Ontem, ouvia a partida de estreia do Paulista contra o XV de Piracicaba pela Copa Paulista. Aliás, somente a Rádio Difusora transmitiu o jogo, com a ótima equipe do Adilson Freddo – com destaque ao Heitor Mário, que comenta futebol melhor do que renomados comentaristas por aí! Fico triste pelo fato da Rádio Cidade não ter transmitido nada. Afinal, sempre é bom termos mais espaço para o jornalismo esportivo.
Considerações feitas, a Copa Paulista, que infelizmente é deficitária, passa a ser o Campeonato mais importante para clubes do interior. Algumas equipes jogarão com juniores, apenas para não fechar as portas. Outras, disputarão o título e se prepararão para A1 de 2013. E o Galo começou com o pé direito: venceu o Nhô Quim por 1 X 0, numa partida onde o árbitro deixou bater a vontade (nesse campeonato, a FPF dá oportunidade a jovens árbitros, mas o árbitro Rodrigo Oliveira, talvez pela inexperiência, não se impôs) – a omissão nas advertências verbais permitiu entradas mais fortes dos zagueiros piracicabanos.
E como time que ganha cativa o torcedor, minha filha de 3 anos (que gosta de futebol e já conhece os times brasileiros pelas cores e distintivos), ao ouvir o gol do Paulista seguido pelo Hino do clube (Paulista, Paulista, Paulista…) gritou para mim: “Gol do meu Paulistinha, pai!”
Fiquei pensando: time que vence, realmente traz empatia. A Marina, minha princesinha, já sabe que Jundiaí tem um time chamado Paulista, e ela diz que torce para o São Paulo do vovô Lili porque o time dele tem muitas estrelinhas, e para o “Paulistinha” do papai porque ele sempre ganha.
Na verdade, ela assistiu algumas vitórias do Galo comigo, e coincidentemente nenhuma derrota. Na cabeça de uma criança, na hora de escolher o time do coração, o vencedor sempre pesa!
Tomara que o ânimo da minha filhota e a vitória na rodada inicial sejam prenúncios de título para o Galo. Torcida pura e inocente das crianças, certamente terá, se depender da Marina! Aliás, ela quer que eu pinte a “bandeirinha do Paulista no rosto dela para ir ao estádio”…
Certamente, na primeira oportunidade que o Galo jogar em casa à tarde, irei com ela de rosto pintado.
