Para quem mora no Brasil e gosta de um bom jogo de futebol, esse último domingo foi para chorar. Não pela falta de jogos locais, mas sim pela diferença gritante dos espetáculos vistos internacionalmente.
Amigos, a diferença da qualidade das partidas dos grandes centros europeus, dos esquemas táticos e da arbitragem é abissal!
Perceba: qualquer partida do Brasileirão não consegue ter bola rolando por dois minutos ininterruptamente, que alguém faz uma das malditas “faltas táticas”, aquelas defendidas por Felipão para parar o adversário. Sábado, no Marrocos, o Real Madrid pegava a bola e a jogava, sem botinada ou erro de passe. Ficava MINUTOS com a bola no pé, tocando-a e jogando ofensivamente, sem “bicão” ou “chutão”. Só parava quando o San Lorenzo apelava e parava na catimba. Domingo, na Inglaterra, Liverpool x Arsenal jogaram o fino da bola! Ninguém rifava a pelota, o jogo não parava, as jogadas eram construídas e o torcedor aplaudia os belos lances a todo instante. Jogo pra frente, jogo jogado, jogo disputado.
Parecia até… o Brasil de outrora! E isso é assustador, pois qualquer jogo da Premier League parece outro esporte diferente do que o futebol brasileiro.
E diga-se o mesmo da arbitragem! Aqui, encostou se marca a “faltinha”, vício cada vez mais comum. Lá fora, “falta” tem que ser falta mesmo! E nisso também estamos ficando para trás: O respeito incontestável que os estrangeiros tinham da arbitragem brasileira foi se perdendo ao longo dos últimos anos, graças a péssimos trabalhos dos cartolas e permissão de politicagem na indicação de talentos.
Estou preocupado: até a Copa de 2018 o Campeonato Brasileiro se sucateará ainda mais?
Pelo andar da carruagem, temo que sim!

