Que loucura a dinâmica (ou a falta de), o tempo perdido, as indecisões do árbitro Luiz Flávio de Oliveira e do VAR Vinícus Furlan em Vasco 0x4 Botafogo, não?
O VAR tem seus limites, é para ajudar dentro do protocolo e nas situações nas quais o árbitro não tenha visto e que sejam erros crassos. Aqui no Brasil, se “caça-erros”, fazendo com que o VAR seja o protagonista e a autoridade máxima; não o contrário, que é o ideal..
O vacilo de confirmar uma decisão, fazendo com que o lance seja remarcado e depois desmarcado, mostra o quão frágeis estão os árbitros. Até Raphael Claus sucumbiu e aceitou a modificação da sua decisão num erro avaliado pelo VAR Rodrigo Guarizzo no clássico paulista de domingo (falamos desse lance em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2021/11/07/o-gol-mal-anulado-em-santos-0x2-palmeiras-entenda-a-regra/).
A questão é: a entidade escolhe se quer ter ou não o VAR em seu campeonato. Que tal a CBF abrir mão dele? E escrevo isso com dor no coração, pois a ferramenta, se bem usada, é ótima.
Aliás, cada vez mais surge a história de que o VAR só existe aqui pois se criou uma imensa oportunidade de remuneração para muitos cartolas do apito, se auto-escalando como avaliadores. Não sou dessa turma que diz isso, mas os erros são tantos, que as teorias conspiratórias florescem…

Foto-arte extraída de: https://sportbuzz.uol.com.br/noticias/agenda/vasco-x-botafogo-veja-onde-assistir-e-provaveis-escalacoes.phtml, (Vasco e Botafogo duelam no Brasileirão da Série B – GettyImages / Divulgação)
