– País do Futebol, com estádios vazios?

Será que realmente somos o país do futebol?

Veja só: no ranking das maiores torcidas mundiais (levando-se em consideração média de ingressos por jogo), o Borussia Dortmund tem público maior de 80.000 pagantes por jogo. Real Madrid e Barcelona só não têm mais porque não cabe em seus estádios. Dos 100 com maiores médias de lotação, o brasileiro com maior média é o Santa Cruz (PE) com 36.000 aproximadamente. Dos times da série A, o Coringão é o 65o, com pouco mais de 29.000.

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– As Noviças do Século XXI

Uma interessante matéria mostra o dia-a-dia menos conservador daquelas que devotaram a vida a servir a Deus: as noviças, que quando freiras, não precisam usar hábito e possuem uma rotina mais moderna, como participar das redes sociais e de eventos públicos com bastante liberdade. Claro, sem se esquecer das obrigações.

Bom para as vocações, bom para a Igreja e bom para elas!

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/247215_QUEM+QUER+SER+NOVICA

QUEM QUER SER NOVIÇA

Nos últimos anos, o número de freiras vem caindo no Brasil. Como é a rotina das jovens que, nos dias de hoje, decidiram trocar família, emprego e badalação por uma vida de regras, orações e trabalhos voluntários

por Natália Martino

O dia nem raiou e um grupo de dez mulheres já está reunido em frente a uma discreta cruz. O silêncio, que chega a ser inquietante, é quebrado poucos minutos depois por um coro de diferentes sotaques que entoa versos bíblicos na pequena capela. É assim que começam todos os dias no Noviciado Nossa Senhora das Graças, da Congregação Religiosa das Filhas de Maria Auxiliadora, ou Salesianas de Dom Bosco, em São Paulo. Sete noviças, provenientes de diferentes Estados, são diariamente acompanhadas na rotina de orações, aulas e trabalhos por três religiosas formadoras. As noviças, com idade entre 21 e 26 anos, se preparam para a vida religiosa há pelo menos quatro. Fazem parte de um grupo cada vez mais raro, o de jovens que decidem fazer os votos de pobreza, castidade e obediência propostos pela Igreja Católica a elas.

A decisão significa mudanças radicais de vida. Quem vê Elaine de Morais Ferreira, 26 anos, caminhando confiante pelos corredores do noviciado, por exemplo, não imagina que há pouco mais de quatro anos ela era frequentadora assídua de shows de música sertaneja. Criada em Rondonópolis, em Mato Grosso, trabalhou com telemarketing em duas empresas de logística e foi vendedora de roupas íntimas na loja da família antes de optar por ser freira. “Minha vida era supernormal, gostava de dançar e de sair com as amigas, usava o carro do meu pai para ir a festas”, conta. Por coincidência, no dia em que tomou a decisão definitiva de entrar para o noviciado recebeu a notícia de que havia sido aprovada em letras na Universidade Federal de Mato Grosso. “Precisei fazer uma opção e escolhi a vida religiosa”, orgulha-se.

Os estudos universitários são incentivados, mas apenas depois do período de formação. Às noviças, é exigida dedicação integral. Quando se tornam religiosas e podem ingressar na faculdade, costumam fazer vestibular para o curso indicado pela congregação. São comuns estudos nas áreas de administração e pedagogia. Formadas, o local onde irão trabalhar também será definido pela irmandade. “O que a superiora decidir será a voz de Deus, ela vai me enviar para onde precisarem de mim”, diz Rosalva Veiga Batista, 22 anos, noviça indígena da etnia baré, do interior do Amazonas. Isso é resultado do voto de obediência, o mesmo que as faz dizer apenas “é a tradição da Igreja” diante de qualquer questionamento sobre dogmas e rituais católicos. 

As trajetórias das jovens noviças são marcadas por uma ligação estreita com o catolicismo desde a infância. Nenhuma, porém, cita um fato específico que tenha desencadeado a vocação. “As pessoas acham que em algum momento Deus aparece e nos diz para seguirmos esse caminho”, conta a noviça Kelly Gaioso de Andrade, 25 anos, natural do Maranhão. “Mas não é assim. Descobrimos a vocação no dia a dia.” O chamado para a devoção é o que parece uni-las, apesar das dúvidas existentes antes da tomada final de decisão. “Via as religiosas da minha cidade fazendo trabalhos em orfanatos e escolas, achava bonito e queria ser como elas”, conta Vanessa Cristina da Silva, 21 anos, de Minas Gerais. “Mas, nas novelas, elas eram sempre tão sérias, tão tristes, que eu tinha medo de seguir esse caminho.” 

Esse estereótipo não se confirma entre as noviças. Sempre sorridentes, brincam cantando paródias de músicas da cultura pop. Também são animados os relatos sobre as festas e as olimpíadas organizadas por elas. “Gosto de dançar e aqui continuo fazendo isso, não há por que sentir falta dos shows que a gente frequentava antes”, diz a matogrossense Elaine. Como qualquer moça de 20 e poucos anos, todas possuem e-mail e perfil nas redes sociais. O grande tabu continua sendo falar sobre os possíveis encontros amorosos antes do convento. Todas desconversam e dizem um tímido “eu era como qualquer outra jovem”.

Para seguir a vida religiosa, uma das principais exigências hoje é ter o ensino médio completo. A partir dos 17 anos, as meninas iniciam a formação que dura em torno de cinco anos. No caso das salesianas, a última etapa é sempre cumprida em São Paulo, onde os dias transcorrem entre orações, estudos, leituras e trabalho. Algumas horas também são reservadas para aulas de canto e música. Um dia por semana, atuam como educadoras na área de formação humana com os jovens do Centro Profissionalizante Dom Bosco. Aos sábados também desenvolvem um trabalho pastoral com os grupos de crianças e adolescentes da Paróquia São João Bosco. 

A rotina é espartana. No noviciado, todas acordam cedo, antes das 6h, e dormem antes das 23h. Ao longo do dia, vivem tudo comunitariamente. Dormem em beliches, limpam a casa que as abriga, preparam as refeições e se reúnem para rezar. Com exceção de um tempo reservado à oração e aos estudos individuais, tudo é feito em conjunto, mesmo quando saem do noviciado para passear em um parque ou ir ao cinema, por exemplo. “Celular? Para que se estamos sempre juntas? Quando saímos, levamos um telefone para o grupo”, explica a maranhense Kelly. Itens pessoais, como roupas e artigos de higiene, devem ser solicitados à congregação, uma vez que as jovens não têm acesso a dinheiro. É uma preparação para o voto de pobreza, que simboliza o desprendimento material.

Quando saem do convento, as noviças e as freiras se mesclam nas multidões da rua sem serem notadas. Desde o Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, o hábito deixou de ser uma exigência. As irmãs salesianas usam calças jeans, tênis e camisas, sempre com mangas. Não há regras para o uso dos cabelos. O símbolo da congregação é apenas um crucifixo das Irmãs Filhas de Maria Auxiliadora que as religiosas carregam no peito. “Toda escolha na vida implica abrir mão de outras coisas”, diz a noviça Kelly. “Nossa rotina não é baseada no que não podemos fazer, mas no que decidimos fazer ao entrar para a vida religiosa. É o ‘sim’ a essa vida religiosa que nos define, nunca os ‘nãos’ aos quais nos submetemos.”

– Brasileiros na Champions League

Shaktar Donetsk (UCR) 2 X 1 Chelsea (ING): Para os ucranianos, Alex Teixeira e Fernandinho; para os ingleses, Oscar. Melhor em campo: Willian.

Spartak (RUS) 2 x 1 Benfica (POR): Para os russos, Rafael Carioca e Jardel (contra). Para os portugueses, Lima.

A representatividade dos brasileiros nos clubes da Liga dos Campeões da Europa pode ser enganosa: eles são numerosos no Leste Europeu e em Portugal, provavelmente pela mão de obra barata, pelo fato dos magnatas ucranianos e russos invadirem o mundo do futebol e pela questão do custo-benefício.

Mas, e nos grandes? Quais brasileiros são titulares absolutos e indiscutíveis no Manchester United, Real Madrid, Barcelona, Internazionale…?

Em proporção, são raros nos grandes e fartos nos pequenos! Ou vai discordar? É a atual realidade…

– Lewandowski Kamikase!

Frase do Juiz do STF, Ricardo Lewandowski:

Tenho muita preocupação das penas serem elevadas aos culpados”.

Depois ele não quer que exista antipatia por ele, justamente com a preocupação exagerada aos réus do PT. Em contrapartida, há pelo povo simpatia extrema ao relator Joaquim Barbosa…

– Ídolo não deve ser treinador

Sempre tive a seguinte convicção: jogador brasileiro que é ídolo em seu clube não deve se aventurar como treinador. Na Europa, é diferente pela cultura. Aqui, se o técnico não ganha, torcedores nem se importam com o passado de glórias.

Recentemente tivemos alguns exemplos: Fernandão e Falcão foram vaiados no Internacional. Bobô, nome maior do Bahia, também foi ofendido quando esteve no comando do Tricolor Baiano. Leão no Palmeiras também serve de exemplo.

Será que Rogério Ceni ou Marcos, caso quisessem ser treinadores no São Paulo ou Palmeiras, seriam exceções? Penso que não.

Bem faz Zico, que fez uma carreira fora do Brasil e nem cogita dirigir o Flamengo.

– Senna, Imortal!

Uma pausa na louca correria do dia-a-dia para assistir o documentário “Senna”, que apesar de ter sido lançado há algum tempo, só hoje assisti.

Sensacional…

De fato, Schumacher não teve concorrentes a altura como teve Ayrton Senna, nem políticos contrários e muito menos título garfado. A parte do filme que mostra o título que Prost levou na mão grande é impressionante.

Aliás, tão bacana quanto o documentário e o piloto, é a narração na voz do Galvão Bueno. É uma volta ao tempo, nervos e emoções à flor da pele! Sem contar a musiquinha “Tema da Vitória” (que curiosamente, a Globo não a fez para o Senna, que a imortalizou, mas para o Piquet!).

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– No Debate sobre Política Externa, cadê o Brasil?

Ontem, Barack Obama e Mitt Romney fizeram o último debate visando as Eleições Presidenciais dos EUA, em 06 de novembro.

Lá, os debates são organizados por temas específicos: um exclusivo à Saúde, outro para a Economia Doméstica, e assim por diante. O de ontem, foi sobre Política Externa. Falaram sobre Rússia, China, Oriente Médio, etc e etc, mas do Brasil… nada!

Estão ignorando um emergente, não há interesse de discutir as coisas dos Trópicos do Sul, ou está tudo bem e não merece debater?

A única citação foi de Rommey, que lembrou que a América Latina tem números econômicos parecidos com o da China, e que está esquecida. Mas ficou nisso.

A propósito, as Eleições por lá são decididas pelos delegados regionais, que tem pesos distintos por estados. Ou seja: o presidente será eleito pela maioria dos votos conquistados pelos 538 delegados, que são contabilizados através do voto popular. Na prática, o eleito pode ter menos votos populares do que o adversário perdedor.

Confuso, né? Mais curioso ainda é que, em caso de empate, os deputados fazem uma eleição para escolher o presidente e os senadores têm que escolher o vice.

E o pior de tudo é que a Democracia lá funciona mesmo com esse método excêntrico. Vá entender…

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– Excesso de Energético pode matar Crianças e Adolescentes

Se você costuma tomar energéticos, fica o alerta: sabidamente, eles aumentam os batimentos cardíacos, o que pode ser perigoso em muitos casos.

Mas e nas crianças e idosos?

Piorou! Nos EUA, o energético Monster está a frente do Red Bull nas vendas, e 5 mortes são investigadas por adolescentes que consumiram tal produto. Imagine a repercussnao negativa para o fabricante…

Abaixo:

ESTADOS UNIDOS INVESTIGAM LIGAÇÃO DE ENERGÉTICO COM CINCO MORTES

Extraído de: Band News – http://is.gd/j1InCv

Uma bebida energética está sendo apontada como a causa da morte de cinco pessoas, nos Estados Unidos. Entre elas, uma menina de 14 anos. A família de Anais Fournier entrou com uma ação contra a fabricante da Monster Energy Drink, em um tribunal da Califórnia.

A adolescente morreu vítima de um ataque cardíaco, após consumir duas latas do energético, em um intervalo de 24 horas. Os médicos afirmam que o envenenamento por cafeína provocou uma arritimia, piorando um problema pré-existente, em uma válvula cardíaca. A garota de 14 anos morreu a dois dias do Natal, após passar seis dias em coma induzido.

A agência americana que regula remédios e alimentos investiga outras quatro mortes, relacionadas ao consumo do energético. A Monster é líder em vendas, nos Estados Unidos, com 39% do mercado. Na lata, existe um alerta que a bebiba não é recomendada para crianças, nem pessoas sensíveis à cafeína.

– Feliz Aniversario, Pelé

A primeira vez que matei aula na vida, foi para assistir ao jogo dos 50 anos de Pelé no San Ciro, em Milão! Lá ocorreu um amistoso contra a “Seleção do Resto do Mundo” (o time tinha na ponta-esquerda Rinaldo! Aff…).

Tudo o que vi de Pelé em campo foi através de VT. Imagine o que devo não ter visto… Se jogasse agora, com a qualidade da bola, do material esportivo, dos gramados e com a existência dos cartões amarelos e vermelhos (a maior parte da carreira dele aconteceu antes do advento dos cartões), teria passado de 2000 gols!

Parabéns ao Pelé e ao Edison no seu(s) aniversário(s) (como ele mesmo desassociou sabiamente a figura dos dois). Igual outro Pelé, dificilmente teremos. Maradonas e Messis – também raros – surgirão; mas Pelé…

– O Imediatismo dos Jovens em Início de Carreira

Está na moda o termo “Empresa Y”. Resumidamente, é aquela que possui em seus quadros executivos jovens nascidos entre 1980 e 1994. E o que elas querem e o que esses jovens querem?

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI113188-16642,00-A+EMPRESA+Y.html

A EMPRESA Y

As companhias já aprenderam a lidar com o imediatismo dos jovens em início de carreira? A julgar pela experiência das empresas Boehringer, Usiminas, IBM, Andrade Gutierrez, Leroy Merlin e Kimberly-Clark, a resposta é sim. A geração Y comemora e agradece

Por Karla Spotorno

Atlanta, outubro de 2009. Fernanda Barrocal, 28 anos, e Renata Herz, 27, gerentes da Kimberly-Clark no Brasil, tentavam esconder o nervosismo. Estavam ali, num centro de convenções, para apresentar os resultados de uma iniciativa baseada no livro A Estratégia do Oceano Azul e realizar toda uma argumentação em inglês. Publicado pelo especialista em gestão W. Chan Kim em 2005, Oceano Azul tornou-se um best-seller e inspirou empresas mundo afora. Fernanda e Renata conheciam muito bem o projeto da filial brasileira, mas a apreensão era justificada. Além de 30 executivos da multinacional americana, estava na plateia o próprio Chan Kim. Mas elas se saíram tão bem que começaram a ser requisitadas para dar mais informações sobre a iniciativa, inclusive por gestores da empresa em outros países.

Fernanda e Renata são típicas representantes da geração Y, formada por jovens entre 18 e 30 anos que entraram no mercado de trabalho nesta década. Eles cresceram conectados à internet, são menos pacientes, não se apegam a valores corporativos e querem crescer de forma rápida na carreira. Surpreendem os gestores tradicionais ao se dirigir ao chefe da mesma forma como falam com os amigos, o que mostra uma dificuldade para lidar com o ambiente formal de muitas empresas. São ainda multitarefas. Podem muito bem executar um trabalho enquanto ouvem música e navegam nas redes sociais. Querem liberdade para sugerir mudanças e esperam alguma recompensa imediata pelos bons resultados.

Por serem assim tão diferentes das gerações anteriores, esses jovens são frequentemente retratados de forma estereotipada. Um dos mitos propagados é o de que são desleais e acreditam que só vale a pena permanecer na empresa se ela for útil e proporcionar um rápido crescimento da carreira. Uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Hay Group mostra exatamente o contrário. O levantamento ouviu 5.568 jovens que atuam em grandes empresas e apontou que 65% pretendem ficar mais de cinco anos onde trabalham.

Além disso, 78% afirmam que há respeito à diversidade, especialmente quando se trata de diferenças entre gerações. “A culpa pela alta rotatividade é da própria empresa”, diz Ricardo Guerra, 24 anos, trainee na área de vendas para grandes clientes da Kimberly-Clark. Segundo ele, se as companhias não aprenderem a oferecer o que os jovens procuram, continuarão perdendo os talentos. Guerra rejeitou um convite para trocar de emprego porque vê perspectivas de crescer na Kimberly. Isso acontece também com suas colegas Renata e Fernanda, responsáveis pela apresentação da iniciativa baseada no Oceano Azul.

Renata se formou em publicidade, estudou inglês e espanhol. Quando entrou na Kimberly-Clark, em 2004, não imaginava que ficaria tanto tempo. “Apesar de estar há quase seis anos na empresa, não me sinto estagnada. Posso propor melhorias, dar minha opinião”, afirma. Formada em engenharia naval, Fernanda também não tem pressa. Ela trabalha há quase quatro anos na Kimberly e há dois, quando passou por um programa de job rotation, teve a oportunidade de conhecer a companhia de forma mais ampla. “Claro que não existe lugar perfeito. Mas, quando saio com meus amigos da faculdade, percebo como a vida pode ser dura em empresas que têm outras formas de trabalho”, afirma.

Assim como a Kimberly-Clark, muitas companhias já podem ganhar o selo informal de Empresa Y, por estarem aprendendo, na prática, como lidar com essa geração irrequieta. Ao dar a duas jovens promissoras a missão de representar a filial brasileira na reunião anual da diretoria da América Latina, em Atlanta, nos Estados Unidos, a Kimberly-Clark sinaliza que delegar projetos importantes para sua população Y foi a solução encontrada pela direção para atrair e reter esses talentos. Fabricante de produtos de higiene e limpeza, como as fraldas da Turma da Mônica, os absorventes Intimus Gel e a linha Scott, a companhia enfrentava uma estagnação no início da década. Para voltar a crescer, o único caminho era inovar e lançar produtos criativos. E nada melhor para isso do que dar espaço aos jovens, que formam hoje 43% de sua força de trabalho.

“Cerca de 10% do nosso faturamento deve vir de inovação. E se depender somente das minhas ideias, vamos viver pobres”, afirma João Damato, 59 anos, presidente da empresa. A estratégia parece ter dado certo. Depois de abrir espaço para o diálogo e a criatividade e oferecer mais oportunidades aos novatos, a empresa cresceu 250% em receita nos últimos sete anos.

A siderúrgica Usiminas e a indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim também perceberam que precisavam ir além do trivial para segurar seus jovens funcionários. Resolveram, então, mudar os programas de estágio, no ano passado. “Digamos que agora o sistema está menos Pinochet e mais Piaget”, afirma Helena Pessin, 52 anos, superintendente de desenvolvimento humano da Usiminas, dando a entender que o diálogo vai superar os desmandos hierárquicos.

Na Boehringer, a metodologia também foi renovada. Acabaram as palestras formais em auditório. Os estagiários da empresa participam agora de fóruns no formato do programa Altas Horas, da TV Globo, um clássico dessa geração. O entrevistado fica no centro de um círculo, apresenta suas ideias e responde a perguntas. Segundo o professor Anderson de Souza Sant’anna, 38 anos, da Fundação Dom Cabral, faz mesmo todo o sentido evitar o modelo de sala de aula, que prepara os estudantes para trabalhar em um sistema fabril, em que o empregado ouve o chefe, cumpre suas ordens e exerce sua atividade individualmente, sem questionar. “Ninguém é treinado para discutir, ouvir críticas e colaborar”, afirma Sant’anna. “A escola ainda não forma as pessoas para trabalhar em equipe.”

Mas mudar a cultura organizacional exige tempo, energia e disposição dos gestores. Em alguns casos, a resistência de funcionários mais antigos pode ser grande, como ocorreu na Boehringer Ingelheim. A empresa de origem alemã começou a implementar, em 2004, uma política de abertura para o diálogo e de menos formalidade entre gestores e subordinados. Quatro diretores não aceitaram a quebra das barreiras hierárquicas e deixaram a companhia. “O desligamento foi um caso extremo. Mas eles não se adequaram à nova cultura da empresa porque realmente não acreditavam nela”, afirma Adriana Tieppo, 44 anos, diretora de RH. O episódio mostra que uma companhia que pretende ser inovadora precisa reservar tempo para muita conversa entre as pessoas de sua equipe, coincidentemente uma reivindicação da geração Y.

Na siderúrgica Usiminas, para evitar problemas de relacionamento, a área de recursos humanos criou workshops para ensinar os gestores a dialogarem com os jovens. No quadro de funcionários da companhia, cerca de 20% pertencem à geração Y. Em 2014, esse número deverá estar em 45%. Apesar de privatizada em 1991, a companhia preserva algumas características de empresa estatal, como a lentidão para promoções e mobilidade entre as áreas. Uma das ações para transformar a cultura foi o treinamento dos gestores para que incorporem os novos valores corporativos instituídos em março de 2009 pela nova diretoria, que assumiu em 2008. “Queremos conferir mais voz, mais poder e também mais responsabilidade para as pessoas”, diz Marco Antônio Castello Branco, 49 anos, presidente da Usiminas.

A iniciativa parece ter convencido os jovens da empresa. A economista Mariana Paes, 26 anos, foi transferida da área financeira para a de gestão da inovação depois que sua chefe imediata percebeu sua preferência por funções que envolvem a colaboração. “Minha antiga gestora é superantenada. Ela começou a me envolver em projetos mais inovadores porque sabia que isso me motivaria”, diz Mariana, que não recebeu um aumento de salário mas mesmo assim gostou da mudança, por representar um reconhecimento e uma nova oportunidade para crescer.

Casos como o de Mariana Paes, da Usiminas, mostram a importância que os jovens dão ao desenvolvimento pessoal. Na pesquisa do Hay Group, 93% disseram que desenvolvimento é crucial para permanecer no emprego. Os jovens querem aprender novas funções e conhecer outras áreas para entender de forma mais ampla os negócios e perceber que estão evoluindo com a companhia. Outro fator que motiva a geração Y é o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Depois de ver que os pais dedicaram mais tempo ao trabalho do que à família, sem grandes recompensas, eles entendem que precisam ter outra postura em relação ao trabalho. Para a maioria, pouco importa o sobrenome corporativo. O que vale é encontrar um sentido para suas tarefas. As empresas podem ajudar nessa busca ao lhes oferecer uma abertura maior para o diálogo, mais responsabilidade, feedbacks constantes, desenvolvimento pessoal e ascensão de forma mais rápida. Não são, no entanto, coisas fáceis de fazer, especialmente em razão do conflito entre as gerações, agora acentuado dentro das corporações.

Pela primeira vez na história do trabalho, coabitam quatro gerações nos escritórios. Além dos jovens da geração Y, estão no mercado os chamados tradicionais, pessoas que nasceram até 1945; os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1963; e a geração X, que forma o menor grupo em razão da taxa de natalidade mundial abaixo da média entre 1964 e 1979. Hoje, a diferença de idade entre o funcionário mais novo e o mais velho nas empresas ultrapassa meio século.

“A tendência é ainda de aumento nessa diferença, na próxima década, em razão do envelhecimento da população. Na Europa, as pessoas entre 65 e 90 anos somarão 21% dentro de dez anos. Em 2000, esse percentual era 11%”, afirmou a Época NEGÓCIOS Guido Stein, 46 anos, professor da Universidade de Navarra e especialista em gestão de pessoas e liderança.

Combinar em suas equipes a vitalidade dos jovens em início de carreira e a experiência dos funcionários mais velhos só traz benefícios, e as empresas sabem bem disso. Mas, segundo a psicóloga Elaine Saad, 46 anos, gerente-geral para a América Latina da consultoria Right Management, a responsabilidade maior está nas mãos dos gestores. “O líder tem a obrigação de respeitar as diferenças e aprender como se comunicar com cada indivíduo”, afirma Elaine. Para Rolando Pelliccia, 47 anos, diretor do Hay Group, a retenção dos talentos está mais associada às competências do gestor e ao clima de trabalho do que às ações da empresa. Na pesquisa da consultoria, o valor da relação com o gestor ficou nítido. Entre os jovens participantes, 75% dizem que são ouvidos pelos superiores. Eles afirmam ainda que o gestor tem algo a ensinar e que aceita sugestões e críticas.

Depois de fazer um esforço para entender o jovem da geração Y, os executivos da IBM no Brasil decidiram criar um comitê chamado “crossgenerational”, ligado à área de diversidade. A ideia é que o comitê proponha ações para melhor atender os jovens, que totalizam 35% dos 19 mil colaboradores da empresa. Além disso, a IBM decidiu inovar no seu programa de mentoring, que agora é reverso. No lugar de o funcionário mais antigo ser mentor do mais novo, o novato é que dá conselhos para o mais velho. Qualquer um pode participar do programa e indicar quem gostaria de ter como mentor. “O jovem chega com uma expertise em colaboração e em redes sociais muito valiosa para a empresa”, afirma Osvaldo Nascimento, 47 anos, diretor de RH da IBM Brasil. “A capacidade para trabalhar com diferentes grupos de pessoas e em vários lugares também é importante para a companhia.”

As discussões sobre a geração Y dentro das empresas têm mostrado que o desejo de crescer rapidamente na carreira não é bom nem para os jovens nem para as corporações. Afinal, em qualquer profissão experiência é insubstituível. Muitas companhias deram cargo e salário sem transferir responsabilidades, para atender à pressa típica dessa geração e segurar possíveis talentos, mas o resultado foi a frustração do jovem e um problema no organograma.

O engenheiro civil André Gerab, 24 anos, concorda que em muitas áreas o que vale mesmo é a experiência. “Quando saí da faculdade, eu era superarrogante. Achava que sabia tudo. Comecei a trabalhar e percebi que tenho muito ainda a aprender”, afirma. Ex-aluno da Universidade de São Paulo, Gerab trabalha na construtora Andrade Gutierrez e não tem muita pressa de crescer. Entende que para construir uma carreira sólida precisa passar por diferentes áreas dentro da empresa e aprender outras funções.

A opinião é compartilhada por Camila da Rocha Correa, 25 anos, relações-públicas da Andrade Gutierrez. Há menos de um ano na empresa, Camila diz que não quer ser promovida sem ter a maturidade e o conhecimento necessários para o cargo. “O que eu realmente desejo é ser reconhecida por fazer algo muito bem”, afirma.

Para ajudar profissionais como Camila e Gerab a crescerem de forma consistente, a Andrade Gutierrez criou um programa de desenvolvimento de competências chamado Geração AG. Já passaram pelo programa 230 jovens, como o engenheiro civil Rafael Perez, 28 anos, três de formado e há seis na Andrade Gutierrez. A meta de Perez é ser engenheiro chefe de obra. Para isso, já passou por várias funções. Atualmente é ele que coordena a produção, uma das quatro grandes áreas de uma obra. “Preciso aprender todas as funções”, diz Perez, que hoje trabalha na construção de uma estação de tratamento de esgoto na Baixada Santista.

Como a Andrade Gutierrez, a rede de varejo de material de construção e itens para casa Leroy Merlin também decidiu acelerar a carreira de profissionais da geração Y e investe em um programa de contratação e formação de jovens gerentes desde o ano passado. No processo de seleção dos candidatos, em São Paulo, o diretor regional Patrick Leffondre, 45 anos, decidiu levar em conta principalmente os valores pessoais e não a competência técnica, algo prioritário antes. “Quem vem trabalhar aqui precisa ter prazer em conhecer profundamente a empresa e as funções que irá exercer, e também gostar de desenvolver equipe e ter iniciativa”, diz Leffondre. Apesar de tentar atender às demandas dos jovens, a Leroy Merlin quer encontrar candidatos que realmente se identifiquem com o sistema de gestão descentralizado da multinacional francesa e que gostem do trabalho em loja. “Estamos preparando as pessoas e a empresa para acompanharem o crescimento da rede”, afirma Cynthia Cerotti, 39 anos, gerente da área de RH no Brasil. Em 2010, a varejista repetirá o investimento de R$ 130 milhões do ano passado, quando inaugurou três lojas, cada uma com 250 funcionários.

Apesar dos avanços, para atrair e reter os jovens talentosos e, consequentemente, ganhar em inovação e crescimento, as empresas ainda precisam dar vários passos. Para a economista americana Sylvia Ann-Hewlett, diretora do Center for Work-Life Policy, em Nova York, muitas das demandas dos jovens são realmente positivas para as companhias. “Um novo sistema de recompensas, por exemplo, é uma das questões que as companhias deveriam pensar em adotar”, afirmou Sylvia a Época NEGÓCIOS. Autora de diversos artigos e livros sobre diversidade, Sylvia diz que o que é bom para a geração Y também agradará ao baby boomer. “As duas gerações estão olhando para o emprego de maneira semelhante e devem conduzir grandes mudanças na forma de trabalhar”, diz. Entre essas mudanças, Sylvia destaca a necessidade de intervalos na carreira, como os sabáticos, em que o profissional volta após um período fora, e a flexibilidade de horário. Para Sylvia, essas são algumas demandas que as duas gerações deverão implementar juntas nos próximos anos. Até por questões de sobrevivência, nenhuma empresa vai querer ficar fora.

– Lucro dos bancos: tá bom ou quer mais?

Ontem, o Bradesco divulgou seu lucro no último trimestre: 2,86 milhões de reais!

Depois disso, perdi a fala. Ou melhor, a escrita…

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– Pitacos da Última Rodada do Futebol

-Depois que Ronaldinho Gaúcho foi flagrado nas Olimpíadas-08 conversando no celular recebendo a medalha brasileira, fiquei com o pé atrás com ele. Mas é inegável que está jogando um bolão! Contra o Fluminense, ontem, chamou a responsabilidade para si. Merece voltar à Seleção? Hum… duvidoso. Eu não levaria!

-E o Messi? Marcou 3 gols no jogo La Coruña 4 X 5 Barcelona, e está perto de superar a incrível marca de 75 gols de Pelé em uma temporada (Messi tem 71).

-O Palmeiras sobrevive no campeonato. Depois do último domingo, achei que o time não conseguiria se salvar. Mas, dependendo do espírito de luta da equipe, quem sabe não foge do rebaixamento. Porém, continuo achando que no jogo Fluminense X Palmeiras teremos matematicamente o campeão e o rebaixado.

-Na Alemanha, o Bayern conseguiu a expressiva marca de 8 jogos consecutivos de vitórias no início do campeonato. Tudo bem que o Campeonato Alemão não é lá essas coisas, mas 100% de aproveitamento não dá para desprezar.

-Por fim: Vuaden tem feito ótimas atuações desde que publicamente foi anunciado que é o substituto imediato de Seneme na Copa-14, caso o árbitro paulista não consiga superar a dificuldade física. E já que falamos de arbitragem, parabéns ao São Paulo, que em 3 jogos só tomou 2 cartões amarelos (nos 2 jogos anteriores ao do Flamengo, conseguiu não tomar nenhum cartão!)

– Quais dos Lulas devo acreditar?

Em Diadema, Lula defendeu a experiência administrativa e os cuidados de se eleger alguém sem a prática da gestão pública.

Em São Paulo, Lula defendeu a renovação, onde idéias novas vencem a inexperiência pública.

Ué, o discurso não é contraditório ao extremo?

É que em Diadema o candidato tenta a reeleição, e em São Paulo, o primeiro mandato. Mas que é curioso, é!

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– A Injusta Anulação do Gol de R49 em Atlético Mineiro X Fluminense

Neste domingo, Atlético Mineiro e Fluminense fizeram uma bela partida pelo Brasileirão. Jogo emocionante, disputado, com chances para ambos os clubes.

Entretanto…

Aos 21 minutos, Ronaldinho Gaúcho fez um golaço de falta, daqueles que vale ver e rever. Mas não valeu. O árbitro Jailson Macedo anulou por ter visto Leonardo Silva empurrando com suas costas a barreira.

Preciosismo da marcação? Acertou no lance?

Para mim, não. Explico: Leonardo Silva tenta deslocar a barreira e abrir espaço para que seu companheiro cobre a falta. Entretanto, a bola vai por cima dos atletas cariocas, que apesar da tentativa do jogador atleticano, conseguem saltar sem sucesso para desviá-la.

Todo mérito da espetacular cobrança de falta foi por água abaixo pela anulação do lance. A ação de Leonardo Silva nada interferiu na jogada, e, confesso, não dava para marcar nada nem se fosse no meio de campo! Lance legal.

Mas há um detalhe interessante: perceberam que Leonardo Silva começa a se mexer e “supostamente” deslocar a barreira (escrevo “supostamente” por entender que não foi falta) ANTES da cobrança do toque de Ronaldinho? Se o árbitro achou que havia algo de errado, teria que parar o lance, advertir verbalmente o atleta e mandar que o Gaúcho cobrasse novamente, já que o ocorrido aconteceu com a bola sem ter entrado em jogo!

Detalhe sensacional, não?

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– A Ambulância da Vila Belmiro. Quem errou?

Nesta semana, vimos o triste episódio na partida entre Santos X Atlético Mineiro, onde um atleta não conseguia ser socorrido pelo fato da ambulância não poder entrar no campo de jogo.

Ora, uma das exigências mais rigorosas das autoridades se refere às condições de socorro aos atletas, desde o trágico falecimento do jogador Serginho (São Caetano).

Desde aquele fato, a Federação Paulista de Futebol exige que seus filiados (e essa exigência vale para as competições regionais e internacionais) se adequem corretamente para que seus estádios sejam liberados para partidas de futebol. Após a vistoria oficial, a entidade dá o aval ou não.

Basicamente, a recomendação é: deve existir uma ambulância para cada 10 mil torcedores (e ao menos uma ambulância que tenha acesso para entrar e sair do campo de jogo a qualquer momento, pensando nos atletas) e que esteja obrigatoriamente equipada com um desfibrilador.

Para o início das competições, é a própria FPF quem confere as obrigatoriedades. Durante os campeonatos, é a equipe de arbitragem quem tem tal competência (motivo: o árbitro deve fazer a vistoria antes do início do jogo, ao chegar no estádio, 2 horas antes do horário da partida, para caso encontre alguma irregularidade, ter tempo de informar os responsáveis e corrigi-las).

Assim, na prática, o quarto-árbitro confere se há uma ambulância com desfibrilador e se, caso ocorra alguma emergência, possa entrar e sair do gramado (tal procedimento é necessário pois é ele quem fiscaliza se não existe modificação significativa pós vistoria da FPF que impeça os procedimentos adequados tais como construções, novos alambrados, degraus, mudança em portões de acesso). Feito isso, comunica o árbitro, que é quem tomará qualquer decisão de começar ou não uma partida por irregularidades.

No interior do estado de SP, nas divisões de acesso, é comum que os clubes se socorram aos hospitais públicos para obtenção de ambulâncias sem custo e de desfibrilador. Também é extremamente comum que partidas atrasem por falta do veículo e até mesmo deixem de ser realizadas, por diversos motivos (a não disponibilidade do veículo; a necessidade da ambulância para emergência em hospitais do município ou até mesmo a falta de acordo entre Clubes e Secretaria de Saúde).

Outro problema é a decisão sobre o local onde a ambulância permanecerá durante a partida. Muitos estádios não tem espaço para que ela fique dentro do gramado, sendo que em algumas situações, é comum que ela fique próxima a algum portão, do lado de fora, com a chave do mesmo em poder de algum PM que fica de prontidão.

Em jogos da Primeira Divisão, esses problemas normalmente são diminutos pela importância maior do torneio e pela crença de que, se está na elite do futebol, tudo está devidamente adequado e nos conformes.

O que aconteceu na Vila Belmiro foi claro: descuido na aprovação para o início do campeonato, vista grossa da arbitragem ou relaxo na vistoria pré-jogo, além do sentimento de que “nunca acontecerá algo mais grave”.

Lamentável. É necessário acontecer algum incidente para que se dê maior atenção?

– Dia das Missões

Hoje, a Igreja Católica celebra o dia em que pessoas de boa vontade saem do conforto de seus lares para missões evangelísticas. Elas vivem o que pediu Jesus:

Ide pelo mundo e levai o Evangelho a toda criatura (…) Quem quiser ser o primeiro, deverá ser o último (…) e quem se humilhar, será exaltado).”

De fato, servir a Deus e ajudar o próximo é missão árdua. Aliás: SERVIR é ser solícito, gentil, generoso e não esperar nada em troca.

Difícil, mas recompensador!

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– Sal Grosso no Verdão?

Respeito toda e qualquer crença, mas ontem, no jogo entre Palmeiras X Cruzeiro, ficou feio o fato de um funcionário do Verdão (assessor de imprensa Fabio Finelli) jogar sal grosso nas traves para ajudar o time.

Quando um time chega a esse estágio, aí pode parar. Não dá nem para comentar.

– E se Você pudesse comprar Sangue em Loja de Conveniência?

Os bancos de sangue sofrem com a falta de doadores. Mas… e se o precioso elemento, tão vital à nossa vida, fosse encontrado nas prateleiras para comprar?

Veja esse bem humorado vídeo do Hospital Albert Einstein, onde bolsas de sangue são colocadas em geladeiras de uma loja de conveniência e as pessoas (não são atores), inesperadamente, se deparam com o inusitado!

Hilário e de grande poder de conscientização. Vale a pena compartilhar:

Extraído de: http://www.youtube.com/watch?v=1ujkX7N2bFg (Clique no Link)

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Você sabia que os bancos de sangue sofrem com a falta de doadores? Não seria maravilhoso se pudéssemos conseguir sangue em qualquer lugar, de forma simples?
Assista ao vídeo e saiba como você pode mudar a vida de alguém com um só gesto. Se conseguir sangue fosse fácil, a gente não estaria aqui pedindo para você doar.
Doe Sangue. Doe Vida!

– Dia da Independência Corinthiana em Calendário Oficial?

Coisas de quem não tem nada a propor: vereador paulistano Goulart propôs que o dia 04 de julho (data em que o Corinthians venceu sua primeira Libertadores da América) seja comemorado no Calendário Oficial de Eventos do Município como “Dia da Independência Corinthiana.

Caramba… o nobre político não tem mais nada a fazer? Tanta coisa necessária à população da capital paulista e projetos demagógicos como esse são sugeridos?

Se aprovado, muda o quê em benefício da sociedade em geral?

O pior é que o político foi reeleito e ainda recebe por tal desempenho no seu trabalho. Lamentável!

– Os 2 Debates dos “Prefeituráveis” de Jundiaí

Os candidatos à Prefeitura de Jundiaí, Luiz Fernando Machado e Pedro Bigardi, realizaram ontem dois debates na TV: um pela manhã, em Sorocaba; outro a noite, em Campinas.

Puxa, não poderiam fazer um só com maior tempo de duração? Ou dois em maior espaço de dias? E as emissoras de TV não poderiam montar o estúdio em Jundiaí?

O certo é que a boataria invadiu a campanha. Vide as redes sociais, principalmente o Facebook. Ambos se transformam em Deus ou no Diabo, pela visão dos mais exaltados. Se acreditarmos em tudo o que está na Internet, não votaremos em ninguém!

– Rolling Stones na Ativa?

Ôpa! Leio que os Rolling Stones querem fazer um último megashow antes de oficializarem a aposentadoria. Os integrantes têm entre 65 e 70 anos. Mick Jagger tem 69.

É inevitável lembrar: se não tivessem abusado do álcool e usado tantas drogas… Quão longevos seriam?

Aí virá o mais espirituoso e dirá “decerto não teriam feito tanto sucesso”.

Sou obrigado a concordar, mesmo não gostando da receita.

– Multa para Jogadores que simularem na NBA. E no Brasil?

A NBA (Liga Americana de Basquete) quer evitar o unfair play. Dias atrás, resolveu tomar medidas duras contra os jogadores que tentarem enganar os árbitros. Eles serão multados automaticamente em 5 mil dólares, e a reincidência custará 30 mil (o sêxtuplo da multa inicial).

Os atletas estão reclamando. Fica a questão: tentar ludibriar o árbitro faz parte do jogo ou deve ser evitado?

No Brasil, há muitos atletas de futebol que intrinsicamente levam a cultura do ”levar vantagem em tudo”. Para esses, é algo normal. Na Europa, anomalia.

Mas traga isso ao nosso Brasileirão: já imaginaram se a CBF institucionalizasse tal pena? As simulações marcadas pelos árbitros iriam ter chiadeira, já que a pena financeira ainda existiria. Mas e os lances “achados” pela Promotoria e julgados pelo STJD?

Meu Deus, o campeonato viraria um circo e a idéia não vingaria…

– Segundo Turno Encerrado, Combustível Aumentado!

A Petrobras quer de todas as formas aumentar os preços dos combustíveis. Historicamente, passado o período eleitoral, o preço sobe. Claro, se segura o aumento para não ter prejuízo político e depois… Pimba!

Porém, há tempos que se discute esse reajuste. E agora, a Petrobras quer nada mais do que 10% de aumento!

Extraído de: http://is.gd/3LSM0d

GOVERNO E PETROBRAS DISCORDAM SOBRE DATA PARA REAJUSTE

A estatal quer que o aumento venha após o segundo turno das eleições, mas Planalto discorda.

O governo federal tem duas possíveis datas para reajustar os preços da gasolina e do diesel. O aumento pode vir no final do mês, depois do segundo turno das eleições, ou em janeiro do ano que vem. O impasse quanto as datas ocorre devido ao embate entre governo – que não quer pressionar a inflação de 2012 – a Petrobras – que prometeu cortar investimentos bilionários caso não haja reajuste até o final do ano. Segundo a empresa, o equilíbrio financeiro chegou ao limite, não sendo possível arcar com prejuízos de comprar combustível no exterior e revender no Brasil a preços mais baixos.

O problema, segundo o governo, é que o aumento da gasolina ainda neste ano pode estourar o teto da inflação prevista para 2012, que é de 6,5%. Se o aumento de 10% projetado pelo mercado for aplicado, o impacto na inflação seria de pelo menos 0,3%. Por outro lado, os resultados da Petrobras tem ficado aquém do esperado, o que diminui o interesse de acionista pela empresa e compromete a capacidade da estatal de fazer investimentos.

– Mensalão e Duda Mendonça. E agora, José?

Nesta semana, o publicitário Duda Mendonça foi absolvido de crime de lavagem de dinheiro do Mensalão. Mas e a história da grana que foi parar na Alemanha sem ninguém saber?

Mas já que foi considerado inocente, como é que fica a situação profissional e pessoal dele? Foi execrado publicamente, perdeu contratos de trabalho e ridicularizado.

Vai processar alguém? Quem?

Aliás, a única prisão que Duda sentiu na pele foi a do episódio da briga de galos. Lembram-se?

– Desgostos de Ceder Jogadores à Seleção

Me recordo de Márcio Santos e Aldair como sensacional dupla de zaga na Seleção de 94. Entraram por acaso, os titulares eram Mozer e Ricardo Gomes. E foram espetaculares! Porém, certo dia, Márcio Santos foi convocado para jogar um amistoso (daqueles bem mequetrefes) e pisou num buraco do gramado, machucando gravemente. Foi devolvido ao Ajax sem condições de jogo, nem com pedidos de desculpas.

Agora, Marcelo voltou lesionado ao Real Madrid. Imagino o que o seu treinador, Mourinho, deve estar xingando. O time tem que emprestar o atleta para jogar contra o Iraque e o Japão, e o devolve machucado.

Voltou entregue numa embalagem para presente, com uma fitinha e um sorriso amarelo?

É muita cara de pau…

Não está na hora de se reformular calendário, escolha e critérios para amistosos da Seleção? Sabidamente, os jogos são comercializados pelo detentor dos direitos. Mas o contrato é inquebrável e inegociável?

– Semana de 3 dias é uma Afronta ao Cidadão!

Quer dizer que a Câmara dos Deputados oficializou o trabalho dos nobres parlamentares em 3 dias? Não precisa mais trabalhar na 2a e 6a feira no Congresso! Que boa vida e mordomia absurda.

Se fosse cartão picado e hora trabalhada, o salário dos deputados federais seria muito diferente…

– Sustentabilidade do Apito

Piadinha que surgiu durante a semana, depois de mais árbitros suspensos:

A arbitragem brasileira é marcada pela sustentabilidade: toda rodada tem árbitro na reciclagem”.

Pior é que tal gozação faz sentido… Teremos outros nomes nesse domingo?

– Horário de Verão

E começou o horário de verão. Eu não gosto, pois “entardece a noite”. Pra quem madruga como eu, ruim. Mas há muita gente que gosta.

Fica o questionamento: haverá 5% de economia de energia. Vale o sacrifício?

– A Injusta Anulação do Gol de R49 em Atlético Mineiro X Fluminense

Neste domingo, Atlético Mineiro e Fluminense fizeram uma bela partida pelo Brasileirão. Jogo emocionante, disputado, com chances para ambos os clubes.

Entretanto…

Aos 21 minutos, Ronaldinho Gaúcho fez um golaço de falta, daqueles que vale ver e rever. Mas não valeu. O árbitro Jailson Macedo anulou por ter visto Leonardo Silva empurrando com suas costas a barreira.

Preciosismo da marcação? Acertou no lance?

Para mim, não. Explico: Leonardo Silva tenta deslocar a barreira e abrir espaço para que seu companheiro cobre a falta. Entretanto, a bola vai por cima dos atletas cariocas, que apesar da tentativa do jogador atleticano, conseguem saltar sem sucesso para desviá-la.

Todo mérito da espetacular cobrança de falta foi por água abaixo pela anulação do lance. A ação de Leonardo Silva nada interferiu na jogada, e, confesso, não dava para marcar nada nem se fosse no meio de campo! Lance legal.

Mas há um detalhe interessante: perceberam que Leonardo Silva começa a se mexer e “supostamente” deslocar a barreira (escrevo “supostamente” por entender que não foi falta) ANTES da cobrança do toque de Ronaldinho? Se o árbitro achou que havia algo de errado, teria que parar o lance, advertir verbalmente o atleta e mandar que o Gaúcho cobrasse novamente, já que o ocorrido aconteceu com a bola sem ter entrado em jogo!

Detalhe sensacional, não?

 

– Fim de Férias!

Olá amigos, depois de alguns dias de descanso, voltamos. Os posts estavam pré-agendados, mas voltamos amanhã com novos temas para discussão. Abraços!

– Multa para Jogadores que simularem na NBA. E no Brasil?

A NBA (Liga Americana de Basquete) quer evitar o unfair play. Dias atrás, resolveu tomar medidas duras contra os jogadores que tentarem enganar os árbitros. Eles serão multados automaticamente em 5 mil dólares, e a reincidência custará 30 mil (o sêxtuplo da multa inicial).

Os atletas estão reclamando. Fica a questão: tentar ludibriar o árbitro faz parte do jogo ou deve ser evitado?

No Brasil, há muitos atletas de futebol que intrinsicamente levam a cultura do ”levar vantagem em tudo”. Para esses, é algo normal. Na Europa, anomalia.

Mas traga isso ao nosso Brasileirão: já imaginaram se a CBF institucionalizasse tal pena? As simulações marcadas pelos árbitros iriam ter chiadeira, já que a pena financeira ainda existiria. Mas e os lances “achados” pela Promotoria e julgados pelo STJD?

Meu Deus, o campeonato viraria um circo e a idéia não vingaria…

– Masturbação: um tabú! Ela vicia?

Masturbar vicia?

Compartilho com os amigos um tema polêmico: a Masturbação, do ponto de vista cristão:

Extraído de: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12469

COMO VENCER O VÍCIO DA MASTURBAÇÃO

Pelo prof Felipe de Aquino

Muitos jovens cristãos me fazem esta pergunta. É grande a luta do jovem cristão contra esse vício; mas essa luta agrada muito a Deus porque a pureza é uma grande virtude. É um dos principais problemas enfrentados pelos jovens cristãos; não é indício de distúrbio de personalidade nem de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade; já o “Livro dos Mortos”, dos egípcios, condenava essa prática por volta do ano 1550 antes de Cristo.

Da mesma forma, pelo código moral dos antigos judeus, era considerado pecado grave.
Há homens casados que continuam a se masturbar. Isso mostra que o vício da juventude continuou e prejudica o casamento.

Embora as aulas de “educação sexual” ensinem que a masturbação seja “normal”, e até necessária, na verdade é contra a natureza e contra a lei de Deus. É o uso do sexo de maneira egoísta, fora do plano de Deus. O sexo é para a união do casal e geração dos filhos. Na masturbação isso não acontece.

A Igreja ensina que esse é um ato desordenado. “A masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado” (Catecismo da Igreja Católica, §2352).

O jovem e a jovem cristãos devem lutar contra a masturbação, com calma, sem desespero e sem desânimo, sabendo que vão vencer essa luta com Deus, na hora certa. Para isso algumas atitudes são importantes:

1 – Tenha calma diante do problema. Você não é nenhum desequilibrado sexual.

2 – Corte todos os estimulantes do vício. Jogue fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos. E não fique olhando para o corpo das moças ou dos rapazes, alimentando a sua mente com desejos eróticos. Deixe de assistir a filmes e programas pornográficos ou excitantes (tv, internet, filmes, etc.). Sem essa vigilância, você não conseguirá deixar o vício.

3 – Faça bom uso de suas horas de folga. Aproveite o tempo para ler um bom livro, praticar esportes, sair com os amigos, caminhar, entre outros. Não fique sem fazer nada, especialmente na cama, pois “mente vazia é oficina do diabo”.

4 – Não desanime nem se desespere nunca. Se você cair, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus, de imediato, e retome o propósito de não pecar. Não fique pisando na sua alma e se condenando. Confesse-se logo que puder, não tenha vergonha, o padre não se assusta mais com isso. Peça a ajuda dele.

5 – Alimente a sua alma com a oração, a Palavra de Deus e os sacramentos da Igreja. “Mosca não assenta em prato quente”. Consagre-se todos os dias a Nossa Senhora e a São José, pais da castidade. Não deixe de rezar o Terço. Se puder, comungue sempre.

6 – A receita de Jesus é “vigilância e oração” para não pecar. “A ocasião faz o ladrão”, ou ainda: “Quem ama o perigo, nele perecerá”.

– Tudo Posso; Mas Tudo Devo?

Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das suas consequências

Pablo Neruda

– A Ambulância da Vila Belmiro

Nesta semana, vimos o triste episódio na partida entre Santos X Atlético Mineiro, onde um atleta não conseguia ser socorrido pelo fato da ambulância não poder entrar no campo de jogo.

Ora, uma das exigências mais rigorosas das autoridades se refere às condições de socorro aos atletas, desde o trágico falecimento do jogador Serginho (São Caetano).

Desde aquele fato, a Federação Paulista de Futebol exige que seus filiados (e essa exigência vale para as competições regionais e internacionais) se adequem corretamente para que seus estádios sejam liberados para partidas de futebol. Após a vistoria oficial, a entidade dá o aval ou não.

Basicamente, a recomendação é: deve existir uma ambulância para cada 10 mil torcedores (e ao menos uma ambulância que tenha acesso para entrar e sair do campo de jogo a qualquer momento, pensando nos atletas) e que esteja obrigatoriamente equipada com um desfibrilador.

Para o início das competições, é a própria FPF quem confere as obrigatoriedades. Durante os campeonatos, é a equipe de arbitragem quem tem tal competência (motivo: o árbitro deve fazer a vistoria antes do início do jogo, ao chegar no estádio, 2 horas antes do horário da partida, para caso encontre alguma irregularidade, ter tempo de informar os responsáveis e corrigi-las).

Assim, na prática, o quarto-árbitro confere se há uma ambulância com desfibrilador e se, caso ocorra alguma emergência, possa entrar e sair do gramado (tal procedimento é necessário pois é ele quem fiscaliza se não existe modificação significativa pós vistoria da FPF que impeça os procedimentos adequados – tais como construções, novos alambrados, degraus, mudança em portões de acesso). Feito isso, comunica o árbitro, que é quem tomará qualquer decisão de começar ou não uma partida por irregularidades.

No interior do estado de SP, nas divisões de acesso, é comum que os clubes se socorram aos hospitais públicos para obtenção de ambulâncias sem custo e de desfibriladorTambém é extremamente comum que partidas atrasem por falta do veículo e até mesmo deixem de ser realizadas, por diversos motivos (a não disponibilidade do veículo; a necessidade da ambulância para emergência em hospitais do município ou até mesmo a falta de acordo entre Clubes e Secretaria de Saúde).

Outro problema é a decisão sobre o local onde a ambulância permanecerá durante a partida.Muitos estádios não tem espaço para que ela fique dentro do gramado, sendo que em algumas situações, é comum que ela fique próxima a algum portão, do lado de fora, com a chave do mesmo em poder de algum PM que fica de prontidão.

Em jogos da Primeira Divisão, esses problemas normalmente são diminutos pela importância maior do torneio e pela crença de que, se está na elite do futebol, tudo está devidamente adequado e nos conformes.

O que aconteceu na Vila Belmiro foi claro: descuido na aprovação para o início do campeonato, vista grossa da arbitragem ou relaxo na vistoria pré-jogo, além do sentimento de que “nunca acontecerá algo mais grave”.

Lamentável. É necessário acontecer algum incidente para que se dê maior atenção?

– Sinceridade que Incomoda?

Leio numa edição antiga de Época (Ed 692, pg 58-62, por Eliseu Barreira Júnior), a entrevista do líder da Igreja Assembléia de Deus, Silas Malafaia.

Independente da religião de cada leitor do blog, vale a pena dar uma atenção às palavras dele. Sem se importar em ser politicamente correto, mas fiel às suas crenças, ele fala sobre suas convicções sobre aborto e homossexualismo, cobrando os políticos que demagogicamente procuram religiosos de diversos credos e na hora de governar mudam a sua opinião.

Uma das suas respostas de efeito foi sobre se tivesse um filho gay e qual seria sua reação. Disse ele:

Vou melhorar tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algum neto meu fosse traficante, se algum filho meu fosse um serial-killer e tivesse esquartejado 50, continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoio o que ela faz. Daria o evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.”

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