Em um jogaço, com 31 finalizações (10 do Grêmio e 21 do Red Bull Bragantino), uma arbitragem atrapalhada.
Já havíamos falado que o árbitro Paulo Zanovelli estava em má fase técnica, sentindo o peso do escudo FIFA, e marcando pênaltis bisonhos (vide em: https://wp.me/p55Mu0-3fC). E nesta noite de domingo… não foi diferente.
Com apenas 1’44” de jogo, Thomás Luciano (GRE) cruza uma bola, com Jadsom (RBB) à frente. Ela vem forte, e o defensor tira o braço em movimento natural, com a bola resvalando nele. Claro lance acidental, não intencional e tampouco antinatural. O jogo segue, e eis que o VAR chama o árbitro. Durante 2 minutos de conversa com o VAR, sendo mais de 1 minuto no monitor, decide-se pelo pênalti. Errou. Esse era o erro comum antes da Copa do Mundo, os chamados “Pênaltis de Queimada Brasileiros”, que deixaram de ser marcados (felizmente) graças a visibilidade do Mundial do Catar.
Detalhe: aos 23m, uma bola “de supetão” bate igualmente no braço de um meio-campista do Grêmio e nada é marcado. Aí acertou.
Aos 29m, outro lance de movimento natural, dessa vez com Vina (GRE), e o árbitro marcou (de novo, errado) falta. O gremista levou amarelo ao fazer com as mãos o sinal de que o juizão precisava de óculos…
Para completar a bagunça, aos 43m (ainda do primeiro tempo), o jogador do Bragantino dá um bicão na bola que bate no braço de Bruno Uvini (GRE). Não tem como o braço desaparecer à “queima-roupa” e sem intenção. Errou de novo e ainda deu amarelo.
No segundo tempo, não tivemos polêmcias, felizmente. Mas a bola bateu nele por duas vezes…
A partida, em si, foi tranquila para se apitar (tanto que com 15 minutos, tínhamos apenas duas faltas marcadas).
Fico me perguntando: o que credenciou Zanovelli a ser FIFA, tão inexperiente ainda? E se ele manter esse ritmo ruim de atuações, continuará no quadro internacional?
Tem que voltar à escolinha… “Tudo é mão, e tudo com cartão”. Prejudicou o Grêmio e o Red Bull Bragantino, pois apitou com uma regra diferente da IFAB nessa partida do Brasileirão.