– E ainda Há Gente que Acredita que o Lula não Sabia?

Independente da sua convicção partidária: o STF (Supremo Tribunal Federal) disse claramente que o Mensalão não foi um crime de caixa 2, mas sim de compra de votos para a base governista, encabeçado pelo PT.

Hoje, Joaquim Barbosa disse que o esquema era administrado por José Dirceu, que era o Secretário da Casa Civil.

Ora, o seu cargo era reportado diretamente ao Lula, com poderes e influência maiores até do que o Vice-Presidente da República!

De duas, uma:

– ou Lula foi extremamente ardiloso e conseguiu que seus pares assumissem a culpa sozinhos,

– ou absurdamente ingênuo, a ponto de ser traído por tudo e por todos!

E olha que Roberto Jefferson (presidente do PTB), o denunciante que também se envolveu, disse que Lula foi avisado…

– A Injusta Queixa sobre Hulk

O atacante brasileiro Hulk, recentemente contratado pelo racista Zenit, tem sofrido por lá. O time é xenófobo (falamos sobre isso em: http://is.gd/Mmvhxr) e os próprios companheiros de clube andaram reclamando publicamente da sua contratação e de seu salário. No mínimo, deselegante.

Só que o desprestigiado atleta está marcando um gol por jogo. Na sua estréia, passou em branco. Nos dois jogos seguintes, dois gols. Na Liga dos Campeões, contra o Milan, outro gol.

O que os companheiros dele devem estar falando agora? Aliás: não imagino e nem quero imaginar como é jogar num lugar onde sua cor de pele é contestada e o faz ser inferiorizado (perante eles, e só na cabeça deles).

– Proibição de Cobrança de Diploma Universitário Vingará?

Há um interessante projeto de lei que proíbe as Universidades de cobrarem pelo Diploma dos alunos.

Coerente. Aliás, a incoerência é a cobrança. Se o discente estuda 4 anos e se forma, por quê o documento que atesta sua capacitação deve ser pago a parte?

Extraído de: http://is.gd/sWCZpu

PROJETO PROÍBE FACULDADES DE COBRAR POR DIPLOMAS E OUTROS DOCUMENTOS

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3866/12, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que proíbe faculdades e universidades de cobrar pela primeira emissão e registro do diploma de curso superior ou pela primeira via de documentos acadêmicos.

Entre os documentos gratuitos, o projeto cita: declarações acadêmicas e escolares em geral, certidões para estágio, planos de ensino, certidões negativas de débito na escola e na biblioteca, certidões sobre disciplinas cursadas, documentação para transferência ou colação de grau, certificado de conclusão de curso, pedido de segunda chamada de prova por motivo justificado e atestados de natureza acadêmica ou escolar e assemelhados.

Bornier argumenta que o Ministério Público já entrou na Justiça em diversos estados contra a cobrança de taxa para a emissão desses documentos. Mesmo assim, explica o deputado, as instituições de ensino continuam cobrando taxas para a expedição de qualquer tipo de documento acadêmico.

Segundo Bornier, a situação é ainda mais grave no caso da primeira emissão e registro do diploma de ensino superior. O Ministério da Educação já decidiu que o diploma não pode ser taxado em separado, mas a determinação não tem sido cumprida.

“Apesar das várias decisões do MEC contrárias à cobrança e do fato de o Código de Defesa do Consumidor proteger o cidadão de pagamentos abusivos, essas taxas estão sendo cobradas”, justificou.

– A Capa de Neymar na Placar

Gosto da Revista Placar e sou assinante de longa data. Mas que é de extremo mau gosto a capa deste mês, não tenho dúvida: o capetinha Neymar (pergunte aos árbitros se ele não merece o adjetivo) crucificado numa cruz como Cristo?

Tenha dó…

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– Fim da Propaganda Eleitoral

Viva! Está acabando o horário político. Chega da candidatos bizarros, tempo jogado fora e inexistência de propostas corretas.

Confesso publicamente a quem votarei: para vereador, votarei no delegado Paulo Sérgio Martins, 23000.

Por vários motivos: ele é trabalhador, sério, teve nota máxima da exigente e competente ONG Voto Consciente; esteve diversas vezes no meu bairro, se faz acessível e fez por merecer meu voto.

Quer uma curiosidade? Viu os imundos cavaletes eleitorais na cidade? Achou algum deles com o número 23000? Claro que não. Não precisa atrapalhar as calçadas, pois sua campanha se baseia nas atitudes.

Se você não tem candidato, não se decepcionará.

E boas eleições!

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– A Proibição da ANS em vender novos Planos de Saúde

A Agência Nacional de Saúde proibiu que 38 operadoras vendam novos planos de saúde a fim de que melhorem os prazos de marcação de consultas e exames. Esses planos representam 7,6% dos que tem convênio particular.

Eu tenho Unimed Jundiaí. E ele é sofrível! Cardiologista? Esquece… a consulta é a perder de vista…

É uma vergonha o que esses planos fazem e o que eles cobram.

– A Escala Desnecessária de PC para São Paulo X Palmeiras

Há certas situações que, de tão lógicas, podem passar desapercebidas. Ao menos, é o que as pessoas de boa vontade querem crer para a escala de Paulo César de Oliveira no choque-Rei do próximo sábado.

Assim como Democracia não combina com Coréia do Norte, nem Leite com Manga ou muito menosLiberdade de Expressão com Cristina Kirchner, tampouco existe a harmonia entre PC e Palmeiras.

Ninguém duvida da capacidade técnica de Paulo César, da sua honestidade e hombridade. Mas não dá química com eles.

Nada de dizer que em alguma oportunidade na longa carreira de PC ele prejudicou deliberadamente o Palmeiras. Aliás, seus erros foram diminutos, normais e até inusitados. Ou alguém vê com frequência um impedimento em pênalti”, como ocorrido na partida do Paulistão contra o Barueri (e que nem culpa dele foi, já que o bandeira deve ter a corresponsabilidade nessa situação – inédita até à FIFA).

Me recordo perfeitamente do primeiro jogo de PC em jogos do Palmeiras e do último. No seu debute, o jogo era no Parque Antártica e o seu bandeira era o experiente Marinaldo Silvério (daí a minha lembrança: Marinaldo, conhecido como “Guarda-chuva”, era e é meu vizinho…). O Alviverde ganhou e teve 3 atletas expulsos: destaque para Djalminha, que falou horrores para o então desconhecido árbitro, que não vacilou e o mandou para chuveiro. Naquela feita, a saída do estádio foi de Veraneio da PM!

O último jogo, de lembrança a todos, foi a semifinal do ano passado pelo Paulistão: Corinthians X Palmeiras, no jogo do “fala muito” de Tite que culminou na expulsão correta de Scolari, partida cujo árbitro foi revelado pelo Jornal da Tarde antes do sorteio.

Fica a pergunta: com tal panorama, e com tanto árbitro (Seneme, Luiz Flávio, Claus, Braguetto, Guerra, Marcelo Ribeiro, Ceretta…) por que arranjar confusão?

Paulo César de Oliveira poderá fazer a melhor atuação de sua vida, mas a predisposição em criticá-lo pré e pós jogo são inevitáveis por parte de dirigentes e torcedores aficcionados (principalmente pelo fato do Palmeiras estar na Zona de Rebaixamento).

A minha dúvida é:

1-O Cel Aristeu esqueceu-se de que PC não pode ser escalado em jogos do Palmeiras, pois torna-se uma combinação altamente explosiva? (bem possível…),

2-A sua escala é uma demonstração de força, justamente para dizer que a CA-CBF não aceita vetos? (possível…)

3-É para “sacanear” o coitado do árbitro? (não creio…),

4-Ou enfim é para tirar o equilíbrio emocional do Palmeiras? (improvável…).E você, o que pensa? Deixe seu comentário:

Eu desejo boa sorte ao competente árbitro e cidadão exemplar (que ele é).

– A Escala Desnecessária de PC para São Paulo X Palmeiras

Há certas situações que, de tão lógicas, podem passar desapercebidas. Ao menos, é o que as pessoas de boa vontade querem crer para a escala de Paulo César de Oliveira no choque-Rei do próximo sábado.

Assim como Democracia não combina com Coréia do Norte, nem Leite com Manga ou muito menos Liberdade de Expressão com Cristina Kirchner, tampouco existe a harmonia entre PC e Palmeiras.

Ninguém duvida da capacidade técnica de Paulo César, da sua honestidade e hombridade. Mas não dá química com eles.

Nada de dizer que em alguma oportunidade na longa carreira de PC ele prejudicou deliberadamente o Palmeiras. Aliás, seus erros foram diminutos, normais e até inusitados. Ou alguém vê com frequência um impedimento em pênalti”, como ocorrido na partida do Paulistão contra o Barueri (e que nem culpa dele foi, já que o bandeira deve ter a corresponsabilidade nessa situação – inédita até à FIFA).

Me recordo perfeitamente do primeiro jogo de PC em jogos do Palmeiras e do último. No seu debute, o jogo era no Parque Antártica e o seu bandeira era o experiente Marinaldo Silvério (daí a minha lembrança: Marinaldo, conhecido como “Guarda-chuva”, era e é meu vizinho…). O Alviverde ganhou e teve 3 atletas expulsos: destaque para Djalminha, que falou horrores para o então desconhecido árbitro, que não vacilou e o mandou para chuveiro. Naquela feita, a saída do estádio foi de Veraneio da PM!

O último jogo, de lembrança a todos, foi a semifinal do ano passado pelo Paulistão: Corinthians X Palmeiras, no jogo do “fala muito” de Tite que culminou na expulsão correta de Scolari, partida cujo árbitro foi revelado pelo Jornal da Tarde antes do sorteio.

Fica a pergunta: com tal panorama, e com tanto árbitro (Seneme, Luiz Flávio, Claus, Braguetto, Guerra, Marcelo Ribeiro, Ceretta…) por que arranjar confusão?

Paulo César de Oliveira poderá fazer a melhor atuação de sua vida, mas a predisposição em criticá-lo pré e pós jogo são inevitáveis por parte de dirigentes e torcedores aficcionados (principalmente pelo fato do Palmeiras estar na Zona de Rebaixamento).

A minha dúvida é:

1-O Cel Aristeu esqueceu-se de que PC não pode ser escalado em jogos do Palmeiras, pois torna-se uma combinação altamente explosiva? (bem possível…),

2-A sua escala é uma demonstração de força, justamente para dizer que a CA-CBF não aceita vetos? (possível…),

3-É para “sacanear” o coitado do árbitro? (não creio…),

4-Ou enfim é para tirar o equilíbrio emocional do Palmeiras? (improvável…).

E você, o que pensa? Deixe seu comentário:

Eu desejo boa sorte ao competente árbitro e cidadão exemplar (que ele é).

– Política para a Classe Média

Amigos, compartilho interessante crônica enviada pelo jornalista Reinaldo Oliveira, a respeito da Classe Média, hábitos e política.

VIVA A CLASSE MÉDIA BRASILEIRA

Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS

João Ubaldo Ribeiro escreveu a obra “Viva o Povo Brasileiro”. Aliás, um trabalho de mestre: releitura fictícia da história do Brasil a partir da cultura negra. Neste momento de euforia por parte das autoridades governamentais e da publicidade, poderíamos parafrasear o escritor com a saudação de “Viva a classe média brasileira!”. Segundo os dados, já ultrapassa a casa dos 100 milhões de cidadãos! Sorrateiramente, porém, levanta-se uma pergunta incômoda e inquieta: qual o critério para medir a passagem da pobreza à classe média? Os beneficiados das políticas compensatórias, por exemplo, podem ser chamados de nova classe média? Classe média sujeita à ajuda permanente do Estado ou classe média capaz de caminhar com as próprias pernas? A pergunta pode ser feita de outra forma: onde está a tão alardeada classe média?

Grande parte desta, ao que parece, continua morando nas periferias das grandes e médias cidades, até mesmo em favelas e cortiços. Tem esgoto a céu aberto e nem sempre conta com água encanada; desloca-se como “sardinha em lata” no transporte coletivo, ou perde horas diárias no trânsito caótico. Vive sob o signo do medo e da violência, sem a proteção do Estado e muitas vezes conforme os ventos incertos do crime organizado. Dificilmente consegue matricular os filhos em escolas particulares e tem de contentar-se com o ensino público de qualidade nem sempre confiável… A isso chamamos de classe média! Mas essa nova fatia da população brasileira pode consumir! Aí está um dado que as autoridades e o mercado podem comemorar com grande euforia. Viva, pois, o consumo da classe média brasileira. Agora ela pode comprar carro, TV de não sei quantas polegadas, móveis, eletrodomésticos, e assim por diante. No entanto, aqui se erguem novamente uma série de dúvidas. Se o critério para vencer a fronteira entre uma classe e outra permanece o consumo individual e familiar, onde estão os investimentos do Estado em termos de infraestrutura?

A única política pública que vem se destacando por parte dos governos federal, estadual e municipal parece ser o incentivo ao consumo, através de um marketing apelativo, estridente e por vezes agressivo, para não dizer irresponsável. Disso resultam sinais preocupantes de uso e abuso de cartões de crédito, crescimento dos percentuais de inadimplência, devolução de produtos impagáveis, nome sujo na praça… Enfim, dívidas sobre dívidas! No fundo, uma robusta classe média requer um padrão de investimento público igualmente robusto. Condições de vida e trabalho sadias e duradouras: malha viária e ferroviária para o transporte público urbano e à distância; ensino fundamental de qualidade e gratuito, com perseverança dos alunos; sistema de saúde sem os acidentes quase diários de falta de atendimento, filas, demora, e erro médico; segurança sem os efeitos colaterais da truculência, tortura e extermínio de jovens e adolescentes; reforma agrária e política agrária no campo, com apoio ao pequeno produtor e à agricultura familiar; rede integrada de portos e aeroportos…

Não é isto o que se vê na sociedade brasileira. Há muito que fazer em termos de políticas públicas efetivas, voltadas para essa mesma classe média, que ainda amarga uma situação endêmica de carência e precariedade. Receber ajuda do Estado para o consumo é algo que evidentemente amplia os direitos do cidadão. Mas como fazê-lo tornar-se protagonista de sua própria trajetória de existência? Convém não esquecer que o pão da dignidade humana vem do suor do rosto, ao passo que “o pão da esmola vem regado pelas lágrimas da vergonha”, como costuma dizer, ainda em décadas passadas, o jornalista Mauro de Santayana. O consumo, em princípio não é bom nem mau. Todo cidadão tem suas necessidades e o direito aos bens do progresso. Mas, se e quando desacompanhado de uma infraestrutura de formação (em nível pessoal) e um horizonte de oportunidades (em nível social), o mesmo consumo pode tornar-se freneticamente febril, impulsivo, doentio. O estímulo às compras pressupõe uma base sólida de serviços públicos. Para isso servem os impostos cujo montante, no Brasil, nada deixa a desejar. O que deixa a desejar é o uso correto de tamanha carga tributária. O termo carga, neste caso, nada tem de metafórico e exige um retorno por parte dos governos.