O Guarani de Campinas voltou a fazer sua torcida sorrir após um longo calvário: subiu da Série C para a B do Brasileirão. Outro que deixou sua massa feliz foi a Portuguesa Santista, subindo da 4a para a 3a divisão paulista.
Mas qual o motivo de citá-los?
É que o futebol nem sempre é lógico. Há 15 dias do início da Série C, o desconhecido Marcelo Chamusca (sim, não é o Péricles Chamusca) não tinha dois times completos para fazer um coletivo entre “titulares contra reservas”. Não se sabia o que iria dar o time, jogadores chegando em meio ao torneio “como um carro que está sendo arrumado rodando pela estrada”. E não é que o Bugre fez a melhor campanha da 1a fase (de grupos)? Aliás, no mata-mata contra o ASA de Arapiraca após perder por 3×1, fez 3×0 no Brinco de Ouro da Princesa (com dois frangos do goleiro adversário) e quase jogou fora tudo que conseguiu anteriormente. Se é culpa do regulamento, não importa, pois ele foi assinado por todos. O que vale, enfim, é a ressurreição do Guarani!
Já a Lusinha praiana ergueu a Taça da 4a Divisão regional em Santos. Motivo de festa, de ânimo, de júbilo – mas com um detalhe negativo: arquibancadas vazias! Final de campeonato tem que ter estádio cheio, seja ele onde for e qual divisão seja. E o detalhe é: venceu o endinheirado Desportivo Brasil de Porto Feliz, ex-clube da Traffic e hoje de propriedade de chineses, que tem um planejamento fantástico além de um complexo esportivo de primeiríssima linha.
Nem sempre o futebol é coerente com os ditos administrativos e de expectativa, como citado anteriormente…