– Tudo é carícia de Deus!

Uma reflexão da mensagem do Papa Francisco sobre o quão Deus se preocupa conosco!

Em: https://youtu.be/cbKgGss66Oc

– Ludismo na catequese infantil.

Uma forma lúdica de catequisar pequeninos: colecionando santinhos, nossas crianças já sabem que as “diversas Nossas Senhoras” são a mesma Virgem Maria, a Mãe de Jesus, nossa “Mãezinha do Céu”.

Destaque especial ao Papai de Jesus, o amigo São José. Não poderia faltar ele para falar da família…

– Creia!

Tenha .

Tenha ânimo.

Tenha esperança.

Creia.

Acredite.

Eu sei que é difícil esperar quando se está frágil. Mas lembremo-nos de São Paulo: “quando sou fraco, aí que sou forte” – não pelos nossos méritos, mas pela misericórdia divina.

Resistamos a mais um dia. Eu sei que a jornada pode parecer inglória, e muitas vezes os percalços nos deprimem. Mas insisto: creiamos! Tentemos, lutemos…

– Católico Praticante ou Católico “de Carteirinha”?

Você realmente vive sua fé ou apenas pratica ritos?

Uma ótima reflexão sobre os frutos que produzimos ou não:

Extraído de: https://pt.aleteia.org/2022/02/08/de-que-adianta-ser-cristao-por-tradicao-se-voce-nao-e-realmente/

DE QUE ADIANTA VOCÊ SER CRISTÃO POR TRADIÇÃO, SE VOCÊ REALMENTE NÃO É?

Por Padre Luigi Epicoco

Muitas vezes acontece que toda a nossa fé se torna apenas a soma de muitas tradições humanas que são louváveis, bonitos e interessantes, mas que às vezes perdem o foco no que mais importa: o mandamento de Deus

“Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens”(Mc 7, 1-13)

O Evangelho coloca-nos diante dessas palavras lapidárias de Jesus, que devem ser verdadeiramente um exame de consciência não só para cada um de nós, mas também para nossas comunidades.

De fato, muitas vezes acontece que toda a nossa fé se torna apenas a soma de muitas tradições humanas que são louváveis, bonitas, interessantes, mas que às vezes perdem o foco no que mais importa: o mandamento de Deus.

Frutos

De fato, para que servem nossas tradições se esquecemos de amar o próximo, a nós mesmos ou o próprio Deus? Não é verdade que às vezes Jesus, ou os santos, são apenas o pretexto para fazer nossas próprias coisas, nas quais a lógica do Evangelho não entra de forma alguma?

E assim, muitas vezes somos cristãos “tradicionalmente” mas não “realmente”. Jesus disse uma vez no Evangelho que “a árvore é reconhecida pelos seus frutos”. Devemos sempre ter muito cuidado para não confundir os frutos com as folhas.

Podemos ostentar o cristianismo como uma árvore exibe suas folhas, mas a prova real de que estamos vivendo a fé cristã está nos frutos. Este seria um bom discernimento a ser feito com sinceridade, para entender o que deve ser mantido e defendido, e o que devemos evangelizar novamente.

De fato, devemos fazer com que tudo em nossa vida se encontre com o fogo do Evangelho.

PRAY

Imagem: Fred de Noyelle | Godong

– Por quê se benzer?

Lembre-se sempre de fazer o Sinal-da-Cruz!

A dica vem de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars:

– Praticamos o que o Evangelho de hoje nos mostra?

No Evangelho de São Lucas proclamado hoje, vemos Jesus na sinagoga lendo o livro do profeta Isaías, que dizia:

18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor […] Hoje essa Palavra se cumpriu”.

Se somos cristãos, devemos ser imitadores de Cristo. Em nossa vida, levamos também uma mensagem de esperança, praticamos a caridade e usamos nossos talentos para um mundo melhor?

Reflitamos nessa verdade.

Evangelizar seguir caminho de Jesus Cristo

Imagem extraída de: https://catequizar.com.br/evangelizar-um-exercicio-de-criatividade/

– Maria, a Mulher do Advento e da Esperança!

Hoje começa o “Tempo do Advento” para a Igreja Católica. Em nossos encontros semanais da Catequese para o Sacramento do Crisma, falamos algumas vezes desse tanto esperançoso período.

Aos catequistas que se interessarem, 12 tópicos para reflexão que escremos para esse tema:

NOSSA SENHORA E O ADVENTO

  1. Estamos saindo do Atual Ano Litúrgico, encerrado na festa de Cristo-Rei. Sabia que o calendário de celebrações da Igreja é diferente do “começar dia 01/01 e terminar 31/12’? (aqui, uma “deixa” para cobrar a participação na última Missa – devemos falar sobre os tempos litúrgicos ao longo do ano, cores dos paramentos, etc, para introduzir o Advento).                  
  2. O que significa Advento para vocês? (Advento: é “ad-vir”, o que “há de vir”, aquele que “se espera chegar”, o “acontecimento”).
  3. O que significa Natal de Jesus, dito pelo anjo como o “Verbo que se fez carne e pelo seio da Virgem Maria habitou entre nós”. (falar sobre presentes de Natal, surgimento do Papai Noel e concorrência do comércio com a fé nessa época.)
  4. O que estamos esperando acontecer em nossa vida nesse tempo? (discutir das coisas materiais, dos relacionamentos, dos sentimentos e expectativas do dia-a-dia).
  5. Falar sobre a importância da Virgem Maria como co-redentora e partícipe fundamental para a concretização do Advento do Nascimento (o Natal propriamente dito) de Jesus. (como era o dia-a-dia dela antes do anúncio do anjo; o aceite dela em meio as dificuldades que viriam e o que ela esperava vir, ou seja, o ad-vir / advento dela, suas expectativas pessoais e de fé com o nascimento do seu Filho e ao mesmo tempo, seu Deus. Questionar os crismandos sobre como deveria ser esse sentimento.)
  6. Discutir o aceite de Maria, que não foi obrigada ao SIM, com o aceite dos jovens à catequese da Crisma.(lembrar que Maria não foi obrigada; mas nós, se somos obrigados, podemos abandonar essa obrigação e não aceitar o advento de Jesus e a confirmação da missão de batizados com a Crisma. Ou estamos fazendo uma transformação diária em nossa vida? Temos feito um advento desde nossa decisão em Crismar?) 
  7. Nossa Senhora gerou o seu Filho Amado, nosso Salvador Jesus Cristo. Ele era “O” advento. Recordaremos nesse período o mesmo Jesus, que já nasceu e está entre nós; mas simbolicamente nos prepararemos para a festa desta recordação. Como está sendo essa “geração” do Menino Jesus no coração de cada um de nós? (provocar a discussão se já estamos nos preparando, se nos prepararemos, como fazer isso, o que devemos mudar para dignamente gerar Jesus e transformar nosso íntimo em um sacrário vivo).
  8. Vocês vivem uma expectativa (um ad-vir / advento) para receber o Sacramento da Crisma. O primeiro passo foi o Batismo; depois a Confissão e a Primeira Comunhão). E hoje, como tem sido essa preparação para o Advento não só do Natal, mas da sua vida pós-Crisma? (aqui, falar da importância do comportamento deles desde o nosso primeiro encontro, o que foi transformado na vida deles ou não, e como será depois. Fazer um paralelo da vida de Maria antes do anúncio – falado no comecinho do encontro – a visita à Isabel e a peregrinação até a Belém – simbolizando que eles peregrinam para esse tempo de esperança e ao mesmo tempo para a Crisma).
  9. De maneira bem honesta: como estamos vivendo hoje; como viveremos o advento e o que podemos usar de exemplo da vida de Nossa Senhora nesse tempo tão bonito da Igreja? (falar sobre nosso dia-a-dia, nosso propósito e nossa CONSCIÊNCIA da importância desse período).
  10. O advento de Jesus era a Esperança para a Libertação da opressão vivida pelo povo judeu, a chegada de um Salvador. Muitos questionavam a divindade de Jesus por vir de uma mulher supostamente tão frágil como Maria. Você, crismando, com sua fragilidade (seus defeitos e suas virtudes), pode, assim como Maria, ser portador da Esperança aos outros? (falar com os jovens sobre ações concretas ao nosso próximo, além da espiritualidade necessária). 
  11. Já dissemos que por toda essa colaboração com o Advento e Natal de Jesus, Maria é co-redentora do mundo pois concretizou-se através dela a promessa de Salvação. Mas não adianta falar de Esperança, como falamos há pouco, se não somos AINDA colaboradores. Pense: o que você tem feito DE VERDADE para que tenhamos um mundo melhor (há pouco discutimos “o que fazer”; agora, é um momento de reflexão para vermos que não estamos sendo esperança pelo “muito pouco que fazemos” e sempre prometermos). 
  12. Por fim: Maria se abandonou de corpo e alma à vontade do Pai no Advento de seu Filho. A quais coisas estamos nos abandonando / dedicando / entregando nos últimos tempos? (aqui, mostrar que Maria não vacilou, não pediu conselhos às amigas, não ficou colocando condições ao anjo, mas se entregou à missão adventista; e quando nós colocamos “condições / obstáculos / contrapartidas” para esse advento? Quando nos entregamos ao mundo virtual, ao pornográfico, às bebidas, à erotização, ao materialismo e vaidades do dia-a-dia, sem nos abandonarmos em Cristo que vem em nosso socorro pleno? Por último, encerrar o encontro falando como Maria é a grane protagonista do Advento do Menino Jesus e correlaciona-la a nós).

Imagem relacionada

– Cuidado com quem você anda…

Andemos e partilhemos com gente de boa índole. Às más companhias, busquemos levar amizade, ensinamento e mudança de vida.

Uma mensagem bíblica de grande sabedoria, escrita por São Paulo aos Coríntios:

– Momento de introspecção.

Pausa nas atividades para uma breve oração. Ter a chance de dispensar um tempo dos afazeres e ir à Igreja é fundamental para a vida espiritual…

Rezemos, amigos.

Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Bragança Paulista/ SP (Arquivo Pessoal).

– Bom dia, domingo (2 de 4).

🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:

“- Ó Virgem Maria, rogai por nós que recorremos a vós – em especial, aos que não têm ninguém que reze por eles. Amém.”

Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.

⛪😇 #Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #Maria #NossaSenhora #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade

– Fé.

Que Deus nos ajude. Sempre!

(Ou melhor: continue nos ajudando).

– Bom dia, 5ª feira (2 de 4).

🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:

“- Ó Virgem Maria, rogai por nós que recorremos a vós. Consagramo-nos a ti, ó Mãe! Amém.”

Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.

⛪😇 #Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #Maria #NossaSenhora #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade

– Se até um Injusto ouve uma súplica, imagine Deus!

Como está sua relação com Deus, oucom a sua alma? Está de bem com a sua vida espiritual?

Dias atrás, a bela mensagem do Evangelho de São Lucas (18, 1-8) nos trouxe uma reflexão: se até aqueles que não são justos atendem pedidos insistentes, imagine Deus, que é o Puro Amor, ao ouvir nossas preces, quando elas brotam do coração?

Abaixo:

“Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

Confiemos na Providência Divina! É o que precisamos fazer.


Imagem: Domínio Público na Internet.

– Vamos ser ímpios arrependidos?

De dias atrás, mas atual:

“Quando o ímpio se arrepende da maldade que praticou, conserva a própria vida”

Antífona do Evangelho.

Vamos refletir?

  • Quantas vezes somos ímpios?
  • Quantas vezes nos arrependemos das maldades que cometemos?
  • Quantas vezes procuramos conservar nossa vida?

Por fim…

  • Quantas vezes ajudamos a conservar a vida do nosso próximo?

– Homilias Curtas e com mais qualidade, pede o Papa.

E o Papa Francisco, estando na Eslováquia nessa semana, disse: “as homilias não deveriam durar mais do que  10 ou 15 minutos”!

Na verdade, ele se referiu à importância da clareza e do sentido delas. O que cá, entre nós, são requisitos fundamentais, independente do tempo.

Extraído de: https://www.acidigital.com/noticias/religiosas-aplaudem-pedido-do-papa-francisco-por-homilias-curtas-82716?fbclid=IwAR2KdTdJscDBRbSakqhgYRqBNcQ4Hp91sZelmtD2zAdKTywgSvu3BwgtsTk

RELIGIOSAS APLAUDEM PEDIDO DO PAPA FRANCISCO POR HOMILIAS CURTAS

Bratislava, 13 set. 21 / 02:00 pm (ACI).- O papa Francisco fez um discurso sobre a missão evangelizadora da Igreja que gerou aplausos, especialmente das religiosas, quando falou sobre as homilias na reunião com os bispos, o clero e os consagrados no seu segundo dia de sua visita à Eslováquia.

Francisco não se ateve ao discurso oficial e falou sobre a importância de “encontrar caminhos, modos e linguagens novas para anunciar o Evangelho”, através da criatividade, seguindo o exemplo dos santos Cirilo e Metódio, inventores do alfabeto cirílico usado em países eslavos de maioria cristã ortodoxa.
“Nós podemos ajudar, com a criatividade humana, pois cada um de nós tem essa possibilidade. Mas o grande criativo é o Espírito Santo: é Ele quem nos move a ser criativos”, disse Francisco, em 13 de setembro.

O papa afirmou que, “se com a nossa pregação e com a nossa pastoral não conseguirmos entrar mais pela via ordinária, tentemos abrir espaços diferentes, experimentemos outros caminhos”.

“Aqui faço um parêntese” sobre “a pregação”, disse o papa.

“Alguém me disse que, na Evangelii gaudium, me detive demais sobre a homilia. Porque é um dos problemas deste tempo. A homilia não é um sacramento como pretendiam alguns protestantes, mas é um sacramental. E não é uma pregação de quaresma, é outra coisa. Está no coração da Eucaristia. E pensemos nos fiéis que têm que escutar homilias de 40 minutos, de 50 minutos, sobre argumentos que não entendem, que não lhes comove. Por favor, sacerdotes e bispos, pensem bem em como fazer a homilia, em como prepará-la para que haja um contato com as pessoas e se inspire no texto bíblico”.

Francisco disse que “uma homilia, muitas vezes, não deve passar de 10 minutos, porque as pessoas, depois de 8 minutos, perdem a atenção. A menos que seja muito interessante né? O tempo deveria ser de 10 a 15 minutos, não mais”.

Em seguida, o papa contou sobre uma lembrança: “um professor que tive de homilética dizia que uma homilia deveria ter coerência interna: uma ideia, uma imagem e um sentimento. Que as pessoas saiam com uma ideia, com uma imagem e com algo que lhes moveu o coração. O anúncio do Evangelho é simples assim, e Jesus pregava assim”, ele se valia das “coisas concretas, que as pessoas entendiam”.

“Desculpem-me que volte a esse assunto, mas é que eu me preocupo”, disse Francisco, cujas palavras foram interrompidas pelos aplausos, aos quais respondeu: “Permito-me uma maldade: as religiosas começaram com os aplausos, porque elas são as vítimas das nossas homilias, não é?”.

Papa Francisco durante o encontro com os bispos, sacerdotes e religiosos da Eslováquia. Crédito: Vatican Media (captura de vídeo)

– Limpe seus erros. Que tal se confessar?

Uma das coisas mais importantes que podemos fazer é perdoar a quem nos ofende. Mas, muitas vezes, nos auto-ofendemos e precisamos nos perdoar!

A Igreja Católica nos oferece o Sacramento da Confissão, onde pedimos a Deus a absolvição de nossas faltas graves, diante do sacerdote. É um exercício de humildade, arrependimento e desejo de conversão.

Que tal buscar sua reconciliação com o Alto, com seu irmão e consigo mesmo? Não deixe para depois.

 

– Defenda sempre a paz e não exalte os violentos.

Nossos líderes mundiais devem primar pela paz. Lembre-se: exaltar a violência ou o ódio não é algo cristão.

O católico, por exemplo, deve pensar muito bem em suas considerações públicas, pois Jesus Cristo é chamado carinhosamente de “Príncipe da Paz”. Ora, como alguém que se diz cristão pode defender a guerra, o separatismo, as armas, a balbúrdia?

Digo isso pois nesta 3a feira, a Liturgia nos fala claramente (através da Carta de São Paulo aos Tessalonicenses) sobre a busca dos meios pacíficos de convivência, nesta vida, a fim do juízo final, E o termo “edificai-vos uns aos outros” mostra a preocupação com a união.

PRIMEIRA LEITURA (1Ts 5,1-6.9-11)

1Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar.

4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. 6Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios.

9Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 10Ele morreu por nós, para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto d’Ele. 11Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros como já costumais fazer.

– Palavra do Senhor.

Graças a Deus.

– 16º Domingo do Tempo Comum.

Para quem teve a oportunidade de participar da Santa Missa no sábado (ou fará neste domingo), pode presenciar tão belas leituras, onde se coloca a figura do Pai (e juntamente Cristo) como o Bom Pastor.

Naquele tempo, os pastores eram pessoas marginalizadas na sociedade. E a figura de um pastor de ovelhas bondoso (por isso, o “Bom Pastor”) era algo diferente. Deus é o nosso bom pastor, e somos suas ovelhas. Cada um de nós é importante para Ele, e precisamos entender essa verdade: nunca estamos desprotegidos!

Compartilho, abaixo:

XVI DOMINGO TEMPO COMUM

PRIMEIRA LEITURA (Jeremias 23,1-6)

23 1 “Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho miúdo de minha pastagem! – oráculo do Senhor.
2 Por isso, assim fala o Senhor, Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Dispersastes o meu rebanho e o afugentastes, sem dele vos ocupar. Eu, porém, vou ocupar-me à vossa custa da malícia de tal procedimento – oráculo do Senhor.
3 Reunirei o que restar das minhas ovelhas, espalhadas pelos países em que as exilei e as trarei para as pastagens em que se hão de multiplicar.
4 Escolherei para elas pastores que as apascentarão, de sorte que não tenham receios nem temores, e já nenhuma delas se extravie – oráculo do Senhor.
5 Dias virão – oráculo do Senhor – em que farei brotar de Davi um rebento justo que será rei e governará com sabedoria e exercerá na terra o direito e a eqüidade.
6 Sob seu reinado será salvo Judá, e viverá Israel em segurança. E eis o nome com que será chamado: ‘Javé, nossa justiça!’”
Palavra do Senhor.

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SALMO 22/23

R: O Senhor é o pastor que me conduz:
felicidade e todo bem hão de seguir-me!

O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha
e restaura as minhas forças.

Ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei;
estais comigo com bastão e com cajado;
eles me dão a segurança!

Preparais à minha frente uma mesa,
bem à vista do inimigo,
e com óleo vós ungis minha cabeça;
o meu cálice transborda.

Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor habitarei
pelos tempos infinitos.

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SEGUNDA LEITURA (Carta de São Paulo aos Efésios 2,13-18)

2 13 Agora, porém, graças a Jesus Cristo, vós que antes estáveis longe, vos tornastes presentes, pelo sangue de Cristo.
14 Porque é ele a nossa paz, ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava,
15 abolindo na própria carne a lei, os preceitos e as prescrições. Desse modo, ele queria fazer em si mesmo dos dois povos uma única humanidade nova pelo restabelecimento da paz,
16 e reconciliá-los ambos com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a inimizade.
17 Veio para anunciar a paz a vós que estáveis longe, e a paz também àqueles que estavam perto;
18 porquanto é por ele que ambos temos acesso junto ao Pai num mesmo espírito.
Palavra do Senhor.

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EVANGELHO (São Marcos 6, 30-34)

6 30 Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado.
31 Ele disse-lhes: “Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco”. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer.
32 Partiram na barca para um lugar solitário, à parte.
33 Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles.
34 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da Salvação.

Que possamos nós nos abrigar sempre em seu aprisco!

– Como virar santo?

Ótima reflexão:

“Ninguém vira santo depois que morre, pois a santidade se conquista em vida, no dia-a-dia, praticando o bem”.

Dom Sérgio, bispo diocesano de Bragança Paulista, durante a homilia da Missa Solene em memória à Santa Paulina (2021).

– Crendices e Memes desnecessários

No Catolicismo, não existe dualidade de forças equitativas entre o bem e o mal. O bem é infinitamente superior ao mal. Deus não se iguala em forças com o Diabo.

Entretanto, gente de fé frágil, simplória e supersticiosa, muitas vezes cria correntes virtuais na Internet. Das mais bobinhas às mais complexas, confundem a cabeça das pessoas.

A criatividade abunda e custa crer que seja inspirada pelo Espírito Santo. O conhecido Padre Zezinho abordou esse tema com tal imagem abaixo e a reflexão:

Certas postagens merecem um estudo. Será que quem postou isso pensou no que disse? Será que o Céu lhe revelou isso?” 

Pois é. Desde quando digitar AMÉM no Facebook virou fórmula mágica? E tem quem acredite…

– Valorize-se e tenha responsabilidade no que prega.

Na minha esteira, enquanto eu estava correndo e ouvindo meu rádio, escutei durante a canção “Utopia” do Padre Zezinho SCJ (mítico sacerdote da música católica), ele pausando a apresentação e falando sobre a responsabilidade e a competência de quem leva uma mensagem”.

Disse:

Não é porque você está na televisão, que você é melhor ou pior do que alguém. A única diferença dos outros que estão fora da grande mídia é que a sua ‘fala’ vai mais longe”!

Sensacional. Serve para todas as atividades profissionais que tem espaço na TV (independente de crenças ou descrença)… Precisamos de humildade. Carecemos de senso de didática. Necessitamos de vozes diversas para crescermos e aprendermos.

Diante de tudo isso, tenhamos a certeza: somos competentes com ou sem repercussão – e isso nos faz importantes para nós mesmos!

– Tire o fardo de suas costas!

Está com muito peso nas costas? Não aguenta o julgamento do mundo? Sente-se pressionado pela vida? As preocupações temporais te afastam das coisas atemporais (que são as perenes, que não passam)?

Muitas vezes somos (ou nos achamos) tão cultos, estudados e comprometidos com a carreira profissional que perdemo-nos no dia-a-dia. E aqueles mais puros, sem formação, acabam sendo sábios nas coisas que mais valem a pena!

Se você não é tão afável à Palavra de Deus, vai pouco à Missa ou está distante das coisas mais espirituais, saiba: a Boa Nova anunciada por Cristo nos chama a atenção de que seu jugo* é suave e o fardo é leve”.

*No sentido religioso, jugo é a opressão que uma pessoa carrega quando está dominada por seus próprios problemas, como enfermidades, vícios, dívidas. No literal, jugo é a peça de madeira para atrelar bois a carroça ou arado, uma canga.

Abaixo, o texto:

EVANGELHO DE SÃO MATEUS, capítulo 11, do versículo 25 ao 30.

Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.  Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

NÃO SEJAMOS ESCRAVOS DAS COISAS MISERÁVEIS QUE O MUNDO OFERECE (como o dinheiro e a vaidade), MAS SEJAMOS DOCES E ABERTOS ÀS RIQUEZAS CELESTIAIS (a misericórdia, a fé e a providência divina).

– O perdão das dívidas financeiras das Igrejas foi aprovado na surdina?

“A Deus o que é de Deus, a César o que é de César”, disse Jesus quando questionado sobre o pagamento de impostos frente a uma moeda de denário.

Tem sido assim?

Cerca de R$ 1,4 bilhão em renúncia fiscal da CSLL foi realizada nesta semana, e passou tão despercebido… Mas como isso ocorreu?

Você pode ler a matéria no link do Valor Econômico, aqui: https://valor.globo.com/politica/noticia/2021/03/17/em-aceno-a-evangelicos-governo-avalia-perdoar-r-14-bi-em-dividas-de-igrejas.ghtml.

Basicamente, aconteceu o seguinte: o deputado federal David Soares (filho do Reverendo RR Soares, da Igreja Internacional da Graça) apresentou uma proposta de perdão das dívidas e anistia para as Igrejas, alegando que isso sacrificava demais a administração dos templos. O chefe do executivo Jair Bolsonaro vetou e a proposta  voltou ao Congresso Nacional. Porém, Lula conseguiu se tornar novamente elegível neste meio tempo e o presidente se viu pressionado pela bancada evangélica, que usou o argumento do número de fiéis / eleitores interessados nesta aprovação. Então, a pedido do Presidente Bolsonaro, a Câmara derrubou o SEU PRÓPRIO VETO e aprovou essa renúncia fiscal.

Quem pressiona mais, parece persuadir melhor nesta gestão (e em outros governos também), não?

A CNBB divulgou uma nota contrária a essa decisão alegando que estaria “sob o risco de surgirem interesses particulares que maculem a própria discussão”.

As Igrejas que mais devem (ou deviam) hoje são:

  • Igreja Internacional da Graça de Deus (R$ 145,3 milhões), liderada por RR Soares, pai do deputado-autor da proposta.
  • Igreja Mundial do Poder de Deus (R$ 90,5 milhões), liderada por Valdemiro Santiago.
  • Igreja Apostólica Renascer em Cristo (R$ 33,4 milhões), liderada pelo Apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia,
  • Associação Vitória em Cristo (R$ 35,7 milhões), liderada por Silas Malafaia.

O Editorial da Folha de São Paulo, de 2a feira, foi perfeito. Da página 2 da edição 22/03/2021, abaixo:

EDITORIAL DA FOLHA

Para dar privilégio às igrejas, Bolsonaro estimula derrubada de seu próprio veto

No intuito de auferir vantagens pessoais ou eleitorais, Jair Bolsonaro não titubeia em atropelar os interesses do Estado, subvertendo atribuições fundamentais do Poder Executivo e enfraquecendo mecanismos institucionais pelos quais deveria zelar.

Esse comportamento incendiário ficou mais uma vez explícito na derrubada pelo Parlamento dos vetos presidenciais referentes a dívidas fiscais e previdenciárias das igrejas, cujo incentivador maior foi ninguém menos que aquele que os havia imposto.

O despautério partiu do Congresso. Em setembro, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto permitindo que as igrejas deixassem de pagar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Como se o milagre fosse pouco, ainda as anistiou de dívidas tributárias que somam mais de R$ 1 bilhão.

Tais débitos relacionam-se a cobranças feitas pela Receita Federal, que nos últimos anos identificou manobras de templos para distribuir lucros e remuneração variável a funcionários sem o devido pagamento de tributos.

O que já seria mais que questionável em condições normais ganha ares de escândalo no atual estado de penúria das contas públicas.

As igrejas, como se sabe, gozam há mais de 70 anos de imunidade constitucional para tributos, dispositivo que impede União, estados e municípios de cobrar impostos e contribuições que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços promovidos por centros religiosos. Com o projeto aprovado, o Congresso ampliou ainda mais esse rol de privilégios.

Pressionado pelo Ministério da Economia para que vetasse a norma, Bolsonaro deu uma no cravo e outra na ferradura.

O mandatário seguiu a recomendação técnica, alegando que poderia terminar incorrendo em crime de responsabilidade, por desrespeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ato contínuo, porém, declarou que, caso fosse deputado ou senador, votaria pela derrubada do veto quando o projeto retornasse ao Congresso.

A jogada, paradoxal apenas na aparência, tem um sentido óbvio: permite a Bolsonaro afagar suas bases eleitorais sem arcar com o ônus político da decisão. Que para isso acabe corrompendo um instrumento essencial da Presidência, destinado a evitar a promulgação de leis contrárias ao interesse público, parece mero detalhe.

O que significa Dê César o que é de César e a Deus o que é de Deus? - Versiculos

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Como um católico pode se confessar sem padre em tempo de Quarentena (de acordo com o CIC).

Não é nenhum subterfúgio, engodo ou desculpa para não procurar um padre para se confessar, mas confessar-se diretamente a Deus é uma opção em casos extremos como os que vivemos, em que a Igreja Católica permite que façamos a fim de nos reconciliarmos dignamente.

Nesse momento em que as Igrejas estão fechadas e os atendimentos paroquiais restritos, estando no Tempo da Quaresma e necessitando do Sacramento da Confissão, o Papa Francisco nos orienta seguir o que diz o Catecismo da Igreja Católica.

Abaixo, extraído de: Vatican News (https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-03/papa-francisco-recorda-como-receber-perdao-sem-sacerdote.html_).

O PAPA RECORDA COMO RECEBER O PERDÃO SEM O SACERDOTE

A salus animarum, a salvação das almas é a lei suprema da Igreja, o critério interpretativo fundamental para determinar o que é justo. É por isso que a Igreja sempre procura, de todos os modos, oferecer a possibilidade de se reconciliar com Deus a todos aqueles que o desejam, que estão em busca, esperando ou que, de alguma forma, se dão conta de sua condição e sentem a necessidade de serem acolhidos, amados e perdoados. Nestes tempos de emergência devido à pandemia, com pessoas gravemente doentes e isoladas nas unidades de terapia intensiva, bem como para as famílias que são solicitadas a permanecerem em casa para evitar a difusão do contágio, é útil lembrar a todos a riqueza da tradição. Foi o que fez o Papa Francisco durante a homilia da missa na Santa Marta na sexta-feira, 20 de março.

“Eu sei que muitos de vocês se confessam para a Páscoa a fim de se reconciliar com Deus”, disse o Papa. “Mas muitos me dirão hoje: ‘Mas, padre, onde posso encontrar um sacerdote, um confessor? Não se pode sair de casa! E eu quero fazer as pazes com o Senhor, quero que Ele me abrace, que o meu pai me abrace. O que posso fazer se não encontro um sacerdote?’ Você faz o que diz o Catecismo”.

“É muito claro: se você não encontra um sacerdote para se confessar”, explicou o Papa, “fale com Deus, ele é seu Pai. Diga-lhe a verdade: ‘Senhor, eu fiz isso e aquilo. Perdoa-me’. “Peça-lhe perdão de todo o coração, com o Ato de Contrição e prometa-lhe: ‘Depois, eu vou me confessar, mas perdoa-me agora’. E logo você retornará à graça de Deus. Você mesmo pode se aproximar, como o Catecismo nos ensina, do perdão de Deus sem ter um sacerdote. Pensem nisso: este é o momento! E este é o momento certo, o momento oportuno. Um Ato de Contrição bem feito e a nossa alma se tornará branca como a neve”.

O Papa Francisco se refere aos números 1451 e 1452 do Catecismo da Igreja Católica, promulgado por São João Paulo II e redigido sob a orientação de Joseph Ratzinger, naquela época prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. O Catecismo, citando o Concílio de Trento, ensina que entre os atos do penitente, a “contrição” ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor da alma e uma reprovação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro».

«Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade)», afirma o Catecismo. «Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental». Portanto, na expectativa de ser absolvido por um sacerdote assim que as circunstâncias permitirem, é possível ser perdoado imediatamente com esse ato. Isso já tinha sido afirmado também pelo Concílio de Trento, no capítulo 4 da Doctrina de sacramento Paenitentiae, onde se afirma que a contrição acompanhada pela intenção de se confessar «reconcilia o homem com Deus, mesmo antes que esse sacramento seja realmente recebido».

Em: https://youtu.be/KRIBt3UhrjU

– A força do Sacramento da Confissão! Perdoar-se, perdoar por Deus, perdoar ao Próximo e sentir a Graça do perdão!

Em tempos de ódio e de falta de perdão, num mundo tão competitivo, vale questionar: temos nos reconhecidos pecadores? Estamos cientes de quando erramos? E buscamos nos limpar espiritualmente, com o desejo ardente de buscar um dia-a-dia mais pleno, amoroso e ardoroso?

Bem direto: Temos nos confessado ou dado o devido valor à permissão de galgar tal presente dado pelo próprio Cristo?

Muitas vezes, ouvimos o termo Sacramento da Penitência e temos uma imagem sisuda de tal graça que nos é concedida por Deus. Ao contrário: a Igreja Católica nos convida a reconciliar com Deus, consigo e com o próximo, permitindo, através da Confissão, apagar nossas mágoas e faltas, remorsos e erros, ressentimentos e equívocos, buscando a abundância da alegria de uma vida plena.

Claro, deve-se estar arrependido de coração e ter o árduo desejo de não pecar mais. A importância e eficácia deste sacramento são abordados ao longo do CIC (Catecismo da Igreja Católica), mas destaco em particular:

“O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos apóstolos e lhes disse: ‘recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos’ (jo 20, 22-23)”.

Tal preciosidade não pode ser colocada em dúvida, e nem devemos nos questionarmos se fomos “perdoados mesmos“. Creia na Misericórdia, sem vacilar!

Alguém disse (me perdoe a não citação, tenho anotado em meus rascunhos):

“Que direito eu tenho de ainda me sentir culpado, mesmo depois de me reconhecer pecador e buscar a absolvição de Deus que vem pela Igreja, se o Perdão ocorre pelo Sacramento instituído pelo próprio Cristo, que deu sua vida em favor da nossa purificação?”.

Dessa forma, não tenhamos medo de gozar da reconciliação que nos foi dada pelo mesmo Jesus Cristo, Filho do Pai, que morreu por amor a nós e vivo está ressuscitado! O perdão está aí: para nos ajudar a viver em paz; caindo e levantando, mas sempre confiando no Amor que reconstrói (que é o perdão).

– A visão do Mundo de quem crê e não crê em Deus / A importância da Oração:

Uma importante mensagem do Papa Francisco que deveria ser lida e refletida todos os dias: o quão o demônio dá uma visão negativa das coisas, e, ao contrário, o quão Deus nos anima e nos traz à verdade e esperança.

Sobre a importância de rezar,

Em: https://www.youtube.com/watch?v=TDYWWA6Y5MI

– A volta das atividades pastorais e evangelizadoras na Diocese de Jundiaí

Ufa! Parece que foi uma eternidade o tempo de espera: enfim, há possibilidade de, com todos os protocolos sanitários sendo cumpridos, voltar às atividades catequéticos e outras pastorais da Igreja Católica em ação efetiva.

A Diocese de Jundiaí divulgou um conjunto de normas no decreto do Bispo Dom Vicente Costa. Isso é ótimo!

O link em: https://dj.org.br/decreto-sobre-a-retomada-das-atividades-da-acao-evangelizadora/?fbclid=IwAR2iRygbtyqRBF_7uqaHaQKbP3iGjia544-3sItmasDdH782xnasCp9ESrg

– E as catequeses com a Pandemia?

Hoje, celebramos a Santa Missa com o Evangelho do Bom Pastor! Devido à crise sanitária, via TV.

Enquanto a filha mais nova acompanha com seu pianinho a celebração, a filha mais velha lembra que, se não existisse a pandemia, hoje seria o dia da tão esperada Primeira Comunhão dela.

E os amigos que lêem e comungam da mesma fé: como está a questão da suspensão da Catequese nas suas paróquias?

Por aqui, não se viabilizou (até se tentou) por plataformas interativas como o Zoom. Para os adolescentes da Crisma, já é uma ferramenta mais adequada, diferentemente do que para os menores.

Que Deus fortaleça os catequistas e catequizandos nessa época.

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– Como um católico pode se confessar sem padre em tempo de Quarentena (de acordo com o CIC).

Não é nenhum subterfúgio, engodo ou desculpa para não procurar um padre para se confessar, mas confessar-se diretamente a Deus é uma opção em casos extremos como os que vivemos, em que a Igreja Católica permite que façamos a fim de nos reconciliarmos dignamente.

Nesse momento em que as Igrejas estão fechadas e os atendimentos paroquiais restritos, estando no Tempo da Quaresma e necessitando do Sacramento da Confissão, o Papa Francisco nos orienta seguir o que diz o Catecismo da Igreja Católica.

Abaixo, extraído de: Vatican News (https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-03/papa-francisco-recorda-como-receber-perdao-sem-sacerdote.html_).

O PAPA RECORDA COMO RECEBER O PERDÃO SEM O SACERDOTE

A salus animarum, a salvação das almas é a lei suprema da Igreja, o critério interpretativo fundamental para determinar o que é justo. É por isso que a Igreja sempre procura, de todos os modos, oferecer a possibilidade de se reconciliar com Deus a todos aqueles que o desejam, que estão em busca, esperando ou que, de alguma forma, se dão conta de sua condição e sentem a necessidade de serem acolhidos, amados e perdoados. Nestes tempos de emergência devido à pandemia, com pessoas gravemente doentes e isoladas nas unidades de terapia intensiva, bem como para as famílias que são solicitadas a permanecerem em casa para evitar a difusão do contágio, é útil lembrar a todos a riqueza da tradição. Foi o que fez o Papa Francisco durante a homilia da missa na Santa Marta na sexta-feira, 20 de março.

“Eu sei que muitos de vocês se confessam para a Páscoa a fim de se reconciliar com Deus”, disse o Papa. “Mas muitos me dirão hoje: ‘Mas, padre, onde posso encontrar um sacerdote, um confessor? Não se pode sair de casa! E eu quero fazer as pazes com o Senhor, quero que Ele me abrace, que o meu pai me abrace. O que posso fazer se não encontro um sacerdote?’ Você faz o que diz o Catecismo”.

“É muito claro: se você não encontra um sacerdote para se confessar”, explicou o Papa, “fale com Deus, ele é seu Pai. Diga-lhe a verdade: ‘Senhor, eu fiz isso e aquilo. Perdoa-me’. “Peça-lhe perdão de todo o coração, com o Ato de Contrição e prometa-lhe: ‘Depois, eu vou me confessar, mas perdoa-me agora’. E logo você retornará à graça de Deus. Você mesmo pode se aproximar, como o Catecismo nos ensina, do perdão de Deus sem ter um sacerdote. Pensem nisso: este é o momento! E este é o momento certo, o momento oportuno. Um Ato de Contrição bem feito e a nossa alma se tornará branca como a neve”.

O Papa Francisco se refere aos números 1451 e 1452 do Catecismo da Igreja Católica, promulgado por São João Paulo II e redigido sob a orientação de Joseph Ratzinger, naquela época prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. O Catecismo, citando o Concílio de Trento, ensina que entre os atos do penitente, a “contrição” ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor da alma e uma reprovação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro».

«Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade)», afirma o Catecismo. «Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental». Portanto, na expectativa de ser absolvido por um sacerdote assim que as circunstâncias permitirem, é possível ser perdoado imediatamente com esse ato. Isso já tinha sido afirmado também pelo Concílio de Trento, no capítulo 4 da Doctrina de sacramento Paenitentiae, onde se afirma que a contrição acompanhada pela intenção de se confessar «reconcilia o homem com Deus, mesmo antes que esse sacramento seja realmente recebido».

Em: https://youtu.be/KRIBt3UhrjU

– A força do Sacramento da Confissão! Perdoar-se, perdoar por Deus, perdoar ao Próximo e sentir a Graça do perdão!

Em tempos de ódio e de falta de perdão, num mundo tão competitivo, vale questionar: temos nos reconhecidos pecadores? Estamos cientes de quando erramos? E buscamos nos limpar espiritualmente, com o desejo ardente de buscar um dia-a-dia mais pleno, amoroso e ardoroso?

Bem direto: Temos nos confessado ou dado o devido valor à permissão de galgar tal presente dado pelo próprio Cristo?

Muitas vezes, ouvimos o termo Sacramento da Penitência e temos uma imagem sisuda de tal graça que nos é concedida por Deus. Ao contrário: a Igreja Católica nos convida a reconciliar com Deus, consigo e com o próximo, permitindo, através da Confissão, apagar nossas mágoas e faltas, remorsos e erros, ressentimentos e equívocos, buscando a abundância da alegria de uma vida plena.

Claro, deve-se estar arrependido de coração e ter o árduo desejo de não pecar mais. A importância e eficácia deste sacramento são abordados ao longo do CIC (Catecismo da Igreja Católica), mas destaco em particular:

“O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos apóstolos e lhes disse: ‘recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos’ (jo 20, 22-23)”.

Tal preciosidade não pode ser colocada em dúvida, e nem devemos nos questionarmos se fomos “perdoados mesmos“. Creia na Misericórdia, sem vacilar!

Alguém disse (me perdoe a não citação, tenho anotado em meus rascunhos):

“Que direito eu tenho de ainda me sentir culpado, mesmo depois de me reconhecer pecador e buscar a absolvição de Deus que vem pela Igreja, se o Perdão ocorre pelo Sacramento instituído pelo próprio Cristo, que deu sua vida em favor da nossa purificação?”.

Dessa forma, não tenhamos medo de gozar da reconciliação que nos foi dada pelo mesmo Jesus Cristo, Filho do Pai, que morreu por amor a nós e vivo está ressuscitado! O perdão está aí: para nos ajudar a viver em paz; caindo e levantando, mas sempre confiando no Amor que reconstrói (que é o perdão).

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– E quando morrermos, se formos para o Céu, como será a relação com aquele (a) que nos demos em Matrimônio?

Dias atrás o Evangelho repercutiu a pergunta de uma pessoa a Jesus sobre uma mulher, que casada com mais de um marido por viuvez, de qual forma seria a relação conjugal no Céu.

E aí? Quem seria o marido dela?

Jesus fala sobre o corpo glorioso, de ser como os anjos, da comunhão dos santos, entre outras explicações. Mas gostei bastante da explicação do Professor Felipe Aquino, que compartilho abaixo, bem didática.

Aqui em: https://www.facebook.com/PFelipeAquino/videos/437491477170648/?sfnsn=scwspmo&d=n&vh=e

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– Maria, a Mulher do Advento e da Esperança!

Em nossos encontros semanais da Catequese para o Sacramento do Crisma, falaremos do Tempo do Advento, que está se aproximando.

Aos catequistas que se interessarem, 12 tópicos para reflexão que escremos para esse tema:

NOSSA SENHORA E O ADVENTO

  1. Estamos saindo do Atual Ano Litúrgico, encerrado na festa de Cristo-Rei. Sabia que o calendário de celebrações da Igreja é diferente do “começar dia 01/01 e terminar 31/12’? (aqui, uma “deixa” para cobrar a participação na última Missa – devemos falar sobre os tempos litúrgicos ao longo do ano, cores dos paramentos, etc, para introduzir o Advento).                  
  2. O que significa Advento para vocês? (Advento: é “ad-vir”, o que “há de vir”, aquele que “se espera chegar”, o “acontecimento”).
  3. O que significa Natal de Jesus, dito pelo anjo como o “Verbo que se fez carne e pelo seio da Virgem Maria habitou entre nós”. (falar sobre presentes de Natal, surgimento do Papai Noel e concorrência do comércio com a fé nessa época.)
  4. O que estamos esperando acontecer em nossa vida nesse tempo? (discutir das coisas materiais, dos relacionamentos, dos sentimentos e expectativas do dia-a-dia).
  5. Falar sobre a importância da Virgem Maria como co-redentora e partícipe fundamental para a concretização do Advento do Nascimento (o Natal propriamente dito) de Jesus. (como era o dia-a-dia dela antes do anúncio do anjo; o aceite dela em meio as dificuldades que viriam e o que ela esperava vir, ou seja, o ad-vir / advento dela, suas expectativas pessoais e de fé com o nascimento do seu Filho e ao mesmo tempo, seu Deus. Questionar os crismandos sobre como deveria ser esse sentimento.)
  6. Discutir o aceite de Maria, que não foi obrigada ao SIM, com o aceite dos jovens à catequese da Crisma.(lembrar que Maria não foi obrigada; mas nós, se somos obrigados, podemos abandonar essa obrigação e não aceitar o advento de Jesus e a confirmação da missão de batizados com a Crisma. Ou estamos fazendo uma transformação diária em nossa vida? Temos feito um advento desde nossa decisão em Crismar?) 
  7. Nossa Senhora gerou o seu Filho Amado, nosso Salvador Jesus Cristo. Ele era “O” advento. Recordaremos nesse período o mesmo Jesus, que já nasceu e está entre nós; mas simbolicamente nos prepararemos para a festa desta recordação. Como está sendo essa “geração” do Menino Jesus no coração de cada um de nós? (provocar a discussão se já estamos nos preparando, se nos prepararemos, como fazer isso, o que devemos mudar para dignamente gerar Jesus e transformar nosso íntimo em um sacrário vivo).
  8. Vocês vivem uma expectativa (um ad-vir / advento) para receber o Sacramento da Crisma. O primeiro passo foi o Batismo; depois a Confissão e a Primeira Comunhão). E hoje, como tem sido essa preparação para o Advento não só do Natal, mas da sua vida pós-Crisma? (aqui, falar da importância do comportamento deles desde o nosso primeiro encontro, o que foi transformado na vida deles ou não, e como será depois. Fazer um paralelo da vida de Maria antes do anúncio – falado no comecinho do encontro – a visita à Isabel e a peregrinação até a Belém – simbolizando que eles peregrinam para esse tempo de esperança e ao mesmo tempo para a Crisma).
  9. De maneira bem honesta: como estamos vivendo hoje; como viveremos o advento e o que podemos usar de exemplo da vida de Nossa Senhora nesse tempo tão bonito da Igreja? (falar sobre nosso dia-a-dia, nosso propósito e nossa CONSCIÊNCIA da importância desse período).
  10. O advento de Jesus era a Esperança para a Libertação da opressão vivida pelo povo judeu, a chegada de um Salvador. Muitos questionavam a divindade de Jesus por vir de uma mulher supostamente tão frágil como Maria. Você, crismando, com sua fragilidade (seus defeitos e suas virtudes), pode, assim como Maria, ser portador da Esperança aos outros? (falar com os jovens sobre ações concretas ao nosso próximo, além da espiritualidade necessária). 
  11. Já dissemos que por toda essa colaboração com o Advento e Natal de Jesus, Maria é co-redentora do mundo pois concretizou-se através dela a promessa de Salvação. Mas não adianta falar de Esperança, como falamos há pouco, se não somos AINDA colaboradores. Pense: o que você tem feito DE VERDADE para que tenhamos um mundo melhor (há pouco discutimos “o que fazer”; agora, é um momento de reflexão para vermos que não estamos sendo esperança pelo “muito pouco que fazemos” e sempre prometermos). 
  12. Por fim: Maria se abandonou de corpo e alma à vontade do Pai no Advento de seu Filho. A quais coisas estamos nos abandonando / dedicando / entregando nos últimos tempos? (aqui, mostrar que Maria não vacilou, não pediu conselhos às amigas, não ficou colocando condições ao anjo, mas se entregou à missão adventista; e quando nós colocamos “condições / obstáculos / contrapartidas” para esse advento? Quando nos entregamos ao mundo virtual, ao pornográfico, às bebidas, à erotização, ao materialismo e vaidades do dia-a-dia, sem nos abandonarmos em Cristo que vem em nosso socorro pleno? Por último, encerrar o encontro falando como Maria é a grane protagonista do Advento do Menino Jesus e correlaciona-la a nós).

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– Encontros de Catequese do Crisma: SIM À VIDA!

Nesta quinta-feira à noite, falaremos aos nossos crismando sobre o Dom da Vida, presente inegociável que Deus nos dá – e só ele pode nos tirar.

Em tempos de desamor, ódio, violência, falta de perdão, defesa do aborto e da pena de morte, ressaltar a importância em defender a vida é fundamental (e em especial aos nossos adolescentes e jovens).

Compartilho esse texto abaixo, formulado e adaptado pela equipe de catequistas da Paróquia São João Bosco (Parque Eloy Chaves / Jundiaí-SP)

SIM À VIDA – ABORTO, EUTANÁSIA, SUICÍDIO E PENA DE MORTE

1. ABORTO

Cientificamente onde começa a Vida? Em 1839 dois Cientistas (Schleiden e Schwan), responsáveis pelo avanço no estudo da Embriologia, concluíram que o corpo é composto por células o que leva à compreensão de que o embrião se forma a partir de uma ÚNICA célula, o zigoto. Isso significa que a vida humana se inicia quando o óvulo (ovócito) é fecundado pelo espermatozoide.

Religiosamente onde começa a Vida? A Igreja Católica sempre disse que a vida se inicia na fecundação, ou seja, desde esse momento Deus já concebeu uma alma para aquela vida. Em 1869, o Papa Pio IX aceitou a explicação da ciência de onde começa a vida. Para não dizer que se trata de conceitos ultrapassados, TODOS os textos de Embriologia Humana afirmam que o desenvolvimento humano começa na fecundação. TODOS os textos científicos dizem que o desenvolvimento humano é irreversível e que se perduram parando somente na morte.

Mas e se a gravidez é de um estupro? Não se justifica, pois, a Justiça deve punir o agressor e não a criança inocente que irá pagar com a pena de morte o crime do pai.

Mas a criança está com uma deficiência? As verdadeiras sociedades civilizadas se caracterizam por proteger os mais fracos e não por matá-los. O que dizer da APAE e do dia da síndrome de Down se eu mato os deficientes antes de nascer? O anencéfalo é um ser humano dotado de alma imortal, tem vida. Não importa quanto tempo irá viver. Desde o século XIX a ciência reconhece que a vida humana se inicia na concepção. O maior geneticista do século XX, Dr. Jerome Lejeune, descobridor da Síndrome de Down, atestou esta verdade

Meu corpo minhas regras! Faço o que eu quero? A criança dentro do ventre da mãe é um outro corpo, uma outra vida. Ainda que ele esteja temporariamente dentro do corpo de sua mãe, ele não é parte deste corpo. O professor de Bioética da Universidade de São Paulo (USP), Dalton Ramos, explica que desde a concepção o embrião tem todos os elementos que caracterizam uma nova vida humana. “Impedir o desenvolvimento desse embrião significa impedir o desenvolvimento de uma vida”. (1Cor 6,19). Na Constituição Brasileira, maior lei do país, em seu início, art 1º inc III afirma que um dos fundamentos do Estado é a dignidade da pessoa humana e no seu art 5º assegura que a vida é inviolável. (Gl 5,13-17;22-24)

Quais as consequências para quem pratica o aborto? Apesar de ser apresentado como um ato de liberdade e uma conquista da mulher, o aborto pode deixar sérias consequências para o resto da vida tanto física quanto emocionais. Na parte física, o aborto pode causar até mesmo a morte (hemorragia, infecção uterina e infertilidade, entre outros). Mesmos os realizados em hospitais geram riscos para a mãe. Na parte emocional, o aborto provoca a curto, médio e longo prazo a chamada “síndrome pós aborto”. Partindo sempre do início como uma culpa absurda pelo ato cometido, o conflito familiar, a solidão e o medo. Depois, muitas vezes, apresenta problemas com a maternidade, seja pela dificuldade em engravidar ou com abortos espontâneos. E com o tempo apresentam tendências ao alcoolismo, à depressão, ao suicídio e ao uso de drogas.

2. EUTANÁSIA

Eutanásia significa “morte sem dor” ou “morte suave”. A Igreja, “que está sempre ao lado da vida”, como afirmou João Paulo II, ensina que devemos ter um respeito especial por aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas para levar uma vida tão normal quanto possível, e nunca as eliminar ou lhes apressar a morte. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que: “Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível.” (CIC § 2277). (Ex 20,13)

Distingue-se a eutanásia direta da eutanásia indireta ou negativa. A eutanásia direta é o ato de matar o paciente. Vem a ser um homicídio ilícito. Nem mesmo a compaixão para com o paciente justifica a eliminação de sua vida, pois os fins não justificam os meios. Já a eutanásia indireta consiste em não dar ao paciente os meios de subsistência. Estes podem ser ordinários (soro, alimentação, injeções,…) ou extraordinários (desproporcionais).

Ortotanásia, que deriva de “orto” significa “correto”, ou seja, é a morte certa, aquela que deve acontecer naturalmente. No caso de morte cerebral decretada e irreversível, já é considerado morto, nada mais adianta de tratamento ou maquinário empregado, pode-se desligar os aparelhos considerando a ortotanásiae evitando a distanásia(morte com dor).

3. SUICÍDIO

Um suicida está condenado? Antigamente se pensava que sim, embora a Igreja nunca ter ensinado isso oficialmente; pois ela nunca disse o nome de um condenado. Contudo, hoje, com a ajuda da psicologia e psiquiatria, sabemos que a culpa do suicida pode ser muito diminuída devido o seu estado de alma.

Evidentemente que o suicídio é, objetivamente falando, um pecado muito grave, pois atenta contra a vida, o maior dom de Deus para nós. Infelizmente há países que chegam a facilitar e até mesmo a estimular essa prática para pacientes que sofrem ou para doentes mentais.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que:

  • 2280 Cada um é responsável por sua vida diante de Deus que lhe deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para sua honra e a salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela.
  • 2281 O suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria vida.

Mas o Catecismo lembra também que a culpa da pessoa suicida pode ser muito diminuída:

  • 2282 Se for cometido com a intenção de servir de exemplo, principalmente para os jovens, o suicídio adquire ainda a gravidade de um escândalo. A cooperação voluntária ao suicídio é contrário à lei moral. Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a responsabilidade do suicida. Portanto, ninguém deve pensar que a pessoa que se suicidou esteja condenada por Deus.

Certa vez, São João Maria Vianney, também conhecido como Cura DArs, ao celebrar a Santa Missa notou que uma mulher vestida de luto estava no final da igreja chorando, pois seu marido havia se suicidado na véspera, saltando da ponte de um rio. O santo foi até ela no final da Celebração Eucarística e lhe disse: “Pode parar de chorar, seu marido foi salvo, está no Purgatório; reze por sua alma. E explicou à pobre viúva: Por causa daquelas vezes que ele rezou o Terço com você, no mês de maio, Nossa Senhora obteve de Deus para ele a graça do arrependimento antes de morrer”. Não devemos duvidar dessas palavras.

4. PENA DE MORTE

O Catecismo da Igreja Católica esclarece:

“A legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proibição de matar o inocente, que constituiu o homicídio voluntário. A ação de defender-se pode acarretar um duplo efeito: um é a conservação da própria vida, o outro é a morte do agressor… Só se quer o primeiro; o outro, não.

Esse mesmo pensamento pode ser aplicado entre duas sociedades. É o caso da guerra justa. Quando uma sociedade inocente está sendo agredida por uma sociedade criminosa, por legítima e proporcionada defesa, a sociedade agredida pode se defender realizando uma guerra que é justa a fim de defender seus cidadãos, seu solo, sua soberania”.

O Catecismo da Igreja Católica tratava de forma compilada o mesmo assunto, em seus números 2267 e seguintes:

O ensino tradicional da Igreja não exclui, depois de comprovadas cabalmente a identidade e a responsabilidade do culpado, o recurso à pena de morte, se essa for a única praticável para defender eficazmente a vida humana contra o agressor injusto. Se os meios incruentos bastarem para defender as vidas humanas contra o agressor e para proteger a ordem pública e a segurança das pessoas, a autoridade se limitará a esses meios, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum e estão mais conformes à dignidade da pessoa humana.” – IMPORTANTE: o Papa Francisco, recentemente, esclareceu que em HIPÓTESE ALGUMA deve-se aceitar a pena de morte.

Conclui-se, então, que somente tendo a noção real do valor do homem enquanto imagem e semelhança de Deus é possível defender e valorizar a vida humana. O Evangelho da vida é algo que a Igreja quer pregar e promover. É esta a ideia de João Paulo II em sua encíclica. E é por isto que a Igreja hoje, embora teoricamente aprove a possibilidade da pena de morte, já não encontra mais ocasião para a sua aplicação, pois existem outros meios incruentos para retirar o indivíduo do convívio social.

Tudo isso é pecado? Sim!!!

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10,27).

Vale ressaltar que hoje a sociedade vive um relativismo (conceitos de ponto de vista que não tem uma verdade absoluta ou validade intrínseca, mas ele tem apenas um valor relativo, subjetivo, de acordo com diferenças na percepção e consideração). Não precisam mais de acreditar em Deus, pois, julgam-se saber de tudo e criam seus próprios “valores”, bem diferentes do valores que já falamos; pecado existe para eles? É relativo….

Há de se considerar também a moral. O que é moral? Pertence ao domínio do espírito do homem; conjunto de regras adquiridos através da cultura, tradição e cotidiano que orientam o comportamento humano dentro da sociedade; deriva de “morales”, que é relativo aos costumes; caminha junto com a ética, que é o que julga a moral.

Para que um ato possa ser moral ou imoral não basta que ele seja avaliado em si mesmo, é preciso levar em conta três fatores: o ato em si mesmo, a intenção e as circunstâncias. O ato em si mesmo pode ser bom. Ex. o rezar; contudo, se for feito com a intenção errada – por vaidade, por exemplo – pode ser inadequado. Apesar de ser bom, o ato de comer, por exemplo, se for praticado em uma circunstância errada pode ser também inadequado. Ex. comer dentro da Igreja. Assim, para que a moralidade de um ato seja realmente boa, é preciso avaliar também a intenção e a circunstância.

Já ouviram alguém dizer “meu direito termina onde começa o do outro”? Pois é… Infelizmente hoje não se pensa mais assim. Todos se acham extremamente importantes e só importa o seu direito, o outro (o próximo) não existe para ele… é literalmente “vou fazer o que me interessa e o outro que se dane”. Aí, se esquece que Deus existe Deus (Lc 10,27) e por consequência, do outro… Caimos no relativismo! A moral deixa de existir…. E tudo ganha um aspecto de “legal” e moralmente admissível.

A mudança começa com você! Se à partir do conhecimento adquirido tiver a coragem de distinguir o certo e o errado, amar a Deus sobre todas as coisas e consequentemente, amar seu próximo, tudo vai se arrumando…

Não se esqueçam de uma coisa importante cada vez que precisarem domar seu “eu” para dar lugar a “Ele”:

“Portanto, com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e leva à perfeição. Em vista da alegria que o esperava, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. Pensai pois naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. Vós ainda não resististes até o sangue, na vossa luta contra o pecado […]”. (Hb 12,1-4) 

“Exorta também aos jovens a serem ponderados. Em tudo, mostra-te modelo de boas obras, pela integridade da doutrina, a seriedade, a palavra sadia e acima de críticas. Assim, os nossos adversários, não tendo nada a falar de nós, passarão a nos respeitar”. (Tt 2,6-8)

“Por isso, irmãos santos, participantes da vocação que vem do céu, fixai bem a mente em Jesus, o apóstolo e sumo sacerdote da fé que professamos”. (Hb 3,1)

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– Santa Maria Madalena, Prostituição e Conversão

Neste dia 22, celebra-se o Dia de Santa Maria Madalena, protetora das prostitutas!

Calma, você não leu errado: no Catolicismo, é ela quem está na Comunhão dos Santos e intercede com carinho especial a Jesus para a conversão dessas mulheres.

Mas de onde veio essa crença?

Diz-se que a venda do corpo por favores sexuais é a atividade profissional mais antiga do mundo. Na Bíblia, há vários relatos de mulheres pecadoras envolvidas em prostituição. Entre elas, supostamente, fora Maria, nascida em Magdala, uma das mulheres mais engajadas na Evangelização e apóstola de Cristo.

Nos Evangelhos não há explicitamente a menção de que Maria Magdalena fora prostituta. Mas a Tradição Católica crê que a mulher à beira do apedrejamento por se prostituir e que foi salva por Jesus era ela. Recordando: naquele tempo, o crime de prostituição era punido com apedrejamento em praça pública pelos judeus, embora, para o homem, nada acontecia. Uma mulher – e acredita-se que seria Maria de Magdala – foi pega e, na iminência de ser morta, apareceu Jesus que diz à multidão:

Quem de vós não tiver pecado, que atire a primeira pedra”.

Dito isso, a multidão desencorajou-se e foi embora. E à mulher, Cristo diz:

Ninguém te condenou? Pois eu também não te condeno. Levante-se, vai, e não peque mais”.

Dessa forma, a prostituta se arrependeu dos pecados e se converteu. Passou a seguir Jesus e tornou-se discípula, tendo sido ela a testemunhar pela 1a vez a Ressurreição de Nosso Senhor, quando iria cuidar do corpo e encontrou o Sepulcro vazio.

Conta-se que Maria Madalena morreu em Eféseo (comunidade grega) evangelizando. Nos últimos anos, estórias cinematográficas como O Código da Vinci” disseminaram o conto de que Maria Madalena casou-se com Jesus Cristo e com ele teve filhos.

O importante de tudo isso é: o processo de conversão! Alguns mudam de vida após uma experiência de amor; outros, à beira da dor. O certo é que algumas casas de apoio às prostitutas costumam levar o nome daquela que se converteu: Maria de Magdala. E ao contrário do que muitos pensam sobre “as mulheres de vida fácil” (que de fácil não tem nada), a maioria delas não quer se ultrajar em tal situação e precisa de AMPARO para o recomeço.

– Santa Maria Madalena, rogai por nós e por todas as mulheres que se humilham sexualmente para a sobrevivência. Amém.

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– Como explicar a existência do Criador!

Este texto de autoria anônima mostra muito bem como explicar a existência de Deus por uma maneira bem realística e didática. Abaixo:

DEUS E A MÃE DOS GÊMEOS

No ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro: Você acredita em vida após o parto?”

O outro respondeu: “É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde.”

“Bobagem”, disse o primeiro. “Não há vida após o parto. Que tipo de vida seria esta?”

O segundo disse: “Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora.”

O primeiro retrucou: “Isto é um absurdo. Andar é impossível. E comer com a boca!? Ridículo! O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos.O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação.”

O segundo insistiu: “Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico.”

O primeiro contestou: “Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá? O parto é o fim da vida e no pós-parto não há nada além de escuridão, silêncio e esquecimento. Ele não nos levará a lugar nenhum.”

“Bem, eu não sei”, disse o segundo, “mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós.”

O primeiro respondeu: “Mamãe, vc realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?”

O segundo disse: “Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.”

Disse o primeiro: “Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe.”

Ao que o segundo respondeu: “Às vezes, quando vc está em silêncio, se vc se concentrar e realmente ouvir, vc poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa lá de cima.”

Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.

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