Na última semana, após a derrota no primeiro jogo entre Palmeiras X Coritiba, o presidente do Coxa Branca, Vilson Ribeiro de Andrade, sugestionou até mesmo “esquema” para o Palmeiras ganhar a Copa do Brasil, alegando uma interferência da patrocinadora KIA, que leva o nome na competição e na camisa do time paulista.
Ontem, o discurso mudou: o mesmo Vilson disse à imprensa em geral que “a comissão de árbitros é séria”; “Wilton Sampaio foi infeliz mas é bom árbitro”, e outras declarações politicamente corretas.
Porém, inusitada foi a declaração do bom treinador Marcelo Oliveira, pressionando a arbitragem:
“Quando fui jogador do Telê, aprendi a não me incomodar com o juiz. Não tenho muito a falar sobre isso, foram infelicidades da partida. Mas o Brasil todo viu que existiu pênalti no Tcheco, e a 10 metros do lance, o árbitro não viu ou não quís ver. No campo do adversário não era um juiz da FIFA, e aqui vai ser um bem experiente”.
Imagine se ele se incomodasse com a arbitragem, não? É irônico dizer que não reclama de árbitro e “descer a lenha” sobre a arbitragem…
Para esta quarta-feira apitará Sandro Meira Ricci, árbitro que estava na relação do sorteio para o primeiro jogo (foram colocados no globo da sorte naquela ocasião: Wilton Sampaio e Sandro Ricci). Terá como bandeiras o experiente catarinense Carlos Berkenbrock e o baiano Alessandro Matos, apelidado de “olho biônico”.
A propósito, a sequência de escalas de Alessandro Matos impressiona: esteve nos confrontos entre brasileiros na Libertadores, em duas semifinais da Copa do Brasil e no 1o jogo da final, na semana passada. É só “jogão”, e em sequência! Coincidentemente, a sorte parece estar do seu lado desde que o também baiano Manuel Serapião assumiu as escalas, no lugar de Sérgio Correia que está doente.
Bom jogo a todos!
