Minha geração começou a conhecer a Fórmula 1 com o grande Nelson Piquet, e recordava com paixão Emerson Fittipaldi. Chegou ao êxtase na época de Ayrton Senna e torceu para Barrichelo, Massa ou algum brasileiro que surgisse.
Talvez eu não gostasse de Automobilismo, mas de torcer. Acho que não dá corrida em si, mas de ouvir o Hino Nacional no pódio com um brazuca carregando a Taça.
Eis que depois de 50 anos, a Rede Globo deixará de transmitir a F1. Faz parte, pois tudo é cíclico nos negócios e nos esportes. A audiência é baixa e, deixará saudade, cá entre nós, aos verdadeiros amantes do esporte a motor. Quem torcia somente para pilotos nacionais, já faz tempo que deixou de assistir.