Prometi a mim mesmo que não falaria mais sobre Demóstenes Torres, aquele que um dia foi o defensor da ética no Senado e que por trás fazia lobby ao contraventor Carlinhos Cachoeira.
Porém, algo me chamou a atenção: no plenário, ele reclamou de tratamento desigual que recebeu, se comparado a Humberto Costa e Renan Calheiros, senadores que apesar do clamor popular não foram cassados e tiveram amplo direito a defesa, não-convincente, mas que se safaram pelo voto secreto de seus pares.
Isso é verdade.
E também é verdade que, lá no Senado, parece que está difícil crer que aqueles que votaram o fizeram pela ética e não pela “briga entre pares”, já que Demóstenes estava mal visto pelos seus colegas pois acusava possíveis corruptos.
Agora, algo que enoja: o suplente que assumirá o cargo será o ex-marido da mulher de Carlinhos Cachoeira, dono da Construtora Orca, uma das maiores vencedoras de obras em licitações públicas.
Ai ai ai…
