– O que vale é ter o título na história. Mas a grana é importante também…

Em 1950, devido a 2ª Grande Guerra ter acabado com a Europa, a Copa do Mundo foi no Brasil. Alguns países não quiseram sair do Velho Continente e atravessar o Atlântico, pois os custos eram altíssimos. Naquela época, a vaga era por CONVITE. A Índia, vejam só, se recusou a jogar pois a Regra do Jogo mudou e obrigava a jogar com calçado (os indianos, por costume hinduísta, andam descalços por questões de fé, pois crêem em energias divinas que surgem da terra).

Eram outros tempos, mas o certo é que dificilmente a Índia terá a oportunidade de disputar um Mundial. Quem jogou, está registrado na história.

Faça-se o mesmo pensamento com a Libertadores da América: o Botafogo de Mané Garrincha chegou a abrir mão da sua vaga pois não era uma competição interessante. E depois do Santos de Pelé, por décadas o Brasil desprezou o torneio mais importante de clubes do continente (por jogos violentos, dopping e desimportância local).

Em 2005, quando o Paulista FC ganhou a Copa do Brasil, o torneio já era importante. Seu título está na história e ninguém vai apagá-lo, pois o Galo aproveitou a oportunidade – mesmo que a atual situação seja ruim e a conquista tenha ficado como um marco que dificilmente se repetirá.

Antes, a competição pagava pouco. Em 2023, a Copa do Brasil pagará ao Campeão 70 milhões de reais (imaginou essa grana entrando nos cofres do time?). Igualmente à Libertadores da América: a vitória do Galo contra o River Plate, se fosse hoje, renderia R$ 1.570.000,00 (nesse ano, cada vitória gaga 300 mil dólares).

Dificilmente algo assim acontecerá de novo, mas vale relembrar e curtir a gloriosa lembrança.

Paulista de Jundiaí, campeão da Copa do Brasil 2005 — Foto: Agência O Globo

Foto: Agência O Globo, extraído de GE.com

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