– De Lucas Perdomo a Rodrigão

Muito bom o texto do jornalista Heitor Freddo sobre jogadores que, como promessas, têm oportunidades e se perdem. Outros, labutando em meio as dificuldades, agarram a primeira e única chance com unhas e dentes.

Vale a pena conferir:

Extraído de: https://heitorfreddo.wordpress.com/2016/05/31/de-lucas-perdomo-a-rodrigao/

DE LUCAS PERDOMO A RODRIGÃO

Ontem a palavra futebol entrou no noticiário policial com a prisão de Lucas Perdomo, jogador do Boavista suspeito de participar de um dos crimes mais assustadores dos últimos tempos – o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos.

Enquanto boa parte da sociedade ainda tenta encontrar uma brecha para culpar a vítima – comportamento típico da cultura do estupro que vigora no país -, pouco se discute sobre o que leva um ser humano a ter uma atitude tão nojenta. Nesse caso específico, estamos falando de uma das profissões mais badaladas na hora de encontrar uma parceira.

Um jogador de 20 anos apadrinhado pelo mega astro Seedorf. Atleta do Boavista, mas observado por outros clubes como o Audax em São Paulo e o Botafogo no Rio de Janeiro.. Uma vida jogada no lixo por culpa única e exclusiva dele. Não digam que foram as más companhias, porque ele não estava obrigado naquele quarto. Não tratem como uma armação, porque foram os estupradores quem filmaram e espalharam o vídeo de uma menina desacordada na cama enquanto eles (incluindo o jogador Lucas) passam as mãos nas partes íntimas dela – se você não sabe, isso já é um estupro.

Mas no mesmo dia em que o futebol perdeu um jogador promissor, preparado desde criança para ser atleta de alto rendimento, uma história exatamente oposta desse esporte veio à tona. Um caminho de superação, força de vontade, determinação e a realização de um sonho. Uma carreira construída sem ajuda de ninguém e sem nenhuma perspectiva de sucesso.

Em 2013 Rodrigão era um atacante de futebol amador. Com porte físico de centroavante, o rapaz de 19 anos era estrela nos campos de várzea da Bahia. Uma diversão aos finais de semana para quem ganhava a vida trabalhando como pintor de paredes.

É óbvio que desde menino, Rodrigão sempre sonhou em ser jogador profissional. Mas como apostar nesse sonho e viver fora de casa quando desde criança você é um dos responsáveis por garantir o sustento da família e o pagamento do aluguel?

A diversão do final de semana falou mais alto. Em 2013 olheiros do Democrata de Governador Valadares em Minas Gerais descobriram Rodrigão jogando no futebol amador da Bahia e o convidaram para um teste no clube. Eu juro que eu queria esses olheiros para o meu time.

Rodrigão se profissionalizou, foi contratado pelo Boa Esporte (a quarta força do futebol mineiro) e esse ano foi vendido ao Campinense da Paraíba, onde em menos de 5 meses se tornou o maior goleador do país com 18 gols que levaram o Campinense a mais uma final estadual.

Três anos depois do inesperado convite no futebol amador, Rodrigão é o novo reforço do Santos Futebol Clube. O jovem pintor de paredes vai vestir uma das camisas mais importantes do futebol mundial. E na sua chegada, deixa claro qual seu principal objetivo. Não é fazer fama, nem comprar um carrão de luxo ou ser fotografado pelo Ego aos beijos com uma Panicat. Rodrigão que comprar uma casa própria para a família e ter a segurança de que, se o sonho do Cinderella de chuteiras for interrompido, a carreira não terá sido em vão.

Impossível não lembrar da história de outro guerreiro da bola. Grafite, o artilheiro do Campeonato Brasileiro pelo Santa Cruz, começou a carreira de jogador de futebol aos 21 anos. Antes, Edinaldo era vendedor de sacos de lixo de porta em porta e jogava por prazer no futebol amador aqui da nossa região. Assim nasceu um campeão da Libertadores, campeão e ídolo na Alemanha, jogador de seleção brasileira em Copa do Mundo e maior ídolo da história do Santa Cruz.

São histórias assim que fazem as esperanças serem renovadas no futebol. Numa época de jogadores mimados, blindados por todo tipo de assessor e parte da geração mimimi, temos ainda atletas que brilham os olhos ao receberem um convite de um clube grande. Numa fase de atletas preocupados com o status nas redes sociais, ainda temos guerreiros que sonham com uma casa própria.

Numa época de Lucas Perdomo, que bom que ainda temos Rodrigo.

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– Dias de Turbulência Política. Coitado do Brasil…

O novo Ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, escolhido há menos de 1 mês por Temer, se mostrou nada transparente. Em gravações, fez-se tão picareta quanto outros corruptos (como o do Planejamento, Romero Jucá). Pior: tão malandros e despreocupados com a honestidade quanto o Governo que o precedeu (vide os petistas de até pouco tempo atrás).

A diferença entre o antigo e o noivo é que agora os ministros caem: antes, ficavam no poder se defendendo. Mas e os substitutos? São confiáveis?

A alternativa, o PSDB de Aécio, mostra-se cada vez mais frágil e comum como o PT. Agora, aliado do PMDB, age na defensiva das delações premiadas tentando preservar o seu provável candidato à presidência, mais enfraquecido do que nunca.

Some-se a isso o déficit de 170 bilhões, herança de Dilma e Lula, além da notícia de que se descobriu R$ 2,5 bi de fraude do bolsa-família. Sim, o valor bilionário não é o custo do programa, mas somente o valor do dinheiro fraudado!

O que fazer com o Brasil?

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– Vale Cobrar: e o Árbitro de Vídeo, dona CBF?

Falamos em Março, voltamos ao tema em Abril e Maio e estamos quase entrando em Junho: o Campeonato Brasileiro de 2016 está em curso SEM O ÁRBITRO DE VÍDEO, prometido demagogicamente no começo do ano.

Há meses venho batendo na mesma tecla e pedindo para ser cobrado: o discurso da Comissão de Árbitros era diálogo flácido a fim de acalentar bovino, ou se preferir no popular: “conversa mole pra boi dormir.

Os motivos são os mesmos que já citei:

  • A CBF não tem estrutura adequada para implantá-lo;
  • Não poderá usar as imagens da Rede Globo, pois ela tem que ter uma geradora dedicada à arbitragem;
  • É proibido usar o recurso com um campeonato já iniciado (ou se faz em todas as partidas ou em nenhuma);
  • O prazo era curto para a implantação sem treino aos árbitros nem experiência em torneio amador;
  • Mesmo com muita grana, Marco Polo Del Nero não gastará o dinheiro em tal incremento.

Pois bem: estou sentado, ainda esperando um pronunciamento oficial da CBF e daqueles que venderam a mentira de que o BR-16 possuiria os AV já nesse ano (e não vale recadinho via e-mail).

Assim como na política, o futebol está cheio de demagogos e espertalhões tentando iludir as pessoas de bem. E há quem acreditou que a IFAB / FIFA levaria a CBF a sério, cujo presidente nem pode sair do país!

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– Depois da tempestade…

a beleza da natureza!

Choveu a noite inteira, e enfim o amigo sol brilha (pelo menos por 5 minutos).

Como não contemplar o amanhecer? Ótima 3a feira a todos.

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– O caso de Cincinnati: o Gorila ou a Criança?

Aqui, me impressiona como o politicamente correto extrapola! No último sábado, uma criança de 3 anos caiu na jaula de um gorila no zoológico local. O animal pegou a criança e a arrastou para junto de si. Guardas imediatamente dispararam tranquilizantes, mas que levariam um certo tempo para fazer efeito. Desta forma, abateram o gorila para salvar o menino.

Agora, muita gente nas redes sociais reclama da ação! Dizem que foi uma morte impiedosa do animal, que poderiam evitar o acontecido e outras coisas em defesa do bicho.

Ora, se uma criança está em poder de um gorila, você vai fazer o quê? Vai deixar o risco do garotinho ser morto?

Parabéns às autoridades que salvaram o menino. Uma pena que o desfecho tenha sido a morte do animal, mas vale salvar uma vida humana do que de um animal irracional.

Aqui, se faça uma ressalva: e os pais negligentes? Onde estavam naquela hora?

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– A falta não marcada em São Paulo 1×0 Palmeiras. Dudu está definitivamente marcado?

Creio que não há dúvida em dois lances polêmicos no Choque-Rei do último domingo: a falta não marcada em Dudu no começo da partida (e na sequência sai o gol de Ganso) e a tentativa de pênalti simulado por Rogério no final do jogo.

No primeiro lance, errou o juizão. No segundo, acertou, embora faltou a aplicação do cartão amarelo. Aliás, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro me impressionou fisicamente. Como correu em campo! E foi extremamente criterioso na marcação ou não de faltas: contato em disputa de bola que fosse duvidoso, deixava o jogo seguir sem dar a suposta infração, deixando até de marcar algumas faltinhas de jogo.

Mas o leitor pode perguntar: por quê não foi marcada a falta sobre Dudu?

Simples. Porque Dudu tem histórico ruim com a arbitragem. É jogador que está marcado e “cavou tal condição”. É evidente também que os árbitros não podem entrar predispostos contra ele.

Claro, seria leviano afirmar que a falta não foi marcada de caso pensado. Mas cá entre nós: se você tem um lance supostamente faltoso que envolva Cocito (ex-Corinthians e Atlético Paranaense, que batia bastante e fazia sua própria sombra sair de maca), se o árbitro tem dúvida, vai marcar. Se no mesmo lance fosse o Gamarra (o grande zagueiro paraguaio), vai deixar seguir.

Com Dudu é a mesma coisa: se ele dividir uma bola e pedir falta, existindo dúvida, o árbitro não vai marcar. E o atleta está ciente disso, pois após a partida, declarou sobre o juiz (querendo mudar a sua imagem):

Ele apitou bem o jogo, sem reclamação”.

Nunca vi Romário simular pênalti ou reclamar da arbitragem. Pergunte aos árbitros sobre o Baixinho dentro de campo. Já sobre Djalminha, Edmundo, Marcelinho Carioca (que jogavam muito mais do que Dudu)…

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– O jogador ia ser atingido e pulou. Marca-se falta ou não?

Dias atrás, ouvi em uma rádio um jogador que sofreria uma falta e que resolveu pular dizer:

Se não pulo, me quebrava.

É nesse ponto que devemos ter atenção quanto às marcações das faltas: Quando é que o fato do atleta “Pular” invalida ou não uma infração?

A Regra 12 (Infrações e indisciplinas) diz que todo ato faltoso (dar um pontapé, agredir, cuspir) independe se atingiu ou não o atleta. O jogador que DAR ou TENTAR praticar a infração deve ser punido.

Se na disputa de bola, um zagueiro pratica um carrinho e, na iminência de atingir as pernas do seu adversário, este atacante pula para não se machucar, deve-se considerar falta (a mesma marcação de como se tivesse atingido), por essa condição da regra. A Regra do Jogo permite isso, pois, logicamente, se o atleta permanecesse esperando as travas de uma chuteira, fatalmente se lesionaria gravemente.

Portanto, pular para não ser atingido pode; e ainda ganha a falta ao seu favor.

O que não pode:

– Pular depois de perder uma disputa de bola, simulando a infração, tentando ludibriar a arbitragem/torcedores.

– Pular antes da disputa de bola se efetivar, abdicando da tentativa de domínio, deixando de jogar para tentar cavar uma falta.

A primeira situação, a da simulação, é um problema cultural brasileiro, onde os jogadores preferem enganar a arbitragem do que disputar lealmente o jogo, fato que não ocorre em torneios como a europeia Champions League

A segunda situação, a da abdicação do jogo, é outro problema tupiniquim, o de achar que “tudo é falta”, onde “encostou tem que parar o jogo”. Remete até mesmo a uma certa frouxidão, não obervada em torneios como a sulamericana Libertadores da América.

Portanto, pular para se preservar no momento de ser atingido, pode.

Claro, os jogadores agem aqui no Brasil dessa forma não tão correta (abdicar do jogo), e nas partidas internacionais, mudam de comportamento. É visível. Também os árbitros procedem da mesma forma, diferenciando o comportamento em partidas domésticas e internacionais, infelizmente.

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– Começando a semana com boa disposição!

Semana que começa com o costumeiro cooper. Hoje, teve que ser com mais esforço devido aos excessos do final de semana. Olha a foto-incentivo:

Durante a corrida, vale rezar e aproveitar o tempo. Hoje, na memória de São Fernando, um adorador da Eucaristia e devoto mariano. Veja a foto-meditação:

Por fim, após correr e alongar, curtir o amanhecer deste céu encoberto. Cadê a força do sol? Compartilho a foto-contemplação: 

Ótima segunda-feira a todos.

– Fim da labuta dominical

E por hoje é só. Chega de trabalhar neste domingo, é hora de curtir a família.

O que vale na vida se não for curtir a esposa e os filhos?

– O acerto de Daronco em Ponte Preta x Flamengo

Um lance polêmico no Moisés Lucarelli: aos 11 m do 1o tempo, a Macaca estava no ataque. A bola foi cruzada para a área do Mengão e Fábio Ferreira (AAPP) está em posição de impedimento. Porém, a bola é cabeceada por Wellington Paulista (AAPP), que vem de trás em posição legal. O árbitro assistente 1 Jorge Eduardo Bernardi se equivoca e anula o gol. Anderson Daronco, o juizão da partida, anula o tento e na sequência vai conversar com o bandeira. O árbitro corajosamente chama o lance para ele e confirma o gol outrora anulado (procedimento legal, já que não houve reinício do jogo).

Parabéns ao árbitro Daronco. Mas uma dúvida: a decisão foi em decorrência da sua sensibilidade e atenção ou existiu uma informação externa (que seria ilegal)?

Quero crer na 1a hipótese.

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– Intolerância contra a Intolerância? Protesto da Parada Gay contra… a Bíblia?

Uma pena que propósitos de cidadania sejam desvirtuados. Diante da constituição brasileira, todos somos iguais, independente de raça, crença, idade, religião ou ideologia. E isso, se de fato praticado, é ótimo!

Entretanto, muitas pessoas confundem liberdade de expressão com direito de ofensa. No ano passado, uma modelo transexual se colocou como Cristo na cruz e fez um confuso protesto durante a Parada do Movimento GLBT.

Este ano, a mesma modelo (Viviane Beleboni) anunciou à Folha de São Paulo que se “fantasiará de Bíblia” protestando contra religiosos, com a inscrição “Bíblia é Retrocesso”.

Duas questões simples:

1 – Se eu fizer algum adereço pejorativo contra o Movimento Homossexual, estarei cometendo crime de homofobia pois ofende a opção sexual das pessoas gays. Por que ofender a opção de crença não é crime de perseguição religiosa?

2 – As causas cidadãs pretendidas pelos organizadores da passeata são respeitáveis dentro do estado democrático. Mas a Parada, em si, não torna o movimento enfraquecido ao transformá-lo em um “carnaval fora de época”? Pessoas quase peladas sambando, com estereótipos de erotismo, não me parecem defender causas sociais.

Enfim: não se combate intolerância com intolerância. Parece-me ser mais política e organizada a “Marcha das Lésbicas” realizada no sábado (que pediu pelos seus direitos sem ofender ninguém) do que a vultuosa Parada.

(foto da fantasia, abaixo, do G1.com):

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– Agora, ninguém é amigo do Sérgio Machado?

A charge é impagável…

Antes, os “amigos e sócios” do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, estavam com tudo nas pilantragens. Agora, fogem dele como o diabo foge da cruz.

Abaixo, da IstoÉ.com:

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– 3 perguntas sobre CR7 e outras observações:

Já falamos sobre a arbitragem da Champions League (clique aqui: http://wp.me/p55Mu0-Ws). Entretanto, me chamou a atenção o mau desempenho de Cristiano Ronaldo durante a bola rolando (justiça seja feita: bateu muito bem o pênalti decisivo do título).

Afinal, o português…

1- Jogou machucado?

2- Teve somente uma noite ruim?

3- Foi anulado pelo esquema tático de Simeone?

Qual a sua opinião?

Aliás, duas observações:

1- Qualquer que seja o adversário do Real Madrid na final interclubes da FIFA, haverá chances do time merengue não ser o campeão?

2- Pela 1a vez, CR7 é treinado por alguém que jogou mais bola do que ele (Zidane). Veremos um dia Messi na mesma condição?

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– Mourinho e Guardiola em Manchester. Viva a rivalidade no futebol!

Sempre brinco que equipes rivais são simplesmente adversários, não inimigos. Embora, sabemos que o fanatismo de um Corinthians x Palmeiras, Grêmio x Internacional, Flamengo x Vasco, entre outros, possa no desmentir.

E o que dizer dos dois times de Manchester, United x City?

Agora, dois treinadores espetaculares que duelaram no poderosíssimo Real Madrid x Barcelona por diversos jogos, respectivamente José Mourinho e Pep Guardiola, estarão por lá.

Alguém duvida que eles mudarão o conceito de futebol conjuntamente na Inglaterra?

Já estou na expectativa deste clássico da Premier League.

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– A Profecia de Novo Rei do Século XXI completa 3 anos.

Há exatamente três anos, o Barcelona (via Twitter) anunciava Neymar como contratação e dava as boas vindas ao “Novo Rei do século XXI”.

A profecia de 2013 se concretizará? Neymar será mesmo o maior jogador deste século?

Republico um interessante texto sobre aquele dia publicado neste blog, com uma afirmação curiosa na matéria: “Neymar é o maior jogador brasileiro depois de Pelé”.

Já é mesmo?

Abaixo:

NOVO REI DO SÉCULO XXI: PROFECIA OU MARKETING?

Por Rafael Porcari, 29/03/2013, Jornal Bom Dia Jundiaí, Caderno de Esportes, pg 06.

Neymar finalmente concretizou sua transferência ao futebol europeu. E o departamento de marketing do seu novo clube, o Barcelona, caprichou. Via Twitter, deu as boas-vindas ao “Novo Rei do Século XXI”.

Ora, no futebol sabidamente o título de Rei pertence ao Pelé, atleta do século. É evidente que se faz alusão ao fato do jogador ser oriundo do Santos e ser uma promessa valiosa, com possibilidades de ser eleito o melhor do mundo.

Mas fica a instigante questão: no século XXI, o atual “Rei do Futebol” é o argentino Lionel Messi (pelos números e prêmios recebidos). Neymar o desbancará, sendo o título dado pelo clube catalão uma visão profética do sucesso da Jóia Santista, ou apenas uma bela e otimista recepção?

Em tempo: das diversas homenagens recebidas neste final semana, ouvimos rasgados e justos elogios. Mas um me pareceu ufanista e exagerado: ao término de Santos x Flamengo, Cleber Machado citou Neymar como “maior jogador brasileiro depois de Pelé”.

No Santos, pode realmente ser. Mas e dos brasileiros: Neymar já superou Romário, Ronaldo Nazário e Ronaldinho Gaúcho?

Aliás, taí um exercício dificílimo: comparar atletas! Minha memória futebolística remete a Zico. Antes dele, não assisti os craques que conheço. Pelé, só em vídeo (e cada vídeo…). Hoje, a tecnologia e a globalização permitem maiores possibilidades e mais gente vê os craques atuais. Fico perguntando: e se Zizinho, Arthur Friedenreich, Leônidas da Silva e tantos outros tivessem as mesmas mídias que Messi e Cristiano Ronaldo tem hoje? Estendo a Puskas, Di Stefano…

Enfim: Neymar destronará Messi ou não? Como não tenho bola de cristal, não ousarei palpitar.

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– Brasileiro não gosta de ler. Sabe qual o livro mais lido no país?

Apenas 56% dos brasileiros lê com alguma frequência, e a publicação mais lida em todas as faixas etárias é a Bíblia. Mas há dados muito interessantes na pesquisa recente sobre hábitos de leitura.

Abaixo, extraído de: http://cultura.estadao.com.br/blogs/babel/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/

44% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA NÃO LÊ E 30% NUNCA COMPROU UM LIVRO, APONTA PESQUISA “RETRATOS DA LEITURA”

por Maria Fernanda Rodrigues

Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil anuncia resultados de sua 4.ª edição em seminário em São Paulo; livro com análise será publicado na Bienal do Livro de São Paulo.

Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, em 2015 eles são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar de ligeira melhora, indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano – desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes. A média anterior era de 4 livros lidos por ano. Os dados foram revelados na tarde desta quarta-feira, 18, e integram a quarta edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Realizada pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, entidade mantida pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), a pesquisa ouviu 5.012 pessoas, alfabetizadas ou não, mesma amostra da pesquisa passada. Isso representa, segundo o Ibope, 93% da população brasileira.

Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. Já o não leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.

A Bíblia é o livro mais lido, em qualquer nível de escolaridade. O livro religioso, aliás, aparece em todas as listas: últimos livros lidos, livros mais marcantes. 74% da população não comprou nenhum livro nos últimos três meses. Entre os que compraram livros em geral por vontade própria, 16% preferiram o impresso e 1% o e-book. Um dado alarmante: 30% dos entrevistados nunca comprou um livro.

Para 67% da população, não houve uma pessoa que incentivasse a leitura em sua trajetória, mas dos 33% que tiveram alguma influência, a mãe, ou representante do sexo feminino, foi a principal responsável (11%), seguida pelo professor (7%).

As mulheres continuam lendo mais: 59% são leitoras. Entre os homens, 52% são leitores. Aumentou o número de leitores na faixa etária entre 18 e 24 anos – de 53% em 2011 para 67% em 2015. A pesquisa não aponta os motivos, mas Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Editores, disse ao Estado que o boom da literatura para este público pode ter ajudado no aumento do índice – mais do que uma ação para manter o aluno que sai da escola interessado na leitura.

Entre as principais motivações para ler um livro, entre os que se consideram leitores, estão gosto (25%), atualização cultural ou atualização (19%), distração (15%), motivos religiosos (11%), crescimento pessoal (10%), exigência escolar (7%), atualização profissional ou exigência do trabalho (7%), não sabe ou não respondeu (5%), outros (1%). Adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto (42%), seguidos por crianças de 5 a 10 anos (40%).

Os fatores que mais influenciam na escolha de um livro estão tema ou assunto (30%), autor (12%), dicas de outras pessoas (11%), título do livro (11%), capa (11%), dicas de professores (7%), críticas/ resenhas (5%), publicidade (2%), editora (2%), redes sociais (2%), não sabe/não respondeu (8%), outro (1%). O item O “tema ou assunto” influencia mais a escolha dos adultos e daqueles com escolaridade mais alta, atingindo 45% das menções entre os que têm ensino superior. Já o público entre 5 e 13 anos escolhe pela capa. Dicas de professores funcionam melhor que todas as outras opções para crianças entre 5 e 10 anos. E blogs respondem por menos de 1%.

Lê-se mais em casa (81%), depois na sala de aula (25%), biblioteca (19%), trabalho (15%), transporte (11%), consultório e salão de beleza (8%) e em outros lugares menos expressivos. E lê-se mais livros digitais em cyber cafés e lan houses (42%) e no transporte (25%).

Aos não leitores, foi perguntado quais foram as razões para eles não terem lido nenhum livro inteiro ou em partes nos três meses anteriores à pesquisa. As respostas: falta de tempo (32%), não gosta de ler (28%), não tem paciência para ler (13%), prefere outras atividades (10%), dificuldades para ler (9%), sente-se muito cansado para ler (4%), não há bibliotecas por perto (2%), acha o preço de livro caro (2%), tem dinheiro para comprar (2%), não tem local onde comprar onde mora (1%), não tem um lugar apropriado para ler (1%), não tem acesso permanente à internet (1%), não sabe ler (20%), não sabe/não respondeu (1%).

A leitura ficou em 10º lugar quando o assunto é o que gosta de fazer no tempo livre. Perdeu para assistir televisão (73%), que, vale dizer, perdeu importância quando olhamos os outros anos da pesquisa: 2007 (77%) e 2011 (85%). Em segundo lugar, a preferência é por ouvir música (60%). Depois aparecem usar a internet (47%), reunir-se com amigos ou família ou sair com amigos (45%), assistir vídeos ou filmes em casa (44%), usar WhatsApp (43%), escrever (40%), usar Facebook, Twitter ou Instagram (35%), ler jornais, revistas ou noticias (24%), ler livros em papel ou livros digitais (24%) – mesmo índice de praticar esporte. Perdem para a leitura de um livro: desenhar, pintar, fazer artesanato ou trabalhos manuais (15%), ir a bares, restaurantes ou shows (14%), jogar games ou videogames (12%), ir ao cinema, teatro, concertos, museus ou exposições (6%), não fazer nada, descansar ou dormir (15%).

A principal forma de acesso ao livro é a compra em livraria física ou internet (43%). Depois aparecem presenteados (23%), emprestados de amigos e familiares (21%), emprestados de bibliotecas de escolas (18%), distribuídos pelo governo ou pelas escolas (9%), baixados da internet (9%), emprestados por bibliotecas públicas ou comunitárias (7%), emprestados em outros locais (5%), fotocopiados, xerocados ou digitalizados (5%), não sabe/não respondeu (7%).

A livraria física é o local preferido dos entrevistados para comprar livros (44%), seguida por bancas de jornal e revista (19%), livrarias online (15%), igrejas e outros espaços religiosos (9%), sebos (8%), escola (7%), supermercados ou lojas de departamentos (7%), bienais ou feiras de livros (6%), na rua, com vendedores ambulantes (5%), outros sites da internet (4%), em casa ou no local de trabalho, com vendedores “porta a porta” (3%), outros locais (6%) e não sabe/não respondeu (7%). O preço é o que define o local da compra para 42% dos entrevistados. Na pesquisa anterior, isso valia para 49%.

A pesquisa perguntou a professores qual tinha sido o último livro que leram e 50% respondeu nenhum e 22%, a Bíblia. Outros títulos citados: Esperança, O Monge e o Executivo, Amor nos tempos do cólera, Bom dia Espírito Santo, Livro dos sonhos, Menino brilhante, O símbolo perdido, Nosso lar, Nunca desista dos seus sonhos e Fisiologia do exercício. Entre os 7 autores mais lembrados, Augusto Cury, Chico Xavier, Gabriel Garcia Márquez, Paulo Freire, Benny Hinn, Ernest W. Maglischo e Içami Tiba.

Quando extrapolamos para a amostra total, os títulos mais citados como os últimos lidos ou que estão sendo lidos foram Bíblia, Diário de um banana, Casamento Blindado, A Culpa é das Estrelas, Cinquenta Tons de Cinza, Ágape, Esperança, O Monge e o Executivo, Ninguém é de ninguém, Cidades de Papel, O Código da Inteligência, Livro de Culinária, Livro dos Espíritos, A Maldição do Titã, A Menina que Roubava Livros, Muito mais que cinco minutos, Philia e A Única Esperança.

Quando a questão é sobre os livros mais marcantes, os religiosos continuam ali e a Bíblia segue como referência, mas a lista fica um pouco diferente, com alguns clássicos e infantojuvenis: Bíblia, A Culpa é das Estrelas, A Cabana, O Pequeno Príncipe, Cinquenta Tons de Cinza, Diário de um banana, Turma da Mônica, Violetas na Janela, O Sítio do Pica-pau Amarelo, Crepúsculo, Ágape, Dom Casmurro, O Alquimista, Harry Potter, Meu pé de laranja lima, Casamento Blindado e Vidas Secas.

Entre os escritores preferidos dos brasileiros estão Monteiro Lobato, Machado de Assis, Paulo Coelho, Maurício de Sousa, Augusto Cury, Zibia Gasparetto, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Chico Xavier, John Green, Ada Pellegrini, Vinícius de Moraes, José de Alencar e Padre Marcelo Rossi.

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– A Sábia decisão de Muricy

Muricy Ramalho faz bem em tomar a decisão de pedir demissão do Flamengo e encerrar (temporária ou definitivamente) a carreira de treinador. Vai cuidar da saúde, que tem lhe dado sustos ultimamente.

Todos aqueles que gostam do meio futebolístico evitam esse momento de parar. É verdadeiramente difícil.

Financeiramente, o treinador não terá preocupação. Deve descansar, curtir a família e, quem sabe, voltar ao futebol como comentarista esportivo. O que não pode é continuar se estressando como estava. Afinal devemos trabalhar para viver, e não viver só para trabalhar. E ele já trabalhou bastante…

Boa sorte ao Muricy neste novo momento da sua vida.

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– Estupro coletivo: são humanos os envolvidos?

É assustador imaginar o acontecido à garota supostamente estuprada no Rio de Janeiro. Cerca de 30 bandidos teriam a maltratado sexualmente (lembrando que “estupro” não é necessariamente a conjunção carnal, mas também carícias não consentidas).

Agora, surgem versões de que a adolescente tinha um passado não tão pueril, e que havia inventado a história de estupro para justificar o sumiço com “alguns namorados” para a família que é evangélica. A advogada refuta veementemente a hipótese e a Polícia não descarta nenhuma situação. Algumas autoridades tiram proveito dizendo que tomarão providências e as redes sociais se mobilizam.

Independente a esse caso específico (se real ou fraude), existem inúmeros casos Brasil afora. E fica o lamento: que tipo de animal é o homem que, sedento por sexo, sai da razão e criminosamente estupra?

A culpa seria da família que não o educou? Da saúde mental que é doentia? Da cultura do sexo (não cultura do estupro, pois confesso não ver apologia a esse crime maldito – ao menos, nas coisas que vejo e leio).

Enfim: como resolver? Com escola, resgate de valores morais e outras formas educacionais?

O certo é: RESPEITO É CONDIÇÃO QUE NÃO SE ABRE MÃO!

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– Os 5 lances de erros de arbitragem em Real Madrid x Atlético de Madrid

Uma decepção o árbitro inglês Mark Clattenburg. Talvez ele seja o número 1 da Premier League, onde recebe US$ 25,000.00 / mês. Lá, os árbitros são profissionais.

Escalado para a final da Uefa Champions League entre Real x Atlético, mostrou ser medroso e ruim tecnicamente. Fisicamente foi bem. Disciplinarmente razoável. Já o vi atuando em clássicos ingleses, e esperava muito mais dele.

Noite infeliz?

Talvez. Mas suas atitudes mostraram, principalmente no final do jogo, insegurança. Mas vamos lá:

Lance 1) A bola é cruzada na área e Bale toca de cabeça para Sérgio Ramos, em posição de impedimento ativo, marcar o gol. Lance difícil, que só bons auxiliares ou o auxílio da tecnologia poderiam ajudar. Aqui, absolva-se o árbitro e condene-se o bandeira Simon Beck, que está lá só para isso e foi escalado pela competência que tem.

Lance 2) Pepe (RMA) se antecipa na bola e a domina antes do atacante Fernando Torres (ATL), que o toca levemente, derrubando o zagueiro. É falta de ataque, mas o juizão se equivoca e marca pênalti, aplicando cartão amarelo. Pepe pagou pela fama de “caçador de canelas”. Na cobrança, outro erro: Griezmann chuta na trave e há invasão de área dos dois times! Deveria voltar a cobrança. Só que como provavelmente já tinha percebido que errou na marcação do pênalti, fez de conta que não viu…

Lance 3) Filipe Luís vai dividir uma bola com Pepe, que simula ter sido trancado no ombro, cai e pede a falta, alegando dores pelo golpe inexistente. O árbitro vê, mas não aplica cartão amarelo (seria o segundo dele, e portanto, estaria expulso). Na sequência, Filipe coloca a mão no rosto de Pepe que simula ter levado um tapa. Ainda assim o árbitro se acovarda e nada faz disciplinarmente.

Lance 4) Aos 47 minutos do segundo tempo, Carrasco arma um contra-ataque e Sérgio Ramos dá um carrinho certeiro por trás. É lance para Vermelho Direto, mas falta coragem e o árbitro aplica Amarelo. Errou de novo. 

Lance 5) No segundo tempo da Prorrogação, Pepe atinge com a sola o joelho do adversário Koke. Maldade pura! Lance para Vermelho, mas o árbitro só aplica o Amarelo. Está proibido expulsar?

Para mim, pelo que ganha no seu ofício, pelo que pode se preparar por ser profissional e pelo histórico, arbitragem muito aquém de uma final de UCL.

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– Que seja um bom domingo!

Bem melhor de saúde (ontem sofri com tonturas da labirintite), fui correr meu “cooper corujão“, curtindo a madrugada e buscando adrenalina. Olha aí a foto-incentivo:

Durante o treino, a costumeira oração por um mundo melhor, relembrando a memória de São Germano (celebrado no sábado), um santo desprovido de vaidade mas repleto de caridade. Olha a foto-meditação:

Por fim, curtir o amanhecer alongando na espera do nascer do sol. Mas olha ele escondidinho no canto. Alvorada de nuvens… Nossa foto-contemplação:

Ótimo e bom domingo a todos.

– Crise de Labirintite…

Socorro… Pausa por culpa da crise de Labirintite!

Voltamos em breve (tomara que amanhã). Um pouco de descanso e estarei recomposto.

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– De que adianta falar e não praticar?

Reflexão da Missa deste sábado, às 07h:

De que adianta a fé sem fazer as boas obras?

Não podemos ser hipócritas pregando uma coisa e agindo de outra maneira. Assim, ser cristão é ser, também, bom cidadão.

OREMOS – Fazei de nós instrumento de vossa paz, Senhor. Fortalecidos pela Eucaristia, que possamos testemunhar em ações concretas a crença que praticamos.

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(Vitral da Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí/SP)

– Donald Trump e o Império do Poder Bélico

Enquanto Barack Obama visita a cidade japonesa de Hiroshima e pede para que o mundo abandone as armas nucleares, Donald Trump, o possível candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA, declara em Bismark, na Dakota do Norte:

Quero que tenhamos o maior poderio militar da história”.

Que rumo o mundo tomará?

Sim, “o mundo”, pois as decisões dos americanos refletirão novos (bons ou ruins) caminhos para a humanidade.

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– Cuca será punido pelo comunicador ou não?

Alberto Valentim, assistente técnico, foi flagrado com um rádio comunicador na partida entre Palmeiras 2×0 Fluminense. Supostamente, ele se comunicava com Cuca, que estava nas tribunas, suspenso por ser expulso no último jogo.

Mas ele poderia usar de tal artifício?

No Brasil, quando treinador era suspenso, ía a um camarote e acabava, indiretamente, dirigindo o time por rádio ou qualquer outro meio de comunicação. Não podia estar no banco como técnico, mas sua vontade e opinião chegavam ao seu substituto. Porém, a FIFA proibiu a comunicação da comissão técnica com auxiliares ou pessoas de fora a partir do momento que vetou rádios, celulares e afins (sobre o que “pode ou não” e a evolução das proibições, leia o texto no link em: http://wp.me/p55Mu0-VU).

Na Europa, tivemos um caso interessante e parecido em 2011. O francês Arsene Wenger, técnico do inglês Arsenal, foi expulso por mau comportamento na partida entre Arsenal X Barcelona nas Oitavas de Final da Champions League daquele ano (gesticulou contra as marcações do árbitro Massimo Bussaca, acirrando os ânimos dos seus atletas contra o juizão). Julgado, recebeu 2 jogos de suspensão.

No cumprimento da primeira partida de suspensão contra a Udinese, Wenger estava na arquibancada e foi flagrado conversando num telefone celular no mesmo momento em que seu substituto no banco também conversava em outro aparelhoA Comissão Disciplinar da UEFA entendeu que Wenger cometeu duas infrações por esse ato:

  1. por estar suspenso, não poderia conversar por rádio, celular, bilhete, recado ou qualquer outra forma com o banco.
  2. mesmo se estivesse calado na arquibancada, não poderia estar ali, já que a suspensão implica em estar proibido em estar dentro do estádio.

A defesa do treinador alegou que a punição foi confusa: Wenger imaginava que poderia pagar um ingresso e assistir ao jogo no meio da multidão, anonimamente, e não sabia que comunicadores estavam proibidos. Alegou ainda que conversava ao telefone com sua esposa que estava em casa, não com o treinador substituto.

Mesmo assim, a pena para Arsene Wenger foi aumentada em mais 2 partidas; ou seja, dobrou-se  a punição.

E você, o que acha? Cuca será punido como Wenger ou nada disso?

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– Amigos e Negócios nunca à parte…

“Amigos, amigos. Negócios à parte…” Tal dito não vale para José Sarney, não? Mesmo não sendo mais senador, ainda influencia como tal. Vide as gravações reveladas entre ele e o presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Sobre os golpes e conversas reveladas, Sarney simplesmente creditou ser uma conversa “entre amigos”.

Acreditou? Aliás, está difícil acreditar em políticos…

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– O pênalti por movimento antinatural de Figueirense 2×2 Santos

Para quem tem dúvida sobre a nova orientação da mão na bola, vale assistir o lance que originou o 1o gol do Santos em Santa Catarina.

A bola é cruzada para o ataque santista, e o defensor Ferrugem pula para disputá-la. Seus braços estão abertos, e durante a queda, ao invés de naturalmente os braços caírem, os mantém esticados esperando a bola bater em um deles (e é o que acontece). O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães corretamente marcou pênalti.

Repare que o desvio ocorre mesmo ele tendo tempo para recolher o braço. É a chamada “intenção disfarçada”, o movimento antinatural dos braços.

Importante: a Regra não mudou, ele teve intenção e desejo de que a bola batesse no braço tirando o proveito. Nunca diga que pulou de maneira imprudente, pois a imprudência em lances de mãos e braços na bola continua não sendo falta.

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– Havia ou não Ponto Eletrônico em Palmeiras 2×0 Fluminense? E se havia…

Muita polêmica sobre a utilização de um suposto ponto eletrônico ou não do suspenso treinador Cuca e seu banco de reservas na partida do Allianz Arena entre Palmeiras 2×0 Fluminense.

Afinal, isso pode ou não pode?

Aliás, a questão sobre como jogador, treinador e seus auxiliares se comunicam tem sido discutida há algum tempo: tudo começou com Vanderlei Luxemburgo, então treinador do Corinthians, na final do Campeonato Paulista de 2001: Corinthians x Santos jogaram e descobriu-se que Luxemburgo orientava o meia Ricardinho através de um ponto eletrônico escondido em seu ouvido. Era permitido ou proibido?

Ninguém sabia se podia, pois a Regra nada dizia. Dias depois, em uma reunião da International Board (o Organismo que é “dono” das Regras do Futebol) determinou-se que seria proibida a comunicação eletrônica entre treinador e jogadores durante a partida.

Recentemente, passou a ser fato comum a comunicação via celular entre treinadores e seus assistentes. O próprio Luxemburgo, certa feita, assistia o 1o tempo das partidas nas arquibancadas, conversava com seu assistente via rádio e depois dirigia a equipe no 2o tempo no banco de reservas.

Após os estudos de uma equipe de força-tarefa da FIFA em 2011 (grupo formado por ex-atletas e estudiosos do futebol, que visava trazer sugestões), reforçou-se textualmente com a redação da orientação na Regra 4 (Equipamento dos Jogadores):

Os árbitros proibirão o uso de radiocomunicação entre jogadores e o corpo técnico”.

Mas aí veio uma nova modificação. Para 2013/2014, houve alteração do mesmo texto:

Os árbitros proibirão o uso de sistemas eletrônicos de comunicação entre os jogadores e/ou o corpo técnico”.

Aqui a alteração é mais profunda: a comunicação eletrônica por celulares ou rádios era proibida (portanto, a comunicação FALADA), mas nada impedia que a comunicação fosse REDIGIDA através de outro equipamento eletrônico “não sonoro” exceto os citados, como, por exemplo, via tablets ou notebooks. Onde estaria a proibição de que um treinador não poderia se comunicar com os atletas mostrando imagens e informações em um iPad com estatísticas em tempo real? Ou com informações de fora via email?

Agora, a proibição é EXTENSIVA A QUALQUER SISTEMA ELETRÔNICO DE COMUNICAÇÃO e não mais somente entre jogadores e treinadores, mas AMPLIADA ENTRE OS PRÓPRIOS INTEGRANTES DA COMISSÃO TÉCNICA. E um grande exemplo disso: José Mourinho costumava receber informações estatísticas on-line das partidas de seu assistente técnico via tablet, e as repassava através de bilhetinhos escritos a mão para seus jogadores. Isso (informação de fora), agora, não pode! Mas se o treinador quiser passar suas instruções por escrito em uma tecnologia rudimentar, como papel, somente com suas impressões pessoais, PODE!

Na sua última circular antes do início do Paulistão 2014, a FPF reforçou esse lembrete no capítulo 20 das suas orientações:

É PROIBIDO o uso de sistemas eletrônicos de comunicação entre jogadores e/ou comissão técnica. Exemplo: treinador para assistente fora do campo, conforme alt Regra 4, pg 29 do Livro de Regras.[Lembro que não é só fora do campo, mas dentro também].

Eu, particularmente, acho um retrocesso proibir a comunicação externa. Se o clube tem uma equipe técnica profissional e que se atenta a detalhes do jogo para ajudar o treinador, isso deveria ser uma evolução bem vinda ao futebol. Porém, entendo também o que os legisladores da Regra pretendem: se um árbitro não tem um celular para ligar a alguém com imagens e perguntar se foi pênalti ou não, seria desproporcional que treinadores tivessem essa informação privilegiada.

Resta aos mais espertos utilizarem alternativas. Imaginaram bolinhas de papel voando das arquibancadas com informações ao banco? Quem disse que a rudimentar tecnologia de “escrita no papel” está proibida? O texto é claro: somente a eletrônica está proibida.

E nas arenas européias, onde torcedores e comissões técnicas estão próximas: que tal a comunicação boca-a-boca, onde um torcedor assiste o jogo em tempo real via Web em som alto e “sem querer” o treinador escuta?

Alternativas criativas existem! Ou você acha que não? O que não pode, de fato, reforço, é a eletrônica.

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– Lambanças de Flamengo 2×2 Chapecoense

O árbitro Diego Almeida Real teve uma noite infeliz em Volta Redonda, ao dar dois pênaltis inexistentes (1 para cada time) em Flamengo 2×2 Chapecoense.

Aos 10m do 1o tempo, Lucas Gomes (CHA) invade a área e Juan (FLA) vai disputar a jogada. O atacante adianta a bola e se joga. É simulação, mas o árbitro, estando longe do lance, marca pênalti e dá amarelo ao zagueiro. Errou. O detalhe: Lucas ficou no chão fingindo que estava todo dolorido…

Aos 49m do 2o tempo, um Flamenguista cabeceia a bola, ela bate nas costas de um zagueiro catarinense, reboteia e bate despretensiosamente no braço de Marcelo (que estava próximo, com o braço colado ao corpo) e que leva um susto. Nada a se marcar, mas… juizão dá pênalti ao Mengão! Errou absurdamente.

Fica a dúvida: equívoco por deficiência técnica ou fez média pelo erro anterior?

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– Como a Monsanto resistirá aos 62 bilhões de dólares da Bayer?

Briga de gente grande: a alemã Bayer quer comprar a americana Monsanto. Ambas gigantes e poderosas, a tentativa de aquisição pode ser um demorado e valioso negócio…

Abaixo, extraído de: http://economia.uol.com.br/noticias/afp/2016/05/24/monsanto-rejeita-oferta-de-compra-da-bayer-mas-segue-aberta-a-negociar.htm

MONSANTO REJEITA OFERTA DE COMPRA DA BAYER, MAS SEGUE ABERTA A NEGOCIAR

O gigante da agricultura Monsanto, especializado em organismos geneticamente modificados (OGM) e em pesticidas, rejeitou na terça-feira uma oferta de compra por 62 bilhões de dólares feita pela empresa farmacêutica Bayer AG, considerando-a insuficiente, mas se declarou aberta a negociar.

O conselho de administração da Monsanto “considerou por unanimidade que a oferta da Bayer AG é incompleta e financeiramente inapropriada”, disse a empresa em um comunicado assinado pelo presidente, Hugh Grant.

A Monsanto acrescentou, porém, que “continua aberta a manter discussões construtivas para determinar se uma transação (..) é possível”.

Grant disse que a oferta da Bayer “subestima significativamente” a companhia e não dá garantias suficientes de como a empresa alemã financiaria a transação ou de como lidaria com os possíveis questionamentos das autoridades regulatórias do mercado.

A Bayer apresentou na segunda-feira à Monsanto a maior proposta de aquisição já feita por um grupo alemão, ao oferecer pagar 122 dólares por ação da empresa, o que significaria um total de cerca de 62 bilhões de dólares.

A proposta provocou uma subida nas ações da Monsanto, mas só até a marca de 106 dólares, devido à expectativa de que a oferta seria rejeitada e de que a Bayer deveria melhorá-la. Por outro lado, as ações da Bayer caíram.

No final da tarde desta terça-feira, a Bayer emitiu um comunicado afirmando que “espera empreender no futuro um diálogo construtivo com a Monsanto”, mas não se afastou de sua oferta inicial.

Para aproveitar “a oportunidade da sua vida”, a Bayer deve aumentar o valor oferecido, avaliou Jeffrey Holford, da consultoria Jefferies.

A Monsanto tem outras cartas na manga, entre elas uma fusão com a alemã BASF que, segundo analistas, não pode ficar como mera observadora dos atuais movimentos no mercado mundial de agroquímicos.

O grupo chinês ChemChina comprou há pouco a suíça Syngenta, enquanto as americanas Chemical e DuPont estão acertando os detalhes de sua fusão.

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– Revivendo: Impedimento por “lançar involuntariamente a bola”

Um texto bacana de 31/05/2010, publicado neste blog, falando sobre uma jogada quando a bola é lançada pela zaga e sobra a um adversário em impedimento. Vale dar uma “revivida” nas diversas situações:

LANÇAMENTO DE ZAGA PARA ADVERSÁRIO?

Futebol é apaixonante por certos detalhes. Ontem, no jogo Corinthians X Santos, o atacante santista Marquinhos estava em impedimento a 44 cm. Distância significativa, não dá para reclamar, gol bem anulado. Mas vejo com surpresa uma reclamação que mostra certo desconhecimento da regra. A de que embora o bandeira Ednilson Corona tenha acertado no impedimento pela posição do jogador, o árbitro Sálvio Spinola houvera errado por não perceber que a bola partiu da zaga corinthiana.

Quem usa desse argumento, reclama por conhecer PARCIALMENTE a Regra 11, que se refere ao impedimento. Essa regra é uma das mais curtinhas do futebol, e justamente por isso você tem que dar muita importância a cada palavra do seu texto.

Vamos usar alguns exemplos simples, comparando com o lance reclamado:

1- Zagueiro recua a bola para o goleiro e esta é interceptada por um atacante adversário impedido, que domina a bola (segue o jogo, bola que vem do adversário não tem impedimento).

2- Zagueiro chuta a bola pra frente, bate na cabeça do seu COMPANHEIRO e sobra para o atacante adversário impedido (segue o jogo, o desvio não muda nada, valia o chute no momento da POSSE DE BOLA do zagueiro).

3- Zagueiro chuta a bola pra frente, bate na cabeça do seu ADVERSÁRIO e sobra para o atacante impedido (não segue o jogo; marca-se impedimento, lembrando que o desvio de um atleta da equipe que ataca é diferente do desvio de um atleta que defende; valia o momento do TOQUE/DESVIO NA BOLA do atacante).

Poucos se atentaram ao fato de que um jogador não estará em impedimento se a bola é “lançada” pelo seu adversário, mas estará em impedimento se for “lançada ou tocada” por seu companheiro. A palavra “tocada” é desprezada por muitos, mas é ela quem faz a diferença! Na regra, lançar ou tocar tem interpretações diferentes. Ela significa que se a bola for desviada ou resvalada num atacante, e por conta do desvio cair no pé de um atacante que estava em posição de outrora impedimento passivo, imediatamente este mesmo atacante passa a estar em impedimento ativo.

Resumindo: uma bola que seja lançada deliberadamente ou tocada sem intenção através de um desvio para o seu companheiro em impedimento, tem o mesmo peso para a sanção técnica.

Assim, tanto Sálvio quanto Corona acertaram na marcação e mostraram conhecer bem as regras do jogo, neste lance específico

Cá entre nós… será que os jogadores, torcedores, treinadores, jornalistas e até nós, que militamos na arbitragem de futebol, sabemos de todos os detalhes da regra?

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– Vale tudo ou não vale na Política?

Já escrevemos sobre as nojentas declarações de Romero Jucá e Sérgio Machado. Lamentáveis… (considerações em: http://wp.me/p4RTuC-f2e). Pois bem: Dilma Roussef declarou que tais gravações eram provas de golpe.

Peraí, quando surgiram as gravações de Dilma e Lula, ela e seus militantes não reclamaram que eram escutas ilegais e que isso não valia? Por que agora valem?

É claro que tanto Direita e Esquerda no Brasil estão sujos. Não pela ideologia, mas pelas pessoas que estão nos partidos.

São muitíssimos os equívocos de Temer até então. A diferença é que ele é menos piegas do que o pessoal que o antecedeu, iludindo muita gente.

E para o Brasil?

Em matéria de honestidade (ou desonestidade), trocou-se apenas os nomes.

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– Torcida Organizada pressionar jogador funciona?

Eduardo “Gaguinho” Ferreira, diretor adjunto de futebol do Corinthians, declarou sobre a pressão da torcida organizada exercida aos jogadores na última semana:

Foi uma reunião produtiva, os torcedores sempre trazem mensagens de apoio e conselhos.

Pergunte aos atletas e treinadores de quaisquer equipes se eles gostam de tal “apoio” e da “doçura” que os organizados dessas agremiações os tratam.

A propósito, depois da reunião, o Corinthians perdeu para o Vitória… será que o apoio foi pequeno ou demasiado?

O Timão não pode ser refém de Torcidas Organizadas. Nem de diretores que comungam com seus ideais. 

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– Flávio Guerra encerra a Carreira de Árbitro

Um fim melancólico: Flávio Rodrigues Guerra, o mesmo da polêmica entre Corinthians x Santos no Brasileirão passado e que, mesmo suspenso pelo STJD, foi escalado pelo Cel Marcos Marinho (involuntariamente ajudando a derrubá-lo do cargo), “pendurou o apito“.

Segundo o site ApitoNacional.com, Guerra irá comentar futebol pela Rede Família, já que seus compromissos profissionais atrapalhavam a carreira de árbitro.

Na verdade, sem o Coronel Marinho na Comissão de Árbitros Paulista e “queimado” no quadro nacional por Sérgio Correa devido à lambança de outrora, o agora ex-árbitro ficou sem clima e oportunidade para apitar.

Boa sorte ao Guerra no seu novo desafio!

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– A Mansidão e a Paciência

Devemos, em muitos momentos de nossa vida, mantermos a calma e o controle das coisas, por mais difícil que possam ser. Não desesperarmos e termos fé! Escrevo isso principalmente nesses tempos difíceis que a sociedade e a economia nos impõem. Sem pânico!

Que façamos desta prece, abaixo, (Oração de Santa Teresa D’Ávila) uma prática constante no dia-a-dia! 

🙏🏻

#TerFé

#Paciência

#Serenidade

#EquilíbrioEmocional

– Frio que Maltrata não impede a beleza da Natureza!

Bom dia! Apesar do frio que maltrata, fomos correr! Haja disposição… Olha aí nossa foto-motivação (quem corre, seus males espanta!):

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Durante o treino, meditando na memória de São Vicente de Lerins (celebrado ontem): pensador, filósofo e teólogo de espiritualidade ímpar. Nossa foto-meditação:

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Pós-corrida, alongando e curtindo as flores do jardim. Cores de beleza gratuita e generosa da natureza… (#NoFilter). Nossa foto-curtição:

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Por fim, admirando o dia que nasce, e apesar do frio, surge bonito! Nossa foto-contemplação:

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Ótima 4a feira a todos.