Para mim, muita surpresa na Eleição de ontem. Viram os Senadores?
Nem Ibope ou Datafolha, ambos dando Dilma Rousseff em primeiro lugar no Senado por MG, acertaram. A presidente que sofreu impeachment foi punida pela população que não a elegeu. Idem ao suspeitíssimo Romero Jucá. Mas infelizmente a mesma população acolheu Renan Calheiros no Senado e Aécio Neves para a Câmara (todo mundo querendo se proteger com a imunidade parlamentar…) E tem Suplicy e Requião, cujos institutos de pesquisam davam como certa as suas eleições e “comeram barriga”.
E os Deputados? Quer dizer que Tiririca garantiu seu 3o mandato com expressiva votação? Mas que raio de voto de protesto é esse em que se elege uma figura caricata, palhaço de circo e que nada fez (mas recebeu)? Se é para protestar, eleja gente nova, competente e corajosa. Eleger gente que nada fará é se auto-punir. E um complemento: minha Jundiaí não fez nenhum Deputado Federal, nem de Direita ou de Esquerda, uma pena. Ter um representante em Brasilia é importantíssimo para ajudar a cidade, lamentável o ocorrido e a falta de consciência do eleitor.
Vamos para o Governador: Skaf, que chegou a liderar, perdeu força para Márcio França (aliás, no Debate da Globo ele foi muiiiito bem). Agora, será ele contra Dória, os “dois candidatos próximos de Alckmin”.
E por falar em Alckmin: que derrota! Idem Marina, idem Álvaro e até Ciro: todos eles perderam votos para os ponteiros: Bolsonaristas que conseguiram maximizar com votos inúteis de adversários direitistas e Haddadistas com os esquerdistas. Uma espécie de migração para o “tudo ou nada”.
Agora, será a turma do Bolsomito e Anti-PT contra os pró-Lulistas e #EleNão. Com isso, temos NOVAMENTE UM PAÍS RACHADO (e se for dividido com radicalismo, mais uma vez sofreremos, vença quem for): as urnas mostraram um Brasil Norte-Nordeste de Fernando Haddad e um Brasil Sul-Sudeste-Centro Oeste, de Jair Bolsonaro (e todos têm suas justificativas: pobreza / excesso de impostos / bolsas assistenciais, instrução e outros motivos que valem uma postagem a parte).
O fiel da balança daqui para frente, quem será? O Ciro, ora bolas. E pense: no segundo turno das Eleições, o 3o. colocado Ciro Gomes irá apoiar quem, já que sua parcela de eleitores poderá definir o futuro do Brasil nos 4 anos a seguir?
Há alguns dias, ele até falou de FRAUDE do PT e ironizou bastante Fernando Haddad, praticamente inviabilizando seu apoio (à uma rede internacional). Por outro lado, não parece que “dará química” entre ele e Bolsonaro.
(Assista e veja a firmeza das colocações com a polêmica e sinceridade que lhe é peculiar (assista todo o vídeo de 1’57”),
Em: https://mobile.twitter.com/Schwartzmann1/status/1049137295931138055/video/1

Um complemento: quem disse que o “tempo de TV” decidiria muita coisa? O horário político nada serviu para Meirelles e Alckmin. Me parece que as Redes Sociais, com suas divulgações, correntes e fakenews diversos são a decisiva forma de influência (positiva ou negativa).
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