– Ambev comprará a Pepsi por 140 bi?

João Paulo Lemann é um midas. Seu grupo, o 3G Capital, é realmente impressionante.

De dono da cervejaria Bhrama, investiu na aquisição do seu maior concorrente, a Antártica e formou uma empresa detentora das maiores e mais numerosas marcas de bebidas, a Ambev. Depois se juntou à multinacional belga Interbrew e formou a Inbev. Na sequência, fez algo impossível: comprou a mítica líder de mercado norte-americana, a Budweiser (do grupo Anheuser Busch) e a transformou em AB Inbev. Sem contar que ele é dono do principal concorrente do McDonald’s, o Burger King, além do grupo B2W, formado por Lojas Americanas, Submarino e Shoptime.

Agora, quer comprar briga com outro grande gigante: a Coca-Cola! Fala-se no mercado que Lemann estaria preparando uma oferta de 140 bilhões de dólares pelo grupo PepsiCo, que congrega a Pepsi e todas as outras empresas da área alimentícia.

Uau!!!

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– Dudu é complicado pra chuchu!

Virou piada: na 2a, o jogador Dudu é do SPFC. Na 3a, do Corinthians. Na 4a, voltou a melar o negócio. Na 5a, acertou com o SPFC e na 6a está perto do Corinthians.

Para que a gozação da novela fosse completa, só faltava que, ao final de semana, nem o Tricolor e nem o Timão acertassem com o jogador. E não foi isso o que aconteceu? Surpreendentemente, Dudu vai jogar no Palmeiras!

Quer dizer que o São Paulo ofereceu 3,5 milhões de euros e pagamento num curto prazo; a oferta do Corinthians era de 4 milhões, mas com prazo mais longo; e por fim o Palmeiras adquiriu 50% do jogador por 3 milhões.

Bom negócio?

Sei lá… Particularmente, eu via com receio a disputa do atleta, que tem média de 0.20 gol por jogo e histórico de confusões extra-campo. Me parecia mais uma disputa birrenta de dirigentes do que a briga por um craque. Aliás, Dudu é um atacante de contra-ataque. Mas não é nem Muller tampouco Edmundo. Supervalorizado?

O certo é que o Palmeiras deu um chapéu nos seus rivais. Dá moral ao presidente Paulo Nobre e o jogador ocupará a titularidade do Verdão.

O tempo dirá se o tiro não saiu pela culatra. A única certeza é que esse Dudu passa longe do histórico Dudu, o original e lendário Olegário Tolói de Oliveira.

Em tempo: Sílvio Luiz, o folclórico narrador, publicou em seu Twitter que encontrou Bruno Paiva (filho do ex-jogador Mário Sérgio e empresário do Dudu) dentro de um supermercado, e que ele garantiu que todas as negociações do jogador estavam paradas. Minutos depois… Dudu acertava com o Palmeiras por R$ 100 mil reais a menos do que pediu ao São Paulo.

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– A FIFA e seus critérios malucos de reembolsos

US$ 2,800.00! É esse o valor que cada clube de futebol será reembolsado como diária pela cessão de atletas para a Copa do Mundo, independente do salário e da sua qualidade.

Pela lógica, o Custo-FIFA de Jô, centroavante reserva da Seleção Brasileira, é o mesmo do argentino Lionel Messi.

Coisas de Battler: na prática, o Real Madrid ganhará por ter liberado Cristiano Ronaldo (que recebe mais de 1 milhão de euros por mês) o mesmo cheque que o time do Borac Banja Luca pela liberação de Asmir Avducic, o 3o goleiro da Bósnia Herzegovina.

Eu discordo desse critério. E você?
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– Os 4 Tipos de Chefes Mais Odiados pelos Jovens

Veja que interessante: pesquisa aponta os defeitos mais odiados dos jovens em relação aos seus chefes.

Será que o do seu superior está nesta lista?

1– Chefes ausentes da sua equipe

2- Chefes que não elogiam

3- Chefes conservadores

4- Chefes parciais no tratamento

Extraído de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-4-tipos-de-chefes-que-os-jovens-mais-odeiam

OS 4 TIPOS MAIS ODIADOS PELOS JOVENS

A receita para ser rejeitado pela equipe é esquecê-la. Chefes ausentes e indiferentes são adeptos do “estilo de liderança” mais reprovado por jovens entrevistados pelo Nube, entre novembro e dezembro.

Para 57% dos 7.451 participantes da pesquisa, o pior perfil é do chefe distante e quase nunca presente. Segundo Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos externos do Nube, o resultado da pesquisa é sinal de que os jovens prezam, e muito, pela criação de relacionamentos com colegas e líderes no ambiente de trabalho.

Um chefe que não reconhece as conquistas da equipe aparece logo em seguida na escala de rejeição. Com, 20,52% dos votos, este tipo de comportamento também é altamente criticado pelos jovens, acostumados a ouvir elogios de pais e professores.

Perfis que pendem para uma atuação tradicionalista e proibitiva também recebem cartão vermelho da Geração Y. Segundo a pesquisa, 17,32% dos entrevistados rejeitam chefes que adotem este estilo mais antiquado.

A parcialidade no tratamento da equipe fecha a lista de gestão, co]m 5,14% dos entrevistados, de acordo com o Nube.

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– O que esperar da Copa SP de Juniores? E a arbitragem da Competição?

Começa o ano e por tabela começa o calendário esportivo com a tradicional competição do início de janeiro: a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Antes, a nobre “Copinha”, como carinhosamente é chamada, agregava os grandes clubes da cidade para celebrar o aniversário da Capital Paulista. Posteriormente, somou-se a eles clubes do Interior do Estado e outros grandes do país, como cariocas, mineiros e gaúchos.

Dizia-se que a Copa SP sempre revelava talentos, como Zico e Falcão. Mas se ela não existisse, tais craques não apareceriam? A mesma Copinha já “revelou” João Fumaça, Sérgio Mota, Chumbinho…

O problema é: a Copinha não revela mais ninguém! Kaká e Neymar foram reservas na Copinha, quando chamados a participar da competição. Aí valem os questionamentos:

– Os treinadores dessas equipes são realmente talhados para tal?

– Jogador-talento no juvenil vira craque no profissional?

– Quem disse que garoto coadjuvante não vira profissional protagonista?

Participei por 9 anos apitando jogos da Copa SP. Antes, ela servia para revelar árbitros e dar oportunidade aos iniciantes. Meu primeiro jogo no torneio foi em 1998 – Santos do Amapá x Desportiva do Espírito Santo no estádio que precedeu a Arena Barueri.

Hoje, a Copa São Paulo serve para colocar em atividade árbitros que foram “esquecidos” durante o ano e para treinar o pessoal da série A1. Revelar talentos também parece ter sido deixado de lado pela Comissão de Arbitragem. No meu tempo, quem apitava a final da Copinha era árbitro da A2 ou A3 e que seria nome certo para ter oportunidade na A1. Boa época da arbitragem paulista…

Enfim: Farah começou o processo de inchaço da competição, diminuindo o nível técnico com fases irrelevantes e times montados para vender atletas. Só que ele era inovador: trouxe o Milan-ITA, o Kashima-JAP… Já Marco Polo Del Nero escancarou de vez: aumentou ainda mais o número de clubes de empresários e inexpressivas equipes. Veja nesse ano: teremos times desconhecidos como o São Mateus Babaçu (Maranhão), o Tarumã (Amazonas), o Guaicurus (Mato Grosso do Sul) ou o Unaí Itapuã (Distrito Federal).

Para mim, a Copinha infelizmente se tornou um catado que não revela mais ninguém. E para você?

Seria tão legal que ela fosse composta de poucos, bons e tradicionais clubes… O nível técnico aumentaria e se tornaria mais atrativa.

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– O Acordo Histórico do Fim do Embargo Econômico entre EUA e CUBA

E não é que nesta semana Barack Obama anunciou que os Estados Unidos voltarão a manter relações diplomáticas com Cuba?

Hoje, o embargo econômico não faz mais sentido… e por quê ele ainda existia?

Vaidade? Necessidade estratégica? 

Nada disso. Culpa dos dois lados, como crianças birrentas que não querem se dar as mãos.

Antes, Cuba era vital para a União Soviética tentar amedrontar os EUA durante a guerra fria, devido a localização geográfica. Com a falência do comunismo, tudo isso deixou de ser importante. O problema é que só Fidel e Raul Castro não aceitavam essa realidade, além da nítida falta de política agregadora americana, que preferiu virar as costas ao seu vizinho pobre.

Que venha a paz!

E, lendo há pouco, descubro que o Papa Francisco foi o grande interlocutor para esse dia histórico! 

Abaixo, extraído do OESP

ATUAÇÃO DE FRANCISCO FOI CRUCIAL PARA O ACORDO

Por Cláudia Trevisan

A atuação do papa Francisco foi crucial para o acordo que permitiu aos Estados Unidos e Cuba anunciarem ontem a retomada de suas relações diplomáticas. Muitos dos encontros entre os dois lados ocorreram no Vaticano e pelo menos um deles teve a participação do pontífice.

Nos discursos que realizaram ontem, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro agradeceram o empenho do papa nas negociações. Segundo assessores da Casa Branca, o pontífice enviou cartas aos dois líderes pedindo mudanças na relações bilaterais. Ainda de acordo com o assessores, Cuba foi o principal assunto discutido entre Obama e o papa no encontro que ambos tiveram no Vaticano em maio.
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– A Nobreza do SPFC colocada em xeque?

O São Paulo FC vive dias de turbulência política talvez nunca antes vistos.

Ultimamente, a saudosa imagem do ex-presidente Marcelo Portugal Gouveia se mostra distante. Afinal, veja os casos recentes:

1) Juvenal Juvêncio deu um drible no estatuto, aumentou seu mandato e se reelegeu;

2) Tido como possível renovação, Aurélio Miguel, ex-judoca e militante sãopaulino fez a ambição do seu grupo político sucumbir em meio a escândalos da administração Kassab.

3) Kalil Rocha Abdala perdeu a eleição como candidato ao São Paulo e se manteve como provedor na Santa Casa; hoje, a entidade está endividada e os funcionários querem sua cabeça.

4) O episódio conturbado envolvendo Carlos Miguel Aidar e o contrato da Under Armour. Este, talvez mais complicado. Vamos discuti-lo?

A empresa de material Under Armour é muito forte no fornecimento de material esportivo das equipes de futebol americano, e quer entrar no soccer. Para isso, tenta o Tottenham na Inglaterra e o São Paulo no Brasil.

Acontece que o Tricolor Paulista já estava alinhavado com a Puma, e resolveu mudar o contrato para a Under Armour, que pagaria 135 milhões de reais pela parceria. Só que na negociação, um escritório levará 20% da intermediação.

Caramba: R$ 27 milhões não é muita grana para uma mera Comissão?

Pior: o escritório é da namorada do presidente Aidar, Cinira Maturana!

Xiii… mesmo que não seja golpe, parece que é! E moralmente o negócio fica suspeito…

O São Paulo não costumava dar esse tipo de “passa-moleque” entre seus próprios associados e no cofre do clube.

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– Animais Silvestres e suas Tabelas!

Dados da Revista Superinteressante, ed Dezembro/2012, pg 28-29, sobre os preços de bens da Natureza extraídos na Floresta Amazônica.

Uma Arara Vermelha é vendida lá pelos nativos por R$ 200,00, e revendida por R$ 12.000,00;

Um Tucano Toco, por qualquer caixinha. Mas na revenda, vai para R$ 4.000,00.

Um Cocar Kayapó, de R$ 70,00 vira R$ 15.000,00.

Açaí? Lá, R$ 1,70/ quilo, mas se revende por R$ 20,00.

Produtos mais raros: a Arraia-de-Água-Doce é retirada por R$ 50,00 e repassada por R$ 60.000,00.

Até os menores custam caro: uma borboleta azul custa R$ 0,10, mas os intermediários chegam a pedir R$ 400,00.

O maior disparate? Uma aranha-marrom, vendida por R4 2,00 e a grama do seu veneno extraído por R$ 49.000,00!

Custo baixo para a compra, lucros absurdos!

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Panettone Bauducco é mais caro no Brasil do que no Japão!

A Pandurata é a dona da marca Bauducco, e nessa época natalina, os preços dos seus panettones estão em alta.

Eu prefiro o Chocottone, mas gosto dos outros também. Mas o curioso é: o panettone Bauducco é exportado para o Japão atravessando o planeta, pagando impostos de alfândega e…. pasmem: é mais barato lá!

A empresa justifica que os impostos brasileiros para os comerciantes é o grande vilão dos preços. Será?

Abaixo, a comparação do mesmo produto no supermercado brasileiro e no japonês (extraído da Veja.com)!
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– A mentira da publicidade do Sorvete da Dilleto! O Conar não gostou…

Já viram aqueles carrinhos de caríssimos sorvetes italianos da Dilleto, no qual aparece a figura de um velhinho, supostamente o pioneiro na produção de gelatos em sua família e que há quase 100 anos iniciou a produção de sorvetes artesanais, propagada nas embalagens?

Pois é… TUDO MENTIRA.

A empresa – que não tem 10 anos – misturou marketing, história e invenção publicitária. Agora, a mentira está custando caro…

Veja o que eles diziam:

“La felicità è un gelato” – Com essa frase, o Nonno Vittorio Scabin resumia toda a sua dedicação ao Diletto, um sorvete artesanal, feito com frutas frescas e neve. o ano era 1922, e o local era o pequeno vilarejo de Seppada, na região do Vêneta. O cuidado no preparo e na seleção dos ingredientes naturais fazia do Dialetoo um sorvete delicioso e saudável. Mas veio a grande guerra, e Vittorio viu-se obrigado a deixar sua Itália e construir uma nova vida no Brasil. Hoje, quase um século depois, a tradição continua pelas mãos de seus netos, que uniram as evoluções da indústria às sutiliezas do processo artesanal desenvolvido pelo nonno. Diletto: esse é o legado que Vittorio Scabin deixou para seus netos, que mantém a mesma dedicação, perfeccionismo e paixão que são fundamentais para transformar simples picolés em raras e deliciosas porções de felicidade.”

Agora, veja a realidade,

em: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20141212/diletto-tera-admitir-que-vovo-marca-ficticio/216273.shtml

A MENTIRA DO VOVÔ QUE NUNCA EXISTIU

A história fictícia que era contada como verdadeira pelos sócios da empresa de sorvetes Diletto deverá ser mudada, de acordo com decisão divulgada nesta quinta-feira, 11, pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (#Conar).

Na prática, explicaram fontes do mercado publicitário, isso significará que a marca de sorvetes terá de explicitar em toda a sua comunicação – incluindo site institucional, propaganda e embalagens – que o personagem não existe.

Um dos sócios da empresa, Leandro Scabin, contou durante anos a história de que o negócio recriava versões das receitas de seu avô, #VittorioScabin, um italiano que fazia sorvetes no início do século 20.

Além de estar disponível no site da companhia, a trajetória do “#nonno Vittorio” foi reproduzida por vários jornais e revistas. Na verdade, o vovô saiu da imaginação de outro sócio da empresa, Fabio Meneghini, ex-publicitário que por anos trabalhou na WMcCann. O avô de Scabin, na vida real, nunca viveu de produzir sorvetes.

Depois que o fato de a história ser fictícia ter vindo à tona, a Diletto divulgou nota afirmando que a história de Vittorio em nada afetava a #qualidade do produto. A companhia afirma que todo o resto de sua publicidade era real, incluindo o fato de usar limões sicilianos, coco da Malásia e baunilha de Madagascar na fórmula de seus produtos.

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– Competência Administrativa versus Competência Financeira: caso Fluminense e Unimed

Sempre aprendi que em qualquer tipo de empresa, a capacidade gerencial deve estar acima de qualquer outra que seja. Até mesmo a monetária.

Um bom gestor consegue algum resultado com modestos instrumentos administrativos. Se ele tiver dinheiro, sucesso total. Mas um mau gestor, mesmo com dinheiro, pode fazer com que a grana seja mal aplicada.

Quer exemplo? A parceria de 15 anos entre a Unimed e o Fluminense!

Mesmo com o mecenas Celso Barros enchendo os cofres das Laranjeiras com o dinheiro da rica instituição de saúde, os resultados podem ser considerados pífios. Veja:

No Rio de Janeiro, nesse período, o Flamengo (na pindaíba que sempre anda) conquistou 9 campeonatos regionais. O Fluminense, somente três (1/3) como seu co-irmão Botafogo.

No Brasileirão, Cruzeiro, Corinthians e São Paulo conquistaram 3 títulos cada um. O Fluminense, 2.

Na América do Sul, o São Paulo e o Inter/RS, sem parceiros endinheirados, ganharam Libertadores e Sulamericana (e Mundiais de Clubes). O Corinthians, o Santos e o Cruzeiro também levantaram o caneco principal da Conmebol. O Fluminense, nenhum título internacional.

De que valeu todo o dinheiro?

As más línguas dirão que ajudou a tirar o time da série C…

Será?

Com dinheiro, mas sem ter pessoas que saibam o que fazer com ele, o fiasco será sempre uma possibilidade. Neste caso não foi fracasso, mas ruim retorno ou baixo custo-benefício.

Concorda com essa linha de pensamento? Deixe seu comentário:

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– Piso e Teto nos Salários do Futebol?

Os clubes de futebol brasileiros estão quebrados financeiramente, isso é fato. Certamente, atletas como Fred ou Valdívia, se fossem contratados hoje, não receberiam tanto dinheiro.

A inflação nos salários vivida recentemente lembrou os anos 90, quando a Parmalat começou a repatriar jogadores com salários a nível europeu. Recentemente, alguns atletas também foram trazidos do Velho Continente a salário alto, mas não no auge da carreira.

Também os treinadores vivem essa alta: será que a majoração que se vê não está fora da realidade?

Talvez. Mas para a saúde financeira dos clubes, não deveriam se unir para a criação de um teto salarial, ao mesmo tempo em que os atletas deveriam lutar por um piso?

É chegada a hora de repensar os custos. Ou não?

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– Peixes gerarão… Diesel!

O que dizer da tecnologia de ponta aliada a sustentabilidade? O Governo Federal quer produzir pelo menos 210 milhões de litros de Biodiesel a partir das vísceras de Tilápia!

Abaixo, extraído de: http://is.gd/CM80UT

BIODIESEL DE PEIXE

Projeto da Petrobras e do Ministério da Pesca transforma restos de pescado em matéria-prima de combustível “limpo”

Maior produtor nacional de tilápia, o Ceará está prestes a fechar o ano produzindo 30 mil toneladas do peixe, um crescimento de 10% na comparação com 2011. Seria apenas motivo de comemoração, não fossem as cerca de três mil toneladas de vísceras descartadas no solo. Além de gerar mau cheiro, elas contaminam o lençol freático. Esse aspecto poluente da produção de tilápia logo terá fim. Um projeto tem como meta transformar o descarte em combustível limpo.

A Petrobras Biocombustível e o Ministério da Pesca firmaram uma parceria para intensificar os estudos para, a partir das vísceras, extrair o óleo de peixe. A ideia é que o subproduto do pescado passe a integrar o grupo de produtos que o País transforma em biodiesel (leia quadro). A tecnologia para transformar peixe em combustível já começou a ser testada. No Nordeste, a Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) – em parceria com a empresa Ekipar e o governo do Estado – finaliza a criação de uma máquina capaz de processar a matéria-prima residual do pescado e extrair o óleo. O equipamento será apresentado no próximo dia 19.

Os idealizadores do projeto esperam atingir três objetivos. “O primeiro, de caráter ambiental, é o fim da poluição dos açudes e rios gerada pelo descarte das vísceras dos peixes. O segundo é a geração de renda extra para as cooperativas de pescadores. E o terceiro é a fabricação de um combustível limpo”, enumera o presidente da Nutec, Lindberg Gonçalves. Matéria-prima para tocar o projeto não vai faltar. Se atingidas as metas estabelecidas no Plano Safra do Ministério da Pesca e Aquicultura, o País terá produzido dois milhões de toneladas de pescado por ano até o final de 2014. Com isso, 210 milhões de litros de biodiesel à base de óleo de peixe irão impulsionar caminhões todos os anos.

Depois de concluir o desenvolvimento logístico e científico do projeto, restará uma última tarefa aos idealizadores: mostrar aos pescadores e criadores que, ao jogar os restos do pescado por aí, estarão perdendo dinheiro, além de prejudicar o ambiente.

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– 4 Grandes Paulistas Sem Patrocínio?

O Santos está sem patrocínio master na camisa há tempos. O Palmeiras idem. Diga-se o mesmo do São Paulo. E agora há rumores de que a Caixa Econômica Federal sairá da camisa dos principais clubes do Brasil, entre eles, o Corinthians. Aliás, um banco estatal desse porte precisa patrocinar time de futebol?

Os 4 grandes de SP ficarão sem patrocínios em 2015? Talvez sim. E isso sugere o quê: baixo retorno da mídia “futebol” ou crise verdadeiramente reconhecida na economia do país?

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– Novos e Antigos heróis da Marvel

Confesso: Adoro quadrinhos e aventuras de super-heróis. Sou fã do Superman! Mas, claro, curto os demais.

E não é que a Marvel prepara um pacotão de novos heróis e deseja destacar alguns esquecidos?

O Capitão América envelhecerá e será substituído; Thor será indigno do Martelo de Odin e uma mulher será a nova deusa do Trovão; e o Homem Aranha verá sua namorada se transformar em Mulher Aranha – e, acreditem, ele próprio será substituído por um garoto pobre, negro e latino.

Surpreendam-se! Extraído da Epoca.com:

Aos 75 anos, a Marvel quer contar a história dos desajustados em quadrinhos

A editora de quadrinhos de sucessos como o Homem-Aranha e os X-Men ganhou fama ao criar heróis pouco convencionais e abordar questões sociais relevantes, como preconceito racial e homofobia. Em 2014, ao completar 75 anos, abriu espaço para personagens femininas e aumentou a diversidade étnica de suas revistas

RAFAEL CISCATI
05/12/2014 16h21
Editora Globo (Foto: Editora Globo)
Kamala Khan, a heroína muçulmana filha de paquistaneses. Aos 75 anos, a Marvel abre espaço para personagens femininas e diversidade étnica (Foto: Divulgação/Marvel)
Sana Amanat estava no ginásio quando dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas, em 2001. Sana nasceu nos EUA em uma família muçulmana, e foi criada em um subúrbio de Jersey City, cidade vizinha à Nova York. No dia seguinte aos atentados, foi abordada por um colega de escola com quem nunca conversara: “Fale para o seu povo parar de nos atacar”. Confusa, não soube como responder à provocação: “Nos atacar? Eu pensei que eu também fosse um dos ‘nós’”, disse, enquanto narrava o incidente durante uma palestra do TEDx no início deste ano. A família de Sana veio do leste asiático. Mesmo nascida nos EUA, a menina sentia que não se encaixava perfeitamente. De repente, Sana era uma intrusa e sua cultura era sinônimo de terrorismo. Mais de uma década se passou desde então. Hoje, Sana trabalha na Marvel, uma das maiores editoras de quadrinhos em todo o mundo. Lá, ajudou a editar títulos importantes, como Wolverine e Homem-Aranha. No início de 2014, Sana tornou-se a responsável por um dos maiores sucessos recentes da Marvel, ao colocar nas páginas de uma revista as histórias de uma intrusa como ela.

>> O homem que matou os X-Men
>> E se os super-heróis fossem desenhados como as super-heroínas?

>> José Luis García-López: o artista que popularizou o Super-Homem

Sana e a escritora G. Willow Wilson criaram Kamala Khan, uma garota de 16 anos que, sem aviso, adquire superpoderes e decide usá-los para proteger a vizinhança onde mora. Nada muito diferente de outros heróis – o Homem-Aranha surgiu com uma história parecida. A diferença é que Kamala é muçulmana. Filha de paquistaneses emigrados para os Estados Unidos, a menina encontra dificuldade para conciliar as expectativas e a cultura da família aos hábitos e expectativas da sociedade ocidental em que nasceu. Antes de ganhar superpodres, passa a maior parte do tempo on-line, escrevendo fanfictions – histórias fictícias criadas por fãs – da Capitã Marvel, sua heroína favorita e uma das personagens mais antigas da Marvel. Inspirada pela Capitã, Kamala veste um uniforme e assume o nome de Miss Marvel. Quando Ms. Marvel  nº1 chegou às bancas, em fevereiro, o sucesso de vendas foi imediato. O título inaugurou uma sequência de lançamentos que, ao longo do ano, mudaram a cara de diversos heróis, dando lugar de destaque a personagens femininos e de diferentes etnias. Acostumada a tratar de questões sociais nas páginas dos quadrinhos, a Marvel ficou ainda mais progressista.

Kamala Khan, segunda da esquerda para a direita, com o irmão, o pai Yusufi, a mãe Misha e o amigo Bruno (Foto: AP)  (Foto: AP)
Kamala Khan, segunda da esquerda para a direita, com o irmão, o pai Yusufi, a mãe Misha e o amigo Bruno (Foto: AP) (Foto: AP)

2014 foi um ano importante para a Marvel. Nascida como Timely Comics em 1939, a editora completou 75 anos em novembro. Marcou a data com modificações em alguns de seus principais títulos. Desde o mês passado, o Capitão América é negro. Quando Steve Rogers, o Capitão América original, começa a envelhecer aceleradamente, seu parceiro, Sam Wilson, assume sua identidade e legado. Alguns fãs ficaram contrariados com a mudança mas, de maneira geral, ela foi bem recebida: “Eu recebi uma foto de uma sala de aula com vários alunos negros”, disse Rick Remender, o autor da série, à CNN. “As crianças pulavam, com a imagem do Sam logo atrás delas. Isso é relevante culturalmente”. Thor também mudou. Considerado indigno, o filho de Odin perdeu o martelo. Seu lugar foi ocupado por uma mulher.

>> Nova heroína da Marvel será uma adolescente muçulmana

Hoje, as personagens femininas têm nove títulos dedicados a elas – o maior número em 75 anos. Lançamentos para 2015 já foram programados, como uma série estrelada por Gwen Stacy, a namorada de Peter Parker, no papel de Mulher-Aranha. E a tendência a diversificar os personagens, em termos étnicos e de gênero, chegará aos cinemas em 2016 e 2017, com os lançamentos dos filmes da Capitã Marvel e do Pantera Negra – o primeiro super-herói negro dos quadrinhos, criado em 1966.

>> A guerra dos super-heróis

Parte dessas mudanças é atribuída a pressões internas. “As grandes editoras sempre tiveram problemas com questões de representação – de gênero ou raça”, diz Matthew Smith, professor de estudos de mídia da Universidade Wittenberg e autor do livro O Poder dos quadrinhos: histórias, formas e cultura. “Isso acontecia por que as editoras eram controladas por homens brancos e heterossexuais, que pensavam escrever somente para adolescentes homens, brancos e heterossexuais”. Desde 1939, o quadro de funcionários da Marvel mudou. Há, agora, maior diversidade étnica e maior número de mulheres entre os autores e editores. Com eles, mudou a forma de narrar histórias.

>> GamerGate e a guerra contra mulheres nos videogames

Entre os roteiristas da Marvel, Kelly Sue DeConnick chama atenção pela baixa estatura, pelos vivos cabelos vermelhos e pela disposição a, segunda ela própria, “deixar as pessoas desconfortáveis para que minha filha não precise fazer o mesmo”. Desde 2012, Kelly Sue escreve as histórias da Capitã Marvel. Tornou Carol Danvers, uma personagem clássica, em símbolo feminista. Carol surgiu em 1969, na revista do Capitão Marvel original. Uma oficial de segurança da Nasa, Carol surpreendeu o capitão pela beleza. Mesmo depois de tornar-se uma heroína poderosa,com o nome de Miss Marvel, Carol continuou a ser conhecida pelas curvas. Lutava contra o crime em trajes diminutos. Kelly Sue mudou a trajetória da personagem.

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Carol Danvers em dois momentos: como Miss Marvel e, a partir de 2012, como Capitã Marvel, nas histórias escritas por Kelly Sue. O apelo sexual exagerado sumiu, as roupas mudaram e as tramas ficaram mais complexas (Foto: Divulgação/ Marvel)

Em 2012, Carol assumiu o posto de Capitã Marvel, substituindo o ex-namorado morto. Com a transformação, Kelly Sue aproveitou para mudar o uniforme da heroína: em lugar do maiô pouco prático, a personagem passou a usar macacão de aviadora. As histórias cresceram em complexidade. Nas páginas da sua própria revista, a Capitã Marvel já chegou a dizer – e provar – que é mais poderosa que o Capitão América. Os fãs foram ao delírio – na internet, criaram grupos que celebram a personagem, os Carol Corps. O quadrinho virou sucesso de vendas. Era o que a editora pretendia.

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O X-Man Jean Paul Beaubier, o Estrela Polar (à esquerda, de joelhos). Ele foi o primeiro herói assumidamente gay. As histórias dos X-Men foram  associadas, ao longo dos anos, à luta pelos direitos dos homossexuais  (Foto:Divulgação/ Marvel)

Desde os anos 1960, a Marvel estabeleceu tradição em se arriscar para conquistar mercados. Ao longo dos anos, isso significou tratar de temas com relevância social – como preconceito racial, homofobia e sexismo – na esperança de conquistar o apreço do público. “A Marvel fez jogadas menos seguras que seus competidores desde o começo”, diz Sean Howe, autor de Marvel, a história secreta. “Já em Marvel nº1, os protagonistas – Tocha Humana e Namor, o príncipe submarino – aterrorizavam os cidadãos comuns. Depois disso, no começo dos anos 1960, Stan Lee e Jack Kirby se especializaram em contar as aventuras dos azarões”.

>> Marvel confirma casamento homossexual em X-men

Em lugar do homem branco, forte e moralmente irrepreensível – ainda que vindo de outro planeta – os heróis da Marvel eram garotos magrelos, famílias briguentas e jovens excluídos. Na primeira história de O Quarteto Fantástico, em 1961, os heróis brigam entre si o tempo todo. O Homem-Aranha não passava de um garoto pobre e órfão e Os X-Men eram temidos, odiados e frequentemente associados à causa gay. Esse histórico deu à empresa disposição para criar personagens pouco convencionais e que, frequentemente, incorporavam questões sociais em voga na época de sua criação.

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O Pantera Negra, o primeiro super-herói negro a aparecer nas revistas de uma grande editora. Rei de uma poderosa nação africana, ele ganhará filme próprio em 2017 (Foto: Divulgação/ Marvel)

“Onde quer que se vejam leituras a se suprir, para os leitores da ‘geração de agora’, a Marvel vai empreender esforços para dominar essa tendência e atender a essa demanda”, dizia um memorando do departamento de Marketing  da Marvel, que circulou pelos corredores da empresa em início dos anos 1970, reproduzido no livro de Howe. Foi essa a ambição por trás da criação de Luke Cage-herói de aluguel. Criado em 1972, Cage foi o primeiro herói negro a ter título próprio na história dos quadrinhos americanos. “A criação da revista foi uma tentativa da Marvel de fazer sucesso na esteira do filme Shaft”, diz Howe. Shaft, de 1971, conta a história de um detetive negro que combate a máfia italiana no Harlem. Faz parte do movimento blaxploitation, que pretendia levar às telas americanas filmes dirigidos e protagonizados por negros. Antes disso, em 1966, a editora criara o Pantera Negra, o primeiro herói negro a surgir em um quadrinho de grande circulação. Rei de Wakanda, um rico país africano dono de avançada tecnologia, o Pantera Negra apareceu nos gibis três meses antes do surgimento do Partido dos Panteras Negras, que lutava pelos direitos civis dos afroamericanos. A semelhança do nome foi mera coincidência.

Lidas agora, essas primeiras histórias podem soar inadequadas ou mesmo panfletárias. Com exceção do Pantera Negra, os personagens negros eram associados a um passado de pobreza e violência. Estereótipos também eram usados ao retratar personagens femininas. Na década de 1970, os roteiristas à frente da Ms. Marvel, por exemplo, introduziam na história questões sobre beleza e trabalho. Carol trabalhava em uma revista feminina. Era preciso deixar claro que uma heroína, por ser mulher, vivenciava experiências diferentes das vividas por um homem: “É difícil escrever sobre as experiências dos outros quando você nunca vivenciou nada semelhante”, diz Smith, da Universidade Wittenberg. “Acho que havia muitos homens brancos de classe média tentando entender o que significava crescer nos EUA sendo negro. Eles não sabiam muito sobre isso, não mais do que aquilo que viam no noticiário ou que eram capazes de descobrir através do contato com seus poucos amigos negros. Mesmo assim, acho que é preciso dar-lhes crédito por, ao menos, tentar”.

Agora ao 75 anos, a Marvel tem a vantagem de contar com autores para quem essas experiências não se resumem ao telejornal. Isso se reflete nas histórias. O novo Homem-Aranha, Miles Morales, é um garoto negro de ascendência latina. Nasceu em uma família pobre mas feliz. Kamala Khan, muçulmana, é só uma adolescente normal. A afirmação de sua religião não é ponto central da história. Hoje, Kelly Sue costuma dizer que mal pensa na Capitã Marvel como mulher ao escrever. Ao ser escritas por uma roteirista, as histórias da personagem ganharam fluidez.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)
O Homem-Aranha do universo Ultimate. Miles Morales é um adolescente negro de ascendência latina (Foto: Divulgação/ Marvel)

Isso não significa que não exista mais espaço para diversificação. Há novos autores escrevendo, mas a indústria ainda é dominada por homens. O historiador especializado em quadrinhos Tim Hanley analisa os números da indústria mensalmente, para saber quantas mulheres trabalharam nas revistas publicadas. No levantamento de setembro, o último divulgado, 548 homens participaram da criação dos quadrinhos da Marvel, contra 61 mulheres.

Além disso, por mais que seja animadora, essa onda progressista é vista com ressalvas. Muitos acreditam que essas mudanças não devem durar. “Às vezes, ler quadrinhos é como jogar um jogo de tabuleiro”, diz Smith. “Não importa o quanto você avance, acaba sempre voltando para o ponto de partida”. Leitores assíduos já se acostumaram a acompanhar mudanças, como a morte de um personagem, que duram dois ou três anos até ser revertidas. Tudo volta a ser como antes. Sucessos como Ms Marvel  – a revista da Kamala Khan – devem continuar. Mesmo que o título seja cancelado, a personagem ganhou fôlego o bastante para resistir, integrada a algum grupo de super-heróis. E, ainda que efêmeras, essas mudanças deixam marcas na cultura popular: “Os quadrinhos permitem que as empresas experimentem novidades, como colocar personagens homossexuais em papéis de destaque. Ou criar protagonistas femininas. E podem fazer isso porque o investimento inicial é pequeno”, diz Smith. “Os quadrinhos são um laboratório da cultura popular americana.”

Enquanto crescia, Sana Amanat, a editora da Ms Marvel, disse que não encontrava personagens parecidos com ela nos programas que assistia. Diferente de seus colegas – que podiam comer carne de porco e nadar usando biquínis – Sana precisou encontrar refúgio para o próprio desajuste na ficção. Encontrou o que precisava na série animada dos X-Men: “Havia uma mulher negra com cabelo branco que podia manipular o tempo; um homem peludo e azul; uma garota tímida que não podia tocar ninguém”, disse Sana. “Essas pessoas eu conseguia entender, porque eles também eram diferentes. E, mesmo assim, os X-Men aceitavam quem eles eram, e defendiam essa identidade”. Os X-Men, heróis perseguidos pelo preconceito, diziam a ela que estava tudo bem em ser diferente.

Quando começou a trabalhar com quadrinhos, Sana achou muito natural a ideia de criar um personagem que fizesse o mesmo. Um personagem com o qual garotas como ela poderiam se identificar: “Todos nós queremos ser heróis”, diz Sana. “E não seria incrível se os heróis se parecessem conosco?”

– Messi renovou ou não? Quanto ganhará? E se Pelé ainda jogasse?

Lionel Messi está em vias de acertar o seu futuro. Na negociação de renovação com o Barcelona (que está em andamento), há a preocupação com as ofertas dos “novos ricos bancados por mecenas”: Manchester City, Chelsea e PSG, que estariam interessados no craque. Agora, surgiu um suposto interesse no arquirrival Real Madrid.

Boato ou não?

E os valores?

Especula-se que as cifras do novo contrato do argentino com o time catalão seriam de € 20 milhões por ano; ou, se facilitar para entender quão grande é esse montante, daria 1.6 milhões de euros por mês. Se preferir, saiba que isso dá € 59.523,00 por dia de serviço.

Agora, transforme isso em reais e perceba: enquanto você leu esse texto (mais ou menos 1 minuto de leitura), Messi embolsaria R$ 160,00 (o que dá quase € 2.500 por hora – e não é “hora trabalhada”, é simplesmente por hora mesmo).

O futebol perdeu a noção do dinheiro, sem dúvida alguma. Nessa lógica, no auge da carreira, quanto ganharia Pelé nos dias atuais?

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– Real Madrid: quando o dinheiro fala mais alto que a fé e a tradição!

Futebol cada vez mais é business. Prova disso é que as tradições dos clubes passam a ser suplantadas por excepcionais acordos mercadológicos.

Um atual exemplo é o espanhol Real Madrid. O poderoso clube acaba de vender por R$ 1,2 bilhão o naming rights do seu estádio à petrolífera Ipic, dos Emirados Árabes. O atual nome Santiago Bernabéu Yeste (ex-soldado franquista condecorado, ex-jogador de futebol que defendeu o clube e considerado o maior presidente da história do time madrilenho) perdeu a vez para o dinheiro árabe.

Ontem, outra prova de força monetária frente a tradição: o Real Madrid mudou o seu escudo, em troca da parceria com o Banco Nacional de Abu Dhabi, que lhe financiará 2,5 bilhões para a construção de um resort em uma ilha, o Parque Temático “Real Madrid Resort Island”, além do lançamento de cartões de créditos globais. A exigência é de que a cruz sobre a coroa real fosse retirada já que os patrocinadores muçulmanos não estariam felizes por bancar alguém que carregasse um símbolo cristão.

E aí, o que lhe parece tudo isso?

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– Aumento dos Combustíveis pela CIDE?

Está na capa da Folha de São Paulo: a presidente Dilma Rousseff planeja a volta da CIDE, aquele nefasto “imposto dos combustíveis”. Segundo o jornal, o Ministro da Fazenda Guido Mantega calcula que com ele as contas públicas possam se reequilibrar.

Sabem quanto centavos impactava nos combustíveis a CIDE?

Na Gasolina, R$ 0,28! No Diesel, R$ 0,07.

Caracoles! Quer dizer que eles assaltam a Petrobrás, quebram a empresa com tamanha corrupção e a gente é que paga a conta?

Que os corruptos devolvam a grana!!!

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– A Penalty e o SPFC em desacordo

A fornecedora de material esportivo do São Paulo FC, a Penalty, tem um uniforme especial confeccionado para a aposentadoria de Rogério Ceni. Para isso, marcou uma coletiva dizendo que seria a última entrevista do goleiro antes do fim da carreira.

– Rogério Ceni sempre disse em entrevistas que iria parar.

– Treinador e Jogadores sempre declararam a torcida para que ele não pare.

– Imprensa sempre deixou no ar uma expectativa.

A verdade é que Rogério vai se aposentar, mas não quer misturar festejos com o Brasileirão e a Sulamericana em disputa.

Ué, clube e patrocinador não combinaram direito, ou houve amadorismo do patrocinador?

Julio Casares, do Marketing tricolor, declarou que:

Estou repugnando veementemente. Nenhum patrocinador pode falar em nome do clube. Não foi previamente autorizado pelo São Paulo, nem pelo atleta. Foi uma falta grave. Não tem cabimento. Já falei com o presidente (Carlos Miguel Aidar) e com todo mundo envolvido. É um absurdo.”

Se o São Paulo já teria manifestado desejo de romper o contrato, mais um motivo foi dado…

Aliás, quem sabe perdendo o SPFC, a Penalty se dedicará mais à sua volta como patrocinadora da FPF, após ter desbancado a Topper? E quanto a isso, fica o repúdio: os árbitros não terão a opção de usar o uniforme preto no Paulistão-2015, pois a empresa não o fabricará.

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– F1 no Brasil

E hoje tem o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1!

Ferraristas e “Redbullsistas” estão tristes. Afinal, os últimos campeões estão sendo dominados pela Mercedes-Benz.

A verdade é que o sucesso de equipes é um ciclo, e o momento é de Hamilton e Rosberg. Lembrando que Automobilismo é esporte, mas a F1 as vezes se torna simplesmente um grande negócio.

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– Revelar-se homossexual nas empresas traz vantagens? Sobre Tim Cook e sua declaração!

Tim Cook, CEO da Apple e sucessor de Steve Jobs, declarou recentemente que tem “orgulho de ser gay”.

Respeito, mas será que se eu disser que tenho “orgulho de ser heterossexual“, serei policiado/ criticado?

Pois é… Tempos de excessos de patrulha da turma do politicamente correto. E o que isso reflete na Apple?

Aliás, por quê o executivo fez isso?

– Ser homossexual é virtude?

– Estava angustiado com a boataria?

– Jogada de marketing?

Há muitas histórias que tentam explicar por diversos prismas, que vão desde o sujeito que não aguentava mais se “esconder no armário” até aquelas de que “tudo foi armado para ganhar dinheiro”.

Sinceramente, me parece que Tim Cook estava incomodado com a botaria sobre sua sexualidade, ao mesmo tempo que a empresa ganha pontos ao se mostrar aberta e inclusiva.

Gostei do seu discurso, pois sua fala não foi piegas, não fazendo apologia à homossexualidade, fato comum nos últimos tempos de quem se manifesta. Afinal, a preferência sexual não deve ser motivo de discussão, mas de respeito.

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– Banco do Brasil e Petrobrás garantem 2 Felipes na F1

Felipe Nasr, brasiliense, irá correr pela F1 em 2015. Acertou com a equipe Sauber e será bancado pelo Banco do Brasil.

É bom piloto! Mas não venceu o campeonato de GP2 nos anos em que por lá esteve. É atual piloto de testes da Willians e pode se dar bem.

Algo interessante: a boa equipe Sauber não pontuou ainda neste ano e está em processo pré-falimentar. O BB, com seu patrocínio, salvou a equipe. A troco da grana e da vaga do piloto, o carro de Nasr será quase igual o que ele já corre na GP2: Cores e logo da instituição financeira.

Então, para 2015, fica assim: dois Felipes na F1, o Massa dirigindo um carro patrocinado pela estatal Petrobrás e o Nasr com um carro pela estatal Banco do Brasil.

Vale o investimento em marketing dessas empresas públicas na Fórmula 1?

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– Aumento dos Combustíveis, da Miséria, dos Juros, da Censura…

E o reajuste da Petrobrás aconteceu. Não nos índices desejados, entre 8% a 12%, mas “apenas” 3% para a Gasolina e 5% para o Diesel, lembrando que por tabela sobem o Etanol e o S10.

É o segundo aumento da semana para o pessoal da área de transportes, já que há menos de 7 dias já houvera subido R$ 0,045 em média o Diesel pela sua nova formulação.

Nesta mesma semana, o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgou o aumento da miséria em 3,7%, sendo que agora mais de 10 milhões de brasileiros estão na miserabilidade (abaixo da linha da pobreza).

Também o Copom aumentou a Taxa de Juros para 11,25%, surpreendendo a todos, já que a presidente Dilma, às vésperas da Eleição e no debate da Rede Globo, declarou que “aumentar juros é coisa de tucano”.

E, por último, vale o lembrete da própria presidente após a reeleição, sobre a liberdade de imprensa: “Como qualquer setor econômico, a mídia precisa também de regulação”. Cheira censura nos moldes da Argentina ou Venezuela, ou não?

A pergunta inevitável: POR QUÊ TUDO ISSO NÃO FOI FEITO/ DITO EXATAMENTE HÁ DUAS SEMANAS, ANTES DO PLEITO ELEITORAL?

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– Combustíveis já têm novo preço, embora negado oficialmente

Coisas do Brasil: os Órgãos Reguladores se reuniram com o Ministro da Fazenda e a Petrobrás, ontem, sexta-feira, a fim de decidir o aumento de preço dos combustíveis. Não chegaram a um acordo e na próxima terça-feira, 04 de novembro, uma nova e final rodada deve elevar o valor.

O problema é: o Diesel já subiu!

O Diesel Comum S500 é um derivado de petróleo adicionado de óleos vegetais (o Biodiesel). A partir de hoje, ele passará de 6 para 7% na sua composição, elevando o seu preço.

Como se necessitará de uma quantidade maior de Biodiesel para a nova fórmula do Diesel Comum, a demanda aumenta e o Diesel S10, que é um dos biocombustíveis, sobe também.

Oficialmente, o Governo não aumentou os preços da Petrobrás. Mas o aumento ocorreu por outra forma, através do Diesel S500 e S10, tão necessários à logística do país, e, por tabela, aumentando a inflação.

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– Onde mais se adultera Combustível neste país?

Quer cenário mais criminoso do que este? No norte fluminense, 31% dos postos de combustíveis vendem produtos adulterados! A média – alta – no Rio de Janeiro é de 6,5% de postos que adulteram, contra a média-Brasil de 2,5%.

Extraído de: http://is.gd/BDzvc8

RIO DE JANEIRO TEM GASOLINA MAIS ADULTERADA DO PAÍS, DIZ ANP

O índice médio de não conformidade (adulteração) da gasolina comercializada nos postos do Estado do Rio de Janeiro é 6,5%, o maior do País. Em algumas cidades, ele é ainda maior, como é o caso do município de Campos dos Goytacazes e imediações, no norte fluminense, onde o índice de não conformidade chegou, no início do ano, a 31%. O ideal é que o índice de adulteração fique em torno de 2,5%.

“Este resultado em Campos (dos Goytacazes), principalmente na gasolina do tipo C, é absolutamente intolerável. Então fizemos um esforço grande de fiscalização, com o auxílio da polícia, e chegamos à conclusão de que o combustível era adulterado com a adição de óleo diesel e que essa adulteração era feita no transporte. O produto saia correto da distribuidora e já chegava ruim no posto de gasolina”, disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.

Segundo Magda, a partir de trabalho desenvolvido com a polícia, foi identificada uma máfia de adulteração de combustível na fase do transporte. “Hoje nós conseguimos reduzir de forma significativa o índice de não conformidade na região de Campos e imediações”.

A diretora-geral da ANP informou que a agência também identificou um índice de não conformidade além do tolerável na zona oeste do Rio de Janeiro, onde encontrou índice de adulteração de 8% a 10%. Ela informou que, no Brasil, o índice de adulteração encontra-se em torno de 2% a 2,5%, seguindo os padrões internacionais.

“No Brasil como um todo nós estamos bem, o que não significa que no Rio de Janeiro a situação esteja sob controle, uma vez que existem bairros, como a Barra da Tijuca e Jacarepaguá (todos na zona oeste) com 10%. No Estado o índice de não conformidade também é bem acima da média, em torno de 6,5% – bem superior à média nacional.

Magda informou que a ANP está investigando a comercialização de derivados na zona oeste para detectar a causa do elevado índice de não conformidade, mas que ainda não tem uma conclusão a respeito. Ela disse que a ANP tem em execução o Programa de Monitoramento de Combustíveis, que chega a coletar em torno de 20 mil amostras por mês de combustíveis em todo o território nacional.

Este ano, a ANP efetuou cerca de 160 autuações em todo o País por adulteração na gasolina comercializada nos postos, contra cerca de 200 efetuadas ao longo do ano passado. As declarações da diretora-geral da ANP foram dadas na sede do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na zona norte do Rio, onde ela participou da assinatura de um acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para aprimorar a fiscalização em postos de combustíveis.

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– Uso do What’sApp trouxe prejuízos às operadoras de Telefonia?

A Vivo começará em MG e RS a cobrar pacotes extras de Internet nos celulares, ao invés de reduzir a velocidade da conexão, como de costume. Suas co-irmãs pretendem fazer o mesmo em breve.

Pensemos: apesar dos grandes lucros, as operadoras de telefonia celular tiveram uma queda violenta de vendas dos pacotes de SMS e de próprias ligações, muito por conta do aplicativo What’sApp.

Será que estão desforrando a diminuição no lucro com os pacotes de dados?

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– Disney e mais uma Princesa: Moana

A Disney realmente é insuperável. Depois do sucesso Frozen, mais uma princesa será lançada: Moana, uma princesinha filha de um rei polinésio, que fará uma viagem pelo Pacífico Sul para cumprir a missão dos seus ancestrais.

Alguém duvida de filas nas portas dos cinemas e uma enxurrada de brinquedos nas lojas?

Seria Moana uma Lillo (do Lillo & Sticht) adolescente?

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– Natura e o #Urbano

A Natura está enfrentando algo inesperado, após o lançamento do seu perfume masculino #Urbano: o sem-número de reclamações de que a fragrância lembra o cheiro de… Maconha!

Devido a quantidade de queixas, principalmente nas Redes Sociais, a empresa se manifestou dizendo que:

Do ponto de vista químico, a crítica não procede. O perfume tem apenas notas que remetem a cheiros como fumaça, fumo e afins”.

Mas uma consideração importante: se o consumidor achar que algo está errado, a Natura se comprometeu a trocar o produto na hora.

Quando se cria um mito sobre determinado produto…

xi…

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– A Solução para a Crise dos Combustíveis no Brasil é um Novo Problema?

É assim que se resolve? Como a Gasolina está cara (e deve ter o preço majorado após o processo eleitoral), o Governo deseja aumentar a quantidade de Álcool Anidro no produto para 27,5% a fim de segurar o preço.

Gasolina pura é mito na frota brasileira. E pense: será que os veículos estão preparados para mais uma elevação do percentual?

Lembre-se: o Álcool da mistura é o Anidro, não o Etílico, que é o Etanol que abastecemos na bomba.

Mais do que isso: com o aumento do consumo desse tipo de Álcool, a oferta diminui e o preço sobe. Ou seja: a Gasolina se mantém como se não tivesse mais Anidro e o Etanol sobe.

Ô medida ineficaz e demagógica… nós, consumidores, que preparemos o nosso bolso.

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– Seleção Brasileira ou Manchester United valem mais?

A Adidas venceu a Nike e patrocinará o poderoso Manchester United na Inglaterra. O contrato será de 1,2 bilhão de dólares por 10 anos (ou, se preferir, R$ 300 milhões anuais).

Já a Nike paga R$ 568 milhões por 15 anos à Seleção Brasileira. Ou seja: R$ 37,86 milhões anuais.

Será que, mesmo sendo um clube inglês tão forte e o Escrete canarinho estar em má fase, a diferença de 8 vezes não é surreal?

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– Santos e a Grana do Neymar

Depois de tanto “disse-me-disse”, se descobriu que o pai do Neymar levou milhões de dólares para fechar na surdina com o Barcelona, sem comunicar o Santos e antes mesmo da definição do negócio entre os clubes.

Reclamamos da má fé de muitos empresários e de clubes de futebol. Por parte dos jogadores, isso também acontece, mas com cifras e modo como foi feito, não é tão comum.

Aqui, o dilema ético: quer dizer que Neymar Jr já tinha embolsado uma grana altíssima do Barcelona dias antes de perder por goleada em Tóquio no Mundial de Clubes?

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– E a Lusa já caiu (em vários sentidos)!

A Portuguesa está no fundo do poço. Nem o mais fanático e otimista torcedor acredita na salvação do rebaixamento da Série C.

Cresci aprendendo que a Portuguesa era o menor dos grandes clubes paulistas. Mas era grande!

De conquistas memoráveis como a honraria da conquista da Fita Azul, a comunidade Lusa foi se apequenando. Nos últimos tempos, me recordo de conquistas como o Vice-Campeonato Paulista de 85 e o Vice-Campeonato Brasileiro contra o Grêmio em 96. Depois disso, passou a clube médio e, com dor no coração, admitamos: se tornou um clube pequeno hoje.

Se fosse apenas uma fase, vá lá. Mas é uma constância retrógrada! Falida financeiramente, desgraçada na tábua de classificação e um arremedo politicamente.

Não usemos como causa o rebaixamento da Série A para a B. Isso foi consequência dos desmandos e da bagunça que impera no Canindé, não causa dos males.

A verdade é: hoje, a Lusa está no mesmo patamar que o Juventus nos anos 80, ou seja, o segundo time do coração, o simpático que é fraco, que se torce mas que se sabe que não vencerá.

Imaginemos que Palmeiras e Botafogo, em crise também, não estejam (ainda) sofrendo esse mesmo processo. Mas lembremo-nos que na Europa clubes tradicionalíssimos se apequenaram, como o ex-gigante alemão Nuremberg, o bicampeão da Champions League Notthingam Forest, entre outros.

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– Pé de Obra barato e qualificado?

Nas 10 principais ligas europeias, o Brasil está quebrando o recorde de número de estrangeiros atuando por lá: 281!

Nossos hermanos argentinos seguem na vice-liderança: 133.

Nos 10 campeonatos, só não somos o maior grupo no Inglês, Holandês e Espanhol. Vide abaixo os 3 principais grupos por liga:

PORTUGAL – 100 brasileiros, 12 espanhóis, 10 argentinos.

ITÁLIA – 40 brasileiros, 38 argentinos, 19 franceses.

UCRÂNIA – 27 brasileiros, 3 argentinos, 3 portugueses.

RUSSO – 21 brasileiros, 5 portugueses, 4 argentinos.

TURCO – 19 brasileiros, 16 alemães, 8 argentinos.

FRANÇA – 18 brasileiros, 11 argentinos, 8 portugueses.

ALEMANHA – 16 brasileiros, 13 espanhóis, 6 franceses.

INGLÊS – 35 franceses, 22 argentinos, 13 brasileiros.

ESPANHA – 32 argentinos, 24 brasileiros, 22 portugueses.

HOLANDÊS – 6 alemães, 3 brasileiros e 3 argentinos.

(fonte: Revista Placar, ed out/14, pg 54)

Qual seria o motivo de, apesar do reconhecido ruim momento técnico, sermos tão numerosos? O custo benefício baixo (jogadores medianos com salário pequeno para os padrões europeus) ou a oferta muito grande de jovens atletas brasileiros no mercado europeu, sendo contratações baratas?
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– O Dono da Nike era um… Sacoleiro?

Que história incrível. Um “sacoleiro” que se tornou… o dono da Nike!

Extraído de: http://blogs.pme.estadao.com.br/blog-do-empreendedor/fundador-da-nike-comecou-como-sacoleiro/

FUNDADOR DA NIKE COMEÇOU COMO SACOLEIRO

Por Marcelo Nakagawa (professor de empreendedorismo do Insper)

Em 1962, Phil Knight estava na aula de gestão de pequenas empresas ministrada pelo professor Frank Shallenberger no MBA de Stanford quando ficou encantado com a possibilidade de se tornar empreendedor. “Naquela aula eu tive um momento de luz. Passei a querer ser um empreendedor” – disse.

Quando contou ao seu pai, ele riu. Knight repetiu que queria ser um empreendedor, seu pai continuou rindo. Só na terceira vez seu pai ficou sério e disse que estava desapontado. Não tinha investido tanto na educação do filho para ele se tornar um aventureiro. Knight quase chorou de raiva.

Mas continuou com a ideia de se tornar empreendedor e ficou ainda mais entusiasmado quando pensou criar um negócio no que mais gostava de fazer: correr. Por esta razão, seu plano de negócio na disciplina do professor Shallenberger tentava encontrar uma resposta para a questão: “Os tênis esportivos japoneses podem fazer o mesmo que as câmeras japonesas fizeram com as câmeras alemãs?”. Naquele momento, as fabricantes japonesas tinham invadido os Estados Unidos com câmeras baratas mas de boa qualidade, roubando a participação das marcas alemãs. Será que era possível bater a empresa alemã de tênis esportivos das três listras (a Adidas)?

Depois de formado, se mandou para o Japão para validar seu plano de negócio. Voltou de lá com 200 pares de tênis de corrida que pagou US$ 3,33. Se fosse hoje, ele seria chamado de sacoleiro. Encheu o porta-malas com os tênis e parou na frente de um centro de treinamento de corrida em Portland (Oregon), sua cidade natal. Vendeu todos rapidamente por US$ 6,95. Diante do sucesso, se associou ao seu antigo técnico de corrida, Bill Bowerman para criar a Blue Ribbon Sports. Cada um entrou com 500 dólares de capital. Importaram mais tênis e já no primeiro ano, a empresa lucrou quatro mil dólares, quatro vezes o que tinham investido.

Para aumentar as vendas, contrataram Jeff Johnson, um vendedor em tempo integral que achou que o nome Blue Ribbon (faixa azul) estava muito associado a principal marca de tênis de corrida da época, a Adidas. Johnson sugeriu um nome curto, simples e que remetia a deusa grega da vitória, a Nike.

Décadas depois, Phil Knight voltou para Stanford para doar 105 milhões de dólares e construir uma nova escola de negócio, muito mais moderna e sustentável. Se estivesse vivo, quem estaria chorando neste momento poderia ser seu pai, de orgulho.

Para os que ainda querem empreender mas ainda não tiveram seus momentos de luz, vale refletir sobre o famoso slogan da Nike: Just do it!

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– A FIFA quer que jogador pertença ao Clube. E daí?

A FIFA estuda acabar com os fundos de investimentos que são donos de jogadores de futebol. A idéia é que somente os clubes possam ser detentores dos direitos federativos do atleta contratado.

Na prática, isso acabaria com a situação em que determinado jogador tenha hipoteticamente 20% dos seus direitos pertencentes a um empresário, 30% a um investidor, 40% ao clube ou os outros 10% fatiados entre outros “proprietários”.

Mas isso, claro, é paliativo. Aqui no Brasil, onde grande parte dos clubes não tem os jogadores como atletas pertencentes ao elenco, mas sim “colocados para jogarem” por alguém que tenha direito, tornando-se assim a agremiação como uma boa vitrine comercial para os empresários, a coisa ferverá até uma ideal readequação.

E qual será ela?

Simples: a criação de clubes de fachada! É de conhecido público que grandes negociantes como Eduardo Uram, Família Figger e tantos outros compram equipes e lá registram seus jogadores.

A mudança trará algumas implicações, mas no final da conta, os jogadores mudarão de donos que eram fundos para donos que sejam clubes – ATUANTES OU NÃO em campeonatos!

Continuarão como “atletas em prateleiras”, sendo produtos ofertados como já são”.

Fico com a curiosidade: quem terá o maior elenco do Brasil? Tombense, Deportivo Brasil e tantos outros por aí… Aliás, algo assim aconteceu com o camisa 10 Rodrigo Fabri, quando foi vendido da Portuguesa ao Real Madrid via Uruguai.

Teria sido naquela época um “acordo entre cavalheiros”?

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