Sou contra certas interferências de trabalho, desde que os profissionais estejam agindo com correção. Mas, nesta semana, surgiu uma brincadeira sugerindo o presidente tricolor Juvenal Juvêncio para treinador do São Paulo Futebol Clube, devido a uma folclórica entrevista.
No primeiro jogo após a demissão de Leão, o time comandado pelo treinador interino, Milton Cruz, venceu o Cruzeiro em Belo Horizonte. Nada a questionar sobre a competência e mérito do ótimo Milton Cruz, mas algo a pontuar sobre uma situação inusitada: Juvenal Juvêncio esteve dando preleção antes do jogo, visitou os atletas no intervalo e se juntou a todos no final da partida.
Algum problema?
Talvez não. O presidente de qualquer empresa quer (e deve) estar a par de tudo que acontece com seus subordinados. Como comandante, é bom estar próximo. Gosto muito do ditado de que “os bois engordam aos olhos do fazendeiro”.
Sendo assim, Juvenal está cumprindo a parte dele. Mas recordo que ele não agiu da mesma forma quando o SPFC estava sob o comando de Emerson Leão. Comportamentos distintos?
Um detalhe: Luís Fabiano foi punido pela altíssima média de cartões amarelos no Brasileirão. Ontem, reincidiu. Será novamente advertido?
Sobre o cartão: ontem, o atacante sãopaulino acabou recebendo outro bobo cartão amarelo. Merecido, bem aplicado por Marcelo de Lima Henrique, que apitou tranquilamente a partida.
Qual será a desculpa de Luís Fabiano? Que desforrou no gramado por perder um pênalti (após involuntariamente arrancar um tapete de grama, o mesmo o arremessou para fora de campo depois do cruzeirense Tinga tentar arrumá-lo)?
O que ele “tem de craque”, tem na mesma proporção de impaciência…