– A Conmebol Endoideceu! Armandinho é o cara?

A Conmebol, de fato, é uma piada. Ela fará uma festa para lançar a Copa Sulamericana, e homenageará um jogador ou treinador de cada país-membro pelos bons serviços prestados. A exceção será o Brasil, onde nem técnico, nem jogador forma escolhidos, mas sim… Armando Marques!

É pra rir ou pra chorar? Como árbitro, fraco. Como dirigente, péssimo. Como pessoa, antissocial.

Dessa vez, Nicolas Leoz caprichou…

– Os Melhores Alunos, em Sala!

Um projeto americano que chega ao Brasil: bons alunos e recém-formados são convidados a lecionar, ganhando experiência com a docência e adquirindo a simpatia de grandes instituições, como a Natura e o Itaú.

Tal funcionamento deste programa social pode ser acessado em: http://is.gd/jILSpm

QUER SER UM BOM LÍDER? VÁ DAR AULA!

por Marcos Todeschini

Com o apoio de grandes empresas, um novo projeto recruta os melhores alunos para lecionar em escolas públicas com problemas

Uma das maiores dificuldades de dar jeito no ensino é atrair profissionais de topo – o status e a recompensa financeira não ajudam. Nos Estados Unidos, que enfrentam o mesmo problema, uma ex-aluna da Universidade Yale criou, em 1992, o programa Teach for America. E conseguiu recrutar, desde então, 25 mil dos melhores cérebros do país para dar aulas nas escolas públicas com as piores notas. A grande sacada foi atraí-los por prazo determinado, bem no início da carreira.

Essa ideia está agora chegando a algumas escolas públicas brasileiras. O programa Ensina! recruta os melhores recém-formados, em diversas áreas, oferece treinamento e coloca-os para dar aulas de reforço. A iniciativa começou este ano com 30 professores em 13 escolas do Rio de Janeiro, e deve chegar a cidades de outros estados, como São Paulo e Minas Gerais.

Por 40 horas semanais, os “ensinas” recebem cerca de R$ 2 mil. Eles são seduzidos pelo idealismo, mas há outra recompensa: são bem-vistos por empresas como Tecnisa, Natura e Itaú, apoiadoras do projeto. Elas favorecem membros do Ensina! na fase de seleção, fazendo-os pular as etapas iniciais. Por quê? “Os ensinas desenvolvem habilidades valorizadas, como a capacidade de resolver conflitos, cumprir metas, liderar e dar feedback”, diz Maíra Pimentel, diretora do Ensina!. Nos Estados Unidos, as escolas do programa subiram de nível. Espera-se resultado semelhante no Brasil.   

– E se o seu Jornal cobrasse pela Leitura de suas matérias na Internet?

Há muito tempo, nos EUA, os jornais não permitem que buscadores como Google e Yahoo publiquem suas matérias na íntegra.

Agora, a Folha de São Paulo resolveu cobrar pelo acesso de suas matérias impressas e publicada sna Internet.

É justo. Conheço muitos amigos que deixam de comprar periódicos nas bancas e acessam via tablet. Claro, dificilmente a Internet matará os jornais impressos. Mas que pode fazer um estrago, ah pode!

– Erundina: Exemplo Raro?

Nunca fui fã de Luiza Erundina. Muito menos de Lula e Maluf. Mas a ex-prefeita deu um baile de integridade moral no episódio da “Malufada” do Lula (ou, se preferir, “Lulada” do Maluf).

Ao saber que Lula entrou em acordo político com Maluf, em troca de minutos no horário político, renunciou a candidatura como vice prefeita de Fernando Haddad.

Motivos? A não identificação com Maluf e a perda de ideologia de Lula.

Confesso: penso que ambos externaram o que sempre foram; ou seja, políticos profissionais, interessados em resultados ‘custe o que custar’, populares e demagógicos.

O povo?

Ah, é só um detalhe…

– E o Petróleo Amazônico?

Em época de Rio+20, uma dúvida: a Petrobrás e o Governo estão discutindo a exploração de óleo e gás na Amazônia. Alguém debateu sobre isso no encontro internacional?

Digo isso pois vejo um documentário sobre Urucu, região localizada no coração da Amazônia, sem ninguém por perto, de percursos proibitivos e exaustivos. Lá, uma unidade de pesquisa foi montada para estudar a exploração de uma reserva absurdamente gigantesca de petróleo.

Como explorar sem desmatar?

Utopia se pensarmos que isso é simples.

– Classe D se torna o Novo Alvo das Empresas

Até dias atrás, falávamos sobre a ascensão da Classe C. Agora, as empresas focam a classe D.

Quer exemplos?

A PepsiCo: Possui salgadinhos como Elma Chips, Fofura e Lucky, mas tem atenção especial ao Lucky, pelas embalagens mais cheias e com produto que dão maior sensação de saciedade (pesquisas mostram que a Classe D compartilha mais e gosta de se sentir “cheio”).

A Positivo: produziu para a Classe D um notebook de R$ 700,00. Resultado: encalhou, pois pesquisas mostram que “marcas de pobre são identificadas e descartadas do processo de mobilidade social”.

A Danone: redimensionou seus tamanhos/ embalagens também para a classe D. Outras pesquisas mostraram que esse consumidor quer embalagens grandes (para ganhar na relação preço/quantidade) ou pequenas (para gastar “somente o que pode”). As convencionais tiveram que ser repensadas.

O Banco Gerador: realiza empréstimos mediante a análise de contas de água e luz, além de evolução nos gastos e pontualidade no pagamento. É pobre, mas não dá calote? Perfil desejado encontrado nas pesquisas!

(extraído de Épocas Negócios, Ed Junho/2012, pg 28-35, com adaptações).