– Jacindamania

E a Nova Zelândia foi a primeira nação a erradicar o Novo Coronavírus!

Neste momento, a jovem premier neozelandesa Jacinda Ardern tem sido elogiada por seu engajamento na luta (e vitória) contra a pandemia. Mas quem é ela, que está roubando os holofotes para suas ações?

Abaixo, extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2020/06/08/quem-e-jacinda-ardern-premie-da-nova-zelandia

JACINDA ARDERN

Nesta segunda-feira (8), o mundo voltou sua atenção para a Nova Zelândia após o anúncio de que o país erradicou os casos ativos de Covid-19. A face da gestão de crise bem sucedida, que dará fim às restrições de isolamento social, é a da primeira-ministra Jacinda Ardern, de 39 anos.

Em menos de dois anos como premiê, a líder do Partido Trabalhista neozelandês roubou os holofotes em outras ocasiões. Ela ficou conhecida por levar sua filha de três meses a uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) e virou exemplo por sua reação aos ataques terroristas contra as mesquitas de Christchurch, em março de 2019.

Mas, em meio à alta de popularidade que a permitiria governar sem coalizão, alcançando 56,5% de aprovação no último mês de maio, a premiê encara também críticas pela postura da agência de serviços sociais de seu governo, que estaria tratando crianças da minoria nativa maori de maneira “desumana”.

Saiba mais sobre a trajetória de Ardern, a terceira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra na Nova Zelândia e a segunda líder mais jovem da história do país.

‘Jacindamania’

Eleita em outubro de 2017, com apenas 37 anos, Ardern chegou ao cargo mais importante do governo neozelandês com apenas três meses à frente do Partido Trabalhista.

Ela era filiada à legenda desde os 17 anos e assumiu o grupo depois que seu antecessor, Andrew Little, decidiu renunciar no início da campanha eleitoral, quando o partido passava por uma baixa nas intenções de voto.

Mas, em agosto de 2017, depois que Ardern assumiu o posto, surgiu a “Jacindamania”, um grupo de entusiastas da então parlamentar e líder da oposição, que incluía principalmente a população mais jovem, simpática às suas visões a favor do casamento homoafetivo e do aborto.

A porcentagem de votos do partido trabalhista pulou para pouco mais de 37%, suficientes para formar um governo com o apoio do NZ First (“Nova Zelândia Primeiro”, um partido populista anti-imigração) e do esquerdista Green Party (“Partido Verde”), dando fim a nove anos de dominância dos conservadores.

Ardern nasceu em Hamilton, a sétima maior cidade da Nova Zelândia, mas cresceu em uma pequena cidade rural chamada Murupara, conhecida pela presença dos Tribesmen, uma gangue de motoqueiros que praticavam roubos.

Sua mãe era funcionária de um refeitório escolar e seu pai policial em Morrinsvile, município de 7 mil habitantes, o que, segundo a primeira-ministra, formou sua maneira de enxergar a política.

“Isso (crescer em cidades pequenas) irá influenciar para sempre a maneira que eu enxergo o trabalho que faço e as políticas que tenho em mãos para desenvolvimento”, disse ela em entrevista ao site local RNZ em 2017.

Na juventude, Ardern trabalhou como DJ e foi mórmon por alguns anos. O seu perfil não convencional atraiu milhares de pessoas para as convenções do partido e aumentou o interesse da imprensa pelo governo.

Mas nem toda atenção foi positiva. Nos primeiros meses no novo cargo, a premiê enfrentou questionamentos sobre sua aparência e sobre sua habilidade de governar o país com possíveis filhos, encarados como comentários sexistas por membros do partido, já que as mesmas perguntas nunca eram aplicadas sobre homens.

Gravidez durante o mandato

Em 21 de junho de 2018, apenas 8 meses após assumir o cargo de primeira-ministra, Ardern deu à luz sua primeira filha, Neve, de sua relação com o apresentador de televisão Clarke Gayford.

Ela foi a primeira premiê do país a ter um filho durante o mandato, e tirou apenas seis das 18 semanas de licença-maternidade previstas por lei na Nova Zelândia, se mantendo disponível para possíveis urgências.

Em uma resposta involuntária aos questionamentos midiáticos, Ardern viralizou nas redes sociais ao ser fotografada com a bebê, então com apenas três meses, na reunião da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Acompanhada de seu namorado, que se tornou noivo apenas em 2019, Ardern foi registrada brincando com a filha enquanto aguardava para discursar na cerimônia, que homenageou o centenário de Nelson Mandela.

Seu companheiro, Gayford, cuidou da criança enquanto a primeira-ministra falava para outros líderes internacionais, e brincou com a situação inusitada. “Gostaria de ter capturado o olhar assustado de uma delegação japonesa dentro da ONU ontem, que entrou numa sala de reuniões no meio da troca de fraldas”, escreveu em seu perfil no Twitter.

Atentados em Christchurch

No dia 15 de março de 2019, um atirador invadiu mesquitas na cidade de Christchurch, em um ataque terrorista que deixou 51 mortos.

Ao comentar os acontecimentos, transmitidos ao vivo nas redes sociais do terrorista, Ardern sempre optou por não citar seu nome e pediu para que os veículos jornalísticos não mostrassem seu rosto, para evitar dar publicidade ao criminoso.

Como alternativa, a premiê formou um grupo pluripartidário para visitar a família das vítimas. As imagens das visitas de Ardern, sempre com a cabeça coberta por um hijab (véu sagrado da religião muçulmana), em respeito às tradições das famílias afetadas, viraram símbolo de sua postura em meio à crise de segurança, elogiada por especialistas políticos.

Apenas seis dias depois do atentado, a primeira-ministra determinou também a proibição da venda de fuzis e outras armas semiautomáticas no país e a aplicação de uma multa de 4 mil dólares e até três anos de prisão para quem não entregasse o armamento já adquirido dentro do período de adaptação à lei.

Minoria Maori

Mas apesar dos pontos altos de sua gestão, Ardern também enfrenta críticas sobre sua postura diante da minoria maori, povo nativo da Nova Zelândia.

Segundo o jornal britânico The Guardian, a agência de serviço tutelar da Nova Zelândia cometeu “violações sem precedentes de direitos humanos” contra crianças maori.

As informações foram fornecidas por Naida Glavish, líder de um inquérito realizado pelos próprio povo nativo, que ocupa a Nova Zelândia desde 10 anos D.C, praticamente isolados até a grande onda de colonização do país pelos ingleses, em 1841.

Em fevereiro, a investigação, que havia começado há seis meses, apontava que funcionários do serviço social teriam realizado inúmeras tentativas de tirar um bebê da etnia de sua mãe pouco depois do nascimento.

O relatório detalha o que as famílias chamam de “recorte racial”, espalhando o medo entre famílias Maori de que seus filhos possam ser retirados de seus lares, e o abuso de poder de funcionários do serviço social do governo.

Com relatos de incidentes em que policiais armados, com cachorros, foram enviados para retirar as crianças de suas famílias biológicas por “falta de higiene”, delitos antigos que já foram punidos e ligação de antigos parceiros com gangues locais.

Mais de 1.000 famílias Maori foram entrevistadas pelo inquérito, que mostrou que os casos não são isolados e que parentes próximos dos pais que perdem custódia não tem permissão para pleitear a guarda das crianças, o que é previsto pela lei neozelandesa.

“Para nós não existe nenhuma possibilidade de permitirmos que isso continue”, falou Glavish ao Guardian. “Atingimos um nível em que já passou dos limites.”

Ardern não comentou o caso. Já o Ministério das Crianças, responsável pela agência do Conselho Tutelar, respondeu às acusações afirmando que todos os casos de crianças Maori, que são 13, de acordo com o órgão, são “altamente emocionais, desafiadores e complexos”, e afirmou que os críticos não levam em conta o bem estar dos menores.

Covid-19

Nesta segunda-feira (08), a Nova Zelândia completa 17 dias sem novos casos de contaminação por Covid-19.

As medidas duras de Ardern foram muito elogiadas como responsáveis pelo sucesso da contenção da pandemia no país. Foram sete semanas de isolamento social rígido.

No dia 23 de março, a premiê anunciou que os 5 milhões de neozelandeses tinham 48 horas para se preparar para um bloqueio que excluiria apenas trabalhadores essenciais de uma quarentena obrigatória de quatro semanas.

Nas últimas três semanas, ela já ensaiava pequenas flexibilizações, com brechas para caminhadas respeitando o distanciamento social.

Apesar de duras, as medidas foram bem sucedidas, com apenas 1.132 casos e 22 mortes no território do país. “Estamos confiantes que eliminamos a transmissão do vírus na Nova Zelândia por agora”, declarou a premiê em um comunicado televisionado, afirmando que os Kiwis, como são apelidados os cidadãos do país, “se uniram de maneiras nunca antes vistas para destruir o vírus.”

Segundo Ardern, ela fez uma “pequena dança” em sua sala de estar para celebrar a conquista do país, também uma grande conquista para seu governo.

Premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern

– Angela Merkel e a necessidade de imprensa crítica neste tempo difícil.

Enquanto temos carência de líderes locais para guiar o povo em meio ao caos pandêmico (pandemia na saúde e pandemônio na sociedade), um dos expoentes positivos mundial tem sido a alemã Angela Merkel.

Há duas semanas, ela exaltou a imprensa por mostrar as chagas cometidas pelos governos, sendo os jornalistas críticos necessários para a democracia.

Bem diferente do que muitas autoridades pensam, não?

Extraído de: https://www.dw.com/pt-br/merkel-destaca-import%C3%A2ncia-da-imprensa-cr%C3%ADtica-em-tempos-de-pandemia/a-53465910

MERKEL DESTACA IMPORTÂNCIA DA IMPRENSA CRÍTICA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Chanceler federal alemã diz que, em uma democracia, jornalistas devem poder confrontar governos com criticismo. Sociedade precisa de informação confiável e ser capaz de distinguir a verdade da mentira, afirma.

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, destacou neste sábado (16/05) a importância da liberdade de imprensa – e de uma imprensa crítica – para o funcionamento da democracia, especialmente nos tempos atuais, quando o mundo enfrenta uma pandemia.
“Os jornalistas devem poder ter um olhar crítico sobre um governo e todos os atores políticos”, disse a chefe de governo em seu podcast em vídeo semanal, que neste sábado marca os 75 anos da publicação do primeiro jornal após o fim da Segunda Guerra Mundial e do nazismo.
Segundo Merkel, uma democracia “precisa de fatos e informação”, “precisa ser capaz de distinguir a verdade da mentira”. Também exige uma “esfera pública em que se possa argumentar e expressar diferentes opiniões, a fim de desenvolver soluções conjuntas para problemas”.
“Isso requer tolerância com a opinião dos outros. Mas também requer a habilidade de olhar com criticismo para as próprias opiniões”, continuou a chanceler federal.
Ela afirmou que ser capaz de observar a realidade a partir de diferentes perspectivas, e de formar opiniões a partir delas, é crucial em tempos de crise de coronavírus. “Especialmente neste contexto, informação bem apurada é de grande importância para todos nós.”
Merkel ainda condenou os ataques a jornalistas durante protestos contra o isolamento na Alemanha. Segundo ela, o estado da liberdade de imprensa serve como “um indicador do estado de nossa democracia como um todo”. “Por isso é ainda mais lamentável quando, mesmo aqui, em nossa sociedade democrática, repórteres e jornalistas são atacados”, afirmou. “O trabalho dos jornalistas deve ser respeitado, valorizado e apoiado.”
Os ataques a equipes de reportagem de televisão em Berlim trouxeram preocupações sobre a liberdade de imprensa na Alemanha. Grupos de extrema direita, teóricos da conspiração e antivacina têm direcionado sua fúria ao que chamam de Lügenpresse (“imprensa da mentira” – um termo usado desde os anos 1800, mas empregado com maior destaque pelos nazistas), acusando os jornalistas de não cobrirem todo o espectro de opiniões ao informar sobre a pandemia.
Em seu podcast, a chanceler federal rejeitou essa crítica sobre a parcialidade da imprensa, afirmando “não ver dessa forma, pelo contrário”. “Aprendemos todos os dias, especialmente sobre ciência, e ela nos fornece novos conhecimentos. É absolutamente importante que entendamos isso e que muitas pessoas aprendam sobre isso. As ofertas da mídia, tanto pública como privada, garantem isso.”
Ao lembrar os 75 anos do surgimento da mídia livre após o fim da Segunda Guerra, Merkel observou que apenas a Alemanha Ocidental se beneficiava da liberdade de imprensa.
“Não havia liberdade de imprensa na RDA [República Democrática Alemã]”, afirmou, acrescentando: “Sabemos ainda hoje que, quando regimes autoritários chegam ao poder, antes de tudo a liberdade de imprensa é suprimida, e o jornalismo livre não é mais possível.”
EK/kna/dpa/afp

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Merkel pede tolerância com opiniões diferentes, mas também um olhar crítico para as próprias opiniões

– Space X acoplada na Estação Especial. E aí, Terraplanistas?

Como há gente que pode acreditar em pleno século XXI que o Planeta Terra é plano?

Mesmo com o sucesso da parceira entre Nasa e SpaceX, possibilitando um show de transmissão na aventura espacial (mostrando que nosso mundinho é redondo, ao vivo e em cores), há aqueles que duvidam de tudo isso!

Não há muito o que dizer…

Em conquista histórica, SpaceX acopla cápsula para humanos na ...

– O assustador dado comparativo de Covid em 2020 frente as outras causas de morte no mundo!

Qual tem sido a maior causa dos falecimentos no ano de 2020?

Em números globais (veja o quadro comparativo abaixo) é de Covid-19. Até 29 de maio, ocorreram quase 6 milhões de confirmações médicas de pessoas que contraíram o Novo Coronavírus, sendo que mais de 364.000 pessoas morreram (destas, quase 28.000 no Brasil, o novo epicentro da doença, até essa publicação).

Em 23 de maio de 2020, tínhamos pela ordem de maior causa de morte:

1 –COVID,

2 –Malária,

3- Desnutrição e

4- Homicídios.

Nos números acima, vê-se que, em um mundo utópico e perfeito, muita gente poderia estar viva ainda… Morrer de doenças nas quais há prevenção, morrer de fome e morrer vítima de violência não condizem com uma sociedade cidadã…

Na animação do link (clique no endereço abaixo) é possível ver como espantosamente os casos dispararam ao longo dos dias. No Brasil, infelizmente, morre-se mais de Covid diariamente do que todos os falecimentos de H1N1 ou dengue por ano! Veja os dados do Ministério da Saúde:

Covid em um único dia, 29 de maio de 2020: 1.124 casos

H1N1 nos 365 dias de 2019: 796 casos

Dengue nos 365 dias de 2019: 754 casos

O link citado (há uma animação da evolução) está em: https://app.flourish.studio/visualisation/2562261/

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Gráfico das quase 2 milhões de mortes em 2020 até a dada citada. Fonte: Global Deaths Due to Various Causes and COVID, em: https://is.gd/P7xZlq

– O calendário de Abertura na Suíça me confunde: disputa com contato físico proibida e prostituição liberada?

E não é Fake News: qual a diferença de serviço de prostituição ser liberado em 6 de junho pelo Governo da Suíça, e a prática do boxe, por exemplo, ser proibido?

Ambos envolvem contato físico. Não entendi o critério de liberação de um e proibição de outro. Veja no quadro:

– O que explica os baixos índices de Coronavírus na Índia?

A Índia tem, em números aproximados:
1,3 bi de habitantes, 149 mil casos de Covid e 4.300 mortos.

O Brasil tem, também em números próximos:
210 mi de habitantes, 294 mil casos de Covid e 24.600 mortos.

Qual o segredo?

Nas palavras do cônsul geral honorário da Índia no Rio de Janeiro, Leonardo Ananda:

A alimentação diferente (com muita imunidade), muitos hospitais sobre trilhos, lockdown, população rural grande (afastada da cidade, apesar dos centros urbanos povoadíssimos), cloroquina na prevenção e muitos outros fatores, como, por exemplo, a Índia ser a ‘farmácia do mundo’ e produzir respiradores e EPIs internamente (…) além das práticas milenares como Yoga e medicina helvética”.

O vídeo da fala em: https://www.youtube.com/watch?v=sJj3xNhWZNs

Porém, tudo isso traz ainda muito dúvida (em especial à exatidão dos números). Segundo a BBC (https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52454928):

“Muitos profissionais de saúde pública dizem que as medidas rígidas de isolamento social decretadas pelo governo, que duraram mais de um mês, poderiam ter mantido infecções e mortes sob controle. A revista científica Lancet diz que “o bloqueio já está tendo o efeito desejado de achatar a curva epidêmica”.

Outros acreditam que a população predominantemente jovem da Índia está ajudando a manter baixas as mortes — os idosos têm um risco elevado de morte pela infecção. Outros citam a possibilidade da presença de uma cepa menos virulenta do vírus na Índia, e a de que seu clima quente estivesse diminuindo o contágio. Ambas as alegações não são sustentadas por nenhuma evidência. De fato, os médicos que tratam pacientes críticos com covid-19 disseram à BBC que o contágio é tão virulento na Índia quanto em qualquer outra parte do mundo.

Então, a Índia é uma exceção quando se trata de novas fatalidades por coronavírus?

“Para ser totalmente franco, não sei e o mundo não sabe a resposta”, disse recentemente o médico e oncologista indiano-americano Siddhartha Mukherjee à jornalista Barkha Dutt. “É um mistério, eu diria, e parte do mistério é que não estamos testando o suficiente. Se testássemos mais, saberíamos a resposta.”

A reportagem, cita ainda que: Contar mortes sempre foi uma ciência inexata na Índia.”

Afinal, o que acontece com a Índia, vizinha da China, tendo esses números?

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Um policial orientando a população, vestido com um “vírus” para conscientizar.

 

– Guardiola sobre a volta do futebol e o respeito aos profissionais de saúde.

Pep Guardiola, o vitorioso treinador de futebol (que é espanhol e trabalha na Inglaterra), está vivendo a Pandemia bem antes que nós no Brasil. E, mesmo apaixonado por seu ofício, foi questionado sobre a volta das atividades esportivas profissionais em meio à crise do Covid-19. Disse ele:

“Acho que todos os torcedores ao redor do mundo estão impacientes e querem o regresso do futebol. Nós também queremos, mas atualmente a prioridade está em outro lugar. Portanto, fiquem seguros, tenham cuidado, porque quando for possível nós regressamos (…) Se o Governo exige a utilização da máscara, ficar em casa e preservar a distância social, então todos o devem fazer, porque muita, muita gente trabalha na saúde e está arriscando a sua vida para salvar a nossa. É incrível o que eles têm feito e devemos seguir as regras. Não podemos falhar”.

Por quê pessoas inteligentes e sensatas como ele  tem o mesmo discurso sobre a volta do Futebol? E, incoerentemente, no RJ, se quer voltar antes do que nesses lugares cuja pandemia começou meses atrás?

Incompreensível.

Mãe de Pep Guardiola morre vítima do coronavírus, aos 82 anos ...

Lembrando: a mãe de Guardiola faleceu vítima do Novo Coronavírus aos 82 anos.

– Os Sovaquitos de Portugal

Antes da parada da pandemia de Covid-19, a cidade de Lisboa estava fazendo uma campanha bem-humorada para combater o mau cheiro das axilas no metrô público!

Veja só que iniciativa diferente (e bacana):

Extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/11/campanha-sovaquitos-usa-bom-humor-para-incentivar-higiene-de-usuarios-do-metro-de-lisboa.shtml

CAMPANHA “SOVAQUITOS” USA BOM HUMOR PARA INCENTIVAR HIGUENE DE USUÁRIOS DO METRÔ DE LISBOA

Por Giuliana Miranda

Uma série de animações engraçadinhas, protagonizada por quatro sovacos coloridos e rebolativos, é a nova estratégia publicitária para conscientizar a população sobre a importância dos hábitos de higiene no transporte público de Lisboa.

Com cerca de 160 milhões de passageiros por ano, o metrô da capital portuguesa é muitas vezes criticado por um certo cheirinho persistente entre os usuários —especialmente nos meses mais frios.

A ação, batizada sugestivamente de “Os Sovaquitos”, usa o bom humor como estratégia para chamar a atenção para o impacto do mau cheiro nas axilas durante as viagens.

Com o slogan “por viagens mais agradáveis, cuide dos seus Sovaquitos”, o material publicitário apresenta os bonecos e convida os usuários a visitarem o perfil dos sovacos numa rede social.

Feita pela agência portuguesa Lola Normajean, a campanha tem três brasileiros na ficha técnica.

“Aqui ainda é um problema muito delicado falar que as pessoas estão cheirando mal. Em alguns lugares do mundo, não é, mas em Portugal, assim como no Brasil, esta ainda é uma questão”, avalia o publicitário Sérgio Lobo, diretor de criação. “As nossas culturas ainda tornam isso um pouco mais indelicado.”

Brasileiro radicado em Portugal há pouco mais de dois anos, Sérgio diz que a irreverência foi a aposta para driblar o tabu em torno do tema. “Nós buscamos uma forma de falar isso de um jeito mais delicado, que não agredisse ninguém”, completa.

Apesar de focar os usuários do metrô de Lisboa, a campanha não foi encomendada pela companhia metroviária.

O trabalho é resultado de um desafio feito pela empresa MOP (Multimedia Outdoors de Portugal) para que agências do país criassem propostas inovadoras para outdoors, uma das plataformas mais antigas de publicidade.

Lançada há menos de duas semanas, a campanha tem repercutido entre os usuários, e muitos usam as redes sociais para pedir que a iniciativa educacional seja estendida a outras cidades e aos demais meios de transportes.

“Já temos quatro empresas interessadas em se associar à marca dos Sovaquitos e ajudar a espalhar a mensagem. Há desde marca de higiene pessoal até clínica de tratamento para doenças que causem excesso de suor e mau cheiro”, diz Rodrigo Silva Gomes, CEO da Lola Normajean.

De passagem pelo metrô de Lisboa, a turista paulistana Flávia Dutra, 42, aprovou a iniciativa.

“Acho ótimo. Deviam inclusive levar para outros países da Europa, onde nesta época fria tem muita gente que parece fugir do banho”, diverte-se. “Passei antes por Paris e Londres e foi uma das primeiras coisas que notei.”

Já o estudante de engenharia João Campos, 19, que usa o metrô de Lisboa diariamente, diz que não vê tanta necessidade em enfatizar o uso de desodorantes.

“Não acho ruim, mas creio que há problemas mais urgentes na cidade, como a demora excessiva e a superlotação dos transportes”, diz.

Os personagens da campanha Sovaquitos, criada para orientar usuários do metrô de Lisboa

– Quem quer comprar um pedaço da Lua?

Quer uma rocha lunar? 

É só pagar 2,5 milhões de dólares e você leva uma pedra da Lua, caída no Saara, pesando 13,5 kg.

Pensando aqui com meus botões… por quê eu pagaria tanto por tal artefato?

Abaixo, extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/2020/05/01/um-pedaco-da-lua-com-13-5-kg-esta-a-venda-por-r-13-7-milhoes

UM PEDAÇO DA LUA COM 13,5 KG ESTÁ À VENDA POR 13,7 MILHÕES DE REAIS

Um pedaço da Lua, maior que as rochas trazidas à Terra pelos astronautas do programa Apollo, será colocado à venda pela famosa casa de leilões Christie’s.

O meteorito lunar, conhecido como NWA 12691, caiu no nosso planeta durante uma chuva de meteoros. Ele foi encontrado há dois anos no deserto do Saara, segundo comunicado à imprensa da casa de leilões.

O preço pedido gira em torno de US$ 2,5 milhões (R$ 13,7 milhões, na cotação de 30 de abril de 2020). A venda é privada, e não um leilão. Então, qualquer um com a soma “astronômica” poderá comprá-la imediatamente.

A rocha lunar pesa cerca de 13,5 quilos, e é o quinto maior pedaço da Lua presente na Terra, segundo o comunicado.

“Não há nem um punhado de meteoritos lunares maiores. Nada trazido de volta pelas missões Apollo é tão grande”, disse por e-mail à CNN James Hyslop, chefe de ciências e história natural da Christie’s. “É realmente uma oportunidade incrível para adquirir um espécime de classe mundial da Lua.”

Segundo a casa de leilões, a rocha provavelmente saiu do nosso satélite natural após uma colisão com um asteroide ou um cometa. Ela então teve de viajar mais de 300 mil quilômetros através do espaço antes de chegar ao planeta. Cerca de outros 30 meteoritos caíram junto desta rocha no noroeste da África.

Meteoritos lunares são muito raros, e a Christie’s diz que, pelo que se sabe até agora, há somente 650 quilos dessas rochas na Terra.

“É uma ordem de magnitude maior que qualquer outro meteorito lunar que vendemos”, disse Hyslop. “Todos os exemplos anteriores poderiam caber na sua mão, mas isso é 10 vezes maior.”

A critério de comparação, astronautas da Apollo 16 trouxeram em 1972 uma rocha apelidada de “Grande Muley”. Ela pesava 11,7 quilos.

Meteorito lunar NWA 12691, que será vendido por casa de leilões. Foto: Christie’s Images

– Pandemia da Gripe Espanhola versus Pandemia de Covid-19

Depois de 100 anos aproximadamente, a humanidade revive o que é co-existir com uma pandemia.

Mas como foi em 1919, com a Gripe Espanhola?

Veja que legal, abaixo, extraído do Facebook de Alexandre Versignassi, diretor de redação da Revista Superinteressante:

PANDEMIA

Ela é o melhor farol que temos. A Gripe Espanhola, de 100 anos atrás, durou um ano e meio, e foi especialmente mortal num período mais curto, de seis meses.

Seu índice de letalidade era inferior a 1%. Calcula-se, porém, que 70% da população mundial tenha pegado, e que o número de mortos ficou entre 20 milhões e 50 milhões (se hoje subnotificação é um problema, imagina lá atrás).

Seja como for, ela deixou lições importantes. Num mundo não só “sem internet”, mas sem sequer rádio, o uso de máscaras se tornou universal. E as cidades que mais quarenteneram foram as que tiveram menos vítimas – o que mata a “tese” do “E daí? Se todo mundo vai pegar mesmo, vamos fazer churrasco”.

A (linda) imagem abaixo, feita na Califórnia da época, me chegou via Sergio Figueiredo.

O cartaz que a moça exibe diz “Use máscara, ou vá para a cadeia”. Não sei se é um protesto, ou só o registro de um momento que o pessoal da foto entendia (acertadamente) ter dimensão histórica. Fico com a segunda interpretação – até porque posar para uma foto, em 1918/1919, não era algo banal. Valia como posar para um quadro.

Outra beleza da imagem é a sensação de indo e vindo infinito que ela passa. A de que a vida, e a história, andam em ciclos, e que é importante revisitar o ciclo passado para entender melhor o presente.

O jornalista Alexandre Carvalho faz essa revisita em uma reportagem memorável sobre a Gripe Espanhola na Super deste mês (link nos comentários). Vale por um filme.

Outro ponto que faz valer uma revisita: ela nos dá uma noção mais clara do poder de resiliência da humanidade.

Os anos 20, que seguiram-se à Gripe Espanhola, foram um dos mais produtivos até hoje – na tecnologia (rádio), na indústria (massificação do automóvel), nos serviços (as primeiras cias aéreas são dessa época – KLM, Qantas e Avianca, da Colômbia, seguem ativas desde lá), nas artes (Fitzgerald, Semana de 22…). Porque tudo passa. Tudo, sempre, passará.

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– O Vício do Consumismo

Bela e inteligente. Eis a declaração da atriz Fernanda Vasconcelos sobre o mundo consumista e a sede dos jovens em ter bens materialistas para a satisfação pessoal:

Quanto mais jovens alienados e consumistas se formarem, mais adultos doentes teremos no futuro. Esse ‘querer ser’ através do consumo é quase comparável à dependência química”.

Disse tudo. Comprar/gastar pode ser um vício, como o das drogas!

Consumismo: impactos para o bolso e para o planeta | O Debateimgres.jpg

– Quem é a sucessora do ditador da Coréia do Norte, caso ele pereça?

Ninguém sabe o que acontece na Coreia do Norte, por ser um país fechado e avesso à democracia. E como toda a informação é controlada, as especulações sobre o ditador Kim Jong Un, que estaria sumido por conta de problemas de saúde, aumentam.

A questão é: se ele morrer, quem assume?

Extraído de: https://exame.abril.com.br/mundo/quem-e-a-irma-que-suceder-kim-jong-un-na-coreia-do-norte/

COREIA DO NORTE: QUEM É A IRMÃ QUE PODE SUCEDER KIM JONG-UN

Kim Yo Jong, com pouco mais de 30 anos e educada na Suíça, é a mais cotada em meio a notícias desencontradas sobre a morte do líder da Coreia do Norte

As notícias sobre uma possível morte de Kim Jong-Un, o líder da Coreia do Norte, são tudo, menos conclusivas.

É até natural que assim seja, num dos países mais fechados do planeta. Até agora não se sabe sequer se a Coreia do Norte tem casos confirmados do novo coronavírus — o país diz que não. Mas uma probabilidade ganha força entre analistas internacionais. Se Kim estiver mesmo fora de combate, sua provável sucessora deve ser sua irmã, Kim Yo Jong, com pouco mais de 30 anos de idade.

No início da semana passada, um veículo de imprensa da Coreia do Sul noticiou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia no coração, feita no dia 12 de abril. Dias depois, ele não apareceu em uma das mais importantes celebrações do país: o aniversário do fundador do regime, e avô de Kim, Kim Il-Sung, em 15 de abril. De lá pra cá, os rumores só fizeram crescer.

Neste domingo, a agência Reuters noticiou que um trem possivelmente de propriedade do regime foi visto perto de um resort norte-coreano.

Quem é Kim Yo Jong?

Educada na Suíça, nos últimos anos Kim Yo Jong ganhou peso político ao participar ao lado do irmão de encontros com o presidente americano, Donald Trump, e com o chinês Xi Jinping, além de ter representado o país na abertura das Olimpíadas de Inverno, na Coreia do Sul, em 2018. Ela foi a primeira integrante da família que comanda a Coreia do Norte a visitar Seul.

A grande dúvida do momento é se o parentesco vai ser capaz de superar o machismo do país. “Cidadãos comuns poderiam resistir a uma liderança feminina”, disse Yoo Ho-yeol, professor de estudos norte-coreanos na Korea University, à agência Bloomberg.

Uma solução de fora da família, porém, tende a ser ainda mais revolucionária. Os Kim governam a Coreia do Norte desde a fundação do país, logo após Estados Unidos e União Soviética dividirem a província da Coreia em duas, após a Segunda Guerra. O Sul, como se sabe, floresceu para se tornar uma das economias mais desenvolvidas do planeta. E o Norte ficou para trás.

Kim Jong-Un assumiu o país com a morte do pai, em 2011, quando tinha menos de 30 anos de idade, segundo estimativas. De lá para cá, ganhou alguma legitimidade internacional com bem orquestrados teste de mísseis balísticos, aproximando-se, por exemplo, de Donald Trump. Internamente, consolidou o poder eliminando a iminência parda do regime, seu tio Jang Song Thaek, além de ser o principal suspeito de matar o meio-irmão Kim Jong Nam, numa cinematográfica emboscada com um produto químico num aeroporto na Malásia.

Há outros homens na linha de sucessão, como outro irmão mais jovem, Kim Jong Chol, e um sobrinho, Kim Han Sol, mas os dois não têm títulos políticos e nunca foram vistos envolvidos nas grandes questões nacionais. Kim Jong-Un tem três filhos, mas todos eles jovens demais para assumir o poder. E há outra possibilidade, apontada pela Bloomberg: o único filho vivo do fundador do país, Kim Il Sung, que retornou ao país ano passado após 40 anos de serviços no exterior.

Segundo relatório da consultoria política Eurasia, a irmã é de fato a mais provável sucessora — isso, claro, se Kim estiver mesmo morto. Segundo a Eurasia, a China tende a liderar uma necessária cooperação internacional para estabilizar o regime em caso de troca de comando. A Eurasia destaca que Pyongyang costuma ser ágil em eliminar especulações sobre seu líder, o que pode indicar que algo sério está de fato acontecendo.

Para a consultoria, uma possível transição tende a afetar a segurança e a geopolítica da Ásia por anos. Se o regime colapsar, diz a Eurasia, outros países podem intervir de alguma forma para evitar uma catástrofe humanitária e social. seria um cenário que pode ter, de um lado, China e Rússia e, de outro, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

“Sempre há também a possibilidade de que um colapso na Coreia do Norte leve a China a se mover para controlar o país como um estado satélite e/ou que a Coreia do Sul busque uma reunificação”, diz a Eurasia.

Seria uma tremenda bagunça, como reconhece a consultoria. Caso venha a ser a escolhida, Kim Yo Jong assumiria um dos trabalhos mais difíceis do planeta.

Kim Yo Jong, irmã de Kim Jong Un: líder norte-coreano desapareceu dos olhos do público em abril

 

– Os 15 países que ainda não tem registros do Novo Coronavírus em seus territórios:

As informações são da Revista Superinteressante: até 10/04 (e isso não mudou) tínhamos quinze nações que não observaram casos de Covid-19!

Parece incrível isso estar acontecendo nesses lugares, mas na maioria são ditaduras que sonegam informações ou micro-ilhas longínquas, que o próprio geo-isolamento explica tal fato.

Abaixo, extraído de: https://super.abril.com.br/sociedade/quais-paises-ainda-nao-tem-casos-de-coronavirus/

QUAIS PAÍSES AINDA NÃO TÊM CASOS DE CORONAVÍRUS?

Há três meses, era possível contar nos dedos os países infectados pelo coronavírus. Hoje, é difícil pensar em um único território que não tenha ao menos um caso reportado da doença. Mas eles existem. Qual será a receita para um país passar imune por uma pandemia?

Na verdade, não tem segredo. Os pouquíssimos locais que ainda não reportaram a Covid-19 se encaixam em um de três casos: ou são governados por regimes ditatoriais, ou possuem poucos recursos ou, ainda, são ilhas extremamente afastadas, com uma população minúscula.

Até o dia 10 de abril, o monitoramento da Universidade Johns Hopkins registrava casos de coronavírus em 185 países. Os países que ainda não registraram casos são Samoa, Lesoto, Coreia do Norte, Turcomenistão, Tajiquistão, Nauru, Tuvalu, Palau, Micronésia, Tonga, Vanuatu, Comores, Kiribati, Ilhas Marshall e Ilhas Salomão. Alguns outros territórios (que não são considerados países) como Antártida e Ilhas Christmas também ainda não tiveram registro de casos.

Ditaduras

Você já deve ter em mente o maior exemplo do primeiro caso: Coreia do Norte. O país governado pelo ditador Kim Jong-un está colado na China e afirma não ter reportado nenhum caso da doença. Isso não significa, contudo, que o vírus não tenha chegado por lá – ele provavelmente está circulando no país, mas os dados não estão sendo divulgados (ou mesmo contabilizados pelo governo).

Um caso ainda mais extremo é o do Turcomenistão, um dos regimes mais fechados do mundo. O ditador Gurbanguly Berdimuhamedow proibiu o uso das palavras “coronavírus” e “Covid-19” no país. Elas não podem aparecer em notícias e nem mesmo em uma conversa comum entre as pessoas – sob risco de prisão.

O país fica ao lado do Irã, que já contabiliza 66 mil casos e 4 mil mortes. É o mesmo caso da Coreia do Norte. Em um ranking de liberdade de imprensa feito pela ONG Repórteres Sem Fronteiras, o Turcomenistão fica em último lugar. Até onde se sabe, a vida lá não mudou em nada: os bares estão abertos, as aglomerações continuam acontecendo e ninguém anda de máscara.

Outro exemplo é o Tajiquistão. Por lá, tem rolado até campeonato de futebol, mas com as arquibancadas vazias. O país é considerado uma república, mas o presidente Emomali Rakhmov não sai do posto desde 1994, o que levanta críticas sobre manipulação de eleições.

No Tajiquistão, as pessoas que chegam de outros países são testadas e colocadas em quarentena. A hipótese é que o vírus também já esteja no país, mas ainda não foi detectado pelas autoridades. É possível que o primeiro caso apareça em breve.

Falta de recursos

Não tem como notificar casos de coronavírus sem testes. Países que estão passando por guerras não possuem recursos para fazer uma campanha de testagem e ter uma dimensão real do problema no território. A Síria, que passa por uma guerra civil desde 2011, só reportou 15 casos de coronavírus até agora.

O Iêmen registrou o primeiro caso de coronavírus no país no dia 10 de abril. Ele está em guerra desde 2015, o que dificulta o monitoramento da doença. Lesoto é um país da África que ainda não registrou casos, o que pode estar relacionado à falta de kits de teste. Já Comores, que também ainda não registrou casos, é formado um conjunto de ilhas que ficam entre o continente africano e Madagascar.

Ilhas

Aqui estão os lugares em que o vírus talvez realmente ainda não tenha chegado. Algumas ilhas do Pacífico, como Kiribati, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Nauru, Tuvalu, Palau, Micronésia, Tonga, Vanuatu e Samoa não registram nenhum caso. Mesmo sem o vírus ter chegado por lá, os países já adotam medidas de prevenção e isolamento, como o fechamento de escolas.

No entanto, a principal medida adotada para conter a chegada do coronavírus foi a restrição de turistas. Elas são aquelas ilhas paradisíacas que te deixam com vontade de viajar quando aparecem no feed do Facebook. Muitas delas recebem visitantes todos os anos, mas tiveram que abrir mão do turismo para evitar a disseminação do vírus, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde.

Sem muitas pessoas, a chances do vírus chegar lá é menor. A população de cada um desses países não passa de um milhão de habitantes. Além disso, as ilhas estão em uma região bem isolada do Oceano Pacífico. Kiribati, por exemplo, está em cima da linha internacional de data – a 6 mil quilômetros da Austrália e 10 mil quilômetros da América do Sul. E você achando que está muito isolado.

A Antártica é o único continente que ainda não possui casos. Ela não tem uma população fixa, e sim um rodízio de poucos pesquisadores que se instalam temporariamente no local para fazer estudos.

(MR.Cole_Photographer/Getty Images)

– Política, Coronavírus e Paixão

O mundo anda “pilhado”. Tudo o que você escreve, soa (mesmo que você não tenha dito de tal forma) com tom político e as pessoas interpretam do jeito que querem (às vezes, até no sentido “correto”, da maneira que foi realmente falada / escrita).

Ontem mostrei minha preocupação com o número elevado de mortes do Novo Coronavírus no Brasil, demonstrando medo com a agressividade e força do contágio da Covid-19 e a necessidade de medidas preventivasNão falei nada de Política, mas o tema veio em questão: “esquerdista, comunista, blablablá”.

Ora, detesto rótulos bipolares e não sou de Esquerda ou de Direita – se fosse para dar um título: de Centro. Gosto da ponderação, do bom senso e do não-extremismo. Procuro agir por ciência, coerência e consciência. Por defender que “quem possa ficar em casa, que de fato fique”, muitos acabaram criticando. Se tiver que trabalhar, trabalhe. Se puder ser Home Office, muito melhor. Simples. Mas aí vem o pessoal que consegue direcionar isso em discurso ideológico de Esquerda (Repito: não sou Esquerdista; mas… e se fosse? Mudaria alguma coisa? A dignidade das pessoas se altera se vota no Ciro, no Alckmin, no Haddad ou em outro qualquer de motivação política diferente que seja?).

Longe desse fanatismo (bem longe), trouxe uma matéria da Rádio Jovem Pan, publicada em seu site, sobre as novas covas do Cemitério da Vila Formosa, construídas para exclusivos enterros de vítimas da SARS-COV-2. Também fui detonado: não importa mostrar que era matéria de 6a feira e que as obras seriam iniciadas no sábado... sem ter ao menos trabalho de ler as matérias, lá vem o pessoal dizendo que é Fake News, matéria de 15 dias “sensacionalista do Washington Post”(confundem a matéria do trabalho rotineiro já dito pelo prefeito paulistano Bruno Covas com a outra reportagem atual). Não adianta nem em insistir no pedido de leitura do texto e da data, não se prefere isso.

Por quê tanto desdém? Pela enésima vez: falamos sobre a gravidade dos males do Covid-19, e aí vem o pessoal dizendo que a culpa é da “Globolixo” (não gosto de termos como Bozo, Luladrão ou outros, tenho Educação e respeito as pessoas – o que não me impede de fazer críticas).

É somente fanatismo ou ignorância? As mortes no Amazonas (veja o colapso do sistema de saúde na cidade de Manaus) é fantasia? E em Fortaleza? Estão morrendo “de mentirinha”?

Aí vem o pessoal que diz que “se morre muito mais de outras doenças do que de Covid-19…” Ora, que falácia! Pegue os números oficiais, não montagens de interessados. Também ouviremos: “teremos mais falidos do que falecidos”… ah, que frase nojenta. A vida não tem valor? E eu, que não defendi lockdown, passo a ser criticado por que “não quero que as empresas trabalhem”. Onde escrevi isso? Quem puder ficar em casa, fique. Quem tiver que trabalhar, trabalhe. Mas previna-se, a situação é anormal.

Têm-se ainda a turma do Dória, do Witzel, do Lula e do Bolsonaro… Todos candidatos à Presidência da República em 2022 ou 2026, fazendo seus discursos e cometendo atos para defesa das suas plataformas políticas. Também esses militantes assumidos (quando fanatizados) gostam de escrever um monte de coisas.

E a questão era (de novo, para que fique claro): só falamos da tristeza da morte das pessoas e a agressividade do Novo Coronavírus.

Como podem, alguns, interpretarem com tanto viés? Tá chato escrever para quem não respeita opinião ou faz questão de só ver um único lado – politizando na marra uma questão que não tinha nada a ver.

Dólar abre sob efeito de coronavírus e política | Remessa Online

 

 

– União e Sinergia

Independe de ideologia, nacionalidade, profissão… Estarmos todos juntos pelo bem comum, respeitando diferentes opiniões e culturas: é isso que ajudará não só nosso país, mas a humanidade!‬

Compartilho: https://youtu.be/eVlESA8XjWg‬

– Histeria e Negação: os extremos do Covid e o questionamento para o respeito ao profissional

O momento é para agregar a humanidade, afinal há um inimigo comum universalmente: o Novo Coronavírus! Mas não é bem assim que está acontecendo…

O Ministro da Saúde aparece na Globo dizendo que dias mais difíceis ainda virão. Já o Presidente da República surge no SBT, na mesma noite de domingo, dizendo que o pior já passou.

Pirei? Talvez.

Politizou-se a pandemia, não se negue essa triste realidade. E com isso surge um novo problema: o descontrole emocional! Tal situação gera o seguinte: alguns publicam que estamos vivendo o final dos tempos e que nada restará; outros, desdenham da ferocidade e velocidade do contágio do Covid-19. Dessa forma, surgem pessoas (para meu grande espanto) validando atitudes extremistas, antidemocráticas e que vão contra qualquer princípio ético ou cidadão.

Na sociedade, existe uma exceção de pessoas que perdeu o respeito alheio e defende a violência oral, vocal, verbal, moral ou, se bobear, até física contra os outros (pasmem: como “método de defesa dos valores”). Tenho medo que isso gere coisas mais sérias e violentas.

De maneira bem clara, estou me referindo às lamentáveis defesas a favor dos trogloditas que intimidaram a repórter e o cinegrafista da TV Tem em Jundiaí ou a fanática mulher que invadiu a transmissão ao vivo no SP1 e impediu o trabalho do profissional de imprensa.

Aqui, o grande vexame e/ou constrangimento: generalizar os trabalhadores de uma área como se todos fossem ruins, confundir as bolas, cegar-se com uma impressão pessoal, se permitir a defesa do extrapolar…

Na crise, se revelam algumas personalidades e a pessoa explicita sua real faceta. Assim, reflita:

  • Se você não gosta da CBF, pode-se invadir o campo e arrancar o apito do juiz?
  • Se você não gosta da UNICAMP e acredita nas bobagens de que as universidades são só “canteiros de maconha” (como sugestionou e generalizou um Ministro), pode-se arrancar a caneta do professor em meio a aula?
  • Se você não gosta da Unimed, vale invadir a enfermaria e arrancar a seringa do enfermeiro?
  • E se estiver bronqueado com a CPFL, você vai tirar a escada do operário que está no poste?
  • Sem contar com a animosidade contra os músicos, arrancando o cavaquinho do pagodeiro ou o pandeiro do sambista, caso não seja seu gosto musical. Ou o Funk, o Sertanejo…

RESUMINDO: se não gosta da Globo, respeite o jornalista que é um empregado, está trabalhando e não lhe arranque o microfone. Critique-se o diretor e mude de canal!

Pense: um petista pode invadir a transmissão ao vivo da Record, arrancar o microfone do jornalista e dizer que a emissora de Edir Macedo é chapa-branca e recebe benesses do Governo? Lógico que não. Assim como um bolsonarista não pode cometer a mesma coisa, para dizer ao vivo sua versão “Globo e a destruição do Brasil”. Em tempo: essas opiniões de Globo ou Record não são defesa ou crítica minha, são os escritos que se lê em muitos perfis nas Redes Sociais.

Já imaginou no seu trabalho você ser atrapalhado em meio ao seu ofício por um radical que queira denegrir o seu patrão ou o seu próprio negócio? Se isso virar moda, acabou o mundo!

Sem convivência não há cidadania. O diálogo deve existir acima de tudo entre as pessoas, sem imposição de ideologia. Nunca a violência resultará em bons negócios.

Assista outra emissora, mude de plano de saúde, troque a operadora de celular, converta-se de religião, redefina-se até de sexo… mas respeite quem pensa diferente ou simplesmente quem está trabalhando.

Se preferir, troque tudo o que está escrito acima pelo resumo: tenha educação!

Onde vamos parar com tanta intolerância, até mesmo contra coisas descabidas?

– E o barulho da madrugada tinha nome: Skyquake!

Dias atrás, de madrugada, ouvi um barulho estranho que não sabia de onde tinha vindo. Não era na caixa d’água (um jato que pudesse ter danificado a boia), não foi um vento forte ou trovão. Foi… esquisito mesmo. Um estouro de transformador na rua como já aconteceu algumas vezes por aqui? Talvez sim, talvez não. Mas, como aparentemente tudo estava em ordem, morreu o assunto.

E não é que por acaso descobri que outras pessoas ouviram esse som? Mais do que na minha região, no país!

Se você também ouviu esse “estouro” (que me deixou incomodado num primeiro momento), saiba que é um raro fenômeno da natureza chamado de Skyquake.

Buscando na Web, descobri que:

“Segundo a professora Bruna Ignaczuk, esse som pode estar ligado à movimentação de gases na atmosfera. ‘O som ocorre quando gases entram em contato com mudança de pressão atmosférica. Como acontece quando o ar sai de uma bexiga cheia ou de uma panela de pressão’, explica. Segundo ela, esse escape pode estar acontecendo por meio de buracos na camada de ozônio do planeta. A professora é pós-graduada em física e afirma que a produção do barulho é natural, apesar de ser um fenômeno raro. ‘O primeiro registro desse som audível foi em 2012, na Rússia. Muitos barulhos que o planeta faz estão fora do nosso alcance de audição. Mas quando esses sons são traduzidos para nossa faixa de som, pode ser bem assustador’, comenta. O fato do barulho ter acontecido durante um período de quarentena internacional pode também não ser somente uma coincidência. ‘Pode ser que com menos funcionamento da indústria, uma quantidade menor de poluição na atmosfera influenciou a movimentação dos gases’, afirma.”

A natureza vive nos surpreendendo, não? Fiquemos em paz. O mundo não vai acabar nem foi um aviso de invasão alienígena…

A matéria em: https://bhaz.com.br/2020/04/03/barulho-ceu-madrugada/amp/

Astronomia on Twitter: "Mais afinal de contas o que é Skyquake ...

– Mantenhamos a prudência: Duas semanas de apreensão no Brasil, Japão em alerta e Equador enterrando em caixões de papelão!

Se prevê que entre os dias 06 a 20 de abril teremos os dias mais delicados no que tange a contaminação pelo Novo Coronavírus em nosso país. Dessa forma, todos os cuidados são necessários.

Alguns países que haviam tentado não fazer o isolamento acabaram cedendo: vejam o Japão, que começou a orientar as pessoas para ficarem em casa. Pior: o Equador, que mesmo tentando segurar a população, vê o tão temido colapso nos hospitais (já que o número de pessoas infectadas é altíssimo e a rede de saúde não consegue atender não só eles, mas as pessoas de outras enfermidades), resultando em um grande número de óbitos que culminou na falta de, pasmem, caixões nas funerárias (assim como tem sido feito na Venezuela)!

Viveremos duas semanas que exigem prudência!

Abaixo, a triste situação de Guayaquil, em material extraído da IstoÉ:

Extraído de: https://istoe.com.br/caixoes-de-papelao-suprem-demanda-durante-emergencia-sanitaria-no-equador/

EQUADOR USA CAIXÕES DE PAPELÃO PARA MORTOS DO CORONAVÍRUS

Guayaquil, cidade mais castigada pelo novo coronavírus no Equador, tenta responder com caixões de papelão à alta demanda de féretros provocada pela pandemia, informou neste domingo a Associação de Papeleiros.

O município recebeu uma doação de mil caixões de papelão prensado da associação, que foi entregue a dois cemitérios da localidade. “É para que possam cobrir a demanda de caixões, que estão em falta na cidade ou são extremamente caros”, disse um porta-voz do conselho de Guayaquil à AFP.

A província de Guayas, que está militarizada e cuja capital é Guayaquil, registra a maior incidência da Covid-19 no país, com 2.524 infectados, entre eles 126 mortos.

Os caixões estão em falta na cidade, assinalou Santiago Olivares, dono de uma funerária. “Vendi 40 que tinha na sucursal do centro e outros 40 da sede de Durán. Pedi mais 10 para o fim de semana e já acabaram.”

Os caixões no porto de Guayaquil, motor econômico do Equador, são vendidos por um preço a partir de 400 dólares, mas, na cidade, os fornecedores não conseguem atender à demanda.

“Devido ao toque de recolher, não há fornecimento suficiente de material”, explicou Olivares, lembrando que um caixão de papelão não atende às normas sanitárias do governo para o enterro de vítimas da Covid-19.

Os caixões de papelão “serão de grande ajuda para proporcionar uma sepultura digna aos mortos durante esta emergência sanitária”, publicou no Twitter a prefeitura de Guayaquil, onde famílias imploram para que as autoridades removam os corpos de residências e ruas.

O Equador, que reportou 3.646 casos de Covid-19, e 180 mortos, está sob um toque de recolher de 15 horas. O governo equatoriano também decretou estado de exceção.

Equador usa caixões de papelão para suprir demanda de mortos por ...

– Novo Coronavírus está assustando com sua violência! Mais letal do que os chineses falaram?

As 8 nações onde o Novo Coronavírus mais matou ontem, 4a feira, com seus respectivos números de mortos foram:

1041 nos EUA
923 na Espanha
727 na Itália
563 no Reino Unido
509 na França
156 na Alemanha
134 na Holanda
123 na Bélgica

Diante desses dados (repare: de UM único dia), como explicar os boletins chineses de que o perigo maior era para os idosos, sendo que hoje se percebe que pessoas saudáveis também não estão “tão imunes” como se acreditava? Quer dizer que no país mais populoso do mundo, que tanto demorou a notificar a OMS, morreu “pouca gente pelo eficiência de suas ações”, ou diante da ditadura que existe por lá, as informações oficiais do Governo mascararam os números reais de mortos?

Se nas Democracias as informações já são duvidosas (especialmente do número de infectados, já que não são todas as pessoas que conseguem fazer o teste – ao contrário, é a minoria), imagine onde não existe Liberdade de Expressão e a única fonte de informação é o próprio Governo de Pequim? A lógica, o bom senso e a inteligência levam a crer que morreram muito mais pessoas do que o número divulgado pelo Partido Comunista Chinês.

A verdade é: a Pandemia é maior do que se imaginava, e agora que o caos está chegando ao mundo mais “real” das coisas (sem a censura das informações, vide o médico chinês que tentou avisar logo no início do perigo do Covid 19 e foi detido – tendo morrido há pouco tempo pelo próprio vírus), devemos ter ideia do pavor que essa praga descontrolada realmente é.

Não sejamos ingênuos em acreditar que “tudo foi feito com presteza e a China controlou o Novo Coronavírus”. Se fosse assim, como entender a necessidade de SEGUNDA QUARENTENA como tem ocorrido por lá?

Que Deus nos ajude, especialmente quando os número explodirem aqui no Brasil. Não tenhamos politização da causa nem uso eleitoreiro, mas decisões corretas e racionais para salvar vidas. E, por fim, não ouçamos o discurso insensível de que “vai matar umas 5000 ou 7000 pessoas e por isso não pode quebrar a economia” (vide em: https://wp.me/p4RTuC-pcb). Com pesar, morrerão muito mais.

Extraído de: https://veja.abril.com.br/mundo/coronavirus-china-subnotificou-casos-e-mortes-diz-inteligencia-dos-eua/

CHINA SUBNOTIFICOU CASOS E MORTES, DIZ INTELIGÊNCIA DOS EUA

A China ocultou a extensão do surto de coronavírus, subnotificando o total de casos e mortes causadas pela doença, segundo um relatório elaborado pela inteligência americana, revelou uma reportagem da agência Bloomberg nesta quarta-feira, 1. Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos acusam Pequim de mascarar os dados sobre a pandemia.

O documento com as conclusões sobre as alterações nos números foi entregue à Casa Branca na semana passada. Segundo funcionários da inteligência americana que falaram à Bloomberg sob condição de anonimato, ele conclui que a China publicou dados incompletos sobre mortes e contágios pela Covid-19 intencionalmente.

O surto de coronavírus começou na China em dezembro passado e hoje o país tem 82.361 casos e 3.316 mortes. Desde a descoberta da doença, o vírus já se espalhou por todo o mundo e atualmente os Estados Unidos são o país com maior número de infectados – 203.608 casos e 4.476 mortes.

Desde que os casos de coronavírus começaram a se multiplicar, Washington e Pequim se envolveram em uma nova disputa, com troca de acusações constantes.

Nesta terça-feira 31, a imunologista que assessora a Casa Branca, Deborah Birx, disse ainda que os dados equivocados divulgados pela China passaram a impressão para os demais países de que o problema era menor do que realmente é, e por isso nações como Itália e Espanha não se prepararam de forma suficiente para o surto.

Por sua vez, várias autoridades chinesas divulgaram teorias sobre uma suposta conspiração e até apontaram que o coronavírus foi levado para a China pelos militares americanos. Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, chegou a sugerir no Twitter que o “paciente zero” da pandemia pode ter vindo dos Estados Unidos. A informação se espalhou pelas redes sociais locais.

Passageiro tem a sua temperatura verificada na entrada de uma estação de metrô, em Pequim, na China Mark Schiefelbein/AP

– De arrepiar!

Já falamos sobre o assunto ontem, mas… você não ficou tocado com as imagens do Vaticano ontem?

Do medo trazido pela pandemia e da tristeza da incerteza?

E, por fim, sentiu-se esperançoso em saber que há um Deus que nos ama e não tardará de nos ajudar?

O duro é ver gente brigando por diversas coisas – especialmente por politicagem em meio a crise do Coronavírus, esquecendo que não vivemos em tribos, mas em comunidade. Todos precisamos lutar pelo bem comum, não nos dividirmos!

Papa Francisco realiza missa solitária na Praça de São Pedro e ...

– O Prefeito de Milão admite: nosso erro foi pedir para as pessoas continuarem a rotina, sem entender a virulência do Novo Coronavírus

Milão admite: pedir para as pessoas não ficarem em casa foi o grande erro, motivando a disseminação do Coronavírus e as milhares de mortes na cidade.

As palavras são do próprio prefeito, Giuseppe Sala. Abaixo:

(Extraído de: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2020/03/26/interna_mundo,840540/erramos-um-mes-apos-campanha-para-nao-parar-milao-tem-4-4-mil-mort.shtml)

“ERRAMOS”: UM MÊS APÓS CAMPANHA PARA NÃO PARAR, MILÃO TEM 4,4 MIL MORTOS

Prefeito de Milão admite que campanha #MilãoNãoPara foi um erro: “Ninguém ainda havia entendido a virulência do vírus”

Por Luiz Henrique Campos*/Estado de Minas

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, reconheceu, nesta quinta-feira (26/3), que errou ao apoiar a campanha “Milão não para”, que, lançada há exatamente um mês, estimulou os moradores da cidade a continuar as atividades econômicas e sociais, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

No início da divulgação da hashtag na internet, em 26 de fevereiro, a Lombardia, região setentrional da Itália, tinha 258 pessoas infectadas pelo vírus, e o país inteiro contabilizava 12 mortes.

Hoje, Milão é a província da Itália mais atingida pela Covid-19, registrando 32.346 casos de pessoas contaminadas e 4.474 óbitos, de acordo com balanço da Defesa Civil divulgado nesta quinta-feira, 26 de março. Em termos quantitativos, a cidade abriga 40,1% da população italiana acometida pela doença, representando 54,4% das mortes no país.

“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título #MilãoNãoPara. Eram 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente errado”, reconheceu Giuseppe Sala, em entrevista a uma emissora italiana. “Ninguém ainda havia entendido a virulência do vírus, e aquele era o espírito. Trabalho sete dias por semana para fazer minha parte, e aceito as críticas”, afirmou.

Catedral de Milão é reaberta apesar da ameaça do novo coronavírus ...

– O desenho que representa o atual momento de Quarentena e reflexões comerciais / sociais trazidas pelo Novo Coronavírus.

Não é perfeita tal representação: enclausurados em meio ao vasto mundo, mas por necessidade momentânea? Nesta imensidão do nosso planeta, protegendo-nos em nossa casa da pandemia do Novo Coronavírus.

Eu sei que a Economia desandará. Todos nós temos ciência da recessão vindoura (afinal, quem agüenta tanto tempo paralisado…). Mais do que nunca, como PME, sempre senti as dificuldades do dia-a-dia dos negócios, especialmente em manter salários em dia e impostos pagos – dificultado agora por estar sem receitas.

Mas o que fazer?

Sair do isolamento e continuar a rotina normalmente, e assim tornarmo-nos agentes retransmissores de Covid_19, mesmo sendo adultos assintomáticos? Não é justo, é egoísmo mundano e desprezo aos mais idosos e enfermos de doenças respiratórias.

Os Governos (Federal, Estadual e Municipal) precisam resguardar as empresas, diminuindo impostos e abonando taxas (um exemplo: a renovação anual do Alvará – que aqui em Jundiaí, no primeiro ano da gestão atual, através do Secretário de Finanças, o sr Parimoschi, elevou às alturas sem dó nem piedade com uma canetadaestamos em ano eleitoral, não nos esqueçamos dessa MALDADE). Salvaguardar o Comércio e a Indústria é o mínimo para não gerar desemprego.

Outro ponto difícil é o consumo responsável: ter apenas o necessário é pensar no outro, para que não falte ao próximo. Mas como proceder com isso?

Por fim: a união de forças, a não partidarização, a não politização da crise e a ação solidária são necessárias nesse momento. Claro, sem esquecer a posterior as razões nas quais se tem / teve tanta dificuldade com a Saúde Pública do Brasil (ah se os nossos governantes das ideologias mais diferentes fossem mais honestos e responsáveis… causa e consequência foram debatidas nesse texto difícil para redação e de compreensão perfeita de menos ideologizados e fanatizados em: https://wp.me/p4RTuC-pa4).

Colaboremos. Os sacrifícios são de todos e a coletividade precisa ser mais forte. Vejam na Itália, menor que nosso país em território e população, mas mais desenvolvido economicamente: quase 800 mortos SOMENTE no sábado. Some-se aos outros dias, aos outros países e principalmente: os não-contabilizados (as pessoas que não foram diagnosticadas de Covid-19, que são inúmeras, e que não entram nessa conta).

Não menospreze o mal, pois a arrogância do ato pode sucumbir aos esforços coletivos contra o inimigo invisível. O bem deve prevalecer – com paciência, resiliência e mansidão (ainda que seja difícil). E, sem tom eleitoreiro nesse momento mas relembrando a história: não caia no conto de que “é só uma marolinha ou uma gripezinha”

Resistamos. E aproveitemos o tempo em nossos lares com as pessoas que amamos, a fim de que tudo seja mais rápido.

ETReeNbWsAAoAUq

– Os Direitos da Água em seu Dia Mundial!

Sabia que durante a Eco-92 (eu me recordo de todo o esforço em realizar esse evento de discussão global do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, em meio a onda de violência e sequestros que acontecia na época), criou-se o “Dia Mundial da Água” (em 22/03) e a carta com seus direitos?

Abaixo, extraído de: https://www.todamateria.com.br/dia-mundial-da-agua/

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA

No dia 22 de março de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, onde decorria uma Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Ambiente, a ONU divulgou um importante documento que destaca a importância da conservação da água.

A consciência ambiental é um dos temas relevantes apresentados na declaração. Além disso, ela aborda sobre a preservação e proteção dos recursos hídricos do planeta.

O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.” (Artigo 4 da “Declaração Universal dos Direitos da Água”)

A Declaração Universal dos Direitos da Água é dividida em dez artigos, os quais destacam:

  • Art. 1º: A água faz parte do patrimônio do planeta.
  • Art. 2º: A água é a seiva do nosso planeta, ou seja, é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano.
  • Art. 3º: Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados.
  • Art. 4º: O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos.
  • Art. 5º: A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores.
  • Art. 6º: A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
  • Art. 7º: A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada.
  • Art. 8º: A utilização da água implica no respeito à lei.
  • Art. 9º: A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
  • Art. 10º: O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

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– Bérgamo e seus mortos pelo Coronavírus. Chocante…

O cemitério principal foi fechado, além do crematório municipal não conseguir dar conta: essa é Bérgamo, uma das cidades mais atingidas pelo Coronavírus na Itália, lugar em que não se consegue mais viver em paz. Nesta 5a feira, 1 pessoa morreu do Covid-19 a cada 3,3 minutos no país!

Lá, as igrejas estão armazenando caixões e os caminhões militares transportados os corpos, já que as famílias não podem velar. Nem missas de corpo presente ocorrem – a propósito, em março, já faleceram 6 padres em Bérgamo (todos da mesma enfermidade).

Abaixo, extraído de IstoÉ.com

IMAGENS DE CAIXÕES EM BÉRGAMO COMOVEM O MUNDO

As imagens dos caminhões militares em fila em frente ao hospital da cidade de Bergamo, na Itália, para remover os corpos das vítimas do novo coronavírus comoveram os italianos na noite desta quarta-feira (18).

Os militares foram acionados pelos governos para levar os corpos para crematórios da região, já que os cemitérios da cidade não tem mais capacidade para atender a tantos pedidos de cremação.

“Essa dos caminhões do Exército que levam os cadáveres de Bergamo é uma das fotos mais tristes da história do nosso país.

Somos italianos e, em momentos como esse, é quando tiramos o melhor de nós. Sairemos dessa e faremos isso também por eles”, escreveu um italiano em seu Twitter.

Outro usuário da rede social também fez um relato comovente.

“Minha Bergamo! Essa noite não tenho mais palavras, não tenho mais forças, não tenho nem um “vai ficar tudo bem”. Essa noite só tenho lágrimas, tenho só dor”, postou.

A Itália é o segundo país do mundo em número de casos do novo coronavírus, com 35.713 pessoas infectadas, e também a segunda em número de mortos, com 2.978. Bergamo fica localizada na província da Lombardia, a que mais tem casos e mortes da doença, e é uma das localidades que mais está sofrendo com os atendimentos hospitalares. Para ter uma ideia, já são 1.959 mortos apenas na província. (ANSA)

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– Não vacile!

‪PLANETA TERRA, hoje, 14/03/2020:

O Coronavírus não é o final dos tempos. Mas tem que tomar os cuidados devidos.

A imagem abaixo diz tudo…

– Um Mundo Indesejado

Há anos, ocorreu o forte terromoto que vitimou milhares de pessoas no paupérrimo Haiti. A notícia é vencida. O povo já sofrido ainda luta para sobreviver. Mas o modo de vida da população é algo que assusta tanto quanto a tragédia. Leio no portal Terra a entrevista do enviado especial do site, Francisco de Assis, com a embaixatriz do Brasil no Haiti. É triste, assustadora, e desanimadora.

Como imaginar a vida das mulheres, num país em que elas engravidam sistematicamente, pois é o único período em que não apanham do marido? Como viver num local onde a mortalidade infantil beira 50%? A chance de uma criança nascer viva (isso não quer dizer saudável) é a mesma dela nascer morta.

Compartilho, extraído de: Terra (clique no link para citação)

HAITIANAS ENGRAVIDAM PARA PARAR DE APANHAR

Diante do caos que marca a rotina de Porto Príncipe, a embaixatriz do Brasil no Haiti conta detalhes dos bastidores do país após o terremoto do último dia 12. Em entrevista ao Terra, Roseana Teresa Aben-Athar Kipman relatou o alto índice de mortalidade infantil, a violência contra a mulher e comentou sobre o espírito de luta do povo haitiano, que, mesmo em plena catástrofe, ainda permanece de cabeça erguida.

O desastre
“O que posso dizer é que nos bairros onde os danos pessoais foram menores, menor foi o desastre. Justamente porque quando cai uma placa de zinco na cabeça, o ferimento é muito mais leve do que se cai uma laje de concreto. Então, você cai, faz um galo, levanta e vai embora. Quando uma casa de concreto cai em cima de você, há soterramento.”

Mortalidade Infantil
“A mortalidade infantil no Haiti é de cerca de 45%. As mães são subnutridas. As avós também. Não têm nem leite no peito. Tenho crianças que sequer se sentam. É preciso fazer um trabalho de recuperação de todas elas. Um trabalho a longo prazo.”

Violência contra mulheres
“Os homens engravidam várias mulheres ao mesmo tempo. As mulheres gostam da gravidez porque esse é o único momento em que elas não apanham. Elas vivem apanhando dos maridos, mas quando estão grávidas ficam nove meses sem apanhar. Por isso, quando falamos para as mulheres que elas precisam evitar a gravidez, elas retrucam que é o único momento em que não apanham. É impossível fazer um controle de natalidade no Haiti.”

O abuso contra as crianças
“Não são apenas as mulheres que apanham dos homens. As crianças também sofrem muito com esse tipo de violência. Há uma imposição grande por parte do sexo masculino e isso se reflete em violência. A situação das crianças aqui é sempre ruim. Foi sempre assim. Os pais não tem o mínimo de cuidado com os filhos. Essas crianças que perderam os pais no terremoto vão ter duas alternativas. Ir para orfanatos ou ficar nas ruas e se transformarem em bandidos.

Projetos Sociais
“Nenhuma atividade foi parada. Estamos trabalhando junto com o exército. A diferença é que a gente agora está recolhendo os mortos. Nunca havia recolhido nenhum morto. É o que acontece aqui. Nosso trabalho é excelente. Isso não é o trabalho de um, mas, sim, o trabalho de todos. Ninguém faz um trabalho sozinho.”

Voluntariado
“Eu sou voluntária. Todos são voluntários. Estou aqui porque quero. Se não quisesse estaria em outro lugar, mas cheguei aqui para trabalhar no Haiti e é isso que estou fazendo. Eu trabalho em vários lugares, com vários grupos religiosos. Se não há brasileiro em determinado país, eu não trabalho. Sou embaixatriz do Brasil para cuidar dos brasileiros.”

Segurança
“Ando com dois soldados disfarçados para me dar segurança. Eles ficam à paisana, sem mostrar as armas, mas por baixo das roupas, tenha certeza que estão com um armamento pesado. São os melhores fuzileiros da marinha brasileira. Tenho que andar de carro blindado. As coisas aqui são complicadas. Não é fácil entrar na periferia como as pessoas podem pensar. “

O trabalho na Embaixada
“A Embaixada do Brasil ficará inteira aqui. Mas qualquer um que quiser ir embora poderá. Nós decidimos que vamos ficar. Não vamos tirar os pés do Haiti. Viemos aqui para trabalhar e não vai ser agora, que o Haiti mais precisa da gente, que vamos embora.”

A reconstrução
“Já tem gente tirando pedras entre os escombros para reconstruir as casas. Tivemos um terremoto de 5.3 graus e mesmo assim eles estão trabalhando. Se você parar para pensar, ainda estão acontecendo terremotos aqui. As casas abaladas estão caindo. Mas mesmo assim você vê as praças cobertas por lonas de forma organizada. Foram eles que se organizaram. Eles que estão se arrumando”.

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– O vírus que se espalha mais rápido do que o Coronavírus!

Li e não tenho como discordar:

“Existe um vírus que se espalha mais rápido que o coronavírus, é o medo do coronavírus.”

E sabe qual o remédio para ele?

Extraído de: https://pt.aleteia.org/2020/03/09/incomum-encontramos-um-excelente-remedio-contra-o-medo-do-coronavirus/

INCOMUM: ENCONTRAMOS UM EXCELENTE REMÉDIO CONTRA O MEDO DO CORONAVÍRUS

Enquanto a epidemia de coronavírus assusta a Europa e o mundo, gerando preocupação generalizada entre os franceses, um anúncio de paródia anima as redes sociais

“Existe um vírus que se espalha mais rápido que o coronavírus, é o medo do coronavírus.”

Este anúncio paródico em conexão com o Covid-19 traz algo para sorrir em meio a tanta preocupação.

O remédio para o medo do coronavírus é apresentado na forma de uma caixa de medicamentos com o Salmo 90.

O ingrediente ativo da molécula? Simplesmente o Salmo 90, que deve ser recitado com fé para curar o medo. A caixa contém 16 versículos (que correspondem ao número de comprimidos).

A prescrição ideal para o Salmo 90? Recitar três vezes ao dia, especifica a caixa.

É de um laboratório confiável? Sim. Adotando os códigos visuais dos laboratórios, um leitor atento verá que é do laboratório “Jesus”.

De fato, os salmos são precisamente as orações que se juntam a nós em nossos estados humanos, seja alegria, sofrimento, medo, louvor…

Quando você se sentir vencido pela dúvida ou pelo medo, por que não pegar seu saltério, meditar e descansar em Deus, o melhor refúgio? Consumir sem moderação.

Eis a íntegra do Salmo 90, para você rezar e superar o medo agora mesmo:

Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo, que moras à sombra do Onipotente, dize ao Senhor: Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio. É ele quem te livrará do laço do caçador, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com suas plumas, sob suas asas encontrarás refúgio. Sua fidelidade te será um escudo de proteção. Tu não temerás os terrores noturnos, nem a flecha que voa à luz do dia, nem a peste que se propaga nas trevas, nem o mal que grassa ao meio-dia. Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita, tu não serás atingido. Porém verás com teus próprios olhos, contemplarás o castigo dos pecadores, porque o Senhor é teu refúgio. Escolheste, por asilo, o Altíssimo. Nenhum mal te atingirá, nenhum flagelo chegará à tua tenda, porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra. Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão. Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei, pois conhece o meu nome. Quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com ele. Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória. Será favorecido de longos dias, e mostrar-lhe-ei a minha salvação.

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– Por quê as bolsas despencaram e o dólar disparou?

A Arábia Saudita reduziu violentamente o preço do barril de petróleo, e as bolsas de valores desabaram. Além do baixo consumo de gasolina e diesel mundo afora, do Coronavírus e de outra nuances, existe o ingrediente político, envolvendo sauditas e russos.

Se o barril do produto ficar abaixo de 35 dólares, se tornará mais barato o Brasil importar petróleo do Oriente Médio do que produzir do nosso próprio pré-sal, cujo custo é alto.

Em 10 minutos, de maneira bem didática, um vídeo com a explicação aqui: https://www.youtube.com/watch?v=S5exVmWukao

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– Eita, Berlusconi!

Quer dizer que o ex-primeiro ministro italiano e polêmico bilionário Sílvio Berlusconi (aquele mesmo das festas “bunga-bunga”), está com 83 anos e agora solteiro?

Vejam que auto-estima: ele se separou de Francesca, sua jovem esposa de 34 anos (portanto, 50 anos mais nova) e está namorando Marta Fascina, de 30.

O italiano é danado ou não? Cá entre nós, no íntimo deles, será que o amor está prevalecendo apesar de mais de meio século de diferença de idade?

Nada contra amores de grande diferença de idade, mas pelo histórico dele, é algo complicado… Mas não é problema meu, certo? Eu sou um amante a moda antiga: casamento, uma única vez e para sempre!

Informações extraídas de: https://istoe.com.br/berlusconi-encerra-namoro-com-francesca-pascale/

Crédito: Reprodução

– Design Inteligente, Ciência e Fé. Qual o problema?

Hoje, a Teoria do Design Inteligente (TDI) traz à luz um novo debate: a Ciência e a Religião ainda são taxadas como inimigas?

Para muitos, sim. Há aqueles que procuram um meio-termo, e outros, ainda, sustentam que elas se complementam. Há séculos, foram notórios os conflitos entre estudiosos e religiosos. 

A TDI tem trazido uma certa polêmica por desconhecimento de pessoas que não sabem o que ela defende. Para muitos, a TDI é puramente criacionista – embora isso não seja verdade. Há radicais também, como em toda e qualquer, e isso pode assustar quem não a conhece. Bem simploriamente: o homem e a mulher foram desenhados, criados, guiados por uma mão poderosa, dentro de um processo evolutivo.

Porém, pelo menos 3 Papas se pronunciaram sobre ela, e todos de forma positiva:

O falecido Papa João Paulo II, no começo do seu pontificado, proclamava a belíssima encíclica de que “a Fé e a Razão são duas asas que nos elevam para o Céu”. Em 1996, declarou que:

A Teoria da Evolução das Espécies era mais do que uma hipótese”.

Isso não impede que o Livro do Gênesis deixe de ser respeitado, já que é uma versão poética inspirada à luz do Espírito Santo sobre a Criação do Mundo, mostrando que tudo foi formado por Deus a seu tempo, mostrando por Adão e Eva (referindo-se aos primeiros homens e mulheres) como o pecado entrou na humanidade.

Já o Papa Emérito Bento XVI demonstrou muita simpatia ao declarar que:

O Design Inteligente sustenta a evolução, já que a idéia de que a seleção natural por si só é insuficiente para explicar a complexidade do mundo”.

Seu mais próximo auxiliar, o Cardeal Schoenborn, em 2005, foi perfeito em sua objetiva mensagem, a qual comungo, escrevendo que:

A evolução no sentido da ancestralidade comum pode ser verdade, mas a evolução no sentido neo-darwinista – um processo não planejado e sem guia – não é”.

Recentemente, o Papa Francisco declarou que:

Deus não usa uma varinha mágica capaz de fazer tudo (…) Ele criou os seres humanos e deixou que eles se desenvolvessem de acordo com as leis internas que ele deu a cada um para que eles cheguem ao seu cumprimento. O Big Bang, que hoje temos como a origem do mundo, não contradiz a intervenção do Criador Divino, mas sim o exige”.

Em suma, podemos sintetizar numa única questão: tudo foi uma grande coincidência?

Me custa crer que uma força maior – e na minha fé, um Criador (Deus, Nosso Pai) – não tenha sido o grande responsável pelo Universo. Imaginar que os milhares de seres surgiram pela combinação aleatória de forças químicas, biológicas e inanimadas, é ser, até certo ponto, forçoso.

Para crer em evolução das espécies não precisa ser ateu. Ao contrário: aquilo que Deus construiu aos poucos, evoluiu conforme seus anseios. Ou foi um grande acaso que após milhões de anos o homem reina sobre a Terra?

Ainda sobre esse assunto, o professor Marcos Eberlin, uma autoridade sobre TDI (e um dos homens mais respeitados no Brasil e no Exterior sobre a área de Química, com inúmeros trabalhos importantes apresentados), falou na página 3 da Folha de SP, em “Tendência e Debates”.

Abaixo, em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/02/o-design-inteligente-tido-como-vertente-do-criacionismo-e-uma-teoria-cientifica-valida-sim.shtml

DEBATE: O design inteligente, tido como vertente do criacionismo, é uma teoria científica válida?

  • SIM. É a maior novidade científica sobre nossas origens

(Expressa a opinião do autor do texto: Marcos Eberlin)

Ciência é busca da verdade, que liberta de superstições. É confronto de hipóteses à luz dos dados. A teoria do design inteligente (TDI) é ciência de detecção de design, que distingue efeitos de causas naturais daqueles de causas inteligentes. 

A TDI argumenta com leis (exemplo: biogênese) e critérios (complexidade irredutível, informação, antevidência e ajuste fino), segue o método científico (observação, hipótese, experimentos e conclusão) e se alicerça só em dados: da física, da bioquímica, da biologia, da cosmologia e de ciências afins. 

É falseável, pois detalha suas teses; faz previsões acertadas, como a riqueza genética do “DNA ex-lixo” e a utilidade dos “órgãos vestigiais”, como o apêndice. É defendida por milhares de cientistas, alguns laureados com o Nobel, que publicam artigos e livros, como “A Caixa Preta de Darwin”, “Signature in the Cell”, “Darwin’s Doubt”, “Darwin Devolves” e “Foresight”. TDI é ciência, e em sua mais pura essência.

A TDI defende Deus? Falso! Se Ele é Deus, não carece de defesa. Defendemos a ciência. Aponta para um criador? Fato! Mas a evolução não aponta para a inexistência dele? O biólogo Richard Dawkins não se declarou intelectualmente realizado como ateu após Darwin? Seria a evolução uma vertente do ateísmo? Cientistas como Francis Collins são criacionistas evolutivos. Eu, teísta, assim o fui. Seria a evolução uma vertente do criacionismo? Antony Flew —o maior ateu do século 20— tornou-se um defensor da TDI. O astrônomo Fred Hoyle era ateu, mas optou pelos ETs como seu designer.

Seria a TDI uma vertente do ateísmo ou da panspermia? O filósofo David Berlinski e o bioquímico Michael Denton são agnósticos e defendem a TDI. Seria a TDI uma vertente do agnosticismo? Sejamos honestos: tanto a evolução quanto a TDI, enquanto ciência, acomodam diferentes posições filosóficas e teológicas: é inevitável! É desonesto invocar essas posições no debate.

Um designer metafísico não pode ser estudado pela ciência? Fato! Mas a TDI não estuda o designer, nem se arrisca; avalia só a obra —o universo e a vida. A TDI é ciência análoga ao programa Seti (Busca por Inteligência Extraterrestre, na sigla em inglês), às ciências forenses e à arqueologia. Aplicaram a metodologia de detecção de design do Seti ao DNA e publicaram o artigo “The ‘Wow! signal’ of the terrestrial genetic code” (Icarus, 2013). Há design inteligente (DI) detectável no DNA.

A teoria da evolução é consenso e mais lei do que a gravidade? Falso! Veja os “Dissidentes de Darwin”: mais de mil bravos cientistas. Sociedades de DI se espalham pelo mundo. Quem ousaria desafiar Darwin, se absoluto fosse? Congressos tentam “salvar” a evolução, como o “New Trends in Evolutionary Biology” (Royal Society, 2016). Lá, disseram: “Não sabemos como a evolução fez, só não foi por DI!”

Adaptações ocorrem? Fato! Mas são frutos de “DI genético” e se limitam às famílias, como experimentos equivalentes a “milhões de anos” demonstraram. Tentilhões continuam tentilhões; vírus, vírus; celacanto, celacanto. Mutações criam máquinas moleculares de novo e sofisticam a vida? Falso! Não há sequer um exemplo disso na literatura. 

O registro fóssil confirma Darwin? Falso! A explosão cambriana —o surgimento repentino de diversos e complexos animais no período Cambriano— e a carência de formas transicionais demonstram que não.

Não se iluda com “discursos”. Ninguém desqualifica adversários como “hereges religiosos” se fosse possível refutar suas teses.

A TDI é a maior novidade científica sobre nossas origens. Revigora a ciência; a resgata do dogma materialista. Cresce no mundo todo, pois é ciência pura. O filósofo Thomas Kuhn previu o “pânico acadêmico” de quebras de paradigmas, como esse que o design inteligente causa, e a dificuldade de desviar o “Titanic darwinista”. Mas estamos virando o leme! A verdade vencerá —quem viver, verá!

Marcos Eberlin

Presidente da Sociedade Brasileira de Design Inteligente (TDI Brasil), é doutor em química pela Unicamp e pós-doutor pela Universidade de Purdue (EUA)

TENDÊNCIAS / DEBATES

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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– Nicolas Máduros diz às mulheres da Venezuela: “Vão parir! Todas as mulheres tendo 6 filhos”.

Há malucos de Direita, de Esquerda e Extremistas de ambos lados; há de Centro e também os que nem se rotulam. Mas para ser irresponsável na governança de um país, independe de ideologia.

Nicolás Maduro, ditador venezuelano de comprovadas fraudes em sua nação, pediu para que as mulheres tenham 6 filhos para ajudar o país crescer!

Tem hospitais para todos? Escolas? Comida?

Se os moradores atuais fogem da Venezuela por causa desse senhor, por quê não ter mais políticos honestos para substituir Maduro do que gente para sofrer?

Aliás, uma outra importunação: as mulheres são simplesmente reprodutoras por lá? Afinal, a fala ordenando (“vão parir”) de maneira ufanista parece mostrar que a terra das misses é também um lugar de objetificação do sexo feminino.

Esperamos ver as defensoras brasileiras do regime e que se intitulam senhoras emponderadas, como Gleise Hofmann (que sempre sorri ao lado de Maduro quando vai para Caracas), Jandira Feghali (que sempre faz discursos inflamados a favor do presidente venezuelano ou Manuela D’Ávila (que adora repudiar quem pensa diferente dela em suas entrevistas) fazerem a crítica também àquele que elas apoiam, mostrando que o respeito às mulheres independe de bandeira.

“Ainda bem” que a fala foi dita num evento referente ao Dia Internacional das Mulheres… ironias à parte, bem inapropriado.

Extraído de: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2020/03/05/maduro-pede-que-venezuelanas-tenham-seis-filhos-para-que-pais-cresca.htm

MADURO PEDE QUE VENEZUELANAS TENHAM 6 FILHOS PARA QUE O PAÍS CRESÇA

“Vão parir! Todas as mulheres tendo seis filhos!”, diz presidente da Venezuela durante evento. Comentário é alvo de críticas da oposição e de organizações que denunciam colapso econômico e do sistema de saúde do país.

O presidente Nicolás Maduro exortou as mulheres venezuelanas a terem muitos filhos para que o país cresça, do qual milhões de pessoas fugiram nos últimos anos por causa da crise econômica.

“Vão parir, pois, vão parir! Todas as mulheres tendo seis filhos, todas. Que cresça a pátria!”, disse Maduro, durante transmissão ao vivo pela televisão de um evento para divulgar os avanços de seu chamado plano de “parto humanizado”, na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março).

A declaração foi feita depois que Maduro conversou com uma gestante presente ao evento, que disse ter cinco filhos e estar esperando o sexto. O mandatário ainda acrescentou que “as mulheres são feitas de parir”.

Os comentários geraram duras críticas de ativistas de direitos humanos e outras organizações, que destacaram a luta dos venezuelanos para fornecer alimentos, roupas e cuidados de saúde para suas famílias.

“Hospitais não estão funcionando, há escassez de vacinas, mães não conseguem amamentar por desnutrição nem conseguem comprar fórmula por causa da inflação”, tuitou a deputada oposicionista Manuela Bolívar. Ela convocou protestos para o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

“É irresponsável da parte de um presidente da República encorajar mulheres a ter seis filhos simplesmente para fazer a pátria crescer, quando essa pátria não garante a vida às suas crianças”, afirmou Oscar Misle, fundador do grupo de defesa de direitos de crianças e adolescentes Cecodap.

Maduro foi reeleito para um segundo mandato numa eleição controversa em 2018, causando amplas manifestações contra seu regime. Segundo a Organização das Nações Unidas, o colapso econômico da Venezuela, aliado às suas profundas divergências políticas internas, levou ao êxodo de mais de 4,5 milhões de venezuelanos desde 2015.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU também divulgou recentemente que 9,3 milhões de pessoas – o equivalente a cerca de um terço da população venezuelana – não consegue suprir as próprias necessidades nutricionais. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirma que crianças são especialmente afetadas pela crise econômica e política da Venezuela. Segundo o órgão, cerca de 6,8 milhões de pessoas (mais de 20% da população) mostraram sinais de desnutrição entre 2016 e 2018.

No ano passado, um relatório conjunto da Human Rights Watch e da Escola Johns Hopkins Bloomberg de Saúde Pública concluiu que o sistema de saúde na Venezuela “entrou completamente em colapso”. Entre outros problemas, o estudo citou níveis crescentes de mortalidade materna e infantil, assim como a disseminação de doenças que podem ser prevenidas com vacinas.

14.jan.2020 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante discurso na Assembleia Constituinte, em Caracas - Federico Parra/AFP

14.jan.2020 – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante discurso na Assembleia Constituinte, em Caracas Imagem: Federico Parra/AFP

 

– A dor de quem passa fome!

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A ONU quer erradicar a fome até 2030. Entretanto, é assustador ver como sofrem os famintos mundo afora. Em especial, na África Negra.

Se tiver coragem, leia abaixo (Extraído de: http://istoe.com.br/um-pedido-de-socorro/)

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UM PEDIDO DE SOCORRO

O mundo enfrenta a mais grave crise humanitária dos últimos setenta anos. Vinte milhões de pessoas, que vivem em quatro países assolados por conflitos armados, estão na iminência de morrer por desnutrição se nada for feito. Contraditoriamente, ainda são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano em todo o globo

Por Fabíola Perez

É a mesma sensação de uma dor aguda e constante. Como uma agonia, que parece perfurar o estômago dias a fio e é agravada pelo calor escaldante, que deixa os corpos num estado permanente de inércia. Os poucos restos de alimentos ingeridos não são suficientes para livrar o organismo da angústia. Nas crianças, o vazio trazido pela ausência de nutrientes rapidamente se transforma em choro. Elas estão entre os grupos mais vulneráveis. Nos acampamentos do estado de Borno, na Nigéria, é comum avistar mulheres e bebês apáticos, sem força e disposição para lutar pela vida. Segundo o pediatra Marco Olla, membro da organização Médicos Sem Fronteiras, em regiões onde se vê pessoas com mais de cinco anos acometidas pela desnutrição, é sinal de que a conjuntura é realmente grave. Esse é o caso de Maiduguri, capital de Borno. “No departamento de internação que mantemos na cidade, uma mãe chegou com sua filha de sete anos. A menina estava extremamente desnutrida e com diarréia”, diz. Elas haviam fugido de um vilarejo e se instalaram em um acampamento improvisado. Ficaram ali por mais de um mês, mas a quantidade de grãos e arroz que recebiam não eram suficientes.

A Nigéria é um dos quatro países citados em um recente alerta das Nações Unidas (ONU) que declarou que quatro países vivem a pior crise humanitária desde a criação da entidade, em 1945 (leia quadro). Isso porque possui uma parcela significativa de sua população vivendo sob o flagelo da fome. Os casos de má nutrição já são tão graves que os adultos quase não têm forças para andar e algumas comunidades perdem suas crianças diariamente. Também enfrentam uma situação semelhante Iêmen, Somália e Sudão do Sul. Nesses quatro países, a estimativa é de que 20 milhões de pessoas possam morrer vítimas da insegurança alimentar aguda. Contraditoriamente, a nova onda de fome no mundo vem à tona em uma época que cresce a produção mundial de alimentos e o desperdício chega a 1,3 bilhão de toneladas por ano. Então, porque a fome voltou a ser motivo de alertas mundiais? Nos anos 1980, as imagens de crianças esqueléticas chamavam a atenção para um milhão de mortos na Etiópia. Na década seguinte, 3,5 milhões de norte-coreanos também morreram por falta de alimentos. Mais recentemente, a República Democrática do Congo e a Somália perderam quatro milhões de pessoas para a fome. Hoje, apesar dos avanços, o problema do acesso aos alimentos persiste e se agrava. “A violência de grupos armados impede a entrada e a permanência de grupos de apoio em determinadas regiões”, disse à ISTOÉ Alan Bojanic, representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil.

Atualmente, em todo o mundo existem cerca de 800 milhões de pessoas que sentem as dores de um estômago vazio. Para a ONU declarar oficialmente fome em um país é preciso que pelo menos 20% da população tenham acesso a menos de duas mil calorias de alimentos por dia e que mais de 30% das crianças sofram de má nutrição. Além disso, em países atingidos pela fome são registradas diariamente duas mortes para cada dez mil habitantes ou a morte de quatro crianças em cada dez mil habitantes. Para evitar uma catástrofe nessas regiões, as Nações Unidas pediram uma ajuda de US$ 4,4 bilhões para países desenvolvidos até julho. “Essa situação saiu do normal: conflitos armados e o fator climático da seca tornam o quadro ainda mais perverso”, diz Bojanic. “Em função disso, muitas das pessoas que migram não têm as mínimas condições de segurança para se dedicar à agricultura.”

20 milhões de pessoas podem morrer de fome na Nigéria, no Sudão do Sul, na Somália e no Iêmen e 1,4 milhão de crianças estão em risco iminente de morte por malnutrição aguda.

Outro agravante nessas regiões são as condições logísticas. São zonas de difícil acesso que dificultam a chegada dos alimentos. No Sudão do Sul, por exemplo, existem apenas 200 quilômetros de estradas asfaltadas. Naquele país, a intensificação dos conflitos preocupa entidades de ajuda humanitária. “Em algumas cidades, eles impedem a chegada de cuidados de saúde de emergência, água para o consumo e alimentos para pessoas internamente deslocadas”, afirma Marcus Bachmann, coordenador local do MSF. Na Somália, o cenário de fome e suas conseqüências é ainda mais intenso. Além da guerra que se estende por décadas, da ausência do Estado de direito e do subdesenvolvimento, o país sofre com a falta de água que atinge criações de gado e plantações. Em Borno, na Nigéria, o conflito entre o grupo extremista Boko Haram e o exército também coloca a população em condições limites. “Em Benisheikh, Gwoza e Pulka é impossível cultivar qualquer coisa e é perigoso deixar as cidades para buscar madeira para cozinhar ou vendê-la”, afirma Jean François Sauveur médico do MSF.

Nesses países, os grupos mais atingidos pela insegurança alimentar aguda são as crianças e as mulheres. Para se ter uma idéia, em janeiro, membros da MSF observaram que no norte do Sudão do Sul 25% das crianças com menos de 5 anos sofriam desnutrição grave. “Esses números são extremamente preocupantes”, afirma Nicolas Peissel, coordenador de projeto do MSF. Porém, em função da insegurança, agentes de saúde avaliam que é impossível abrir um novo hospital ou encaminhar pacientes para outras instalações. O Iêmen, por sua vez, atravessa uma das situações mais drásticas do globo. Estimativas da ONU apontam que 19 milhões de pessoas necessitam de algum tipo de ajuda humanitária depois de dois anos de guerra entre o grupo extremista Houthi e o governo. Nos primeiros cinco meses de 2016, foram registrados 50 casos de desnutrição por mês no hospital de Al Tawra, na cidade de Hodeidah. Estima-se que, nesse período, uma criança tenha morrido a cada dois dias pela falta de nutrientes. Ao mesmo tempo em que a necessidade pelo atendimento cresce, muitos hospitais foram destruídos por ataques aéreos.

É comum observar crianças e adultos em pele e osso, sem condições de se manter em pé, porque a fome aguda influi diretamente no metabolismo das pessoas. “Conforme a imunidade das pessoas se compromete devido à baixa de nutrientes, o número de infecções aumenta”, diz Javed Baba Ali, médico do MSF. Para reverter esse quadro, o coordenador de desenvolvimento humano e pobreza do Banco Mundial, Pedro Olinto, defende que é necessário não apenas enviar alimentos a essas regiões como também dar à população local condições de comprar de produtores locais. “Quando se envia mantimentos, o preço sobe e os produtores desistem de plantar seus próprios alimentos”, diz. Ainda assim, a ONU tem como meta erradicar a fome até 2030. “A insegurança alimentar condena uma nação a uma situação permanente de atraso”, diz Bojanic.

Pessoas em situação de insegurança alimentar grave

Iêmen: 14,1 milhões
Nigéria: 1,8 milhão
Sudão do Sul: 4,9 milhões
Somália: 2,9 milhões

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VÍTIMAS Na cidade de Nyala, no Sudão do Sul, crianças e mulheres lutam para conseguir pequenas quantidades de arroz e grãos distribuídos por ONGs internacionais

– A incrível história do Navio à Deriva (ou Navio Fantasma) que apareceu na Irlanda!

Parece história de filme: um barco fantasma (ou melhor, um navio abandonado) navegou mundo afora sozinho por mais de um ano e apareceu na Irlanda.

Ficará a percepção: nosso Planeta Terra, pela sua imensidão marítima, sem dúvida faz jus ao apelido de “Planeta Água:.

Abaixo, extraído de: https://www.istoedinheiro.com.br/navio-fantasma-ressurge-na-costa-irlandesa/

NAVIO FANTASMA RESSURGE NA COSTA IRLANDESA

Um navio de carga desaparecido há mais de um ano ressurgiu na Irlanda nesta segunda-feira (17), segundo o The Guardian.

O MV Alta, de 77 metros, foi abandonado pela tripulação em meados de 2018, na Guiana, após ficar impossibilitado de sofrer reparos. Desde então, o Alta viveu uma odisseia pelo Atlântico.

A viagem, que passou pelos mares da África, Europa e América teve fim com a chuva de Dennis, no domingo, quando encalhou nas rochas perto de Ballycotton, vila de pescadores no condado de Cork, Irlanda.

As autoridades ainda estudam o que vão fazer com o navio e cientistas ambientais já disseram não ver sinais de poluição visível. Avaliações de risco ainda serão feitas nos próximos dias.

Segundo o Guardian, o Alta foi construído em 1976 e recebeu a bandeira da Tanzânia. Mudou de proprietário em 2017 e estava navegando da Grécia para o Haiti em setembro de 2018, quando foi abandonado por 10 tripulantes, a 2 mil quilômetros de Bermudas.

Os tripulantes foram resgatados por um navio de guarda costeira dos Estados Unidos que os levou a Porto Rico. Rebocado até a Guiana, o Alta acabou sequestrado e ficou desaparecido até agosto de 2019, quando foi avistado por um navio de patrulha da Marinha britânica.

É possível que ele tenha navegado pela África, passado pela Espanha e seguido, então, para a Irlanda.

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O MV Alta foi avistado por um navio de guarda em setembro do ano passado, sumindo logo em seguida (Crédito: Reprodução/HSM Protector)

– Os iPhones para os suspeitos de quarentena do Coronavírus!

E viva a tecnologia. Viram a decisão das autoridades sanitárias japonesas para ter controle sobre os passageiros que estão presos num cruzeiro?

Distribuirão iPhones para ter controle médico sobre os suspeitos dos portadores de COVID-19

Abaixo, extraído de: https://blogdoiphone.com/2020/02/2mil-iphones-cruzeiro-japao/

PASSAGEIROS PRESOS NO CRUZEIRO DO CORONAVÍRUS NO JAPÃO RECEBERÃO 2000 IPHONES

O mundo inteiro tem acompanhado o drama que vivem os passageiros presos em quarentena em um navio em mares japoneses, pelo fato de alguns deles estarem infectados com o coronavírus (que recentemente mudou o nome para COVID-19). Foram mais de 40 casos confirmados e não há perspectiva de quando eles poderão desembarcar em terra firme.

O fato inusitado é que o Ministério da Saúde japonês fornecerá cerca de 2.000 iPhones para os passageiros informarem suas próprias condições de saúde.

Os iPhones são fornecidos pela operadora Softbank a cada cabine de passageiros e tripulação do navio.

A intenção é puramente médica: através de um aplicativo especial feito pelo Ministério, cada pessoa poderá ter consultas individuais com médicos, via chat, além de informar em tempo real eventuais sintomas e o histórico diário da medicação que estão tomando.

Isso facilitará muito o controle de mais de 2.000 pessoas por profissionais que não precisam estar necessariamente dentro do navio.

Pelas imagens divulgadas, não será o novíssimo iPhone 11, mas sim exemplares do iPhone 6s.

– O Drama dos passageiros do cruzeiro Diamond Princess e os infectados por Coronavírus.

E se você estivesse num cruzeiro e soubesse que dentre os passageiros, mais de 60 estão com coronavírus?

Isso é realidade no Japão. Que pavoroso!

Extraído de: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/02/07/coronavirus-o-drama-de-3700-pessoas-presas-em-cruzeiro-apos-61-infectados.htm

O DRAMA DE 3.700 PESSOAS PRESAS EM CRUZEIRO APÓS 61 PASSAGEIROS DETECTADOS COM CORONAVÍRUS

A viagem dos sonhos se transformou em pavor para 2.600 pessoas. Esses passageiros e outros 1.100 tripulantes de um cruzeiro marítimo estão presos em quarentena dentro de um navio na costa do Japão depois que 61 pessoas foram diagnosticadas com o novo coronavírus.

Diamond Princess (Princesa de Diamante em tradução livre) é o nome da embarcação com 3.700 pessoas a bordo. Ele está atracado na costa de Yokohama, perto da capital Tóquio, desde terça-feira (4), quando o teste de um antigo passageiro deu positivo.

Um homem de Hong Kong, que embarcou no mês passado, foi diagnosticado seis dias depois de deixar o navio. Como ele não apresentou sintomas de coronavírus durante sua estadia, as autoridades fizeram o teste em todos a bordo, diagnosticando 61 pessoas positivamente.

Embora os infectados tenham sido retirados do navio, quem ficou também entrou em quarentena: além das autoridades médicas, ninguém entra e ninguém sai do cruzeiro até o dia 17 de fevereiro, informou reportagem da rede norte-americana CNN.

A americana Sawyer Smith, 25, seu irmão e seus avós, ambos com 80 anos, precisam ficar presos em uma cabine de 12 metros quadrados. “Não temos janela, somos quatro pessoas e apenas uma cadeira”, lamentou ela à agência de notícias Reuters por telefone.

Enquanto os idosos passam grande parte do tempo lendo, os outros membros da família se distraem assistindo a filmes. O clima, no entanto, é tenso para a maioria dos passageiros.

A autora americana Gay Courter também está entre os mais de 2.600 viajantes do Diamond Princess, uma “prisão contaminada”, de acordo com ela.

“[Meu marido Philip e eu] temos 75 e 77 anos. Temos a saúde frágil e temos uma faixa etária ruim para adoecer (…) Não estamos seguros em nossos quartos”, disse ela à CNN.

Os idosos são especialmente suscetíveis ao coronavírus. Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, 80% dos mortos no país tinham mais de 60 anos.
Courter chegou a pedir à sua companhia de seguros que a tirasse de lá, mas os governos do Japão dos Estados Unidos —origem de 428 passageiros— impediram.

“Foi uma viagem única e usei todos os pontos do meu cartão de crédito. A saída foi divina, mas agora não me importo com o modo como vou para casa”, afirmou Courter, que teme não sobreviver. “Eu só não quero voltar para casa em um caixão”, afirmou.

Quem precisou deixar o navio foi Rebecca Frasure, 35, diagnosticada hoje de manhã. Embora tenha viajado com o marido, Kent Frasure, 42, apenas ela deixou o Diamond Prinicess para tratamento.

“É terrível, eu nunca poderia imaginar que isso aconteceria agora”, disse ela à CNN pouco antes de deixar o barco. “[A parte mais difícil] é o desconhecido. Eu não sei o que vai acontecer daqui a uma hora.”

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