– Bolsos: Cuidado com o Aumento do Combustível!

Nos próximos dias, um aumento assustador ocorrerá nos preços dos combustíveis. A presidente da Petrobrás, Graça Foster, conseguiu o aceite para que a Gasolina e o Diesel sejam equiparados aos valores do mercado internacional. Assim, por volta de 10% de aumento deverá ser percebido na virada do mês.

Preparemo-nos: a perspectiva é de que a Gasolina dispare entre R$ 2,75 e R$ 2,90, e o Diesel entre R$ 2,15 e R$ 2,25 (SP).

Com isso, abastecer com álcool (etanol) será bem mais vantajoso. Porém, aí cairemos naquele círculo econômico vicioso: aumenta o consumo, diminui a oferta, sobem os preços…

Vale a pena manter os tanques cheios.

– De Rossi: Permitido Bater no Adversário?

Me espanto ao ver a tatuagem do jogador da Seleção Italiana (e da Roma), De Rossi. Na Eurocopa, desenhou uma placa de trânsito sinalizando: “PERMITIDO CARRINHO”. Loucura, veja só:

 

Cá entre nós: a gravura mostra o adversário sendo atingido, não a bola. Não é tolice um atleta estampar orgulhosamente tal desenho?

Depois não quer ter fama de violento…

– Comerciantes de Jundiaí obrigados a fornecer Wi Fi grátis?

Em ano de eleição, a demagogia acaba falando mais alto. Não importa se o projeto de lei é inconstitucional, impraticável ou simplesmente populista: muitos querem apenas os louros da fama de uma ideia popular.

Digo isso pois o vereador jundiaiense José Dias propõe que os comerciantes forneçam Wi Fi grátis para os seus clientes.

Ora, é obrigação do Comércio dar Internet Gratuita? Sempre o comerciante pagará a conta?

Respeito o vereador, mas para quem tem um mínimo de discernimento, percebe claramente que a ideia é apenas angariar votos de maneira demagógica, já que na prática ela não pode ser realizada.

Por que a própria Prefeitura não amplia a inclusão digital? Já existe um belo projeto nos parques; estenda-se à rua! O que não pode é vereador “jogando para a torcida”, querendo onerar para os outros.

– Quanto Custa o Sexo, Quanto Custa o Amor

Ruth de Aquino, colunista da Revista Época, foi extremamente feliz ao escrever nesta semana o artigo “O Preço do Amor”, onde fala sobre Marcos Matsunaga, prostituição e a busca de homens e mulheres por profissionais do sexo.

Fica a observação: ela retrata o dia-a-dia dos “viciados em sexo”. Há muitos casos como esse hoje?

Vale a pena ler, abaixo:

O PREÇO DO AMOR

por Ruth de Aquino

Por que certos homens continuam obcecados por prostitutas, mesmo com a liberação sexual da mulher? Só muda a qualidade do serviço – e o nome. Pobre transa com “puta”. Rico transa com “garota de programa”.

Às vezes, milionários poderosos também curtem um baixo meretrício sem qualquer preocupação estética. Não precisa ser no cinema ou na literatura, mas na vida real mesmo. É só lembrar Hugh Grant, flagrado e detido pelo sexo oral no carro com Divine Brown. Bem casado com uma mulher bonita e independente.

Outros homens não se contentam com a atração momentânea e eventual pelo sexo pago – um tipo de transa que, por definição dos clientes, deveria passar em branco, sem deixar traços ou marcas, algo banal e prazeroso como uma boa refeição num restaurante.

Há homens que vão além: são viciados em prostitutas. Na comédia que será lançada em 550 cinemas no dia 22 de junho, E aí…Comeu?, baseada na peça de Marcelo Rubens Paiva, um dos três amigos na mesa do bar só gosta de prostitutas. Porque tem medo de amar. O personagem quer publicar um livro, mas, segundo seu editor, ele fala de amor como um químico fala de laboratório.

Existe uma categoria que pisa mais fundo. É a do executivo Marcos Matsunaga, alvejado, degolado e esquartejado quando só queria comer uma pizza em casa. São homens que se apaixonam, casam e têm filhos com garotas de programa. Quando percebem que a moça dócil se tornou uma “esposa” com seus próprios desejos e cobranças, alguns resolvem ter um caso. Com outra prostituta.

Felizmente para eles, as Elizes são uma exceção. Essa história triste, cruel e trágica que abalou o país não deveria atiçar o moralismo boçal: “Está vendo? Quem manda?”. Não tenho nada pessoal contra mulheres que alugam ou vendem seu corpo. Tampouco sinto pena ou solidariedade. Muitas fazem esse trabalho com profissionalismo, honestidade e, hoje, com camisinha. E não ofendem nem roubam. Até pouco tempo atrás, nossos pais, maridos, namorados ou filhos iniciavam sua vida sexual com prostitutas, por falta de namoradas disponíveis a perder a virgindade.

Antes dos namoros com sexo, a relação com a prostituta era tão natural e familiar que o homem, ao casar, precisava reaprender a se relacionar na cama. Havia a noção de que mulher “direita” não gostava de sexo e só o fazia para satisfazer o marido e procriar. Mulheres não trabalhavam fora como hoje. O homem financiava a casa.

Gabriela Leite, a ex-aluna de filosofia na USP que virou prostituta aos 22 anos, criou a grife Daspu e hoje é líder da classe. Ela escreveu um livro em que diz que a maior parte dos homens não sabe transar e prefere quantidade em vez de qualidade: “Eles dependem quase integralmente de uma parceira que lhes ensine os mistérios de seu corpo”. Segundo ela, os homens morrem de medo de brochar. “Mas, na verdade”, diz Gabriela, “o homem viril é o homem que se dá.”

Uma vez perguntaram ao ator Jack Nicholson por que, com tanta mulher querendo dar para ele de graça, buscava prostitutas. “Não pago para transar, pago para ela ir embora”, disse. A cabeça do homem que paga pelo sexo é assim: satisfaço meu desejo e pronto. Prostituta, além de ser mais barata, não dá aquela trabalheira antes, durante e depois do sexo. Não há negociação – além do preço.

“Com a prostituta, há o exercício do poder, do controle e da vontade própria, sem necessidade de sedução ou conquista”, diz o psicanalista Luiz Alberto Py. “Ela faz o que o homem quer, não fica fazendo doce. O cara paga de acordo com seus desejos e, quanto mais complicado o desejo, mais caro.” Pode haver um clima de romance fake, diz Py: “Se o homem teve uma decepção amorosa, tem medo de sofrer ou não encontra uma mulher que o queira, é fácil se deixar seduzir por moças sempre dispostas a fazer um charme. Ele fecha os olhos à transação comercial. E fantasia: elas me querem não pelo dinheiro, mas porque eu sou o cara”. Garotas de programa competentes costumam oferecer um serviço de qualidade. O serviço inclui escutar os carentes, ser carinhosa com os sensíveis, ser criativa, fingir que goza e, às vezes, até gozar de verdade.

Mulheres começam a usar serviços de garotos de programa – pelas mesmas razões que os homens. “É um fenômeno marcante nos consultórios”, afirma Py, “primeiro porque antes isso não existia e também porque, para elas, ainda é uma transgressão, está longe de ser uma banalidade. Diferentemente do homem, a mulher que paga por sexo precisa digerir essa ideia. E tem medo de ser criticada pelas próprias amigas.” Ainda há outra particularidade, segundo Py. As mulheres tendem a se apegar aos rapazes de programa e a se tornar ciumentas. O amor nunca sai de graça.

– Os Falsos “curtir” do Facebook

Dias atrás, consultei na Loja Virtual Netshoes alguns tênis, em especial Asics Kayano 18 e Asics Kinsei. Como gostaria de prová-los, para tirar a dúvida se o número ideal era o 10 ½ ou 11 (USA), comprei em uma Loja Física aqui em Jundiaí.

Não é, para minha surpresa, que na minha Linha do Tempo do Facebook havia a página com o tênis da Netshoes, como se eu tivesse clicado na opção “curtir”?

Agora, leio que na Califórnia, houve uma ação coletiva vencida contra o Facebook, porque usuários da Rede Social perceberam que o próprio FB utilizava o histórico de buscas da máquina do cliente e dava o “curtir”, como propaganda paga!

Cuidado. Verifique se você não está fazendo publicidade gratuita e está “curtindo sem querer” os parceiros do Facebook!

Criminoso, não?

– Análise da Arbitragem de Corinthians X Santos, Pacaembu, 20/06/2012 – Como foi o árbitro?

Ontem a noite, no Pacaembu, Leandro Pedro Vuaden fugiu das suas principais características e fez uma arbitragem extremamente conservadora, com estilo diferente do que o marcou por toda a sua carreira; porém, segura e eficaz.

 

Ao contrário do que se esperava, o árbitro não deixou o jogo correr. Segundo o Lancenet!, cerca de 50 faltas foram apitadas na partida (mais de uma falta a cada 2 minutos). O número é alto se levarmos em conta as características da equipe, e mais impressionante ainda se o analisarmos com o tempo de bola rolando. Em 90 minutos, costuma-se ter jogo efetivo, quando muito, entre 60 e 70 minutos. Assim, com tal número de faltas, vimos que o jogo truncado foi a característica principal do jogo.

 

Antes a partida, o diário gaúcho Zero Hora, reproduziu uma entrevista pré-jogo com Vuaden, que disse:

 

Revi o jogo anterior na Vila Belmiro, assisti várias partidas entre as duas equipes e estudei todos os jogadores”.

 

Assim, sabedor das malícias dos atletas, Vuaden abriu mão da sua principal virtude: permitir a disputa de bola até o limite da falta; soltar a partida e não se intimidar com quedas de atletas. Nitidamente, não quis correr o risco de ser criticado por deixar de marcar faltas e optou pela estratégia do “caiu, marcou”. Poucas jogadas foram aquelas em que o árbitro permitiu que o jogo fluísse, sendo que por duas oportunidades aplicou a vantagem e voltou atrás na marcação marcando a falta vencida (correto, mas que ele não costuma praticar).

 

Vários fatores podem ter sido determinantes para que Vuaden adotasse tal critério: o conhecimento da rivalidade entre as equipes, o estudo feito sobre os atletas confessado por ele e o campo molhado, escorregadio, que leva à maior dificuldade de condução da partida.

 

Em suma, o árbitro deixou de lado as melhores virtudes da “escola gaúcha” de arbitragem e aplicou o “estilo precavido” das arbitragens mais dignas do interior paulista.

 

Dentro do critério estabelecido e escolhido, foi coerente. A partida ajudou pela não existência de lances polêmicos. E com jogo travado por faltas, naturalmente as jogadas dentro da área deixam de existir, inibindo complicações ao árbitro em situações duvidosas. Com menos tempo de bola rolando por tudo isso, maior fôlego para suportar a partida. Vide que o árbitro esteve próximo das jogadas durante os 94 minutos disputados.

 

Assim, o árbitro foi bem; não comprometeu; teve absoluto controle da partida (embora o estilo de arbitragem possa ser discutido eu, particularmente não gosto!) e pecou apenas em dois momentos:

 

1) No início do segundo tempo, Neymar cavou duas faltas (não foram) e o árbitro marcou. Eram próximas da área, o que poderia trazer confusão caso fosse marcado o gol. Talvez por ser início da etapa, houve uma certa desatenção naquele instante por parte da arbitragem.

 

2) No final de jogo: depois dos 40 minutos do segundo tempo, não tivemos mais futebol! A demora nas reposições de bola foi constante. Em especial, durante os acréscimos, numa cobrança de tiro de meta, a bola ficou parada entre o minuto 46 e 47. Isso significa que dos 3 minutos acrescentados, 1 não foi jogado. E quando foi, tivemos mais 30 segundos para a cobrança de uma falta. Acréscimos desprezados e que deveriam ser novamente acrescentados…

 

Destaque para os assistentes: O bandeira 2 Alessandro Matos esteve bem; discreto e preciso. Já o assistente 1, Altermir Haufman, abusou na marcação das faltas. Até aquelas que são de responsabilidade maior do árbitro foram assinaladas por ele, sem necessidade. De 8 lances, 3 ele colaborou corretamente, pois estava melhor posicionado e ajudou o árbitro. Outras 3 foram concomitantes ao árbitro (lances que não precisava levantar o instrumento). Outras 2 foram erradas, pois os lances foram normais, de disputa de bola, e o árbitro confirmou a falta talvez para prestigiar seu bandeira. Sem contar a cômica utilização do “spray em parábola”! Inédito.

 

Entretanto, algo importante: todos os impedimentos marcados por Altemir foram corretíssimos: muitos, e de altíssimo grau de dificuldade. Neste ponto, o assistente deve levar a nota máxima, com total louvou. Preciso, não errou um lance sequer, parabéns!

– Análise da Arbitragem de Corinthians X Santos, Pacaembu, 20/06/2012

Ontem a noite, no Pacaembu, Leandro Pedro Vuaden fugiu das suas principais características e fez uma arbitragem extremamente conservadora, com estilo diferente do que o marcou por toda a sua carreira; porém, segura e eficaz.

Ao contrário do que se esperava, o árbitro não deixou o jogo correr. Segundo o Lancenet!, cerca de 50 faltas foram apitadas na partida (mais de uma falta a cada 2 minutos). O número é alto se levarmos em conta as características da equipe, e mais impressionante ainda se o analisarmos com o tempo de bola rolando. Em 90 minutos, costuma-se ter jogo efetivo, quando muito, entre 60 e 70 minutos. Assim, com tal número de faltas, vimos que o jogo truncado foi a característica principal do jogo.

Antes a partida, o diário gaúcho Zero Hora, reproduziu uma entrevista pré-jogo com Vuaden, que disse:

Revi o jogo anterior na Vila Belmiro, assisti várias partidas entre as duas equipes e estudei todos os jogadores”.

Assim, sabedor das malícias dos atletas, Vuaden abriu mão da sua principal virtude: permitir a disputa de bola até o limite da falta; soltar a partida e não se intimidar com quedas de atletas. Nitidamente, não quis correr o risco de ser criticado por deixar de marcar faltas e optou pela estratégia do “caiu, marcou”. Poucas jogadas foram aquelas em que o árbitro permitiu que o jogo fluísse, sendo que por duas oportunidades aplicou a vantagem e voltou atrás na marcação marcando a falta vencida (correto, mas que ele não costuma praticar).

Vários fatores podem ter sido determinantes para que Vuaden adotasse tal critério: o conhecimento da rivalidade entre as equipes, o estudo feito sobre os atletas confessado por ele e o campo molhado, escorregadio, que leva à maior dificuldade de condução da partida.

Em suma, o árbitro deixou de lado as melhores virtudes da “escola gaúcha” de arbitragem e aplicou o “estilo precavido” das arbitragens mais dignas do interior paulista.

Dentro do critério estabelecido e escolhido, foi coerente. A partida ajudou pela não existência de lances polêmicos. E com jogo travado por faltas, naturalmente as jogadas dentro da área deixam de existir, inibindo complicações ao árbitro em situações duvidosas. Com menos tempo de bola rolando por tudo isso, maior fôlego para suportar a partida. Vide que o árbitro esteve próximo das jogadas durante os 94 minutos disputados.

Assim, o árbitro foi bem; não comprometeu; teve absoluto controle da partida (embora o estilo de arbitragem possa ser discutido eu, particularmente não gosto!) e pecou apenas em dois momentos:

1) No início do segundo tempo, Neymar cavou duas faltas (não foram) e o árbitro marcou. Eram próximas da área, o que poderia trazer confusão caso fosse marcado o gol. Talvez por ser início da etapa, houve uma certa desatenção naquele instante por parte da arbitragem.

2) No final de jogo: depois dos 40 minutos do segundo tempo, não tivemos mais futebol! A demora nas reposições de bola foi constante. Em especial, durante os acréscimos, numa cobrança de tiro de meta, a bola ficou parada entre o minuto 46 e 47. Isso significa que dos 3 minutos acrescentados, 1 não foi jogado. E quando foi, tivemos mais 30 segundos para a cobrança de uma falta. Acréscimos desprezados e que deveriam ser novamente acrescentados…

Destaque para os assistentes: O bandeira 2 Alessandro Matos esteve bem; discreto e preciso. Já o assistente 1, Altermir Haufman, abusou na marcação das faltas. Até aquelas que são de responsabilidade maior do árbitro foram assinaladas por ele, sem necessidade. De 8 lances, 3 ele colaborou corretamente, pois estava melhor posicionado e ajudou o árbitro. Outras 3 foram concomitantes ao árbitro (lances que não precisava levantar o instrumento). Outras 2 foram erradas, pois os lances foram normais, de disputa de bola, e o árbitro confirmou a falta talvez para prestigiar seu bandeira. Sem contar a cômica utilização do “spray em parábola”! Inédito.

Entretanto, algo importante: todos os impedimentos marcados por Altemir foram corretíssimos: muitos, e de altíssimo grau de dificuldade. Neste ponto, o assistente deve levar a nota máxima, com total louvou. Preciso, não errou um lance sequer, parabéns!