Como explicar a lógica “tão ilógica” do futebol brasileiro?
Meses depois de cair de divisão estadual, o Criciúma sobre de divisão nacional.
Pode?
Eu sempre defendi que os estaduais fossem divisões regionalizadas do Brasileirão (explico melhor neste texto de algum tempo atrás, onde abordamos a vida curta dos clubes pequenos paulistas, quando termina a participação deles no torneio estadual: https://professorrafaelporcari.com/2018/03/13/o-ano-trabalhado-no-futebol-ja-acabou-para-alguns-cade-o-pessoal-do-bom-senso/). Mas como entender que um clube é rebaixado no Campeonato Catarinense, e na sequência de sua queda, sobe no Brasileirão?
A geografia do futebol brasileiro está mudando. A grandeza de alguns clubes também. Conjuntamente, idem à forma de administrar e fazer o futebol.
Será que em um futuro não tão distante, teremos que rediscutir as fórmulas e calendários, coisa que muitos têm pavor em falar? E isso significa: periodicidade, número de equipes promovidas e rebaixadas, época de disputa, premiação, entre tantas coisas.
O nosso futebol tem coisas inexplicáveis. Medo de clube-empresa, torcedor-dirigente, cartola que não entende do ramo… além de resultados improváveis. Só aqui mesmo.
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Foto: Divulgação – Criciúma, extraído de: https://www.jornalnh.com.br/esportes/2021/04/22/campeao-da-copa-do-brasil-em-1991–criciuma-e-rebaixado-em-santa-catarina.html
