Uma “pisada na bola” em todos os sentidos: é isso o que aconteceu no Estádio Nabi Abi Cheddid, em Red Bull Bragantino 1×1 Palmeiras.
Estando 1×0 para o Massa Bruta, o atacante Rafael Navarro, do Verdão, foi dominar a bola que estava sendo disputada no chão com o goleiro Maycon. Antes do goleiro tentar roubá-la, Navarro pisa na bola, tropeça e cai.
O árbitro Flávio Rodrigues de Souza estava bem colocado e mandou o lance seguir. Não tinha a visão encoberta, possuía ótima lateralidade da jogada e não teve dúvidas. Eis que Daiane Muniz dos Santos, de 33 anos, a VAR da partida, supervisionada pela Chefe dos Árbitros Ana Paula de Oliveira (auto-escalada para este jogo), o chamou para rever o lance. E não é que a recomendação foi de que existiu um suposto empurrão pelo braço do goleiro na disputa de bola? Flávio voltou atrás e marcou pênalti.
Porém, o braço involuntário ocorre depois do desequilíbrio. Não tem nada infracional, lance bizarro, onde me assustou a falta de personalidade do árbitro em não discordar da recomendação da jovem VAR. Aliás, perceberam que em nenhuma partida o árbitro tem mantido a sua decisão de campo?

Foto: Cesar Greco / Palmeiras, extraída de: https://www.lance.com.br/palmeiras/palmeiras-marca-penalti-garante-empate-invencibilidade-paulistao-contra-bragantino.html
