Eu me recordo como se fosse hoje (mas foi em 1994): as críticas contra Muller, o desespero do Brasil, as mãos dadas da Seleção de Raí e o apelo final: Parreira tendo que se curvar à ideia de chamar Romário para decidir a classificação para a Copa dos EUA no Maracanã, contra o Uruguai.
E não é que com a péssima campanha daquele ano, classificando-se somente na última rodada, a Seleção Brasileira conquistou seu tetra-campeonato?
Igualmente me lembro de 2002, com Leão, depois Luxemburgo e por fim Felipão: um calvário para a Seleção Brasileira se classificar ao Mundial do Japão e da Coréia, conseguindo tal feito também na última rodada, após uma péssima participação nas Eliminatórias.
E… conquistou de maneira invicta o penta-campeonato!
Neste mesmo ano, a Argentina de Marcelo Bielsa foi espetacular mas Eliminatórias e naufragou na 1a fase.
Em 2018, o Brasil foi líder das Eliminatórias com apenas uma derrota, e foi desclassificado na Copa pela Bélgica. Em 2014, não precisou disputar pois foi país-sede (e foi desclassificado pela Alemanha). Em 2010, foi líder com Dunga e foi desclassificado na Copa pela Holanda. Em 2006, foi líder com o “quarteto mágico” e foi desclassificada pela França.
Percebamos uma coincidência (ou um dado interessante): quando vamos mal nas Eliminatórias, vencemos a Copa do Mundo. Quando fomos bem demais, somos eliminados por equipes europeias.
Tomara que nessas Eliminatórias de 2022, onde o Escrete Canarinho se classificou de maneira invicta, lá no Catar a coisa seja frutífera…

Imagem extraída de: https://www.melhoresdestinos.com.br/copa-do-mundo-2022-do-catar-precos-de-voos-hospedagem-e-passagens.html
