– A preocupação com a relação atleta e árbitro na Europa difere do Brasil.

Enquanto aqui no Brasil os jogadores até estão correndo junto com o árbitro na cabine do VAR (coisa de louco), na Europa está se discutindo o comportamento adequado na relação entre árbitros e atletas.

É obvio que o árbitro deveria ir à cabine consultar o VAR de imediato à alguma confusão. Porém, aqui em nosso país, o juizão fica parado no meio do campo, tentando conversar com o árbitro de vídeo, cercado de atletas. Em alguns jogos, os jogadores “perderam o medo” e dão uma corridinha até a lateral, acompanhando o trajeto do árbitro. Daqui a pouco, vão estar ao lado do monitor. Evidentemente, as más arbitragens permitiram que isso acontecesse. Mas veja que interessante: há dias, a UEFA reuniu seus principais árbitros e, segundo o ex-árbitro Roberto Rosseti (um italiano que trabalhou em Copa do Mundo e é o presidente da Comissão de Arbitragem do Continente), há de se ter mais rigor para que o atleta não queira “apitar o jogo”.

Tirado do release da UEFA.com, disse o dirigente há 15 dias:

“Estamos preocupados [com esse comportamento]. Não gostamos que se produzam esses incidentes de reclamações. Afeta o jogo e a sua imagem. Essa conduta não é respeitosa, nem mostra o espírito de jogo limpo quando jogadores, por exemplo, tentam enganar o árbitro ou pressionar para que expulse um rival (…) Não queremos que isso ocorra mais, não podemos aceitar. Mostrar respeito dentro de campo é importante.”.

Perceberam que a RECLAMAÇÃO, algo comum aqui, é tratado de INCIDENTE por lá? É fácil observar isso: jogador sul-americano na Europa aceita as decisões dos árbitros, mas quando vem jogar em nosso continente, cresce para cima do juiz e tenta pressionar. Será pela qualidade da arbitragem ou por entender que seu comportamento, na cultura europeia, é condenável?

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Em tempo: eu sou a favor de trazer a “1a linha de cartolas do apito da Europa” para trabalhar no Brasil, oxigenando as pessoas que há décadas estão no comando e não largam seus cargos, pois elas estão lá desde o tempo de Ricardo Teixeira, passando por Marin, Marco Polo, Caboclo e continuando firmes com Ednaldo Rodrigues. Não é interessante esse continuísmo, mesmo com tanta reclamação? Por quê não perdem seus empregos, mas são remanejados para outros departamentos com mesmo salário?

Árbitros europeus treinando em preparação para a Eurocopa do ano passado. Foto: Getty Images

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