– A Vantagem do Pênalti em La Coruña 0x8 Barcelona

Quem disse que não existe vantagem em pênalti?

Tal crença é um mito no futebol. Toda a infração de jogo pode ser avaliada pelo árbitro. Ele analisa se deve deixar de marcar a falta a fim de conceder uma vantagem à equipe que sofreu a infração (mas nunca abandonando a sanção disciplinar). Para isso, verifica a posição da bola na hora da infração (sobrará para um companheiro do atingido continuar a jogada), o local da falta (campo de defesa, na lateral, ou na entrada da área?), a gravidade da mesma (falta leve ou grave) e, claro, o clima do jogo (ambiente nervoso?).

Uma infração dentro da área é pênalti. Se ocorrer a possibilidade de uma vantagem, por quê não aplicá-la?

Lembre-se: vantagem nem sempre é posse de bola. Uma infração na entrada da área para equipes que contam com grandes cobradores (Rogério Ceni, Marcelinho Carioca ou Neto), a vantagem real é marcar a falta, e não permitir a posse de bola (que pode ser perdida na sequência). Como a maioria das infrações dentro da área são para a marcação de tiros penais (pouquíssimas poderiam ser de tiros indiretos), é preferível cobrar o pênalti do que continuar a jogada.

Eis que nessa quarta-feira, na goleada do Barça frente ao La Coruña, Neymar corre com a bola, cruza dentro da área para Luizito Suarez, um zagueiro tentar interceptá-la com um carrinho e cai no chão. O jogador tenta roubá-la e, ao sofrer o drible, caído, espalma a bola em vão, que fica na posse do atacante uruguaio que conclui o lance em gol.

Houve a infração não marcada de mão na bola. Acertadamente o árbitro deu vantagem. Só houve uma falha: deixou de aplicar o cartão amarelo!

Pois é: se você põe a mão na bola e impede o gol, é pênalti e cartão vermelho. Se você põe a mão na bola para impedir esse gol e não consegue impedi-lo, é cartão amarelo. E se você tenta por a mão e não consegue colocá-la, obviamente segue o jogo pois a infração só se concretiza com o toque efetivo (diferente de “dar ou tentar dar um pontapé”, não existe a situação de “colocar ou tentar colocar a mão na bola”).

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– Mitsubishi manipulando testes de combustíveis?

Tetsuro Aikawa, presidente da Mitsubishi Motors, teve que se curvar e pedir desculpas aos clientes proprietários de carros da Mitsubishi e da Nissan, sua parceira. Motivo: assim como a Volkswagen, a companhia fraudou os testes de emissão de gases poluentes.

Abaixo, extraído de: https://t.co/uGJhdoC429

MITSUBISHI ADMITE MANIPULAÇÕES EM TESTES DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

A montadora japonesa Mitsubishi Motors admitiu nesta quarta-feira (20) ter “manipulado testes de emissões para apresentar rendimentos de energia melhores”, uma fraude que envolve pelo menos a 625 mil veículos de pequeno porte, alguns construídos pela também nipônica Nissan.

O anúncio foi feito no momento em que a indústria automobilística passa por controles mais rígidos, depois que a alemã Volkswagen admitiu ter instalado um software para manipular os resultados de emissões em milhões de veículos.

A ação da Mitsubishi Motors despencou 15% nesta quarta-feira na Bolsa de Tóquio. O título perdeu 15,16% no fechamento, a 733 ienes.

“Pedimos desculpas a todos os nosso clientes e às demais partes afetadas”, afirmou o presidente do grupo, Tetsuro Aikawa, durante uma entrevista coletiva no ministério dos Transportes.

“Nosso cliente Nissan descobriu divergências entre os números divulgados e os constatados, e solicitou uma revisão”, anunciou a empresa em um comunicado.

Decidimos interromper a produção e as vendas dos modelos envolvidos”, explicou a empresa. A Nissan adotou a mesma medida.

A Mitsubishi Motors, conhecida pelos modelos 4×4 Outlander e Pajero, vende quase um milhão de carros por ano.

Para o ano fiscal encerrado em março de 2016, o grupo espera um volume de negócios equivalente a 18 bilhões de euros (US$ 20,3 bilhões). Os resultados serão divulgados em 27 de abril.

O caso recorda o escândalo da Volkswagen, revelado há alguns meses. O grupo alemão, proprietário de 12 marcas e com quase 200 bilhões de euros de volume de negócios, admitiu em setembro que manipulou os motores a diesel de 11 milhões de veículos em todo o mundo para que parecessem menos poluentes do que eram na realidade.

O grupo Volkswagen registrará em 2015 perdas de bilhões de euros, provocadas pelas provisões que a empresa deve constituir para enfrentar os custos e indenizações, ainda não determinados, vinculados ao “desengate”.

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– Se a Portuguesa for rebaixada para a A3, o Paulista deveria permanecer na A2?

Jogadores da Portuguesa denunciaram o time à FPF, que pode, pela 1a vez desde que implantada, fazer valer a punição pelo Fair Play Financeiro. Como há vários atletas reclamando de atrasos dos salários entre 3 e 5 meses, caso a Lusa não pague até o prazo da notificação da Federação Paulista, o time perderia automaticamente 3 pontos. Assim, o Paulista de Jundiaí (que seria a 6a equipe rebaixada para a 3a divisão estadual) permaneceria na 2a divisão por ter um número maior de pontos que a Portuguesa, que tomaria a sua vaga do rebaixamento. E dessa vez, nada reclamar de golpe de outrem, como acontecido no episódio Heverton, onde o Fluminense se beneficiou.

O que penso sobre isso?

O Paulista FC, no campo, caiu. Se a Portuguesa for punida, sinceramente acho que o 3o colocado da A3 mereceria a vaga na A2, e não um dos rebaixados tecnicamente. Não é esse o regulamento, mas particularmente considero mais justo que não se premie quem falhou dentro de campo (lembrando que no confronto direto, no Jayme Cintra, a Lusa ganhou do Galo).

Escrevo com pesar tal opinião, pois a queda do Tricolor Jundiaiense não foi digerida. E o remendo disso seria a sua volta dentro do campo, com futebol bem jogado.

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