– SPFC X LDU: A Troca da Experiência pela Juventude

Ontem tivemos uma desastrosa arbitragem no empate sem gols envolvendo São Paulo X LDU-Loja (ECU), pela Sulamericana. O árbitro Julio Quintana abusou do direito de errar e foi protagonista de um lance que marca a carreira de qualquer árbitro: o aceite da pressão e a insegurança no 3o pênalti não marcado (isso mesmo: terceiro).

No começo do jogo (12m), Ademilson recebeu a bola dentro da área e foi atingido pelo zagueiro Vera num lance chamado popularmente de “passar o rodo”. O árbitro nada marcou.

O São Paulo ainda teve um segundo pênalti cometido pelo próprio Vera, onde a infração cometida dentro da área foi marcada fora, transformando pênalti em tiro livre.

Mas o erro mais emblemático ocorreu ao final do primeiro tempo: Vera (novamente ele) tenta proteger uma bola que está para sair pela linha de fundo, Paulo Miranda se aproxima para disputa-la, e o equatoriano abandona a bola barrando o são-paulino com o corpo e soltando o braço no pescoço do adversário. Pênalti. O árbitro corre apontando a marca do cal, os jogadores da LDU o cercam e o pressionam. Quando Rogério Ceni já se aproxima para cobrar… eis que o árbitro informa que o braço estendido não era para a marca do cal, mas para o bico da pequena área, marcando tiro de meta.

Engana que eu gosto…

Nesse lance, a dúvida é: o árbitro deu o pênalti, sentiu a pressão dos equatorianos e voltou atrás? Ou foi aconselhado pelo bandeira que, naquele instante, marcava saída de bola e poderia ter dito algo a ele?

Para não dizer que o árbitro foi tendencioso, vide a falta de Rodolpho em Alcivar, que partia ao ataque e em situação eminente de gol e foi atrapalhado com falta pelo sãopaulino. Nada marcou o árbitro…

Julio Quintana é jovem e faz parte do processo de renovação da arbitragem do Paraguai. Tanto lá como cá, vivemos o mesmo erro: trocar a experiência pela juventude.

A FIFA exige testes físicos, já há algum tempo, exagerados. Não são para árbitros de futebol, mas para equipes de atletismo. Para isso, busca juízes mais jovens, abrindo mão da experiência tão necessária para se apitar jogos de grande importância. São desejados corredores, não apitadores.

Por essa mentalidade da FIFA, as confederações continentais e nacionais começaram com o discurso de renovação, mal feita e viciada por interferências políticas. A arbitragem de ontem é fruto disso: árbitro jovem, bem fisicamente mas sem rodagem. Quando o árbitro está mais velho, que conhece com perfeição os atalhos do campo e está maduro o suficiente para saber todas as manhas e artimanhas, ele tem que parar?

Não precisamos nos espelhar no jogo de ontem, mas no próprio Brasil: a quem você confiaria uma boa arbitragem entre Argentina X Uruguai, Fla-FLU, Grenal ou Corinthians X Palmeiras? Ao rodado Sálvio Spínola, alijado do quadro por ser “velho”, ou ao árbitro que o substituiu na FIFA, o jovem alagoano Francisco Carlos do Nascimento?

A propósito, vai de mal a pior a nova gestão da Comissão de Árbitros da CBF: o Cel Aristeu Leonardo Tavares, que era Ouvidor da Arbitragem e virou presidente da Comissão (que substituiu Sérgio Correa, que era o presidente e foi realocado para o recém criado Departamento dos Árbitros) continua com os mesmos erros da gestão anterior: má escalas, falta de capacitação e de treinamento aos árbitros, além de outros, como a não divulgação das escalas em tempo exigido pela Lei no site da CBF (por 3 oportunidades) ou a escala dupla de árbitros: na 4a, o goiano André Luís Castro apitou Botafogo X Figueirense; nesta 5a, apita Fluminense X Coritiba. Só tem ele para escalar?

Arbitragem: um sério problema onde não se encontra dirigentes capazes e de boa vontade para resolvê-lo.

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– SPFC X LDU: A Troca da Experiência pela Juventude

Ontem tivemos uma desastrosa arbitragem no empate sem gols envolvendo São Paulo X LDU-Loja (ECU), pela Sulamericana. O árbitro Julio Quintana abusou do direito de errar e foi protagonista de um lance que marca a carreira de qualquer árbitro: o aceite da pressão e a insegurança no 3o pênalti não marcado (isso mesmo: terceiro).

No começo do jogo (12m), Ademilson recebeu a bola dentro da área e foi atingido pelo zagueiro Vera num lance chamado popularmente de “passar o rodo”. O árbitro nada marcou.

O São Paulo ainda teve um segundo pênalti cometido pelo próprio Vera, onde a infração cometida dentro da área foi marcada fora, transformando pênalti em tiro livre.

Mas o erro mais emblemático ocorreu ao final do primeiro tempo: Vera (novamente ele) tenta proteger uma bola que está para sair pela linha de fundo, Paulo Miranda se aproxima para disputa-la, e o equatoriano abandona a bola barrando o são-paulino com o corpo e soltando o braço no pescoço do adversário. Pênalti. O árbitro corre apontando a marca do cal, os jogadores da LDU o cercam e o pressionam. Quando Rogério Ceni já se aproxima para cobrar… eis que o árbitro informa que o braço estendido não era para a marca do cal, mas para o bico da pequena área, marcando tiro de meta.

Engana que eu gosto…

Nesse lance, a dúvida é: o árbitro deu o pênalti, sentiu a pressão dos equatorianos e voltou atrás? Ou foi aconselhado pelo bandeira que, naquele instante, marcava saída de bola e poderia ter dito algo a ele?

Para não dizer que o árbitro foi tendencioso, vide a falta de Rodolpho em Alcivar, que partia ao ataque e em situação eminente de gol e foi atrapalhado com falta pelo sãopaulino. Nada marcou o árbitro…

Julio Quintana é jovem e faz parte do processo de renovação da arbitragem do Paraguai. Tanto lá como cá, vivemos o mesmo erro: trocar a experiência pela juventude.

A FIFA exige testes físicos, já há algum tempo, exagerados. Não são para árbitros de futebol, mas para equipes de atletismo. Para isso, busca juízes mais jovens, abrindo mão da experiência tão necessária para se apitar jogos de grande importância. São desejados corredores, não apitadores.

Por essa mentalidade da FIFA, as confederações continentais e nacionais começaram com o discurso de renovação, mal feita e viciada por interferências políticas. A arbitragem de ontem é fruto disso: árbitro jovem, bem fisicamente mas sem rodagem. Quando o árbitro está mais velho, que conhece com perfeição os atalhos do campo e está maduro o suficiente para saber todas as manhas e artimanhas, ele tem que parar?

Não precisamos nos espelhar no jogo de ontem, mas no próprio Brasil: a quem você confiaria uma boa arbitragem entre Argentina X Uruguai, Fla-FLU, Grenal ou Corinthians X Palmeiras? Ao rodado Sálvio Spínola, alijado do quadro por ser “velho”, ou ao árbitro que o substituiu na FIFA, o jovem alagoano Francisco Carlos do Nascimento?

A propósito, vai de mal a pior a nova gestão da Comissão de Árbitros da CBF: o Cel Aristeu Leonardo Tavares, que era Ouvidor da Arbitragem e virou presidente da Comissão (que substituiu Sérgio Correa, que era o presidente e foi realocado para o recém criado Departamento dos Árbitros) continua com os mesmos erros da gestão anterior: má escalas, falta de capacitação e de treinamento aos árbitros, além de outros, como a não divulgação das escalas em tempo exigido pela Lei no site da CBF (por 3 oportunidades) ou a escala dupla de árbitros: na 4a, o goiano André Luís Castro apitou Botafogo X Figueirense; nesta 5a, apita Fluminense X Coritiba. Só tem ele para escalar?

Arbitragem: um sério problema onde não se encontra dirigentes capazes e de boa vontade para resolvê-lo.

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– Casamento com Data de Validade?

E essa agora?

O México está estudando a proposta de casamento com prazo de validade. A idéia é a seguinte: como o número de divórcios é grande, e o processo de separação é burocrático, um contrato de dissolução pré-estabelecido seria vantagem, segundo as autoridades. Caso o casal quiser continuar o contrato por mais 2 anos, ele se torna auto-renovável por mais 2. Caso contrário, ele deixa de existir automaticamente.

E aí: Idéia absurda ou, para os dias atuais, Inteligente? Deixe seu comentário:

– Quando Empresa e Cliente se entendem bem!

Há certas histórias que nós, mestres, adoramos contar em sala de aula aos nossos alunos, quando falamos de relacionamento entre empresas e consumidores. E uma delas foi proporcionada pelo Bradesco.

Um cliente, que houvera perdido seu cartão, resolveu solicitar ajuda ao banco Bradesco através do Facebook. Mas fez algo inusitado: pediu um novo cartão em forma de poema. Abaixo:

Banco Bradesco querido
Quisto por mim e os meus
Tens sua morada paulista
Bem na Cidade de Deus

Vejam que bela homenagem
O próprio Deus concebeu
Para a sua cidade
O vosso Banco escolheu

Eu até que me poria
Em alta colina à bradar
Peito banhado em verdade
Bradesco em primeiro lugar

Mas venho por outro motivo
O que findou meu sorrir
Para por fim ao martírio
Um favor vou lhes pedir

Plena falta de cuidado
Digna de um jabuti
Fazendo compras no mercado
O meu cartão eu perdi

Antes que eu passe fome
Faço a solicitação
Ao meu Banco preferido
PRECISO DE OUTRO CARTÃO!

O banco, de maneira inteligente e tão curiosa quanto o pedido do internauta, respondeu o apelo do seu cliente da mesma forma: por poema e pelo próprio Facebook!

Mauro querido cliente
Pra você ter outro cartão
à sua agência deve ir pessoalmente

Mas não será por motivos fúteis
Você irá cadastrar uma nova senha
E seu cartão chegará em até 7 dias úteis

Agradecemos a sua compreensão
E sempre que precisar
Pode contar com a nossa colaboração

Simpático, diferente e moderno. Muitos já clicaram no Curtir do Bradesco por causa de tão simples e curiosa resposta.

– Messi já está para Pelé ou Não?

Seria louco caso discordasse que Lionel Messi é hoje o maior jogador de futebol do planeta. Mas há muita gente querendo compará-lo a Pelé. Lembro-me que a imprensa espanhola já fez isso com Ronaldo Nazário e Ronaldinho Gaúcho, ambos no auge da carreira.

Não dá para dizer que Messi é maior que Pelé, ou ainda que Maradona. Afinal, Messi sempre jogou em grandes esquadras! Toda formação do Barcelona até hoje foi repleta de selecionáveis.

Maradona transformou o pequeno Nápoli em grande time da Europa. O Bayern de Munique era pequeno antes de Beckenbauer. Idem a Cruyff & Ajax. Zidane transformou a modesta Seleção Francesa em campeã mundial. O próprio Santos era time médio em destaque antes de Pelé. Messi começou entre craques e ruma com asas próprias. Mas a frente de Pelé e Maradona, campeões mundiais?

Depois de 2014, com a Copa do Mundo, podemos avaliar melhor. Que Messi é assombroso, claro que é. Mas Pelé e Maradona foram mais.

Certamente, ao final da carreira dele, poderemos ter a verdadeira sensação de qual posto estará Messi.