Por várias vezes escrevi aqui que uma orientação equivocada de Jorge Larrionda aos árbitros brasileiros causou a celeuma dos “pênaltis de queimada”, onde qualquer lance que bata na mão, equivocadamente, vire pênalti (enquanto no resto do mundo isso não exista).
O link desse dia de orientação está aqui, no Globoesporte.com em: http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/10/larrionda-explica-jogadas-de-bola-na-mao-e-fala-em-azar-nos-lances.html
Trocando em miúdos: nas palavras de Larrionda, se a bola bater no braço do jogador, ele pode ter tido “mala suerte“.
Da própria matéria acima citada:
“O ex-árbitro uruguaio falou muito em azar, ou “mala suerte” em espanhol. Por vezes questionou: de quem é o azar? Referia-se a azar de quem tentou cruzar e foi interceptado ou de quem bloqueou uma ação ofensiva do adversário. Disse que ampliar o espaço do corpo abrindo os braços, desgrudando-os do corpo, pode ser considerada ação deliberada. Falou muito em ação antinatural.”.
Trocando em miúdos: se a bola bater no braço de um jogador, AZAR O DELE! E é por isso que vemos tantos pênaltis mal marcados…
Cá entre nós, o anti-natural é o contrário: ninguém corre com os braços grudados!
Foto: Miguel Riopa / AFP

