Pura incompetência? Veja 4 situações discutíveis promovidas pela CBF:
1) Presidente José Maria Marin confirmou nesta quinta-feira que Ricardo Teixeira ainda recebe salários da CBF. Seu vencimento é de R$ 100.000,00, e trabalha como consultor da entidade. Mesmo confirmado pela Justiça da Suíça o envolvimento em propina com João Havelange, não foi exonerado do cargo.
2) A Comissão de Árbitros sorteou o paulista Wilson Seneme para o clássico carioca Boatafogo X Fluminense, e o carioca Péricles Bassols para o clássico paulista Palmeiras X São Paulo. Ultimamente, o critério estava sendo o uso de árbitros locais nos clássicos entre clubes da mesma praça, defendendo o menor custo de tal escala e conhecimento prévio das equipes. Nesta semana, mudou. Para o árbitro, é melhor apitar longe da sua praça e voltar de cabeça fresca para casa. Porém, se não há mais a preocupação em reduzir custos, por quê ser escalar repetidamente (no sábado 14 e domingo 15) o matogrossense Wagner Reway? No sábado à tarde trabalha no Pacaembu (Corinthians X Náutico). No dia seguinte, estará em Barueri como AAA no Choque-Rei, juntamente com o goiano Elmo Resende.
Ora, será que precisamos de árbitro, bandeiras e até adicionais de outros estados para confronto de paulista contra paulista? Se economiza por um lado, se gasta muito por outro. As agências de viagens devem gostar!
3) Teremos amistoso da Seleção Brasileira no Nordeste, confirmado para 10 de setembro, contra a China em Recife. Muito bom, pena que seja numa…. segunda-feira útil de trabalho!
4) O site Apitonacional.com divulgou que o assessor / observador de árbitros, que também é presidente da Comissão de Árbitros de SC, Dionísio Rodrigues Domingos, exerce a função de preparador físico dos árbitros da CBF e FIFA no Brasil. Tudo em ordem, pois, se há competência mesmo com acúmulo de funções, ok. O problema é que, segundo o site (em: http://is.gd/1377UO), ele não tem CREF! O documento está para o profissional de Educação Física como o CRM para o Médico. Sem ele, não pode exercer a profissão.
Fico pensando: e se um árbitro, durante a preparação física, se lesionar?
São essas situações que constrangem as pessoas sérias e que maculam o respeito popular pela entidade.
