– Como Combater a Arrogância nas Empresas e na Vida?

Admiro pessoas inteligentes. Dentro da minha pobreza intelectual, tento aprender algo delas, absorver conhecimentos, saber algo sobre o que sei ou sobre o que não sei.

Numa dessas admirações literárias, deparei-me com o excepcional artigo do consultor em Administração, Stephen Kanitz. Ele disserta sobre “ignorância e arrogância”.

Vale a leitura, o texto está abaixo e é extraído da Revista Veja, edição 2036, página 22

COMO COMBATER A ARROGÂNCIA

Muitos leitores perguntaram ao longo deste mês qual era a minha agenda oculta. Meus textos são normalmente transparentes, sou pró-família, pró-futura geração, pró-eficiência, pró-solidariedade humana e responsabilidade social. Mas, como todo escritor, tenho também uma agenda mais ou menos oculta. Sempre que posso dou uma alfinetada nas pessoas e nos profissionais arrogantes e prepotentes. É a reclamação mais freqüente de quem já discutiu com esses tecnocratas. Uma vez no governo, parece que ninguém mais ouve. Eles confundem ser donos do poder com ser donos da verdade. Fora do governo, continuam não ouvindo e, quando escrevem em revistas e jornais, é sempre o mesmo artigo: “Juro que eu nunca errei”. Toda nossa educação “superior” é voltada para falar coisas “certas”. Você só entra na faculdade se tiver as respostas “certas”. Você só passa de ano se estiver “certo”.

Aqueles com mestrado e Ph.D. acham equivocadamente que foram ungidos pela certeza infalível. Nosso sistema de ensino valoriza mais a certeza do que a dúvida. Valoriza mais os arrogantes do que os cientificamente humildes. É fácil identificar essas pessoas, elas jamais colocam seus e-mails ou endereços nos artigos e livros que escrevem. Para quê, se vocês, leitores, nada têm a contribuir? Elas nunca leram Karl Popper a mostrar que não existem verdades absolutas, somente hipóteses ainda não refutadas por alguém. Pessoalmente, não leio artigos de quem omite seu endereço ou e-mail. É perda de tempo. Se elas não ouvem ninguém, por que eu deveria ouvi-las ou lê-las? Todos nós deveríamos solenemente ignorá-las, até elas se tornarem mais humildes e menos arrogantes. Como não divulgam seus e-mails, ninguém contesta a prepotência de certas coisas que escrevem, o que aumenta ainda mais a arrogância dessas pessoas.

O ensino inglês e o americano privilegiam o feedback, termo que ainda não criamos em nossa língua – a obrigação de reagir à arrogância e à prepotência dos outros. Alguém precisa traduzir bullshit, que é dito na lata, sempre que alguém fala uma grande asneira. Recentemente, cinco famosos economistas brasileiros escreveram artigos diferentes, repetindo uma insolente frase de Keynes, afirmando que todos os empresários são “imbuídos de espírito animal”. Se esse insulto fosse usado para caracterizar mulheres, todos estariam hoje execrados ou banidos. “A proverbial arrogância de Larry Summers”, escreveu na semana passada Claudio de Moura e Castro, “lhe custou a presidência de Harvard.” Lá, os arrogantes são banidos, mas aqui ninguém nem sequer os contesta. Especialmente quando atacam o inimigo público número 1 deste país, o empreendedor e o pequeno empresário.

Minha mãe era inglesa, e dela aprendi a sempre dizer o que penso das pessoas com quem convivo, o que me causa enormes problemas sociais. Quantas vezes já fui repreendido por falar o que penso delas? “Não se faz isso no Brasil, você magoa as pessoas.” Existe uma cordialidade brasileira que supõe que preferimos nunca ser corrigidos de nossa ignorância por amigos e parentes, e continuar ignorantes para sempre. Constantemente recebo e-mails elogiando minha “coragem”, quando, para mim, dizer a verdade era uma obrigação de cidadania, um ato de amor, e não de discórdia.

O que me convenceu a mudar e até a mentir polidamente foi uma frase que espelha bem nossa cultura: “Você prefere ter sempre a razão ou prefere ter sempre amigos?”. Nem passa pela nossa cabeça que é possível criar uma sociedade em que se possa ter ambos. Meu único consolo é que os arrogantes e prepotentes deste país, pelo jeito, não têm amigos. Amigos que tenham a coragem de dizer a verdade, em vez dos puxa-sacos e acólitos que os rodeiam. Para melhorar este país, precisamos de pessoas que usem sua privilegiada inteligência para ouvir aqueles que as cercam, e não para enunciar as teorias que aprenderam na Sorbonne, Harvard ou Yale. Se você conhece um arrogante e prepotente, volte a ser seu amigo. Diga simplesmente o que você pensa, sem medo da inevitável retaliação. Um dia ele vai lhe agradecer.

– Foto da Lousa é bom?

Conversando com um colega de docência, fiquei pasmo com uma nova “modalidade de aprendizado”: a Foto da Lousa!

Com um Tablet, o aluno espera o professor encher o quadro negro (quando faz uso dele) e fotografa. Nada de escrever, caneta se tornou objeto dispensável.

Sinceramente? Não curto.

Sou a favor da tecnologia no aprendizado, mas aqui sinto uma certa “preguiça entusiasta”. Explico: o aluno se empolga com os recursos de ponta que possui e se acomoda. Esquece do objetivo maior: aprender!

E você? É a favor dessa modalidade?

– Por que Luís Fabiano recebe tantos Cartões Amarelos?

 

Luís Fabiano é costumeiro recebedor de cartões amarelos. O assunto que veio à tona após o 3º cartão amarelo em 3 jogos seguidos, é na verdade, mais antigo do que parece.

 

Para aqueles que buscarem o histórico do atleta antes da sua ida ao Porto (Portugal), ele costumeiramente era advertido por 2 motivos: reclamação à arbitragem e atitude inconveniente, que são situações específicas de indisciplina para o meio da arbitragem. A diferença do histórico do Fabuloso, como ele é chamado, é que agora ele não está recebendo cartões vermelhos, como antes recebia.

 

Uma observação importante: Luís Fabuloso faz parte daqueles atletas que, quando coloca a faixa de capitão, acredita ter maior liberdade para conversar com o árbitro. E aí vem uma curiosidade: muitos pensam que o capitão pode conversar ou reclamar com o juiz. Nada disso!

 

Sabe para que serve o capitão, diante da Regra do Jogo e para a Arbitragem? Para simplesmente ser o representante da equipe para o sorteio que decide o lado do campo e quem fica com a bola no chute inicial, além de ser o elemento que será informado de alguma excepcionalidade na partida.

 

Embora muitos pensem o contrário, o capitão não tem direito extra ou privilégio dentro do jogo. Ele está submetido ao mesmo comportamento que os demais atletas.

 

Porém, analise o seguinte: se o jogador já recebe cartões amarelos por reclamar com a arbitragem, imagine se ele usar a braçadeira de capitão (acreditando poder falar com o árbitro)?

 

Vai receber cartão amarelo todo jogo mesmo…

– Os Cartões de Luís Fabiano e a Faixa de Capitão

Luís Fabiano é costumeiro recebedor de cartões amarelos. O assunto que veio à tona após o 3º cartão amarelo em 3 jogos seguidos, é na verdade, mais antigo do que parece.

Para aqueles que buscarem o histórico do atleta antes da sua ida ao Porto (Portugal), ele costumeiramente era advertido por 2 motivos: reclamação à arbitragem e atitude inconveniente, que são situações específicas de indisciplina para o meio da arbitragem. A diferença do histórico do Fabuloso, como ele é chamado, é que agora ele não está recebendo cartões vermelhos, como antes recebia.

Uma observação importante: Luís Fabuloso faz parte daqueles atletas que, quando coloca a faixa de capitão, acredita ter maior liberdade para conversar com o árbitro. E aí vem uma curiosidade: muitos pensam que o capitão pode conversar ou reclamar com o juiz. Nada disso!

Sabe para que serve o capitão, diante da Regra do Jogo e para a Arbitragem? Para simplesmente ser o representante da equipe para o sorteio que decide o lado do campo e quem fica com a bola no chute inicial, além de ser o elemento que será informado de alguma excepcionalidade na partida.

Embora muitos pensem o contrário, o capitão não tem direito extra ou privilégio dentro do jogo. Ele está submetido ao mesmo comportamento que os demais atletas.

Porém, analise o seguinte: se o jogador já recebe cartões amarelos por reclamar com a arbitragem, imagine se ele usar a braçadeira de capitão (acreditando poder falar com o árbitro)?

Vai receber cartão amarelo todo jogo mesmo…

– Roberto Justus X Danilo Gentile: a Piada Descuidada

Não gosto de brincadeiras ou piadas que possam ofender sensivelmente alguém. Rafinha Bastos é craque em ser excessivamente grosso e incorreto. E nesta semana, Danilo Gentile cometeu uma gafe ao “estilo Rafinha Bastos”. Fez uma piada equivocada relacionando o metrô de São Paulo com os trens do Holocausto. Mas, além de indelicada, foi contar ao judeu Roberto Justus…

O publicitário e apresentador não gostou, e deu um verdadeiro “cala-boca” no humorista. Para quem não viu, em: http://www.youtube.com/watch?v=1Y19jZvgImU

– Eurocopa: Qual o seu palpite?

A Eurocopa começa hoje. E aí, qual o seu palpite?

A lógica seria apostar na Espanha, atual campeã mundial, com sua constelação de estrelas. Mas vale as situações folclóricas, como a da Itália!

Sempre que os italianos saem desacreditados, criticados ou envolvidos em escândalos, acabam dando a volta por cima. Lembram-se dos escândalos da loteria (82) e da compra de resultados da Juventus (06)? Nas duas oportunidades o calcio estava manchado por corrupção e a Azzura em baixa. Curiosamente, a Itália foi campeã. As vésperas da Euro-12, o cenário se repete.

– Teste de Inteligência: a Bala e o Café

Com um R$ 1,10 você compra uma bala e um café.

O café custa R$ 1,00 a mais do que a bala.

Quanto custa a bala?

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Se você respondeu R$ 0,10, errou. Você foi traído pela intuição.

Se a bala custasse R$ 0,10, sendo o café R$ 1,00 mais caro, o café custaria R$ 1,10. Assim, você precisaria de R$ 1,20.

A resposta correta é R$ 0,05. Se a bala custa R$ 0,05 e o café é R$ 1,00 mais caro, portanto, o café custa R$ 1,05. Somados, dá o R$ 1,10 da pergunta inicial.

Calma, esse tipo de erro é por culpa da pressa em acertarmos, e o cérebro é traído por ela.

Essa questão matemática nos engana porque descuidadamente pensamos que o preço do café é R$ 1,00, ao invés de R$ 1,00 a mais.

Segundo o livro “Thinking, Fast and Slow”, do psicólogo Daniel Kahneman (vencedor do Prêmio Nobel de Economia), essa mesma brincadeira foi feita em escolas americanas, sendo que a taxa de erro foi maior que 80%! Quando ela foi realizada em faculdades renomadas como Havard, MIT ou Princeton, mais de metade dos universitários erraram.

Questãozinha boba, mas profunda para avaliarmos o quão apressados somos.

(Extraído da Revista Superinteressante, Ed Junho/2012, pg 55-57, com adaptações).

– Duas Coisas Evitáveis no Futebol

A Ponte Preta decepciona em campo e quem paga o pato é a equipe da ESPN?

Lamentável… torcedores destruíram o carro da emissora, insatisfeitos com o rendimento do time. O que a imprensa tem a ver com isso?

O Luís Paulo Rosemberg, vice do Corinthians, diz que o seu time é medíocre. Para os mais intelectualizados, o termo MEDÍOCRE significa: “mediano, dentro da média, comum”. Mas esses mesmos intelectualizados sabem que a palavra é pejorativa para alguns. Agora, o elenco está p. da vida.

Não são duas “desinteligências”?