Não gosto do termo “Novo Normal”. É, ainda, anormal. O Novo Normal é o “Normal Provisório”, não o Definitivo.
Normal é poder andar sem medo das pessoas, é não ter neurose de passar álcool a todo instante ou ter que andar de máscara por todos os lugares. Também é abraçar as pessoas que se ama, cumprimentar efusivamente os amigos, dar apertos de mão como cumprimentos sinceros.
Tô bem cansado de, quando ter que ir a algum comércio, desinfetar-me completamente. De não poder levar as crianças passearem ou ter restrições para tudo.
Não podemos nos acostumar com “Novo Normal”, ele é errado! O certo é buscarmos o normal, e para isso, temos que fazer de tudo para sair da anormalidade. Portanto: tenhamos paciência com o uso necessário (embora irritante) de máscaras, aguentemos a saudade dos passeios, das pessoas e de outras tantas coisas que gostamos.
