Para o primeiro jogo da final da Libertadores da América (Boca Jrs/ARG X Corinthians/BRA), em Buenos Aires, teremos uma equipe de arbitragem chilena, comandada por Enrique Osses.
Osses é um dos árbitros FIFA mais regulares da competição. Consegue ser discreto; bom tecnicamente; deixa o jogo correr e não vulgariza os cartões; regular no desempenho físico.
Para os otimistas: Osses apitou (e muito bem) a partida Corinthians X Nacional/PAR, com vitória brasileira na primeira fase.
Para os pessimistas: Osses apitou (e também muito bem) a partida pela pré-Libertadores, Corinthians 0 X 0 Tolima, ano passado.
Já para a próxima semana, em São Paulo, teremos quarteto colombiano, comandado por Wilmar Roldán. Este árbitro é considerado o novo “Oscar Ruiz” da Conmebol, já que tem atuado em grandes jogos pelas competições da América do Sul, como rotineiramente fazia seu compatriota. Trabalhou em 10 partidas pela Libertadores, e se destaca pelo rigor disciplinar e grande capacidade técnica. No começo da carreira, foi chamado de “Castrilli da Colômbia”
Os dois árbitros têm o estilo parecido: deixam jogar e não apitam faltas bobas. Bons nomes para as finais, embora, os dois melhores árbitros da América do Sul tenham ficado de fora da decisão: o paraguaio Carlos Amarilla e o brasileiro Wilson Luís Seneme (este, por motivos óbvios).
Três Curiosidades:
1) Armando Marques será o representante da Conmebol para conduzir os trabalhos no Pacaembu (será o “assessor da arbitragem”). Figura polêmica, será homenageado pela Sulamericana em breve, pelos bons serviços prestados ao futebol, juntamente com o uruguaio Recoba e o argentino Burrochaga.
2) Roldán foi o polêmico árbitro da partida Libertad X São Paulo, pela Copa Sulamericana, partida na qual Richarlysson tentou agredir o árbitro e onde o lateral esquerdo Juan o acusou de racismo.
3) O quarto-árbitro da finalíssima será José Buitrago, o mesmo que apitou Emelec X Corinthians e Boca X Fluminense, ambas arbitragens criticadas pelos brasileiros que o taxaram de “caseiro”. A propósito, foi na partida Emelec X Corinthians em que o presidente Mário Gobbi, revoltado, chegou a dizer destemperadamente que a Libertadores era uma várzea, e que o Paulistão valia mais. Já no Boca X Fluminense, o prejuízo foi grande para os brasileiros, com péssima atuação do árbitro.
Se o 4º árbitro, como árbitro principal é caseiro, como será nesta outra função?
Boa sorte ao Corinthians.
