– Miguel Haddad Fora da Disputa Eleitoral de Jundiaí: Por vontade própria ou alheia?

Boatos davam conta que o atual prefeito Miguel Haddad estaria fora da disputa pela reeleição ao cargo de Prefeito de Jundiaí. De fofoca à realidade, a coisa é diferente.

Agora, anuncia-se que Miguel abriu mão da candidatura para Luiz Fernando Machado, nosso deputado federal. Repete-se o ocorrido na última eleição: Ary Fossen, que disputaria a reeleição, abriu mão da candidatura para Miguel. E aí novamente há a repetição: até hoje os motivos ficaram meio que “ditos pelo não-ditos”…

André Benassi, seu companheiro de PSDB e também ex-prefeito, ontem, ameaçou lançar sua pré-candidatura por discordar da escolha do atual prefeito.

Diante desse cenário, ficam muitas dúvidas:

– O Partido rachou?

– Miguel não disputará pois tentará vôos mais altos no Governo do Estado?

– Há problemas com a Lei da Ficha Limpa?

– Pesquisas mostrariam rejeição demasiada no âmbito local, desencorajando-o municipalmente?

– Pesquisas mostrariam popularidade elevada, encorajando o estadualmente?

Mistério…

Sobre a verdade? A dita pelos políticos, confesso não crer. Sendo assim, a dúvida pairará por muito tempo sobre os reais motivos. Mas que surpreende, isso não há dúvida.

– O Novo Rodrigo Cintra. Boa Sorte!

Vi nas Redes Sociais que Rodrigo Martins Cintra abdicou na última sexta-feira da carreira de árbitro de futebol. Ele, que está trabalhando num cargo diretivo do Comitê Local das Obras da Copa 2014 em Natal/RN, e que também arbitrava pela Federação Bahiana de Futebol, agora é comentarista da TV Bahia, no lugar de Manuel Serapião (membro da Comissão de Árbitros da CBF, que está exercendo interinamente o cargo de presidente em virtude da enfermidade de Sérgio Correa da Silva).

Cintra surgiu como uma grande sensação, anos atrás, após um lance polêmico o qual acertou entre Palmeiras X União Barbarense (uma jogada em que a bola parada é levemente tocada, colocando-a em jogo, enganando o adversário que fica esperando a cobrança em um lance só).

No ano anterior, Cintra bandeirou para mim na extinta série B1B (5ª divisão). De lá foi para o apito, e rapidamente chegou à CBF. Sempre bem condicionado fisicamente, sendo jovem, era costumeiramente cotado como possível FIFA. Com Armando Marques na gestão, Rodrigo Cintra apitou clássicos pelo Brasil inteiro.

Porém, muitas vezes o árbitro foi criticado por uma certa “arrogância” creditada a ele pelos clubes de futebol: um misto de autosuficiência e prepotência.

Trabalhei vários jogos com Cintra (além de conviver com ele em 3 pré-temporadas), e posso dizer que tal impressão é ilusória. Rodrigo Martins Cintra é uma pessoa inteligente, soube usar bem a mídia e suas qualidades no apito para mostrar a figura de ousado, extremamente seguro e confiante. Tais atributos, às vezes em excesso, poderiam aflorar um excesso de vaidade, o que trazia a confusão entre o árbitro Cintra e o homem Cintra.

O certo é que na gestão do Cel Marinho a carreira do árbitro começou a ser questionada. A Comissão de Árbitros Estadual pedia muita discrição, o que não combinava com o comportamento dele. Qualquer árbitro novato via em Cintra o ídolo a ser seguido, seja pelas folclóricas histórias de situações diversas de jogo, ou até enfrentamentos em vestiário (são públicas as confusões acontecidas com agressão sofrida em vestiário no Brinco de Ouro e expulsão coletiva de gandulas em Araras).

Por fim, Rodrigo Martins Cintra é do bem; sujeito honesto e trabalhador. Desejo a ele boa sorte nas searas que assumiu e aguardo o tão prometido livro que escreverá, dito a mim num encontro casual num restaurante, ano passado.

Vá em frente! Torço por você.

– APAS e a Questão da Sacolinha. Ecologistas ou Economistas?

E a confusão envolvendo as sacolinhas plásticas continua! Depois de tentar convencer a população a mudar seus hábitos, a Associação dos Supermercadistas terá, por ordem judicial, que distribuir gratuitamente as embalagens para compras.

A questão logicamente era financeira: a APAS nunca quis ser a benfeitora da ecologia, mas sim reduzir seus custos. A propósito: os supermercadistas repassaram os custos a menos, quando não distribuíam sacolinhas?

Pura demagogia.