Dias atrás, Susan Greenfield, importante neurocientista reconhecida mundialmente, deu entrevista à Revista Veja, nas “Páginas Amarelas” (ed 09/01/13).
Sob o título de “O Lado Sombrio da Tecnologia”, ela dissertou sobre como estamos ficando menos inteligentes com o excesso dela, nos esforçando menos no aprendizado. Ela lembrou que:
“É um suicídio viver em uma sociedade dependente de ciência e tecnologia e não saber nada sobre ciência e tecnologia [segundo Carl Sagan, divulgador científico](…) Não acho que a distribuição de tablets nas escolas possa ajudar a prender a atenção das crianças, que estão cada vez mais dispersas pelo excesso de estímulos digitais. Só bons professores são capazes de cativá-las.”
E então: concorda com a opinião da cientista?

Não há como não concordar com a cientista.
Posso até ser julgado como ultrapassado, em face dos meus 67 anos de idade. Porém, como professor atuante em IES, até há bem pouco tempo, vivi a “interferência velada” da tecnologia em salas de aula.
Campinas/SP, 29/10/2015.
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