Luís Fabiano é costumeiro recebedor de cartões amarelos. O assunto que veio à tona após o 3º cartão amarelo em 3 jogos seguidos, é na verdade, mais antigo do que parece.
Para aqueles que buscarem o histórico do atleta antes da sua ida ao Porto (Portugal), ele costumeiramente era advertido por 2 motivos: reclamação à arbitragem e atitude inconveniente, que são situações específicas de indisciplina para o meio da arbitragem. A diferença do histórico do Fabuloso, como ele é chamado, é que agora ele não está recebendo cartões vermelhos, como antes recebia.
Uma observação importante: Luís Fabuloso faz parte daqueles atletas que, quando coloca a faixa de capitão, acredita ter maior liberdade para conversar com o árbitro. E aí vem uma curiosidade: muitos pensam que o capitão pode conversar ou reclamar com o juiz. Nada disso!
Sabe para que serve o capitão, diante da Regra do Jogo e para a Arbitragem? Para simplesmente ser o representante da equipe para o sorteio que decide o lado do campo e quem fica com a bola no chute inicial, além de ser o elemento que será informado de alguma excepcionalidade na partida.
Embora muitos pensem o contrário, o capitão não tem direito extra ou privilégio dentro do jogo. Ele está submetido ao mesmo comportamento que os demais atletas.
Porém, analise o seguinte: se o jogador já recebe cartões amarelos por reclamar com a arbitragem, imagine se ele usar a braçadeira de capitão (acreditando poder falar com o árbitro)?
Vai receber cartão amarelo todo jogo mesmo…

Vamos lá: primeiro jogador é mal acostumado por dirigentes que lhe passa a mão na cabeça e faz com que ele ache que pode tudo. E não pode! Depois, criou-se a falsa ideia de que PELO MENOS o capitão PODE reclamar o que quiser, do jeito que quiser com o árbitro, desde que PONHA AS MÃOS PARA TRÁS. Uma bobagem, e ainda bem que o “professor” explicou a única função do capitão. É só isso. É o que penso.
CurtirCurtir