– Cara de Pau!

“Nós fizemos um grande trabalho de moralização nas empresas desse país, especialmente na Petrobras”.
SILVA, Luís Inácio (à Simone Tebet).

Eu quero um candidato honesto, competente e que transmita credibilidade. Por enquanto, não vejo ninguém com essas características…

– O Golpe da “Bomba Louca”

O que você acha se a Bomba de Combustível continuasse contabilizando o abastecimento mesmo depois de encerrado?

Será que precisamos chegar ao cúmulo de cobrar “mangueiras transparentes”, a fim de garantir que o golpe não seja consumado?

Veja só o golpe da “Bomba Louca” em alguns postos:

– Janones e a Rachadinha.

Esse Brasil é um caso sério… ô país cheio de hipocrisias…

O deputado federal André Janones, que até a semana passada era candidato à Presidência da República (e que abandonou sua candidatura para apoiar Lula, fazendo inclusive uma live com ele), foi denunciado por um ex-assessor por “rachadinha”.

Com prints do seu grupo privado de WhatsApp, mostrou-se que o “pedágio” era de 60%!

A ironia: o denunciante se chama Fabrício, xará do mesmo envolvido no caso de Flávio Bolsonaro…

Extraído da Isto É, em: https://istoe.com.br/o-candidato-da-rachadinha/

– Punições para “inglês” ver.

Sabe aquela “punição de mentirinha”, só para dar satisfação?

Pois bem: o Andradina, que teve um jogo considerado suspeito de manipulação (teve até tentativa de gol contra de calcanhar), foi suspenso preventivamente pela FPF, assim como 4 atletas.

O que irrita é: toda denúncia enviada, curiosamente, tem a pena divulgada logo após o time ter seu campeonato encerrado – e que dura até o início do próximo certame. Ou seja: ele fica suspenso exatamente no período que estará inativo…

Sobre o jogo citado: https://ge.globo.com/sp/tem-esporte/futebol/noticia/2022/06/29/tribunal-suspende-andradina-e-quatro-atletas-por-suspeita-de-manipulacao-de-resultados-em-sp.ghtml

Pin em GINO

Imagem extraída de: https://br.pinterest.com/pin/714242822151289611/

– E prenderam o ex-Ministro da Educação Milton Ribeiro.

Que país é esse… não importa se é Esquerda ou é Direita, corrupto é corrupto e ponto final.

Em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/06/pf-mira-ex-ministro-e-pastores-ligados-a-bolsonaro-em-operacao-sobre-verba-do-mec.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral

EX-MINISTRO E PASTOR LIGADO A BOLSONARO É PRESO EM OPERAÇÃO “BALCÃO DO MEC”.

Milton Ribeiro saiu do governo após suspeitas sobre atuação de pastores na liberação de verbas no Ministério da Educação

A Polícia Federal realiza na manhã desta quarta-feira (22) uma operação contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores suspeitos de operar umbalcão de negócios no Ministério da Educação e na liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

Ribeiro e ao menos um dos pastores, Gilmar Santos, já foram presos.

A PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro, de Gilmar e do pastor Arilton Moura —esses dois últimos são ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como lobistas que atuavam no MEC.

A ação desta quarta-feira foi batizada de Acesso Pago e investiga a prática de “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos” do FNDE.

Com base em documentos, depoimentos e um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) foi possível mapear indícios de crimes na liberação de verbas do fundo. Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisões em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.

No mandado de prisão de Ribeiro, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal em Brasília, lista os crimes investigados e que podem ter sido cometidos pelo ex-ministro. São eles: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

O magistrado também determinou que o ex-ministro de Bolsonaro seja transferido para a superintendência da PF no Distrito Federal.

Os dois pastores, Gilmar e Arilton, são peças centrais no escândalo do balcão de negócios do ministério. Como mostrou a Folha, eles negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais mesmo sem ter cargo no governo.

Os recursos são do FNDE, órgão ligado ao MEC controlado por políticos do centrão, bloco político que dá sustentação a Bolsonaro desde que ele se viu ameaçado por uma série de pedidos de impeachment e recorreu a esse apoio em troca de cargos e repasses de verbas federais.

O fundo concentra os recursos federais destinados a transferências para municípios.

Prefeitos relataram pedidos de propina, até em ouro.

Em áudio revelado pela Folha, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que priorizava pedidos dos amigos de um dos pastores a pedido de Bolsonaro.

Na gravação, o ministro diz ainda que isso atende a uma solicitação do presidente Bolsonaro e menciona pedidos de apoio que seriam supostamente direcionados para construção de igrejas. A atuação dos pastores junto ao MEC foi revelada anteriormente pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Ribeiro deixou o cargo no fim de março, uma semana após a revelação pela Folha.

Gilmar Santos e Arilton Moura negociavam, ao menos desde janeiro de 2021, a liberação de empenhos para obras de creches, escolas, quadras ou para compra de equipamentos. Os recursos são geridos pelo FNDE, órgão do MEC controlado por políticos do centrão.

Os pastores gozavam de trânsito livre no governo, organizavam viagens do ministro com lideranças do FNDE e intermediavam encontros de prefeitos na própria residência de Ribeiro.

Ambos tinham em um hotel de Brasília uma espécie de QG para negociação de recursos. Ali, recebiam prefeitos, assessores municipais e também integrantes do governo.

Gilmar Santos preside uma entidade chamada Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos, da qual Arilton aparecia como secretário. Os religiosos tinham relação com o presidente Bolsonaro desde antes de intensificar a agenda no MEC.

Em 18 de outubro de 2019, primeiro ano do governo, participaram de evento no Palácio do Planalto com o presidente e ministros. Ambos somaram 45 entradas no Palácio do Planalto. Estiveram outras 127 vezes no MEC e no FNDE.

Ambos negam irregularidades, bem como o ex-ministro e integrantes do FNDE.

Com o centrão no comando, o FNDE virou uma espécie de balcão político, com atuação dos pastores, explosão de empenhos para atender políticos aliados ao governo Bolsonaro, ausência de critérios técnicos e até burla no sistema.

Enquanto o governo atendeu aliados, o MEC travou a liberação de R$ 434 milhões do FNDE a prefeituras de todo o país. Os valores se referem a obras em 1.369 prefeituras, que, embora aptas a receber dinheiro federal, o governo não efetivou as transferências.

O FNDE é controlado por indicações de partidos do centrão. O presidente, Marcelo Lopes da Ponte, era assessor de Ciro Nogueira (PP-PI), atual ministro da Casa Civil de Bolsonaro e um dos líderes do bloco de apoio à atual gestão federal.

As diretorias do fundo também são loteadas. O diretor de Ações Educacionais do FNDE, Garigham Amarante Pinto, por exemplo, é indicação do PL, partido de Bolsonaro, e políticos do centrão sustentam Gabriel Vilar na diretoria de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais do fundo.

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Também com dinheiro do FNDE, o governo destinou R$ 26 milhões para a compra de kits de robótica para escolas de pequenas cidades de Alagoas que sofrem deficiências de infraestrutura básica, como falta de salas de aula, de computadores, de internet e até de água encanada.

Os municípios beneficiados tinham contratos com uma mesma empresa de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), responsável por controlar em Brasília a distribuição de parte das bilionárias emendas de relator do Orçamento, fonte dos recursos dos kits de robótica.

As denúncias de um “balcão de negócios” no Ministério da Educação entraram na mira de parlamentares, que tentaram instalar uma CPI no Senado. O governo, no entanto, conseguiu melar a criação da comissão.

Quem é quem

Milton Ribeiro
Pastor de uma igreja presbiteriana em Santos (SP), foi o 3º ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro. Chegou ao cargo em julho de 2020 após a demissão de Abraham Weintraub. Sem experiência em políticas públicas, foi escolhido como forma de aceno para a base religiosa que apoia o governo. Saiu do governo em 28 de março de 2022, uma semana após a Folha revelar áudio em que ele fala em priorizar um dos pastores a pedido de Bolsonaro.

Gilmar Santos
Preside, de Goiânia (GO), uma entidade chamada Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos. Ao lado de Arilton Moura, negociava liberação de verbas federais da Educação com prefeitos, mantendo forte interlocução no MEC, FNDE e no Planalto. Santos é pregador com quase quatro décadas de carreira, com bom trânsito em igrejas em várias regiões do país. Ele é tratado como chefe pelo pastor Arilton Moura.

Arilton Moura
É também pastor e aparecia como secretário da convenção nacional presidida por Gilmar Santos, a quem trata como chefe. Ao lado de Gilmar Santos, negociava liberação de verbas federais da Educação com prefeitos, mantendo forte interlocução no MEC, FNDE e no Planalto. Já foi nomeado para um cargo comissionado na liderança do MDB na Câmara dos Deputados e também transitou em gabinetes petistas, como o de Ana Júlia Carepa, que governou o Pará de 2007 a 2011. Também vive em Goiânia (GO), assim como Gilmar.

Milton Ribeiro é preso em Santos

Imagem extraída de: https://www.poder360.com.br/educacao/pf-prende-ex-ministro-milton-ribeiro-em-santos/

– Por quê a Rede Globo é “Globolixo” para Lulistas e Bolsonaristas, mas não foi em outros tempos?

Há 1 ano…

O Chanceler Ernesto Araújo, ontem, em entrevista ao “Morning Show” da Rádio Jovem Pan, quando questionado sobre as ofensas do presidente Bolsonaro contra a imprensa, justificou que são necessárias para mostrar a repulsa do Governo sobre a narrativa que é feita. Generalizou negativamente o papel dos órgãos de informação e manteve o discurso de tentativa de validar “teorias da conspiração”.

Voltei ao tempo! Lembrei-me do Lulopetismo a cada crítica feita contra o corrupto ex-presidente. Na época, no auge do PT (paralelamente ao Mensalão e Petrolão, esquemas muito bem montados de assalto aos cofres públicos), os fanáticos apaixonados de Lula xingavam a Revista Veja, a Folha de São Paulo e a Rede Globo, criando o termo “Globolixo”. Não faz tanto tempo assim para que isso tenha caído no esquecimento.

Hoje, a cada manchete do Jornal Nacional mostrando equívocos de Bolsonaro (especialmente contra a Pandemia), o termo dos fanáticos é… “Globolixo”!

Peraí: a Globo mostrava a verdade contra Lula e servia aos antipetistas. Hoje, inverteu-se a lógica?

Que Brasil pilhado e fanatizado… Memória seletiva?

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

A propósito, achei essa imagem, acima, do Prof Hemerson Pistori (em: https://pistori.weebly.com/blog/globolixo) que representa muito bem tudo isso! Escreveu ele:

GLOBOLIXO???
Não é uma mera coincidência que tanto Lula quanto Bolsonaro insultem ferozmente a imprensa e detestem, particularmente, o meio de comunicação mais influente do país. Líderes populistas e autoritários somente se sustentam com base na mentira, desinformação e manipulação. Contam sempre com um grande grupo de fanáticos que nunca aceitam que nada de negativo seja dito de seus ídolos e se alimentam do ódio e de um falso discurso que divide a sociedade entre os “do bem” e os “do mal”, quando de fato tanto o bem quanto o mal teimam em se espalhar democraticamente por todos os lados.

– As denúncias da CNN contra a CBF.

É tão difícil achar alguém que transmita credibilidade para administrar a CBF?

As denúncias que surgiram nessa manhã contra o presidente Ednaldo Rodrigues, envolvendo ética, favorecimentos e compras de votos, abaixo:

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/presidente-da-cbf-e-acusado-de-favorecimento-de-familiares-e-de-compra-de-votos/

PRESIDENTE DA CBF É ACUSADO DE FAVORECIMENTO DE FAMILIARES E COMPRA DE VOTOS

Ednaldo Rodrigues teria contratado empresa em que a filha atua como executiva de vendas para fornecer kits de higiene durante evento da CBF

Por Marcos Guedes e José Brito, da CNN.

Pouco mais de um mês após ser eleito o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, enfrenta uma série de denúncias de má gestão, que vão desde a contratação da empresa da filha para fornecimento de produtos de higiene para a CBF, até a nomeação do genro para cargo de direção no futebol brasileiro.

Os atos teriam sido cometidos enquanto Ednaldo era o presidente interino da entidade em substituição ao ex-presidente Rogério Caboclo, afastado após denúncias de assédio sexual e moral. Em 23 de março desse ano, como candidato único, ele foi eleito para mandato que vai até 2026, após ter quase que a totalidade dos votos

A CNN obteve acesso à denúncia enviada ao Conselho de Ética da CBF que narra os supostos atos e que mencionam que durante o período em que Ednaldo foi presidente interino da CBF, a empresa em que a executiva de vendas, Rafaella Galvão Brandt, filha dele, foi contratada para o fornecimento de kits de higiene durante um evento da entidade sobre a conscientização para a prevenção ao câncer de mama.

De acordo com a denúncia, Raffaela postou nas redes sociais fotos dos kits – composto por um hidratante, toalhas, um voucher para um spa e um card de auto exame das mamas – onde era possível visualizar o logo da CBF. A denúncia não menciona valores, mas aponta que a compra fere o código de ética da entidade.

A CBF foi questionada sobre o contrato com a empresa em que a filha do presidente atua e respondeu que a aquisição destes kits cumpriu todas as etapas e verificações previstas na política de governança e conformidade da entidade.

Distribuição de carros às vésperas das eleições
Ainda de acordo com a denúncia, Ednaldo também teria se utilizado de contratos da CBF para presentear presidentes das federações de futebol pelo Brasil para comprar votos para a eleição em que ele foi eleito ao cargo máximo do futebol brasileiro. Um desses contratos foi celebrado com uma montadora de veículos. O documento narra que diversos carros que faziam parte desse contrato com a CBF foram enviados para dirigentes às vésperas das eleições.

Sobre esse fato, a CBF informou que desconhece qualquer uso político e que “desde o início do contrato de patrocínio assinado entre a CBF e a Fiat, em 2019, a contrapartida recebida em veículos é distribuída anualmente aos integrantes da estrutura do futebol brasileiro, sejam clubes, federações, profissionais da arbitragem, vencedores do Prêmio Brasileirão e, inclusive, unidades são sorteadas entre funcionários da entidade ao final do ano”, em nota.

Outros negócios
Durante o mandato interino, Ednaldo também fez outros negócios em família e já no final do ano passado, teria nomeado o genro, Gabriel Brandt, para ser um dos representantes da CBF junto à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Desde então, Brandt ocupa o cargo de delegado de futebol e recebe, além dos pagamentos por partida em que atua, verbas para hospedagem, alimentação e deslocamento. 

A CBF, por sua vez, informou que mesmo sem ser funcionário da entidade, Brandt já prestava serviços desde 2013 em outros cargos e que a indicação dele para atuar em jogos da Conmebol aconteceu antes da posse do atual presidente da CBF, ocorrida em 25 de agosto de 2021. Reconduzido ao cargo depois da posse do sogro, ele comunicou à Conmebol que era genro do presidente, que respondeu que não havia conflito de interesses. Veja a íntegra da nota abaixo.

E-mail da Conmebol/ reprodução

A denúncia também aponta que Ednaldo teria aceitado uma oferta de um contrato que teria acarretado no prejuízo R$ 4 milhões aos cofres da entidade. Isso porque, de acordo com os documentos, a licença para comercialização de placas publicitárias da Supercopa do Brasil 2022 foi negociada por R$ 2 milhões em substituição a um acordo que teria acontecido anteriormente e que previa o pagamento de R$ 6 milhões. Para esconder o esquema, o contrato teria sido assinado em data retroativa.

A CBF informou por nota que o contrato de publicidade estática relativo à Supercopa do Brasil 2022 foi assinado pelas partes em 17 de dezembro de 2021 e que em 5 de janeiro de 2022, uma segunda proposta, englobando uma série de propriedades comerciais adicionais da Supercopa foi recebida pela Diretoria Financeira.

“Ainda que o valor apresentado pela empresa interessada fosse maior, a venda dos direitos anteriormente firmada impossibilitou o andamento da negociação para esta temporada, conforme parecer informativo da referida Comissão à Presidência da entidade”, finaliza.

Ednaldo Rodrigues Gomes assume a CBF, instituição que administra o futebol brasileiro, porém que segue com manchas de corrupção ao longo dos anos. Desde 2012, quando Ricardo Teixeira renunciou ao cargo de presidente da CBF por suspeitas de corrupção, nenhum dos outros sucessores – José Maria Marin, que acabou preso em 2015,  Marco Polo Del Nero, banido pela Fifa em 2018 e Rogério Caboclo, suspenso do cargo, terminou o mandato.

A CNN procurou Ednaldo, via CBF, para comentar sobre a denúncia no conselho de ética e para uma entrevista, mas a entidade informou que desconhece a tramitação de tal denúncia e que a “comissão de ética é um órgão independente e tem seu próprio sistema de funcionamento”.

Rafaella Brandt também foi procurada, mas não atendeu às ligações da reportagem e não respondeu às mensagens enviadas via aplicativo.

Gabriel Brandt também foi procurado por meio dos contatos declarados nos documentos da Conmebol, mas não retornou à reportagem.

Nota completa da CBF sobre indicação de Gabriel Brandt
“O Sr. Gabriel Brandt nunca foi funcionário da CBF e, assim como outros profissionais de todo o país, exerce a função de Supervisor de Imprensa em jogos de competições regionais, nacionais e internacionais desde 2013, tendo iniciado suas atividades na Copa das Confederações organizada pela FIFA no Brasil. No ano seguinte, atuou como oficial em jogos na Copa do Mundo FIFA Brasil 2014. Na ocasião, não tinha qualquer vínculo com o atual presidente em exercício da CBF.
Sua indicação para atuar em jogos da Conmebol ocorreu em 15 janeiro de 2021, conforme ofício da Secretaria Geral da CBF número 137/2021, sendo este período anterior à posse do atual presidente da CBF, ocorrida em 25 de agosto de 2021. Essa indicação obedeceu integralmente aos critérios técnicos e de governança e conformidade estabelecidos pela entidade sul-americana, a qual o Sr. Gabriel Brandt reportou todas as informações.
No momento da recondução em dezembro de 2021, o próprio Gabriel Brandt, na apresentação da documentação solicitada, informou que era genro do presidente interino da CBF. A CBF, através da Diretoria de Governança e Conformidade, encaminhou em 07 de dezembro de 2021 uma consulta formal sobre o tema à Directoria de Ética y Cumplimiento da CONMEBOL, tendo recebido confirmação expressa de que não há conflito, conforme documento recebido em 09 de dezembro 2021.”, diz em nota.

Ednaldo Rodrigues, novo presidente da CBF
Lucas Figueiredo/CBF

– Marco Polo Del Nero banido do Futebol?

Há 4 anos…

A FIFA baniu por corrupção e por diversos outros motivos, segundo o seu comunicado, o presidente da CBF Marco Polo Del Nero.

É para se aplaudir, mas…

Quem disse que ele será preso?

Quem disse que ele pagará a multa que está sendo imposta a ele?

Na “maciota”, na surdina ou na sombra, continuará mandando no futebol brasileiro, pois, afinal, os omissos clubes de futebol assim permitem. Ou acham que Rogério Cabloco, eleito presidente da entidade a pedido do próprio Marco Polo, é o cara quem dará as cartas?

E ainda, há bem pouco tempo, existia gente puxando o saco dele, tirando foto, lambendo o **** do mandatário. Ridículo! 

Indefensável. Pena que a cartolagem nada fará.

Resultado de imagem para marco Polo Del nero

Imagem: divulgação Internet (quem souber a autoria, favor indicar para a citação).

– Explique logo, Bolsonaro, e acabe com as críticas sobre o Viagra (ou não).

Essa história do Exército gastar nosso dinheiro para comprar Viagra e Prótese Peniana é uma vergonha! Quais as justificativas?

Se o presidente Bolsonaro e seus militantes insistem que ele não pode ser responsabilizado, que venha a público e cobre as explicações dos responsáveis. Ou fará como Lula “cansou de fazer” a cada escândalo do Mensalão e Petróleo, dizendo: “eu não sabia”?

A minha geração não esquece das desculpas esfarrapadas do ex-presidente petista quanto seus pares estavam enrolados. Estamos repetindo o filme agora?

Foto: Adriano Machado / Reuters, extraída do UOL.

– E o Milton Ribeiro caiu…

Uma semana depois do vazamento dos áudios, Milton Ribeiro, o Ministro da Educação, caiu.

Demorou muito, não?

Falamos sobre essa coisa inadmissível em: https://professorrafaelporcari.com/2022/03/27/e-o-ministro-milton-ribeiro-vai-cair-ou-nao/

MEC: Cármen Lúcia autoriza inquérito para investigar Milton Ribeiro

Imagem extraída de: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/03/24/carmen-lucia-autoriza-inquerito-investigar-milton-ribeiro.htm, Crédito da Foto: Luis Fortes/MEC

– E o Ministro Milton Ribeiro, vai cair ou não?

Olha, “a corda vai arrebentar” para o Ministro da Educação, Milton Ribeiroa pressão pelos áudios vazados é grande e não é fácil ele se defender.

Primeiro, ele é acusado de privilegiar pastores amigos para liberar verbas.

Segundo, pastores não-amigos denunciam que sempre tem negativas dele.

Terceiro, seu amigo Pastor Gilmar é acusado de pedidos de propina por toda parte (até 1 kg em Ouro num caso do Pará).

O que o presidente Bolsonaro está esperando?

Uma reportagem sobre isso em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2022/03/25/prefeito-kelton-pinheiro-uol-news.htm

MEC: Cármen Lúcia autoriza inquérito para investigar Milton Ribeiro

Imagem extraída de: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/03/24/carmen-lucia-autoriza-inquerito-investigar-milton-ribeiro.htm, Crédito da Foto: Luis Fortes/MEC

– Lula e Alckmin mostram: todos farinha do mesmo saco…

Eu não me iludo com político! Nem Dória, nem Bolsonaro, Ciro, Moro, etc e etcetera.

Mas cá entre nós: é vergonhoso tudo o que foi dito pelos petistas para Geraldo Alckmin, quando ele foi governador, e tão constrangedor o que Alckmin já disse de Lula… Agora, juntos para a presidência.

  • E tem quem ame e brigue por esses caras?

Tenha dó. Ou é hipocrisia dos candidatos ou é o desejo ardente pelo poder, que encobre as indiferenças.

Chapa Lula-Alckmin lembra a aliança das Diretas Já - CartaCapital

Foto: Ricardo Stuckert, extraída de: https://www.cartacapital.com.br/blogs/fora-da-politica/chapa-lula-alckmin-lembra-a-alianca-das-diretas-ja/

– E a grana da Petrobras?

Assisti o Podcast Inteligência Ltda do Rogério Vilella, que entrevistou o ex-juiz Sérgio Moro. Nesta oportunidade, ele mostrou o quanto saquearam a Petrobras!

De dinheiro desviado na gestão do PT, a Operação Lava Jato recuperou R$ 6 bilhões! É um número concreto de assalto!

Quer mais?

A refinaria de Abreu e Lima, que custaria R$ 3,5 bi, custou R$ 15 bilhões, sendo que só consegue trabalhar com a metade da capacidade desejada…

Dizer o que? Naquele período, “meteram a mão tudo”. Hoje, vende-se a gasolina a R$ 8,00 para maximizar o lucro. Estamos perdidos!

Assista em: https://youtu.be/1rj2fbcLnuo

– Vão prender o Sheik?

Extraído de Jovem Pan Esportes no Twitter:

VAI SER PRESO? 🔴🔵

O Ministério Público da Justiça da Suíça pediu 28 meses de prisão efetiva para o presidente do Paris Saint-Germain e da companhia beIN Media, Nasser Al-Khelaifi, no julgamento dentro do contexto do “FifaGate”

🗞️Créditos: GE

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– No fundo, são farinha do mesmo saco…

Se o Renan Calheiros elogiou o fim da Operação Lava Jato, um marco contra a corrupção, era porque a mesma realmente tinha suas qualidades.

Aliás, petistas corruptos (e de outros partidos) só foram presos por conta dela. Bolsonaro festejou o fim dela também. E agora Renan

O que dizer?

Viva a Lava Jato! Se eles são contrários, é porque devemos aplaudi-la.

– Não sobra um político confiável!

Lula com o Mensalão e Petrolão, Bolsonaro com as Rachadinhas e Incompetência na Gestão da Pandemia, e Dória com sua Vaidade e sua Enlouquência: confiar em quem?

Leia essa notícia, da Record News:

PF vê superfaturamento de R$ 63 milhões em compra de respiradores feita pelo governo Doria
A operação iniciada nesta terça investiga a aquisição de 1.280 ventiladores pulmonares por US$ 44 milhões em abril de 2020, início da pandemia. O governo de São Paulo usou como intermediária a companhia americana (com sócios brasileiros) Hichens Harrison, que negociou com uma fabricante chinesa. A Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão para descobrir “por que foi contratada essa empresa, a preços tão altos, sob qual critério e por que o contratante não fechou diretamente com o fabricante”. O negócio aconteceu sem licitação, após decreto de estado de calamidade. O governo de João Doria disse, em nota, que ‘a compra foi fundamental para salvar vidas em um momento de inércia do Governo Federal e alta procura no mercado internacional'”.
Mais claro, impossível. Se estamos desesperados para que apareça um nome que orbite fora do espectro lulo-bolsonarista, o governador paulista certamente não o é
Médicos reavaliam uso de respiradores mecânicos | Coronavírus | G1

– Bolsonaro e Valdemar ou Lula e Alckmin? Vale tudo?

Depois da decepção de Jair Bolsonaro, que tanto falava sobre honestidade, beijar a mão do ex-presidiário Valdemar da Costa Neto (um dos membros do Mensalão do PT) e ir para o partido dele, agora cada vez mais se concretiza a chapa Lula e Alckmin.

Esses senhores acham que todos os brasileiros são otários? Lula, o homem do Petrolão (e do já citado Mensalão) junto com Alckmin (que o criticava pela corrupção)?

O que esses caras fazem pelo poder… E há quem os defenda ainda!

Com Alckmin vice de Lula, podemos ter governo mais pragmático, diz  economista da Rio Bravo - 20/01/2022 - Mercado - Folha

Imagem extraída de: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/01/com-alckmin-vice-de-lula-podemos-ter-governo-mais-pragmatico-diz-economista-da-rio-bravo.shtml , de Sérgio Moraes / Reuters

– O país da corrupção…

Entra Governo, sai Governo, e o Brasil continua estando longe de ser um país transparente…

Olhe só no índice de corrupção do gráfico abaixo, como está nossa reputação (referência na imagem):

– Política e Politicagem.

Conversando com um amigo, falávamos da necessidade de se fazer Política no Brasil.

Sim, Política com P maiúsculo, aquilo que faz bem ao próximo, desinteressadamente. É a chamada “arte de se relacionar”.

Infelizmente, hoje se pratica a “politicagem”, prática corrupta e que acaba com o país!

Portanto, diferenciei a Política da Politicagem, os bons (raros, é verdade) Políticos dos Politiqueiros.

bomba.jpg

– E os corruptos do Petrolão foram soltos?

Nesta semana, sem muito alarde, a Justiça soltou Palloci, Vaccari (o ex-tesoureiro do PT) e mais 11 réus confessos de crime de corrupção.

Mesmo com delação e confissão, entendeu-se que são… honestos?

Um desabafo no qual comungo da mesma indignação: https://youtu.be/aLWSHosP4FU

– Há 6 anos, Marin era preso. E Marco Polo…

Rememorar é preciso: José Maria Marin era preso há 6 anos. Desde então, Marco Polo Del Nero, que disse nunca imaginar que seu colega era corrupto, começou o seu exílio tupiniquim.

O texto, relembrando a ocasião, está abaixo. O que mudou?

MARIN NO XILINDRÓ. MARCO POLO TEM DORMIDO?

Se o cara tem 56 milhões para pagar a sua prisão domiciliar, quanto não teve já arrecadado (lícita ou ilicitamente)?

E Marco Polo Del Nero, ilhado no Brasil, não sabia de nenhum negócio irregular da CBF? Se não sabia e agora descobriu, deveria se oferecer como testemunha, se entender que é honesto. Ou também tem culpa?

Imaginem o medo que alguns cartolas estão tendo, perdendo o sono com medo do FBI e de levarem o mesmo fim de Marin.

A imagem do ex-presidente da CBF saindo do Fórum de NY é perturbante aos que têm seus pecados. Mas que não seja só ele a ser punido…

Foto: Print de GloboEsporte.com

– O que fizeram com a Caixa…

Caracoles!

Assisti a entrevista de Pedro Guimarães, atual presidente da Caixa Econômica Federal, ao Programa Pânico. E me assustei.

Esqueça partidarismo e paixões políticas. Veja, racionalmente, o quanto ROUBARAM de dinheiro da CEF. É revoltante!!! Está no link em: https://youtu.be/ryWXUgEbR80.

– O Maluf de Esquerda.

Como eu tenho me desagradado e decepcionado com a Política… criticar as maluquices de Bolsonaro não significa que defendo o Lulismo. Elogio e reclamo quando há a necessidade, mas o radicalismo impede que muitos vejam isso. E como hoje é 5a feira (dia de #tbt), compartilho esse pertinente texto, para que não se esqueça ( 4 anos):

Hélio Schwartsman foi perfeito na Folha de São Paulo, em sua coluna na página 2, comparando Lula como o “Maluf de Esquerda”. Poderia o Maluf, sem saber, ter sido o “Lula de Direita”?

A verdade é que ambos, Maluf e Lula, poderiam ter sido ícones positivos no que fizeram. Inegavelmente Maluf era um construtor exemplar (mas o que roubou… até o bordão de “rouba mas faz” do Ademar de Barros ele surrupiou). Já Lula com seus programas sociais iludiu e criou uma legião de fanáticos seguidores, que insistem em acreditar na pessoa que se auto-intitulou “a alma viva mais honesta do Brasil”.

Você acredita em Ideologia dos nosso políticos?

Ops: como eu não sou assinante da Folha e compro o jornal na banca, não consigo reproduzir o texto publicado com o link do site (algumas seções são exclusivas aos assinantes). Assim, abaixo o recorte:

IMG_0103

– O candidato sincero!

Repost de 1 ano:

Cocal-PI, já teve um prefeito preso por desvio de dinheiro. E ele é candidato novamente, justificando que rouba menos que seu adversário, o atual prefeito. É mole?

Sincero e, ao mesmo tempo, triste para a realidade brasileira. Abaixo:

“Fui prefeito 3 vezes, sei do sofrimento. Mas também não roubei o tanto que esse aí roubou, não. Esse é descarado, tá afundando o Cocal”.

Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=h1Jrzx0Zd9A

– É possível separar representantes da FIFA e ela própria? E da CBF?

Repost de 6 anos:

Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA, em entrevista arquivada no dia 26 de agosto de 2015 à inglesa BBC, declarou sobre a corrupção que notabilizou a entidade:

A instituição (FIFA) não é corrupta. Não há corrupção no futebol, mas sim nos indivíduos. São as pessoas que praticam a corrupção.

Mas essas mesmas pessoas não representam a instituição? Não são elas a própria FIFA?  Idem à CBF e Marco Polo Del Nero. Ou não?

Para mim, são indissociáveis. E a você?

– Brasil: o país da impunidade… E o Geddel?

Lembram das malas de dinheiro de Geddel Vieira Lima, fruto de corrupção no Governo Temer?

Para refrescar a memória, aqui: https://professorrafaelporcari.com/2017/09/05/joesley-nuzman-e-geddel-um-escandalo-atras-do-outro-em-menos-de-24-horas/

Aliás, que não se esqueça: o dinheiro da propina, misteriosamente, sumiu: https://professorrafaelporcari.com/2017/11/29/sumiram-duas-malas-de-dinheiro-do-gedell/

Pois bem, para “festa da impunidade”: Gedell teve sua pena reduzida pelo STF…

Olhe só que absurdo: https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/08/23/segunda-turma-do-stf-derruba-condenacao-de-geddel-vieira-lima-e-irmao-por-associacao-criminosa.ghtml

– E a CBF não vai recorrer à Justiça Americana para ter dinheiro de volta?

Joseph Blatter, José Maria Marin, Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e outros cartolas do futebol mundial foram personagens importantes no escândalo do FIFAgatede desvio de recursos e corrupção, culminando na prisão de muita gente.

Dos brasileiros, apenas Marin cumpriu pena de prisão pois foi preso em solo estrangeiro. Teixeira e Del Nero, que estavam no Brasil, não foram presos por estarem em solo nacional e pelo fato do nosso país não extraditar cidadãos locais (mas foram banidos do futebol pela FIFA).

Agora, o Departamento de Justiça americano atenderá a FIFA e devolverá aos cofres da entidade cerca de 1 bilhão de reais (dinheiro que foi desviado pelos cartolas e que os EUA confiscaram). 

  • Se os picaretas desviaram dinheiro, ele foi resgatado e está com as autoridades americanas, a fim de devolver ao dono quando for solicitado (como fez a FIFA), por quê a CBF não solicitou a sua parte?

Seria bem legal se os dirigentes brasileiros dessem um pulinho ao território americano para pedirem pessoalmente, não…? Mas brincadeiras à parte (pois muitos deles seriam presos se pisarem em território americano), não causa estranheza, com a crise que vivemos, Cel Nunes ou Caboclo não solicitarem os recursos? Ou não é nenhum deles quem está mandando, mas como dizem por aí, possivelmente Del Nero?

Escândalo de corrupção derrubou Joseph Blatter da presidência da Fifa (retirado do UOL) Imagem: Arnd Wiegmann/Reuters

– Não me ufano com políticos…

Se por um lado Bolsonaro não me agrada em competência e diplomacia (e não vejo nenhum candidato honesto e com credibilidade para 2022), me deixando espantado por seus defensores que não conseguem ver defeito algum nele, por outro fico igualmente indignado com os adoradores de Lula.

Como crer que ele, depois de tantos podres revelados, é uma solução?

Esqueça a Lava-Jato, se você usar tal argumento, e justifique: e o Petrolão? Ou o Mensalão?

Resgatando a postagem de 2012, desse mesmo blog:

O CHEFE DO MENSALÃO?

E o ex-presidente Lula, quando questionado se acompanharia o julgamento do Mensalão? Respondeu que:

Tenho coisas mais importantes pra fazer”.

Ora, não podemos esquecer que um dia ele negou tudo e defendeu os mesmos companheiros que serão julgados. E, depois, contraditoriamente, pediu desculpas pelo ocorrido.

Quer se blindar do imbróglio? É claro que sim. Não dá para acreditar que ele nada sabia, se os seus principais partidários – e amigos – estavam envolvidos até o pescoço.

A propósito, o relator do Mensalão, na leitura do processo, acusou: o mentor do Mensalão foi José Dirceu.

Minha restrição: e o Ministro Dias Tófoli? Não deveria deixar de votar, já que sua namorada é advogada de envolvidos, e ele próprio foi advogado de Dirceu e do PT?

Mensalão - Rir pra não chorar (Humor da Era Lula Livro 2) eBook : de  Oliveira, Cláudio: Amazon.com.br: Livros

– Pazuello e a negociação da Coronavac.

Esquerda, Direita, Centro / PT, PSDB, PSL / Lula, Bolsonaro, Ciro, Marina, Dória, Boulos, Amoedo / Civil, Militar / Presidencialismo, Parlamentarismo / República, Império … não importa a ideologia, regime ou os nomes dos políticos. O bom político é o HONESTO, COMPETENTE e que tenha CREDIBILIDADE (e penso que não citei nenhum com essas características, acima).

Tudo isso para dizer: que tristeza ler manchetes como essa – a de superfaturamento no preço de vacinas (bem como de verbas desviadas de governadores ou corrupção do Governo – do atual ou dos anteriores).

Abaixo: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/07/fora-da-agenda-pazuello-negociou-coronavac-com-intermediaria-e-pelo-triplo-do-preco-veja-video.shtml

PAZUELLO NEGOCIOU CORONAVAC PELO TRIPLO DO PREÇO

Além da discrepância no valor da vacina, encontro no Ministério da Saúde contradiz o que general da ativa disse à CPI da Covid

O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu a um grupo de intermediadores comprar 30 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac que foram formalmente oferecidas ao governo Jair Bolsonaro por quase o triplo do preço negociado pelo Instituto Butantan.

A negociação, em uma reunião no ministério fora da agenda oficial, em 11 de março, teve o seu desfecho registrado em um vídeo em que o general da ativa do Exército aparece ao lado de quatro pessoas que representariam a World Brands, uma empresa de Santa Catarina que lida com comércio exterior.

A gravação, obtida pela Folha e já de posse da CPI da Covid no Senado, foi realizada no gabinete do então secretário-executivo da pasta, o coronel da reserva Elcio Franco. Nela, Pazuello relata o que seria o resumo do encontro.

“Já saímos daqui hoje com o memorando de entendimento já assinado e com o compromisso do ministério de celebrar, no mais curto prazo, o contrato para podermos receber essas 30 milhões de doses no mais curto prazo possível para atender a nossa população”, diz o então ministro, segundo quem a compra seria feita diretamente com o governo chinês.

A proposta da World Brands, também obtida pela Folha, oferece os 30 milhões de doses da vacina do laboratório chinês Sinovac pelo preço unitário de US$ 28 a dose, com depósito de metade do valor total da compra (R$ 4,65 bilhões, considerando a cotação do dólar à época) até dois dias após a assinatura do contrato.

Naquele dia, 11 de março, o governo brasileiro já havia anunciado, dois meses antes, a aquisição de 100 milhões de doses da Coronavac via Instituto Butatan, pelo preço de US$ 10 a dose. A demissão de Pazuello seria tornada pública por Bolsonaro quatro dias depois, em 15 de março.

Além da discrepância no preço, o encontro fora da agenda contradiz o que Pazuello afirmou em depoimento à CPI, em 19 de maio. Aos senadores o general disse que não liderou as negociações com a Pfizer sob o argumento de que um ministro jamais deve receber ou negociar com uma empresa.

“Pela simples razão de que eu sou o dirigente máximo, eu sou o ‘decisor’, eu não posso negociar com a empresa. Quem negocia com a empresa é o nível administrativo, não o ministro. Se o ministro… Jamais deve receber uma empresa, o senhor [senador Renan Calheiros] deveria saber disso”, disse Pazuello à CPI.

No vídeo, um empresário que Pazuello identifica como “John” agradece a oportunidade do ministro recebê-lo e diz que podem ser feitas outras parcerias “com tanta porta aberta que o ministro nos propôs”.

A reunião dos empresários foi marcada com o gabinete de Elcio Franco, que recebeu o grupo. Segundo ex-assessores da pasta, Pazuello foi chamado à sala, ouviu o relato da reunião e fez o vídeo.

Três pessoas que acompanharam a reunião disseram que o vídeo foi gravado mesmo antes de Pazuello conhecer o preço da vacina.

Segundo um ex-auxiliar do ministro, a ideia era propagandear nas redes sociais o avanço em uma negociação, no momento em que o governo era pressionado a ampliar o portfólio de vacinas.

Após a gravação, de acordo com os relatos colhidos pela Folha, parte da equipe do ministro pediu que os empresários não compartilhassem o vídeo, que foi feito por meio do aparelho celular do empresário identificado como “John”.

Um dos assessores de Pazuello teria alertado o general após a reunião de que a proposta era incomum, acima do preço, e a empresa poderia não ser representante oficial da fabricante da vacina.

Caso o negócio fosse adiante, as doses seriam as mais caras contratadas pelo ministério, posto hoje ocupado pela indiana Covaxin (US$ 15), que tem o contrato suspenso por suspeitas de irregularidades.

A proposta da empresa tem data do dia 10 de março, véspera da reunião com Pazuello. Segundo dois auxiliares do ex-ministro e um dos empresários que acompanharam a conversa, a oferta só chegou à pasta no dia do encontro.

Apesar de Pazuello ter dito no vídeo que havia assinado um memorando de entendimento para a compra, a negociação não prosperou.

O governo Bolsonaro resistiu em negociar a Coronavac. Em outubro de 2020, o presidente forçou Pazuello a recuar de uma promessa de compra da vacina. “Um manda e outro obedece”, justificou o general em vídeo ao lado do mandatário.

O presidente chegou a dizer que não compraria a vacina mesmo quando a Anvisa desse aval para o uso. “Da China nós não compraremos, é decisão minha. Eu não acredito que ela [vacina] transmita segurança suficiente para a população pela sua origem”, declarou o presidente em 22 de outubro.

Para a CPI da Covid, o governo desdenhou de negociações diretas com fabricantes como a Pfizer, enquanto abriu as portas para representantes de intermediárias que atuavam sem o aval dos laboratórios.

Em uma das tratativas dessa linha de maior repercussão, o cabo da polícia militar Luiz Paulo Dominghetti teve três reuniões com a cúpula do Ministério da Saúde, e afirma que chegou a receber pedido de propina de US$ 1 por dose para destravar uma compra de 400 milhões de unidades da AstraZeneca.

Procurados, Pazuello, Franco e a Casa Civil —onde os militares hoje despacham como assessores de Bolsonaro— não se manifestaram sobre a reunião do dia 11 de março.

Em nota, a Sinovac disse que APENAS (em letras garrafais, na resposta em inglês) o Instituto Butantan pode oferecer a Coronavac no Brasil.

Segundo registros da Receita Federal, a World Brands tem capital social de R$ 5 milhões e atua com comércio de diversos produtos, como materiais para uso médico, além de atividades de agenciamento marítimo e de despachantes aduaneiros.

O empresário identificado como “John” afirmou à Folha que havia uma cota da Coronavac que poderia ser ofertada ao Brasil.

Ele disse ser um “parceiro” da World Brands, mas encerrou a conversa telefônica com a reportagem quando foi questionado sobre detalhes das negociações e nomes dos presentes na reunião, como o dele mesmo.

A Folha perguntou ao Ministério da Saúde quem participou da reunião, com quem ela foi agendada e os motivos pelos quais o encontro não apareceu na agenda oficial dos ex-integrantes da cúpula da pasta.

Também perguntou qual encaminhamento foi dado à proposta. A pasta não respondeu a nenhum dos questionamentos e disse apenas que as agendas públicas de autoridades exoneradas podem ser acessadas por meio de um link oficial.

Após a públicação da reportagem, o ministério afirmou, em nota, que desconhece qualquer memorando de entendimento feito pela gestão Pazuello. “A atual gestão da pasta não tem conhecimento de memorando de entendimentos para aquisição de doses da Coronavac.”

O atual secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, disse que não sabia da negociação citada no vídeo. “Tomei conhecimento pela imprensa.”

A World Brands disse apenas: “Proposta efetuada, nenhuma resposta efetiva recebida, negócio não efetuado”. A empresa não quis informar o nome dos participantes da reunião e se eles tinham de fato aval da Sinovac para a venda ao governo federal.

 

– Seja sempre Honesto!

ÉTICA – Apesar de muitas pessoas não se indignarem mais com coisas incorretas, lembre-se: nós não podemos achar o ERRADO algo normal!

Em: https://www.youtube.com/watch?v=6QV2mS2BdhQ

– Sobre as denúncias de propina em negociações de vacina. Já viram esse enredo?

Dias atrás, o servidor Luís Ricardo Miranda, concursado do Ministério da Saúde, denunciou juntamente com o irmão dele, o deputado Luís Miranda, que Ricardo Barros (líder do Governo na Câmara) tentou negociar vacinas da Covaxin em um contrato superfaturado. Ambos disseram que avisaram o presidente Bolsonaro, que negou saber desse aviso. Depois da repercussão, Ônix Lorenzoni, o deputado que faz parte da Secretaria Geral da Presidência, suspendeu a negociação e pediu a apuração sobre a corrupção e sobre o denunciador.

Agora, Roberto Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde (que foi indicado pelo cargo por Ricardo Barros), foi denunciado por Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical (que intermedia a venda de vacinas da AstraZeneca) de que ele queria 1.00 dólar por vacina como propina, para a compra de 200 milhões de doses.

Aí, fica a questão: Bolsonaro declarou nesta semana que não tem como saber tudo o que acontece no Ministério. Eu concordo com isso, mas os Ministros, que conversam com ele diariamente, sim.

  • Teria sido informado e se omitiu? Ou não teve nada disso, e ele foi traído pelas pessoas que estão no Ministério?

Cada vez mais tudo isso me lembra o mesmo enredo visto a cada escândalo do Governo Lula, que quando surgia uma denúncia (Sanguessugas, Mensalão, Petrolão), dizia não saber de nada.

Duas perguntas:

  1. Lula não sabia de nada, e somente Palocci e seus afins que sabiam, naquela época?
  2. Bolsonaro não soube de nada, em referência aos acontecidos recentes também?

Aguardemos.

Na foto, o deputado Luís Miranda.

– Crivella como Embaixador na África?

Depois de ser preso por corrupção, Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro, recebe afagos desnecessários e injustificáveis do Governo: ele será nomeado Embaixador na África do Sul!

Um detalhe: Crivella não pode sair do Brasil devido às investigações que sofre…

Como pode?

– Os Áudios da Corrupção no Futebol

Há 3 anos… para que não se esqueça:

Se esses senhores citados nesta matéria fazem isso sem escrúpulos nas negociações, é de se duvidar que façam em outras áreas do futebol (como arbitragem, administração, pessoal, marketing e publicidade)?

Sobre a vergonhosa gravação de J Hawilla, envolvendo Kleber Leite, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero (surgida hoje), abaixo,

Extraído de: http://interativos.globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/especial/grampos-revelam-como-funcionava-distribuicao-de-propina-no-caso-fifa

ÁUDIOS DA PROPINA

Grampos revelam como funcionava distribuição de propina no “Caso Fifa”. Áudios e documentos mostram que empresários subornaram dirigentes para obter contratos

10/05/2018 15h00 – Reportagem por Martín Fernandez,Desenvolvimento por Carlos Lemos

Na manhã de 9 de maio de 2013, o empresário brasileiro J. Hawilla acordou com o toque do telefone em sua suíte no hotel Mandarin, em Miami. No lobby do cinco estrelas, agentes do FBI, a polícia federal americana, o esperavam para prendê-lo por obstrução de justiça. No dia seguinte – exatamente cinco anos atrás – o dono da Traffic, então uma das maiores agências de marketing esportivo do mundo, começou a colaborar com as autoridades americanas nas investigações do “Caso Fifa”.

José Hawilla

Empresário, dono da Traffic. Foi preso pelo FBI em 2013, confessou vários crimes e virou um dos principais colaboradores da justiça nos EUA no “Caso Fifa”

Em troca de não ser processado por alguns crimes, Hawilla passou a gravar telefonemas e reuniões pessoais com dirigentes de futebol, funcionários de suas empresas, sócios e concorrentes. O empresário também forneceu documentos, contratos e relatou encontros dos quais participou. Sua colaboração foi decisiva para as investigações, em curso até hoje, que resultaram no indiciamento de dezenas de cartolas, entre eles os três últimos presidentes da CBF e os três últimos presidentes da Conmebol.

Os grampos de J. Hawilla e centenas de documentos relativos ao caso mostram o dono da Traffic e seus interlocutores discutindo abertamente o pagamento de propina para cartolas em troca dos direitos comerciais da Copa do Brasil e da Copa América, entre outras competições. O “Caso Fifa” atingiu diretamente os dois últimos presidentes da CBF: Marco Polo Del Nero foi banido de todas as atividades relacionadas a futebol e José Maria Marin foi preso. Parte das gravações feitas por Hawilla foi divulgada pela TV Record em dezembro de 2017.

O esquema funcionava assim, segundo a investigação: as agências subornavam os dirigentes para conseguir a preço baixo os contratos de campeonatos da CBF e da Conmebol. Os direitos comerciais das competições eram cedidos a esses intermediários sem que houvesse nenhum tipo de concorrência. Os direitos depois eram revendidos para emissoras de TV e patrocinadores por valores muito mais altos. Com parte do lucro da operação, as agências pagavam os subornos aos cartolas. O caso corre nos EUA porque os esquemas de corrupção usavam bancos e empresas americanas para movimentar dinheiro.

O GloboEsporte.com procurou todas as pessoas citadas nesta reportagem. Hawilla, que é acionista da TV Tem, afiliada da Rede Globo, não comentou. A defesa de Marco Polo Del Nero afirmou que não há provas de que o cartola tenha recebido suborno. Por meio de seu advogado, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira afirmou que as gravações de Hawilla “não têm legitimidade nem verossimilhança” e por isso vai processar o empresário. Os advogados de José Maria Marin não quiseram comentar o caso. O empresário Kléber Leite, que foi grampeado por Hawilla, afirmou que não reconhece as gravações como idôneas. Sua nota completa está publicada ao fim deste texto.

– Há flagrante manipulação nos diálogos. Uma total desconexão entre o que se pergunta e o que se responde. Jamais nos diálogos reais, verdadeiros, mantidos por mim, com o delator e réu confesso José Hawilla, houve menção a nomes de pessoas, ao contrário do que ocorre nas gravações, quando os nomes são citados, exclusivamente, por ele.

Copa do Brasil: propina milionária

O diálogo reproduzido a seguir se deu no dia 2 de abril de 2014 entre os empresários José Hawilla e Kléber Leite, respectivamente donos das agências de marketing esportivo Traffic e Klefer, empresas que até hoje são donas de parte dos direitos da Copa do Brasil. Durante décadas, os dois empresários foram amigos e sócios. Romperam depois que o escândalo de corrupção se tornou público e ficou claro que Hawilla havia grampeado Leite.

J. HAWILLA — O Marin e o Marco Polo sabem que você está pagando mais para o Ricardo?

KLÉBER LEITE — Claro que sabem.

J. HAWILLA — Que você paga mais?

KLÉBER LEITE — Não. Não pago mais, Hawilla. É um e um.

J. HAWILLA — Mas esse um do Marin ele divide com o Marco Polo, não divide?

KLÉBER LEITE — Divide. Como eles fazem, não tenho a menor ideia.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, os direitos da Copa do Brasil foram obtidos graças ao pagamento de propinas milionárias para os três últimos presidentes da CBF: Ricardo Teixeira (1989-2012), José Maria Marin (2012-2015) e Marco Polo Del Nero (2015-2018).

O “um” citado no diálogo é o valor do suborno. R$ 1 milhão por ano para Ricardo Teixeira e mais R$ 1 milhão por ano para ser dividido entre Marin e Del Nero. A conversa por telefone foi gravada por J. Hawilla, que atuava orientado por promotores de Nova York e agentes do FBI.

Marin foi condenado pela Justiça dos EUA e está preso enquanto aguarda a divulgação de sua sentença. Teixeira e Del Nero não ocupam mais cargos no futebol. Os dois estão no Brasil, país que não extradita seus cidadãos. Sempre que se pronunciaram sobre o assunto, Del Nero e Teixeira afirmaram ser inocentes.

Em entrevista à TV Globo no dia 27 de maio de 2015, Kléber Leite afirmou que nunca pagou propina a nenhum dirigente. De fato, não há nenhuma acusação contra o empresário, nem no Brasil nem nos EUA.

— Jamais usamos deste expediente para obtenção de qualquer contrato ao longo dos 32 anos de vida da Klefer.

Em dezembro de 2011, três meses antes de deixar a presidência da CBF, Ricardo Teixeira vendeu os direitos das edições de 2015 a 2022 da Copa do Brasil para a Klefer, empresa de Kléber Leite. Por que 2015? Porque os direitos do torneio até 2014 já estavam vendidos para a Traffic, de J. Hawilla.

Valor do contrato com a Klefer: R$ 1.319.000,00 por ano em troca de todos os direitos da Copa do Brasil com “exceção de internet e transmissão por TV dos jogos da categoria masculina para território brasileiro e transmissões estrangeiras em língua portuguesa, cujos direitos a CBF cedeu à Rede Globo”.

Contrato de dezembro de 2011 em que a CBF vende os direitos da Copa do Brasil para a Klefer

Numa das conversas gravadas por Hawilla, em 26 de março de 2014, Kléber Leite dá a entender que, por este acordo entre 2015 e 2022, a Klefer pagava uma propina anual de R$ 2 milhões para Teixeira, Marin e Del Nero.

KLÉBER LEITE — Hawilla, eu tenho impressão, eu tenho impressão, que antes era um e meio. Eu tenho impressão que antes era um e meio. Esse um e meio reduziu para um, para ter mais um para os outros caras.

Os “outros caras” são José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Em 12 de março de 2012, acossado por denúncias de corrupção dentro e fora do Brasil, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF e aos cargos que ocupava na Fifa e na Conmebol.

Na CBF, Teixeira foi sucedido por Marin, na época o vice-presidente mais velho da entidade. Os postos nos Comitês Executivos da Conmebol e da Fifa foram ocupados por Del Nero. A dupla passou a mandar no futebol brasileiro. Del Nero e Marin, segundo a investigação americana, herdaram mais do que os cargos.

Em agosto de 2012, cinco meses depois da renúncia de Teixeira, Klefer e Traffic assinaram um acordo sobre a Copa do Brasil. Em vez de uma agência (Traffic) explorar comercialmente o torneio em 2013 e 2014 e a outra (Klefer) de 2015 até 2022, elas trabalhariam juntas por todo o período. Como a Klefer detinha originalmente um contrato mais longo, a Traffic concordou em pagar R$ 12 milhões como compensação.

Klefer e Traffic entram em acordo para explorar em conjunto a Copa do Brasil até 2022

Segundo os grampos e os documentos, o acordo também previa uma nova divisão do pagamento de propina. Teixeira, que recebia R$ 1,5 milhão sozinho, teve sua “cota” anual rebaixada para R$ 1 milhão. Marin e Del Nero, que acabavam de chegar ao comando da CBF, também recebiam R$ 1 milhão – valor que deveria ser dividido entre eles. Os detalhes foram discutidos numa conversa entre J. Hawilla e Kleber Leite gravada no dia 2 de maio de 2014.

KLÉBER LEITE —

Foi uma maneira que nós encontramos

de dar uma equilibrada. Porque você tem que atender um lado. Você… e ainda diminuímos o outro. Quer dizer…. Coloquei para um:

“Olha, tem que dar uma diminuída, porque não tem alternativa. Você vai ceder um lado e nós vamos acrescentar outros. Aí emparelha”. Aí tiramos 500 de cá e colocamos mais 500. Ficou um e um. Foi exatamente isso.

J. HAWILLA — Sim, mas o outro um tem que dividir por dois. É isso que estou te falando, pô. Tem que dividir por dois.

KLÉBER LEITE — Mas Hawilla, isso é problema deles, é um problema de ordem interna lá. Eu não tenho que me imiscuir nisso. É problema deles.

J. HAWILLA — Então não é um e um. É 500, 500 e um. Você entendeu?

KLÉBER LEITE — Hawilla, como eles fazem, eu não tenho a menor ideia. Eu não tenho a menor ideia. Para mim é passado e presente. Você tem que respeitar o passado que é lá que foi resolvido. Já foi acordado, o passado resolveu ceder. Cedeu. E a gente acertou aqui o presente e o futuro. Agora, o que que eles fazem, quando dividem, de que forma, não é problema meu. Não tenho nada a ver com isso, pô. Isso é problema deles.

Os mesmos números constam de emails trocados entre funcionários das duas empresas, e em documentos apreendidos por autoridades brasileiras (e enviados aos EUA) na sede da Kléfer, no Rio de Janeiro. O termo “passado” é usado para identificar Ricardo Teixeira, que à época já estava fora da CBF havia quase dois anos. Os termos “presente” e “futuro“ servem para designar a dupla formada por José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.

E-mail de funcionário da Kléfer para funcionário da Traffic no qual estão detalhadas as propinas referentes ao contrato da Copa do Brasil

Os codinomes foram repetidos num SMS enviado por Kléber Leite para J. Hawilla no dia 31 de março de 2014.

SMS de Kleber Leite para J. Hawilla no qual estão detalhados os pagamentos para “passado” (Ricardo Teixeira) e para “presente e futuro” (José Maria Marin e Marco Polo Del Nero

Os valores e a forma de pagamento dos subornos foram discutidas várias vezes. Num telefonema gravado no dia 24 de março, o dono da Traffic se referiu às propinas como “o PF dos caras”. O dono da Klefer tentou alertar sobre o perigo de falar sobre o assunto ao telefone.

KLÉBER LEITE — [inaudível] Mas agora não sei se o pagamento… tenho impressão, talvez, que eles tenham feito o pagamento fora. Talvez por aí. Mas pessoalmente a gente conversa sobre isso.

J. HAWILLA – Sei. Mas já pagou uma parcela?

KLÉBER LEITE — Já pagamos. Com absoluta certeza.

J. HAWILLA – Pagou para o Ricardo, o Marco Polo e o Marin?

KLÉBER LEITE — Não… não sei. Hawilla, não vamos falar essas coisas por telefone, não, porque é muito perigoso, bicho. Já basta aquela última lá sobre aquele negócio daquele cara. Falar por essa porra aí é complicado. Pessoalmente a gente fala sobre isso. Eu não estou no Brasil, mas telefone é foda, telefone é uma merda.

J. Hawilla não gravou apenas conversas por telefone. No fim da tarde de 30 de abril de 2014, o empresário se reuniu pessoalmente com José Maria Marin, na época presidente da CBF, no hotel Aqualina, outro cinco estrelas de Miami. O dono da Traffic carregava um gravador escondido e provocou o cartola ao mencionar o pagamento anual de R$ 1 milhão para Ricardo Teixeira, que àquela altura já não era presidente da CBF havia dois anos.

J. HAWILLA —

Agora a Copa do Brasil…

Tem que dar R$ 1 milhão pro Ricardo? Fala para mim.

JOSÉ MARIA MARIN — Eu acho, presta bem atenção, presta bem atenção que, puxa, o que nós já fizemos e estamos fazendo… já era hora de chegar no nosso lado. Não é verdade?

J. HAWILLA — Lógico, lógico. O dinheiro tem que ir para vocês.

JOSÉ MARIA MARIN — É isso.

J. HAWILLA — Não é pra ele.

Em 27 de maio de 2015 Marin foi preso em Zurique. Uma tradução ao inglês desta conversa com J. Hawilla estava no indiciamento tornado público naquele dia pelo Departamento de Justiça dos EUA. O cartola foi extraditado para os EUA seis meses depois e cumpriu prisão domiciliar em seu apartamento na Trump Tower, em Manhattan, até finalmente ser julgado e condenado em dezembro de 2017.

Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira seriam citados num segundo indiciamento, de dezembro de 2015, acusados dos mesmos crimes pelos quais Marin foi condenado. Os dois estavam (e continuam) no Brasil, país que não extradita seus cidadãos, motivo pelo qual nunca foram (nem serão) julgados nos EUA.

Teixeira não exerce desde 2012 nenhum cargo relacionado a futebol. O período de Marco Polo Del Nero como presidente da CBF terminou em 27 de abril de 2018, quando o Comitê de Ética da Fifa o baniu para sempre de todas as atividades relacionadas a futebol. O cartola vai recorrer da decisão da entidade que manda no futebol mundial.

Procurada, a CBF enviou uma nota na qual afirma que fará concorrências para definir os donos dos direitos de suas competições:

– Não existe nenhum contrato ou relação comercial entre a CBF e a empresa Traffic. Com relação à Klefer, existe um contrato firmado em 2011 e com vigência até 2022. A CBF tem buscado sempre que necessário propor renegociações que atendam aos interesses da entidade e dos clubes participantes. Quanto ao futuro, o compromisso da CBF é pela realização de concorrência para definição de detentores de direitos relativos a competições e Seleção Brasileira.

O empresário Kléber Leite enviou a seguinte nota à reportagem:

As gravações que já foram divulgadas há bastante tempo pela TV Record, não reconheço como idôneas. Há flagrante manipulação nos diálogos. Uma total desconexão entre o que se pergunta e o que se responde. Jamais, nos diálogos reais, verdadeiros, mantidos por mim, com o delator e réu confesso, José Hawilla, houve menção a nomes de pessoas, ao contrário do que ocorre nas gravações, quando os nomes são citados, exclusivamente, por ele.

Aliás, há um quadro no programa do Washington Rodrigues, na Rádio Tupi, que é exatamente o que aqui relato, quando o diálogo que vai ao ar sofre manipulação exatamente na fala de quem entrevista.

Diálogo original: “Ô fulano, você gosta de usar a camisa do Flamengo?” Resposta: “Adoro. Simplesmente me realizo. É o meu momento de glória.”

Diálogo que vai ao ar: “Ô fulano, você gosta de se vestir de baiana?” Resposta: “Adoro. Simplesmente me realizo. É o meu momento de glória.”

Nas gravações exibidas pela TV Record que, imagino serem as mesmas mencionadas por você, os meus advogados tentaram realizar perícia, porém, pela qualidade, os peritos contatados afirmaram ser impossível uma avaliação 100% precisa.

Enfim, respeito, mas lamento que este tema, já amplamente divulgado, retorne ao noticiário, como se já não tivesse causado enorme estrago na vida das pessoas.

Copa América: “Vamos todos presos”

Em 1991 começou a funcionar na América do Sul um esquema de corrupção no futebol que só seria interrompido mais de 20 anos depois pelo FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Naquele ano, sem fazer nenhum tipo de concorrência, a Conmebol vendeu para a Traffic os direitos comerciais de três edições da Copa América, a serem disputadas em 1993, 1995 e 1997.

A agência de J. Hawilla pagou US$ 6,6 milhões pelo contrato – US$ 2,2 milhões para cada edição do torneio. O então presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, impôs uma condição: só assinaria aquele contrato se recebesse um suborno. J. Hawilla topou pagar.

– Eu não lembro precisamente, mas foi algo como US$ 500 mil. Paguei porque precisava do contrato – confessou o empresário brasileiro durante seu depoimento no julgamento do “Caso Fifa” no Tribunal Federal do Brooklyn em dezembro de 2017.

A Traffic conseguiu os contratos de todas as oito edições da Copa América disputadas até 2011 com o mesmo expediente, pagando propina a quem tomava as decisões na Conmebol. Além de Leoz, J. Hawilla declarou (sob julgamento) ter subornado por vários anos os ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira, e da AFA (Associação de Futebol Argentino), Julio Grondona, morto em 2014.

Trechos do depoimento de Hawilla à Justiça dos EUA, no qual ele afirma ter subornado Leoz, Teixeira e Grondona

De acordo com várias testemunhas do “Caso Fifa”, o trio mandou no futebol sul-americano sem ser incomodado até 2010. Foi quando a cúpula da Conmebol teve que lidar com o que J. Hawilla chamou de “golpe de estado” dentro da confederação. Os presidentes das federações de Equador, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Paraguai criaram um grupo político para reclamar do excesso de poder concentrado em Leoz, Teixeira e Grondona.

O “Grupo dos 6” – que logo passaria a ter a presença do Chile e viraria “dos 7” – exigia o fim dos contratos com a Traffic. Eles queriam que os direitos da Copa América fossem vendidos para a empresa argentina Full Play, dos empresários Hugo Jinkis e Mariano Jinkis, pai e filho.

Também por meio do pagamento de subornos, os Jinkis já haviam estabelecido relações com dirigentes desses países. A pressão deu certo. No dia 8 de junho de 2010, uma reunião em Johanesburgo decretou a derrota da Traffic e a vitória da Full Play. A Conmebol assinou um contrato que dava à empresa argentina todos os direitos da Copa América a partir de 2015.

Problema: a Conmebol já havia vendido os mesmos direitos para a Traffic, como prova um documento assinado por Nicolas Leoz, então presidente da entidade, em fevereiro de 2004.

Contratos assinados pela Conmebol vendendo os mesmos direitos da Copa América de 2015 para duas empresas

J. Hawilla não aceitou apanhar calado. Em novembro de 2011, a Traffic foi para a guerra: entrou com uma ação na Justiça da Flórida, nos EUA, contra a Conmebol, seu presidente Nicolas Leoz, todas as dez federações de futebol da América do Sul e mais a Full Play.

O contra-ataque de Hawilla funcionou. O processo se arrastou por um ano e drenou centenas de milhares de dólares dos cartolas para o pagamento de advogados americanos. Os Jinkis e a Conmebol propuseram a Hawilla uma trégua, um acordo. E ele aceitou.

O dono da Traffic topou encerrar a ação na Justiça dos EUA. Em troca, sua agência de marketing esportivo foi incluída num consórcio, formado por três empresas, que compraria da Conmebol todos os direitos da Copa América dali por diante.

No dia 21 de maio de 2013 formalizou-se a criação da Datisa, uma fusão da brasileira Traffic com as argentinas Full Play, de Hugo e Mariano Jinkis, e Torneos (que neste caso usava o nome “Productora”), controlada pelo empresário Alejandro Burzaco, também já com anos de experiência no pagamento de propina para dirigentes da América do Sul.

No dia 25 de maio, só quatro dias depois de criada, a Datisa comprou da Conmebol as quatro edições seguintes da Copa América: 2015, 2016, 2019 e 2023. De novo, não houve nenhum tipo de concorrência pelos direitos. Só pela assinatura deste contrato, a Datisa distribuiria US$ 20 milhões em subornos para 11 dirigentes da Conmebol.

Esse contrato já previa os valores pelos quais a Datisa compraria cada edição da Copa América: US$ 75 milhões por 2015, US$ 80 milhões por 2019 e US$ 85 milhões por 2023. A edição de 2016, que incluía a participação de times da Concacaf, seria discutida à parte.

O que não estava escrito, mas era sabido por todos os que faziam parte desse acordo: a cada nova edição do torneio, a empresa voltaria a distribuir dezenas de milhões de dólares em propina para os dirigentes do continente.

A criação da Datisa foi formalizada no dia 21 de maio de 2013; quatro dias depois, a empresa já comprava os direitos comerciais da Copa América

Os novos sócios de J. Hawilla não sabiam que ele havia sido preso pelo FBI e estava colaborando com as autoridades americanas que investigavam um grande esquema de corrupção no futebol mundial. Orientado por promotores americanos, o brasileiro gravou reuniões com Burzaco e os Jinkis no hotel Aqualina, em Miami, no dia 30 de abril de 2014. Provocados por Hawilla, os três empresários falam abertamente sobre o pagamento de propina para dirigentes da Conmebol. Quem detalha a divisão do dinheiro é Alejandro Burzaco.

ALEJANDRO BURZACO —

Jota, nossa conta é muito fácil.

Nós damos três ao Brasil, três para a Argentina e três para o presidente. Três ao presidente. E mais: ele substituiu a Nicolas [Leoz] e já nos fez saber no primeiro dia.

Ele, no caso, é Eugenio Figueredo, que sucedeu Nicolas Leoz na presidência da Conmebol em 2013. Figueredo, que confessou ter cometido crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, está em prisão domiciliar no Uruguai. Ele seria substituído em 2014 no cargo pelo paraguaio Juan Angel Napout, que a exemplo de José Maria Marin foi condenado e está preso nos EUA. Na continuação da conversa gravada por Hawilla, Burzaco explica quanto pagava de propina para cada dirigente.

ALEJANDRO BURZACO — ao secretário-geral. E um milhão e meio para sete presidentes.

J. HAWILLA — Para os sete?

ALEJANDRO BURZACO — Sete presidentes, um milhão e meio [de dólares]. Porque há um país a quem não temos que dar nada

J. HAWILLA — Por que?

ALEJANDRO BURZACO — Porque é honesto. E agora acabam de expulsá-lo.

MARIANO JINKIS — Acabam de expulsá-lo porque é o único…

ALEJANDRO BURZACO — Então nunca demos nada a ele. E economizamos esse dinheiro.

O “honesto” citado por Burzaco é Sebastian Bauzá, ex-presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), que se recusou a assinar o contrato com a Datisa. Procurado pelo GloboEsporte.com, Bauzá afirmou que não dá entrevistas para veículos de outros países.

Os contratos e os grampos mostram que o esquema de corrupção se tornou mais abrangente ao longo do tempo. Os presidentes da Conmebol e das federações de Brasil e Argentina ainda eram os mais caros na prateleira dos cartolas, mas os outros também tinham que ser comprados.

Numa conversa gravada por J. Hawilla, o argentino Mariano Jinkis, dono da Full Play e 31 anos mais jovem que seu interlocutor, explica ao empresário brasileiro que houve uma mudança geracional na cartolagem e que por isso seria preciso pagar mais dinheiro a eles.

MARIANO JINKIS —

Jota. Hoje os presidentes

sabem que vamos ganhar US$ 100 milhões [de lucro]. Os presidentes têm internet. Não são Nicolas Leoz. Têm internet. Eles se falam por Facebook. Falam com os clientes em cada país.

Em outra gravação do dia 30 de abril de 2014, em Miami, os empresários contam detalhes do pagamento de propina para dirigentes da Conmebol e da Concacaf em troca desses contratos. Instigados por Hawilla, que atuava como um agente dos investigadores americanos, Burzaco e Hugo Jinkis comentam as possíveis consequências de seus atos.

J. HAWILLA —

Quem pode ser prejudicado

com esta coisa?

ALEJANDRO BURZACO — O que você quer dizer? Com este contrato? Com este assunto? Todos. Se vem a…

J. HAWILLA — Prejudicado. Quem pode ser prejudicado com isso? Alguém? Conmebol pode sofrer algum prejuízo com isso?

ALEJANDRO BURZACO — Todos podemos sair prejudicados com isso. Todos. Amanhã vem a agência de lavagem de dinheiro de Buenos Aires, para citar uma. Ou a do Brasil, ou o DEA, ou qualquer uma. E dizem: “O que são todos esses pagamentos? Isso não tem consistência”. E começam a rastrear. […] Vamos todos presos. Todos, todos, ele, você…

HUGO JINKIS — É o risco do nosso negócio.

Burzaco estava quase certo. Todos os participantes desta reunião tiveram algum tipo de problema com a Justiça, mas em graus bem diferentes. J. Hawilla, que havia sido preso um ano antes, continua até hoje colaborando com as autoridades americanas. Ele está no Brasil, com autorização do Departamento de Justiça dos EUA, e tem que voltar a Nova York para ouvir sua sentença, prevista para ser divulgada em outubro de 2018.

Os outros três empresários foram indiciados pelo Departamento de Justiça dos EUA em 27 de maio de 2015, mas tomaram atitudes diferentes: Burzaco se entregou dias depois na Itália, foi extraditado para os EUA e virou um dos maiores delatores do “Caso Fifa”. Procurado, seu advogado não quis comentar as gravações feitas por J. Hawilla.

Hugo e Mariano Jinkis chegaram a ser detidos na Argentina, mas o país se recusou a extraditá-los para os EUA. Os dois hoje estão em liberdade. O advogado que os defende na Argentina afirmou ao GloboEsporte.com que eles não falam com a imprensa sobre o caso.

A Conmebol implodiu depois que o “Caso Fifa” se tornou público. Seus três últimos presidentes – Nicolas Leoz, Eugenio Figueredo e Juan Angel Napout – são acusados de corrupção. Vários ex-integrantes do Comitê Executivo confessaram ter recebido subornos e se tornaram colaboradores da Justiça dos EUA.

A atual direção da entidade contratou uma auditoria externa, que fez uma devassa nas contas e constatou um rombo de US$ 129 milhões. O resultado da auditoria foi entregue ao Ministério Público do Paraguai, que abriu uma investigação contra os três ex-presidentes.

O resultado dessa auditoria e outras provas colhidas pelas autoridades americanas no Paraguai foram encaminhadas ao Ministério Público Federal no Brasil. A procuradoria afirma estar investigando as conexões brasileiras do escândalo, mas não dá informações porque o caso está sob sigilo.

O contrato entre Conmebol e Datisa continua válido.

– Cadê a palavra, Feliciano?

Caramba, o deputado Marco Feliciano é o exemplo clássico de “político profissional”, não? Fala mansa, discurso bem demagogo, populismo na entrelinhas…

Aqui, não tem nada a respeito dele ser pastor ou falar bastante de religião (isso não quer dizer nada, há ateus virtuosos e cristãos muito pecadores – e vice-versa), mas sim pelo comportamento de sujeito acima do bem e do mal, fazendo promessas e soltando bravatas.

O exemplo disso? Falou aos quatro cantos (assista abaixo no link do Programa Pânico) que ele retiraria o apoio ao Presidente Bolsonaro (e ameaçou levar a bancada evangélica junto), caso ele não destitui-se a nova presidente da Capes, a Profa. Cláudia Toledo, até a última 2a feira. 

Estamos na 5a feira e…

Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=VnWb-YUUmFw

– Cunha Livre!

Taí o circo pegando fogo. O TRF-4 revogou a prisão do Deputado Eduardo Cunha.

Com muita tristeza, parece que o crime compensa sim… Você faz a sacanagem, espera um pouco na cadeia (ou em casa, na prisão domiciliar) e pronto! A “Justiça te libera”.

Acho que nós somos os vilões e os corruptos são os mocinhos. Triste Brasil.