Erros dos outros, erros nossos, erros coletivos…
A única (porém importante) vantagem de errar é: aprender com os mesmos a fim de não repeti-los!
Compartilho um interessante texto, extraído de: https://pensamentos.me/2020/05/14/erros-todo-mundo-os-comete-inclusive-voce/
ERROS: TODO MUNDO OS COMETE, INCLUSIVE VOCÊ
Para voar devemos primeiro compreender cada etapa das provas que a vida nos impõe. E nós, começamos compreender isso ainda muito verdinhos, ou seja, criança.
Começamos ralando os joelhos, pouco a pouco o primeiro passo. Depois calculamos até aonde podemos ir sem medo. Claro, precisamos nos resguardar, uma queda é algo sempre muito desagradável. Todavia, a vida começa assim, passo por passo, degrau por degrau e, esses ritos vão se repetindo a vida toda.
Na fase adulta, já se abre as asas, tem-se a capacidade acolher idéias novas, ou seja, nessa fase, surge as inspirações ( o que faz bem aos nossos sentimentos), depois os possíveis benefícios deles e, no finalzinho, se prepara para encarar aquilo nos faz crescer, os erros. Quem não erra? Todos nós. Eu erro muito comigo mesma. E você erra também ou devido a confiança que você tem em si mesmo, isso acontece rara vezes? Errar é humano, como diz o ditado popular. Mas ter condições de superar os erros, faz de nós pessoas marcantes.
É comum as pessoas enganar, assim como, também, às vezes por conta de posicionamentos, extremistas conosco, a gente se engane. Claro, todo mundo erra. Em geralmente, o ser humano errar mais consigo, do que com os outros. Principalmente, porque imagina coisas que são inconsistentes, e que o leva a um estado de frustração.
Quando a pessoa erra com ela própria, o estado emocional fica debilitado. Parece estranho dizer, mas o estresse é uma resposta imediata. Na verdade, isso é uma expressão genuína do nosso estado de espírito. Todavia, se erramos com outras pessoas tentando tirar algum proveito disso, enganamos a nós mesmo, porque nesse caso, se comete o autoengano. Tem pessoas que têm consciência do próprio ato, mas perseguem os seus objetivos assim mesmo.
Muitas pessoas ao fazerem outras sofrerem, elas também sofrem, outras não. Há pessoas que simplesmente não apresentam essa característica que é a empatia, que nada mais significa do que trocar de papel, é ‘ficar no lugar do outro’, sofrer e assim conseguir reconhecer a sua parcela de culpa. Há pessoas que mesmo diante dos seus próprios abismos, não demonstram qualquer manifestação nesse sentido. Por outro lado, há essa riqueza que se manifesta de forma genuína, e reconhece tudo aquilo que faz. Gente que chega e diz ” perdoe-me “. Acredito que essas manifestações curativas deveriam ser aplicadas com mais frequência, porque além de serem agradáveis, faz com se estabeleça um fator importante na relação entre as pessoas, que é a confiança.
Confiar numa pessoa é bom, mas o caminho que leva a isto, advém de um elo. Se o erro é meu, e tenho estrutura para reconhecer esse defeito, chego e demonstro uma postura de que corrigir aquilo é importante pra mim, ótimo. Pois expressa uma característica de valor. É um gesto ligado ao meu caráter, portanto superar tal falha me fará bem, dentre outras coisas, fará com que eu possa acabar me sentindo melhor como pessoa.
O bonito entre essas duas atitudes (erro e acerto), é que saber interpretá-los da maneira correta, transforma a nossa imagem em símbolo de pessoa digna. Isso é muito bom. Diria que nesse caso, até é permitido o vôo livre…porque se percebe que estamos diante de um ser humano preparado.
Isso é importante a cada um de nós, porque o aprendizado fica. E não significa que não se possa errar novamente. Vamos certamente. Todavia a caracteristica que salta os olhos nesse caso é: ter a humildade de reconhecer aquilo que nos faz fracos, falhos como pessoas. Acredite, nunca deixaremos de errar, só quando partimos dessa para um plano superior, mas aí nesse caso,…vira-se anjos! O aprendizado básico é só aqui embaixo.
Bem, o que deixo pra você: os degraus sempre lhes serão difíceis até que você consiga depois de muitas quedas, correr, rir de suas próprias dores, escalar…e finalmente, voar! O segredo é abrir bem as asas, corrigir o que for possível, ter paciência, segurança, inventar um riso…
…quando perceber estará …voando. Os erros servem para isso, para nos impulsar rumo ao melhor.
Marii Freire Pereira
Imagem: Google
Santarém, Pá 14 de maio de 2020

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
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