A Série A2 não acabou? Para muitos, não. Supostamente, o jogador Watson (Guarani) teria levado 3 jogos de suspensão após uma expulsão, cumprido 2 e no 3o sentado no banco de reservas e entrado 7 minutos finais contra a Portuguesa. O Guarani de Campinas perderia 3 pontos por punição e outros 3 da vitória daquela partida, sendo rebaixado para a série A3 e o Paulista de Jundiaí se salvado, permanecendo na A2. Mais ou menos como o imbróglio Heverton da Portuguesa que beneficiou o Fluminense anos atrás.
O jornalista Heitor Freddo, em seu blog, abordou muito bem essa história (clique em: http://is.gd/QFvnGb), falando sobre o efeito suspensivo que daria legalidade ao atleta e sobre a conquista da permanência na A2 ser imoral ou não.
Também o jornalista Rafael Zochetti abordou o assunto, mostrando inclusive a própria publicação desse efeito suspensivo no site da Federação Paulista de Futebol. Batemos papo sobre o caso e algumas considerações foram ditas, como exemplifiquei situações em que a súmula eletrônica pode ou não indicar que um atleta está irregular (e não estar) em partidas que trabalhei pela FPF. A própria entidade resolveu bolar um informativo que era enviado todo jogo, digitado pelo departamento técnico, de quem estaria suspenso por cartões amarelos, vermelhos ou punições diversas, mas isso não vingou. O único e verdadeiro controle válido e oficial é o registro de cartões na Federação Paulista e o confronto do controle de cada time de futebol.
Mas assim como em outros tantos casos, sempre me questionei: quem “sopra” no ouvido de um clube interessado e rebaixado, que X ou Y de outra equipe supostamente estava irregular? E se o clube não estivesse interessado no resultado, alguém daria a dica? Isso “tem custo”?
Moisés Cândido, supervisor do Paulista, ensaiou uma busca por tal fato. Claro, é sua obrigação, mesmo provavelmente sabendo que seria uma luta inglória. O certo é: que já se comecem os ensaios (nunca por atropelos ou passionalmente) das discussões do futuro do Paulista. Se conseguir jogar a Copa Paulista (e tenho grande expectativa que, pelo número de clubes do Estado de São Paulo que disputarão as 4 divisões do Campeonato Brasileiro, o Galo será convidado). Com os novos formatos do Paulistão e equipes envolvidas, a Copa Paulista não pode e nem será esvaziada. E a série A3-2017 se inicia aí: se o Tricolor Jundiaiense não quiser fazer como América, Noroeste, XV de Jaú, União de Araras (que despencaram da A1 para A2, depois até a A3 até chegaram à B), deve lutar pelo título da Copa Paulista 2016, que é uma espécie de “A2,5”. Sim, não tem o nível de A2 mas não é tão ruim quanto A3. Portanto, o time de 2017 deve ser montado para o 2o semestre de 2016.
Para isso, vamos ser bem claros e objetivos:
1- Que se defina quem é diretor ativo ou não;
2- Que se programem as receitas possíveis;
3- Que se contrate um treinador experiente em A2 e A3;
4- Que se monte o elenco com pré-temporada.
Claro, esses 4 itens não são simples para a atual situação do time. Se fossem, o Paulista Futebol Clube não teria sido rebaixado. Mas é o be-a-bá para subir DENTRO DE CAMPO, sem ficar posteriormente sendo achincalhado por tentar virada de mesa.
Pela enésima vez, a repetição do mesmo discurso: cartolas, empresários da cidade, torcedores e comunidade em geral, todos unidos para fazer o Paulista renascer. E que renasça mesmo!
Tudo começa com a Copa Paulista 2016 a fim de estarmos na A2 em 2018. E, quiçá, na elite estadual em 2019!
