– Mudança de Mando que prejudica o Campeonato

A equipe do Oeste de Itápolis (não importa os motivos) mandou sua partida no Paulistão 2012 contra o São Paulo na cidade de Presidente Prudente. Fará o mesmo no próximo domingo contra o Corinthians.

É claro que na partida já realizada, tanto quanto a que se irá realizar, a torcida do time grande será maior. O estádio Farahzão é excepcional para a equipe visitante.

Já apitei jogos tanto em Itápolis quanto em Presidente Prudente. Não há comparação. No Estádio dos Amaros, as condições são precárias, e a equipe adversária sente muito a pressão. O campo pequeno provoca muitas faltas, o que é ruim para o árbitro. Bem como a qualidade dos vestiários e acomodações gerais ficam a desejar. Já no “Farahzão”, o campo é neutro. Ótimas dimensões, gramado bom, segurança aos times e a arbitragem.

Fica a dúvida: não é inversão de mando?

Querem um exemplo? O Paulista de Jundiaí jogou contra o Oeste em Itápolis: o jogo ficou paralisado por falta de energia; o campo diminuto provocou muito contato físico, levando a excessivas faltas e expulsão de atletas; as dependências estavam em péssimo estado. Até a imprensa sofreu.

Qual seria o resultado da partida caso o Oeste jogasse em Prudente contra o Galo de Jundiaí?

Qual seria o resultado da partida caso o Oeste jogasse em Itápolis contra o São Paulo FC?

São essas coisas que a Federação Paulista precisa explicar…

– Cáritas Diocesana mobiliza Entidades para Formação de Rede Social

por Reinaldo Oliveira

A Cáritas Diocesana, que neste mês comemora 15 de atividades na diocese de Jundiaí, e sob a luz do tema da Campanha da Fraternidade de 2012; “Fraternidade e Saúde Pública” e com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf Eclo 38,8), iniciou uma mobilização com entidades que assistem os dependentes químicos nas cidades abrangidas pela diocese. O objetivo desta mobilização é de conhecer a realidade do trabalho que estas entidades realizam no sentido de compartilhamento de experiências e união de esforços. No primeiro encontro, realizado dia 29 de março na Cúria Diocesana, estiveram presentes representantes de sete entidades: Comunidade Nascer de Novo da cidade de Salto; Projeto Lázaro da Casa do Senhor Bom Jesus de Campo Limpo Paulista; Comunidade Filhos da Esperança de Itupeva; Comunidade Neftai de Cajamar; Instituto Alerta de Cabreuva; Missão Belém e Comunidade Esperança e Vida; ambas de Jundiaí. Também participaram deste encontro o bispo Dom Vicente Costa, o coordenador da Ação Evangelizadora – padre Geraldo Bicudo Carneiro, o assessor diocesano da Pastoral da Sobriedade – padre Luiz Carlos Aranha e coordenando os trabalhos a Sra. Maria Rosangela Moreti, coordenadora da Cáritas. Durante o encontro o bispo Dom Vicente disse que “o vício é um atentado contra a vida e as entidades e as comunidades são a esperança de um recomeço”. O grupo foi denominado como “Rede da Sobriedade”, fará reunião ordinária a cada dois meses com o objetivo de promover maior integração entre a igreja e as entidades, na busca de soluções e propostas para ações concretas. O próximo encontro será no dia 31 de maio, às 9h, na Cúria Diocesana. Ainda com relação à realidade de dependentes químicos em Jundiaí e região, também o Movimento Voto Consciente de Jundiaí, em sua programação de atividades prepara uma série de entrevistas com autoridades dos municípios da região sobre o aumento assustador do número de ocorrências relacionadas ao álcool e drogas (com informações do http://www.dj.org.br)

– Introvertidos e Extrovertidos na Administração de Empresas

Susan Cain, escritora americana voltada à Administração & Negócios, dissertou recentemente sobre uma das piores invenções do século XX: a da “cultura da extroversão. Tanto que até escreveu um livro sobre o assunto: “Calado: o poder dos introvertidos num mundo que não para de falar”.

Para ela, o mundo é feito e desenhado para pessoas extrovertidas, onde quem quer ficar quieto sofre até mesmo preconceito social. A escritora disse que:

A solidão é como eu recarrego minha bateria

Para ela, Steven Spielberg (cineasta) e Larry Page (co-fundador do Google) são exceções de tímidos que venceram na vida! Afinal, o mundo os discrimina…

E você, o que pensa sobre isso? O mundo é para os extrovertidos ou isso é bobagem?

– Apesar de tudo, não contem com minha audiência!

A Globo começou a exibir a novela “Avenida Brasil”, onde utiliza o tema futebol para elevar o ibope. Bacana, ótimos atores, mas não conta com minha simpatia nos capítulos iniciais.

Motivo?

Não gosto de novelas, e me recuso a sofrer desnecessariamente. Por acaso, assisti um capítulo onde Murilo Benício e Adriana Esteves davam show de interpretação. Porém, uma linda menininha roubou a cena com uma atuação magistral. Mas, apesar do folhetim contar com ótimos atores, a história tão sofrida da garotinha me fez mudar de canal.

Madrasta malvada, criança abandonada no lixão, maus-tratos incessantes… Se é ficção, por que perderei meu tempo com tal apelação da audiência?

Já decidi: só vou assistir a filmes de comédia, romance e aventura. Nada que contenha dramalhões ou terror. A vida é tão sofrida… por que invadir nossos lares gratuitamente com coisas tristes (e que são fictícias, não levam a nada)?

Não me venham dizer que isso desperta a consciência social. Não preciso assistir novela para exercer cidadania!

E você, o que pensa sobre isso?

– Greve Geral Espanhola

Na Espanha, o desemprego está em quase 20%. Níveis absurdos, e que em qualquer lugar do mundo, assustariam.

Hoje o país faz uma Greve Geral, pedindo melhores condições econômicas.

Parece fácil protestar. Mas não dá para fazer nada excepcional a curto prazo. Ou será que os espanhóis acham que os políticos gostam de tal situação?

Até os nossos, que são “políticos profissionais”, não gostam…

– Lula abrindo o coração a Cláudia Collucci e Mônica Bergamo

Vida e morte; ser medroso; o momento do anúncio do câncer.

Sabe o que são esses assuntos?

Parte da entrevista (a primeira) que o ex-presidente Lula concedeu após o câncer de garganta, à Folha de São Paulo.

Goste ou não do Lula, é inegável que ele é uma figura ímpar da história do país.

– Millôr e o Adultério

O adultério é o mercado negro do orgasmo

Millôr Fernandes (1923-2012)

– Inovação para Sobrevida do Laboratório EMS

Ou a empresa entra nessa nova onda dos remédios biológicos e diversifica, ou desaparece daqui a 5 ou 10 anos

Carlos Sanchez, do laboratório EMS.

Abaixo, matéria interessante da Época Negócios (Ed Março 2013, pg 114-117, por André Vieira) sobre as estratégias de inovação para a sobrevivência da EMS. Lições que empresas de qualquer ramo deveriam utilizar:

EXISTE VIDA ALÉM DOS GENÉRICOS?

Santo remédio, os genéricos. Graças a eles, a família Sanchez transformou um laboratório modesto – nascido de uma pequena farmácia – num bilionário grupo farmacêutico. Emiliano Sanchez começou a saga, há meio século, e emprestou suas iniciais à empresa: EMS. Seu filho, Carlos, deu continuidade ao empreendimento. Mas foi o governo quem providenciou o salto, ao criar, no início dos anos 2000, uma política de saúde que incentivava a produção de cópias de medicamentos de marca. Aí foi só o EMS farejar os remédios de grande apelo comercial, copiá-los, colocá-los no mercado antes dos rivais e dirigir uma força de vendas capaz de atingir uma quantidade enorme de farmácias. De um faturamento de R$ 300 milhões em 2000, o laboratório fechou 2011 com quase R$ 2,1 bilhões em receitas. “Dobramos de tamanho nos últimos três anos”, diz Carlos Sanchez. “E vamos dobrar novamente nos próximos quatro, pode apostar.” O desafio agora é que o santo remédio para o crescimento da EMS terá de ser outro: os biossimilares, que reproduzem resultados semelhantes aos dos medicamentos biológicos – um tipo de droga que mudou a forma como são combatidas doenças crônicas como hepatite A e B, artrite, psoríase e diversos tipos de câncer.

Diferentemente dos medicamentos tradicionais, que se espalham pelo corpo para combater o mal, os biológicos atacam um alvo específico, a célula doente. São como anticorpos de laboratório, obtidos a partir de proteínas extraídas do cultivo de células vivas. Produzir uma versão idêntica à de um medicamento biológico não é possível com a tecnologia de hoje. Mas é perfeitamente viável chegar a resultados similares ao da droga de referência seguindo processos semelhantes de desenvolvimento e estudando seus efeitos. Trata-se de um mercado altamente promissor. Nos próximos cinco anos, poderosas drogas biológicas como Herceptin, Enbrel, Mabthera, Remicade (usadas no combate ao câncer, diabetes e artrite reumatoide) vão perder patentes. Na versão biossimilar, elas terão custos de 10% a 20% menores do que os originais. Dados da consultoria IMS Health indicam que as vendas mundiais de biossimilares vão variar entre US$ 1,9 bilhão e US$ 2,6 bilhões em 2015, um valor infinitamente maior do que os US$ 378 milhões alcançados nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2011. Em 2016, espera-se que oito dos dez medicamentos mais vendidos no mundo sejam biológicos.

O plano B: Sanchez reestrutura seu grupo e investe em outros setores

A partir deste mês, o grupo fará mudanças em sua estrutura, criando uma holding controladora de suas quatro empresas farmacêuticas – EMS, Germed, Legrand e Nova Química. Com essa reorganização, Sanchez planeja manter a empresa EMS na sua mão. Ele admite, porém, a possibilidade de abrir o capital das demais empresas.

No ano passado, Sanchez desembarcou em Porto Alegre para buscar dicas valiosas do empresário Jorge Gerdau sobre governança corporativa. Ele não queria conselhos de banqueiros nem de gente do próprio setor. “Gerdau tem experiência no assunto”, afirma Sanchez, que também costuma conversar com Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza. Outra iniciativa do empresário é ampliar seus negócios fora da área farmacêutica – a empresa já tem uma construtora, a ACS Incorporadora. Sua meta: faturar R$ 8 bilhões em quatro anos, em todos os seus negócios.

Parcerias estrangeiras

O EMS já submeteu quatro biossimilares à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também faz parte de um pool de empresas nacionais que negocia com o BNDES a formação de um fundo para investir neste tipo de medicamento – Aché, União Química e Hypermarcas são algumas das companhias interessadas em participar do consórcio. No front externo, o laboratório costura parcerias com empresas estrangeiras. A primeira ocorreu no final de 2009 com a chinesa Biomabs, de Xangai. Prevê o fornecimento de seis medicamentos biológicos, além da transferência de tecnologia para produção no Brasil. A segunda aliança foi firmada em 2011 com a sul-coreana Isu Abxis. A fabricante irá fornecer ao EMS a imiglucerase, uma terapia para reposição de enzimas em pacientes portadores da doença de Gaucher, enfermidade genética que afeta cerca de 600 pessoas no Brasil. Hoje, o Ministério da Saúde paga cerca de R$ 200 milhões pela droga do laboratório Genzyme, controlado pela Sanofi-Aventis, para tratar esses pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Isu também desenvolve na Coreia a cópia do Herceptin, que perderá patente até 2015 e que rendeu US$ 5,6 bilhões em vendas à suíça Roche no ano passado. Recentemente, Sanchez esteve em Cuba, durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país, e aproveitou para engatar novas parcerias. Segundo o empresário, a expectativa é que os primeiros medicamentos registrados pela empresa na Anvisa cheguem ao mercado até o fim do ano.

Falta apenas combinar com os técnicos da agência. Desde o início da década, o Brasil já teve três leis para biofármacos, a nomenclatura utilizada para avaliação dos biossimilares. A primeira era tão restritiva que apenas os grandes laboratórios, capazes de elaborar os caros estudos clínicos, conseguiam cumprir todos os requisitos. Em 2005, o governo flexibilizou a norma. A “cópia” poderia ser registrada se o laboratório conseguisse provar que o produto não era inferior ao original. A mais recente modificação, de 2010, previu uma nova interpretação: os biológicos são tão diferentes uns dos outros que é preciso que os técnicos analisem os protocolos caso a caso. “A Anvisa, agora, tem de analisar cada estudo clínico, mas o processo de aprovação é muito lento”, diz Sanchez. “A presidente Dilma mostrou-se receptiva a uma maior flexibilização, mas vamos ver como isso se traduz na agenda de governo, Anvisa e Ministério da Saúde.” Vale lembrar que o grande comprador dos medicamentos biológicos, hoje, é o governo. Apenas em 2011, o Ministério da Saúde gastou mais de R$ 2 bilhões na compra de seis medicamentos biológicos (veja no quadro) – as autoridades não escondem o interesse de produzi-los nacionalmente para reduzir os gastos.

Limites para o crescimento

Mais do que dobrar as receitas do EMS, os biossimilares surgem como promissora alternativa de negócios para um grupo extremamente dependente da produção de genéricos. “Ou a empresa diversifica ou daqui a cinco ou dez anos desaparece”, diz Sanchez. A preocupação do empresário recai sobre a diminuição da margem de lucro dos genéricos. Embora este segmento continue crescendo no país, a tendência, em médio prazo, é que haja um achatamento dos ganhos. Hoje, a EMS tem 13% de participação de mercado, em unidades vendidas. “No Brasil, não dá para ter mais do que 15% de participação de mercado. A competição é extremamente acirrada”, afirma o empresário. Além disso, haverá cada vez menos patentes de medicamentos de base química vencendo nos próximos anos (leia o quadro). Por isso, diz Sanchez, é preciso entrar no mercado de biológicos.

Isto não significa que o laboratório irá abandonar sua atual mina de ouro. Ao contrário. Para fazer frente aos desafios do mercado de biossimilares (e forrar o caixa para os novos projetos), o EMS vai esgotar “até onde pode” sua capacidade de vender drogas genéricas. A empresa está investindo R$ 600 milhões em quatro fábricas para elevar em quase 60% sua produção: passará de 45 milhões de unidades para 70 milhões de unidades por mês – algo próximo a um terço da demanda total brasileira por medicamentos. “Nossa unidade de Manaus, que terá incentivos para a importação de equipamentos, será a terceira maior fábrica em capacidade de produção de comprimidos sólidos do mundo”, afirma o dono do EMS. Mas faz sentido aplicar mais de meio bilhão de reais em fábricas destinadas a um tipo de remédio que, segundo o próprio Sanchez, terá vida curta na empresa? Nada impede que algumas das novas unidades sejam adaptadas para a produção dos biossimilares num futuro próximo.

Novo modelo de negócios

A fórmula de Sanchez de trocar a cópia química pela biológica parece acertada – ao menos na teoria. Na prática, essa migração envolve quase que uma reinvenção da companhia. Um estudo sobre os biossimilares publicado no início do ano pelo IMS Health elencou quatro grandes desafios para os laboratórios dispostos a entrar neste mercado:

1. O custo para o desenvolvimento de um biossimilar varia entre US$ 100 milhões e US$ 250 milhões – incluindo nessa conta a instalação da fábrica. É uma fábula perto do que se gasta para desenvolver um medicamento genérico, entre US$ 1 milhão e US$ 4 milhões.

2. Na maioria dos países fora da Europa, o quadro regulatório é novo. Em alguns casos, ele nem existe. Isso significa um risco tremendo para uma empresa que queira fazer um investimento global.

3. As barreiras para entrada não são proibitivas, mas envolvem tecnologias e processos bem mais sofisticados do que a produção de um genérico. Os biológicos possuem estruturas infinitamente mais complexas do que drogas sintetizadas quimicamente – o peso molecular de um biológico, por exemplo, é quase 800 vezes maior do que o do ácido acetilsalicílico, o princípio ativo da popular Aspirina.

4. Para ganhar a confiança do mercado e dos acionistas, a empresa “similar” deverá ter habilidade, recursos e mentalidade de uma farmacêutica “de inovação”. Isso embute riscos porque muda o modelo comercial de uma produtora de genéricos.

“Se o EMS conseguir vencer esses obstáculos e ainda contar com o apoio do governo brasileiro, terá condições de não apenas suprir o mercado doméstico, mas também conquistar espaço na América Latina, África e alguns países da Ásia, onde haverá forte demanda por este tipo de medicamento”, diz um ex-executivo de uma multinacional farmacêutica. Sanchez sabe disso. A segunda fase de seu plano de reinvenção do EMS passa exatamente pela prospecção de mercados internacionais – e pela ousada tentativa de ir além da produção de cópias ou similares. O empresário está montando um comitê de notáveis, formado por cientistas e dois vencedores de Prêmio Nobel (cujos nomes ainda são mantidos em sigilo), para ajudá-lo a explorar o filão das descobertas radicais. A ideia é beber direto da fonte dos grandes laboratórios. “A crise das empresas americanas fez com que muitos centros independentes de pesquisa nos Estados Unidos sofressem com a escassez de recursos para desenvolver medicamentos biológicos.” É aí que o EMS entra, como patrocinador destes pequenos tesouros. “São medicamentos de nicho que não exigem mais do que 200 vendedores para que suas vendas atinjam US$ 1 bilhão. Se acertarmos em um ou dois casos, a gente passa a ser uma das grandes do setor.” Na teoria, perfeito.

– Propaganda enganosa do Novo Ipad?

E agora? Nós ainda não temos a tecnologia 4g no Brasil, mas consumidores descobriram que seus iPads 4g não funcionam fora dos EUA!

Confesso não saber, mas será que a Apple avisou claramente esse detalhe?

– A Cidade que Consome!

Mesmo quando parece ser impossível crescer, a cidade de São Paulo arranja espaço. Agora, mais um dos empreendimentos que um bom paulistano adora: a construção do Shopping Center Tietê, na Marginal, colado com a Rodovia dos Bandeirantes, para 2013.

Não demorará muito tempo para que a megalópole se emende pela Anhanguera / Bandeirantes à Jundiaí e Campinas, que já se emenda a Americana / Limeira.

Uau. O grosso da economia estará neste trecho!

– Demóstenes Desmontado…

Politicamente, alguém duvida que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) acabou? De pavilhão da moralidade a comparsa do empresário do jogatina, Carlinhos Cachoeira. 

Pegou muito mal a proximidade. Não basta ser honesto; tem que parecer ser honesto e buscar amizades de honesto!

– Brasileirão-2012 terá Árbitros Adicionais e Outras Novidades

Teremos 3 novidades para o Campeonato Brasileiro 2012 em relação à arbitragem:

– Prometido aos clubes de futebol a criação da Corregedoria da Arbitragem, a fim de investigar a conduta dos árbitros dentro e fora de campo;

– Prometido aos Torcedores a Criação de uma Ouvidoria de Arbitragem, para analisar as atuações;

– Anunciada a experiência de 2 árbitros de meta no torneio.

Incrível. José Maria Marin repete na CBF exatamente o que Marco Polo Del Nero fez na FPF no episódio “Máfia do Apito”. Na ocasião, criou a Corregedoria com o Dr Bento da Cunha, implantou a Ouvidoria com Silas Santana (que curiosamente é presidente da Cooperativa dos Árbitros) e, recentemente, adotou a experiência de dois árbitros no Paulistão.

Em São Paulo, publicamente o Cel Marcos Marinho disse que já comunicou à FIFA o fracasso da ideia. Na CBF, Sérgio Correa sempre fez questão em dizer que o ganho com os Árbitros Adicionais é irrelevante e que não gosta da experiência.

Gostando ou não, a ideia é ótima pelos motivos que já escrevi, em: http://is.gd/BomDiaeDiario

– Educação no Brasil: números assustadores!

Leio com pesar alguns dados do Movimento “Todos pela Educação”. Baseados em números do MEC, descobriu-se que 3,8 milhões de crianças e jovens ainda estão fora das escolas no Brasil.

Quer número pior?

No Maranhão, quando os alunos encerram o Ensino Médio, apenas 4,3% da matéria foi aprendida como deveria (em Matemática). A média Brasil é de apenas 11% de aproveitamento.

Sem dúvida, um número ainda mais impressionante: um país desenvolvido investe quase 9 mil dólares por aluno/ano. No Brasil, o Governo investe apenas 2,4 mil…

Frase de efeito do ex-reitor de Harvard, Derek Bok:

Se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância

Perfeito.

– Itaquerão, Petrobrás e Falta de Combustíveis

Quem disse que não estamos sentindo ou percebendo as obras da Copa do Mundo à nossa vista?

Na Inglaterra, os consumidores estão à beira do racionamento pelo excessivo consumo e dificuldades de compra pela baixa ofertada proporcionada pelo Irã. Aqui no Brasil (e em São Paulo, em especial), a dificuldade na oferta se deve ao Estádio do Corinthians! Pelo menos, os donos dos Postos de Combustíveis estão percebendo nessa quarta e quinta-feira o “efeito Copa do Mundo”. E os consumidores poderão sentir também, em seus bolsos.

A Petrobrás cortou o bombeio de Gasolina e Diesel às bases das Empresas de Petróleo. A estatal, através de oleodutos, envia combustível para Guarulhos. Lá diversas distribuidoras (Shell/ Esso/ Alesat e a própria BR) recebem o produto e redistribuem aos postos da Região Metropolitana e parte do interior.

Entretanto…

Sem prévio aviso, a Transpetro (que pertence à própria Petrobrás), cortou a distribuição de Petróleo para que fossem retirados dutos que estão atrapalhando as obras do Itaquerão, estádio paulista para a Copa do Mundo 2014. O oleoduto está sendo desviado, e o bombeio só retomará, provavelmente, na próxima segunda-feira.

Economicamente falando: devido essas obras da Copa do Mundo, os postos de combustíveis que estão com os estoques cheios, conseguirão manter o preço nas bombas. Os que não possuem grandes estoques, poderão reajustar o seu preço em até R$ 0,10, que seria a diferença de frete em algumas localidades, já que outras bases (como Paulínia) atenderão esses postos. E aqueles que não são bandeirados, sofrerão para encontrar o produto, já que as distribuidoras privilegiarão as entregas a sua rede bandeirada.

É a Copa 2014. Mesmo àqueles que não gostam de futebol, já pagarão o custo da construção dos estádios, indiretamente.

– BRICS: Modelo ou Momento?

Um foto emblemática ontem, em Nova Délhi: os líderes dos países em desenvolvimento e que são a bola da vez na economia mundial, cuja sigla se formou como BRICS (as iniciais de Brazil, Russia, India, China e South Africa), de mãos dadas.

Dilma Rousseff (Brasil), Dmitri Medvedev (Rússia), Manmohan Singh (Índia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (África do Sul).

Mas aí vem a grande questão: todo o planeta fala dos BRICS e quer investir neles. De repente, essas nações viraram o modelo econômico de sucesso.

Alto lá!

São países onde o grande potencial dos consumidores passou a ser explorado, mas ainda não são estados desenvolvidos, onde suas populações ainda carecem de muita atenção e bolsões de pobreza insistem em permanecer. Não são modelos econômicos, mas lugares onde o momento econômico é favorável.

Falta muito para o Brasil ser considerado nação desenvolvida. No Leblon (RJ), nos Jardins (SP) ou em muitos belos condomínios jundiaienses, parecemos Primeiro Mundo. Mas e em outras localidades espalhadas Brasil afora?

– A Discriminação contra Obesos é maior do que contra Homossexuais?

Aguinaldo Silva, autor de novelas da Rede Globo, dias atrás (Revista Isto É, Ed 2179, pg12) disse sobre ser ou não discriminado sobre sua condição de homossexual. E fez uma interessante consideração:

Já fui vítima de preconceito, mas de pessoas que ganham menos do que eu (…). Mas os gordos e feios são até muito mais discriminados e nem por isso pensam em formar ONGs ou criar cotas”.

Nitidamente, se referiu às ONGs gays e cotas negras, colocando ‘obesos e feios’ como problema maior.

E aí, concorda com ele? Deixe seu comentário:

– Quando a Incompatibilidade de Cargos faz Vítimas!

Mateus 6:24 – Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.”

Não gosto de usar palavras sagradas em meio a ocasiões profanas indevidas. Mas é curioso como em algumas situações a incompatibilidade de funções/ações gera vítimas.

Digo isso pois o amigo Marcelo Marçal foi destituído de suas funções como responsável do site da Cooperativa de Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo. Em nota, disse que a decisão foi dos cooperados.

Ué, eram quantos cooperados? Numerosos?

Marcelo Marçal possui há anos o site Apitonacional.com , onde o foco são notícias do mundo da arbitragem de futebol. Evidentemente, não seria espantoso imaginar que em alguma oportunidade, caso seu site abordasse algum tema que desagradasse a Cooperativa de Árbitros, fosse questionado. Seria exagero imaginar que as críticas a um árbitro sul-matogrossense que vem trabalhando em SP motivaram a sua demissão? Talvez. Não importa. É de direito da Cooperativa dos Árbitros, que é uma empresa privada, e ela não deve nenhuma satisfação à sociedade (mas aos seus cooperados). E como os cooperados gostam e participam da instituição, deve estar tudo bem.

E aqui vai a observação: por mais que o site Apitonacional.com buscasse a isenção, o comprometimento com a outra empresa poderia ser nocivo, pelo fato do site não poder blindar alguém (e nem deve!). Uma hora ou outra, isso poderia acontecer. E se aconteceu, é porque quís mostrar independência.

Marçal é um trabalhador, sujeito esforçado e inteligente. E aqui, nada de solidariedade ou caridade pois ele não precisaria disso, graças a sua competência, mas sim uma palavra de quem entende tais incompatibilidades: pensar pelo lado positivo– agora, não há impedimento algum para a discussão sobre outros temas, como a necessidade de tantas entidades de árbitros (custosas a eles próprios), como descontos de Cooperativas e Sindicatos, além de, quando ocorrerem, possíveis casos de subserviência à FPF poderem ser abordados com maior profundidade.

Boa sorte nesse momento novo. Tenho certeza de que não fará falta aquele trabalho.

– Pastoral Fé e Política entregou Cartilha com Orientações de Fé e Política aos Vereadores de Jundiaí

Por Reinaldo Oliveira

Agentes da Pastoral Fé e Política da Diocese de Jundiaí, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada no dia 27 de março, fizeram a entrega aos vereadores da cartilha “Orientações Diocesanas de Fé e Política 2012”, editada pela Diocese de Jundiaí. Ao fazer uso da Tribuna, o coordenador local da Pastoral, Sr. Marcelo Canalle, iniciou sua fala perguntando: “O que a Igreja tem a ver com a política?”.  E logo esclareceu: tem tudo a ver, pois ambas têm a missão de promover o bem comum e o desenvolvimento da vida. Ela se preocupa com a política, pois é na política onde há decisão para muitas coisas, contudo a Igreja não faz política partidária. Ela não defende um partido ou outro, nem um candidato ou outro. Ela defende princípios éticos como o respeito à vida humana em todas as instâncias; defesa da família fundamentada no matrimônio; respeito à liberdade religiosa e de consciência; defesa da educação para a formação humana; considera o poder político um serviço e não uma profissão; promoção subsidiária das pessoas mais pobres e oportunidades de condições dignas de vida; defesa do direito a um trabalho digno e acesso aos bens produzidos; respeito à liberdade de iniciativa econômica e deveres da justiça social; respeito à liberdade de expressão e da imprensa, verdade, opinião e promoção de uma adequada relação entre a Igreja e o Estado.

Esta cartilha tem como finalidade orientar o clero e os fiéis leigos, esclarecendo que o exercício de mandatos eletivos compete aos leigos e não ao clero. Ela também visa o incentivo de participação na vida política do Município, Estado e País. Devido a acontecimentos passados e recentes, muitos dizem que a política é suja, porém não dá para esperar que ela fique limpa. Logo é importante que as pessoas éticas, sérias e de bem, colaborem e participem da vida política, elevando-a na promoção da pessoa humana. Após sua fala, ele fez a entrega de um exemplar da cartilha aos senhores vereadores. De acordo com informações do Sr. Marcelo Canalle, outras câmaras municipais das cidades da Diocese de Jundiaí, também receberão a visita dos agentes da Pastoral Fé e Política.

– Deputado sente Compaixão de… Deputado!

E o Deputado Cyro Miranda!!! Absurdamente, disse em plenário, sobre o fato dos nobres parlamentares estarem perto de perder o 14º.  e o 15º. Salários:

Tenho pena de quem é obrigado a viver com R$ 19 mil líquidos por mês”.

Coitado. Ele é uma das vítimas da pobreza no Brasil. Ganha “só” R$ 19 mil/mês e vai perder 14º e 15º…

Que cara-de-pau!

– Papa põe o Dedo na Ferida em Cuba

Parabéns ao Papa Bento XVI pela coragem de criticar a ditadura marxista-castrista em plena Havana!

É essa coragem que se espera de um líder mundial pela paz. Nada de discursos à distancia, mas sim proclamação da necessidade de mudança e respeito aos Direitos Humanos cutucando o problema in loco, ou seja, estando em Cuba!

E há um sem-número de políticos brasileiros que idolatram a ilha de Fidel e seus mandatários…

– Criada a Associação dos Escritores e Poetas de Jundiaí e Região

por Reinaldo Oliveira

No dia 20 de março, em reunião realizada no Plenarinho da Câmara Municipal, mais de 40 escritores e poetas discutiram sobre a criação da Associação dos Escritores e Poetas de Jundiaí e Região. A idéia surgiu através da escritora e poetisa Julia Fernandes Heimann, que ao realizar duas Feiras de Livros, em dezembro de 2011, foi procurada por muitos escritores que levaram seus livros para estas Feiras, mas que não pertencem a nenhuma entidade cultural. A primeira reunião foi bastante produtiva e pré-definiu alguns pontos: a AEPJR não terá número limitado de participantes e nem a exigência de livros publicados; mas ele deverá estar ligado à literatura. As primeiras reuniões estão sendo norteadas por um regulamento, mas para as próximas reuniões já há estudo para criação do estatuto. Além do objetivo inicial de reunir escritores e poetas, promover atividades culturais, também uma proposta da AEPJR é o resgate de obras de escritores jundiaienses já falecidos e que muito contribuíram para o desenvolvimento da cultura jundiaiense. A AEPJR já tem sua primeira atividade, que será uma “Feira de Livros”, programada para os dias 9, 10 e 11 de maio, no pátio do Supermercado Russi da Rua do Retiro. A próxima reunião da AEPJR será no dia 10 de abril, às 19h, no Plenarinho da Câmara Municipal.

– Título Evitável e Não Concedido com Louvor

O estado de Amazonas quís homenagear, ano passado, Ricardo Teixeira, presidente da CBF, com o título de CIDADÃO AMAZONENSE. Na oportunidade, o deputado estadual Marcelo Ramos declarou que:

Já temos nossos gângsters aqui, não precisamos importar mais”.

Matou a pau…

– O time perdeu. A Culpa é de Quem?

São 12 desculpas que você ouvirá de treinadores. E 6 que nunca ouvirá.

Àqueles que gostam de futebol, é inegável dizer que Paulo Cézar Caju foi uma figura ímpar na história do futebol brasileiro. É público o seu depoimento que, depois do término da sua carreira, afundou-se nas drogas lícitas e ilícitas. Há pouco tempo, amparado por amigos, recuperou-se e hoje presta relevante serviço como palestrante inveterado contra o uso de drogas. Louvável iniciativa. Tão louvável são suas colunas escritas no “Jornal da Tarde”.

Em uma delas, ele procurou abordar as desculpas dos treinadores frente as derrotas.  Eis um pequeno trecho para uma grande reflexão:

Em gerações passadas, jogávamos com uma bola chamada G18, que significa 18 gomos. Era de couro duro e dava um trabalho danado para os roupeiros durante a semana de treinos e após os jogos. Passar sebo, reforçar costuras e colocar no sol era a rotina diária. Talvez seja por isso que fazíamos questão de tratá-la com tanto carinho. E hoje ainda tenho que escutar treinadores reclamando da bola! Depois de reclamar do plantel, das arbitragens e dos gramados, agora sobrou para a bola, que hoje é desenvolvida com a melhor das tecnologias do planeta (…) Os “professores” deveriam, isso sim, ir pra campo, sem descanso, e aprimorar fundamentos e corrigir os defeitos de seus jogadores. Só assim eles vão aprender a passar, dominar e finalizar, e aí, deixar a bola feliz!

Pois bem, rápidas considerações sobre esse trecho:

Quando o time perde, segundo Caju, é porque:

– O plantel é reduzido e limitado;

– A arbitragem prejudicou;

– O gramado é ruim;

– A bola não é boa.

Poderia, caro Caju, lembrar de outros aspectos citados pelos treineiros nas derrotas, como:

– A maratona de jogos atrapalhou o time;

– Não havia boas condições no estádio, atirou-se de tudo no campo;

– A comida do hotel trouxe indisposição alimentar;

– O frio demasiado;

– O forte calor;

– A tabela que prejudicou a seqüência de jogos;

– Os desfalques por cartões;

– Ou desfalques por convocações à Seleção.

Ufa! Cansou tanta desculpa. Mas certamente você NÃO OUVIRÁ as seguintes colocações:

– Meu time perdeu porque escalei mal;

– Meu esquema de jogo foi mal elaborado;

– Jogamos na retranca porque não queria deixar os alas avançarem;

– Errei redondamente na preleção;

– Substimei o adversário;

– Desmontei o time nas substituições.

É claro que há muita ironia neste texto. E nem podemos generalizar as reclamações dos treinadores, pois, afinal das contas, eles querem ganhar os jogos para sua sobrevivência no cargo. E estão “fazendo a parte deles”. Os jogadores, idem. Os árbitros idem, a imprensa idem. O problema é a irresponsabilidade de acusar os outros para salvar a própria pele. Se pegar os jornais de segunda-feira, qual seja ele, haverá muitas dessas reclamações em diversas páginas de diversos jogos.

Gostaria de saber sua opinião: de quem é a culpa, afinal das contas? De certo, nunca dos treinadores, segundo eles próprios.

– Pré-Análise da arbitragem de Paulista X Palmeiras

Após tantas reclamações da arbitragem nos jogos do Galo no Paulistão, foi sorteado para o confronto contra o Palmeiras o árbitro Demétrius Pinto Candançan!

Conheço-o do tempo em que ele fazia jogos como quarto-árbitro. Está com 39 anos, trabalha como professor de Educação Física. É boa pessoa, tem bom porte físico e é razoável tecnicamente. Não costuma correr muito, mas se posiciona bem em campo. Marca muitas faltas e costuma segurar o jogo.

No Paulistão 2012, estreou apenas na última rodada (São Caetano 0 X 1 Catanduvense).

Um detalhe: nesta partida, o árbitro adicional será novamente Flávio Rodrigues Guerra, que esteve na partida contra o XV de Piracicaba e que não auxiliou Rodrigo Braguetto no polêmico pênalti daquela tarde/noite (já que o lance foi em sua frente).

Sobre o fato do árbitro ser um ilustre desconhecido para a grande mídia: aos mais otimistas, dirão que o árbitro pode sentir pressão em Jayme Cintra, supondo que pela inexperiência sinta a pressão do time em casa. Já os mais pessimistas dirão que justamente pelo noviciado em jogos de maior dificuldade tenderá a aceitar pressão do time grande e de seu treinador, Scolari.

Que tenhamos uma boa partida nessa quarta à noite, e que a arbitragem não influencie no placar.

– Diocese de Jundiaí promove a 1ª Caminhada dos Mártires

por Reinaldo Oliveira

A Diocese de Jundiaí, através da Pastoral Fé e Política promove a 1ª Caminhada dos Mártires. Ela é uma manifestação mística e política realizada pela Igreja, com o objetivo de lembrar e homenagear os mortos na luta em defesa de seus direitos. É realizada em forma de procissão, com o povo entoando cânticos religiosos, lembrando os mortos e assassinados nas lutas políticas em defesa da terra, da família, do alimento, do trabalho, por casa, educação, saúde, contra a violência, pela qualidade de vida, na defesa do meio ambiente e por justiça. É uma forma de a comunidade manifestar o seu descontentamento diante de tanta injustiça e corrupção. De acordo com informações do coordenador diocesano da Pastoral Fé e Política, Claudio Nascimento, a organização do evento segue as orientações das Diretrizes de Ação Evangelizadora, incentivando o povo a ser protagonista da luta por seus direitos e por justiça social, denunciando injustiças e clamando por dignidade da pessoa humana. Também incentiva a multiplicação de ações que coloque em destaque assuntos deixados ao acaso, como o respeito às leis sobre o meio ambiente e a desenfreada especulação financeira e capitalista. A 1ª Caminhada será realizada no dia 21 de abril, com saída às 9h da Igreja Maria de Nazaré, do Bairro do Vilarejo, situado entre o Distrito do Jacaré e a cidade de Cabreuva. É um bairro cercado pela exuberante beleza da Serra do Japi, porém apresenta uma realidade gritante de desigualdades sociais. A Igreja Nossa Senhora de Nazaré está localizada na Avenida Adélia Barbosa s/nº, tendo como referência o Centro Comunitário Silvia Covas.

– O que Acontece na Relação “Galo X Arbitragem”?

O Paulista FC está vivendo um claro litígio com a Arbitragem no Paulistão. Acompanhando as partidas, fica nítido que a causa se deve a 3 fatores:

1)- Atuações ruins dos árbitros escalados: o experiente Rodrigo Braguetto equivocou-se num absurdo pênalti na semana passada, onde o atleta do XV de Piracicaba tropeçou nas próprias pernas. Ontem, em Itápolis, visivelmente o árbitro Edson Reis Pavani sentiu a pressão no Estádio dos Amaros, em especial no pênalti a favor do Oeste.

2)- Falta de zelo por parte da Comissão de Árbitros na confecção das escalas: No Jayme Cintra, árbitros mais rigorosos e experientes são escolhidos (e que não aceitam pressão). Na condição de visitante, árbitros jovens e mais suscetíveis à pressão acabam apitando. A desculpa dos nomes escalados será a do sorteio; mas já que o sorteio também pode ser direcionado (vide escala de clássicos), por que não ter um pouco mais de carinho com o Galo e colocar no “globinho da sorte” árbitros mais renomados também em jogos fora de Jundiaí? Afinal, vale vaga para a série D do Brasileirão!

3)- Vacilos dos jogadores do próprio Paulista. Perceberam que alguns cartões “bobos” são recebidos por falta de equilíbrio emocional? Muitas faltas são evitáveis, além de reclamações abusivas dos atletas. Carece-se de que nossos jogadores aprendam um pouquinho mais de Regra do Jogo para evitar Cartões Amarelos/Vermelhos desnecessários, bem como tirar proveito de detalhes a seu favor.

Estamos a quatro rodadas do final da 1ª fase. Cada ponto perdido, cartão recebido ou pênalti indevido podem custar muito caro.

– A variedade de Spam

Canso de receber propaganda em minha caixa de email. Boa parte inútil e vinda de parceiros comerciais. Mas o que mais me irrita são os “Aumente seu pênis”, “Shampoo do Fantástico” ou “Golpes de banco com chave de segurança”.

Agora recebi um que é inusitado:

Querido rafaelporcari@terra.com.br, a dança é a linguagem oculta da alma. Você foi selecionado pelo vídeo enviado e receberá via email o passo-a-passo para iniciantes em dança flamenca. Clique aqui para o link e coloque seus dados pessoais e bancários. Não haverá taxas. Se você não for rafaelporcari@terra.com.br, clique nesse outro link”.

E aí você cai nas páginas de golpistas que entram em sua máquina e email.

Sensacional o mundo dos bandidos virtuais, não? Desde quando eu quero dançar ou enviei um vídeo meu dançando? E flamenco???

– Análise da Arbitragem de Corinthians X Palmeiras, Paulistão, 25/02/2012

Antes de falar sobre o jogo, uma breve análise sobre a guerra dos torcedores organizados: De que adianta o Corinthians promover campanha contra motoristas embriagados e o Palmeiras homenagear Chico Anísio, se lá fora do estádio as suas torcidas se matam e os dirigentes dessas equipes nada fazem? Vestir a camisa por uma causa é fácil. Praticar a verdadeira ação de responsabilidade social é outra história.

Vamos ao jogo:

Jogo cansativo para a arbitragem. Desgastante, e explico: a atenção exigida e a tensão a ser disfarçada é grande.

Atenção pelas dificuldades que um importante jogo como esse ocasionam. Tensão pelo cansaço emocional e pela preocupação para que todos vejam nele o mais centrado, tranquilo e equilibrado do jogo.

A partida de hoje contrariou o que um torcedor apreciador de futebol-arte gostaria de ver: não tivemos lances de beleza, tampouco de “jogo limpo”. Digo isso pelo excessivo número de faltas na partida: no 1º tempo, equilíbrio de faltas cometidas e absurdas 24 infrações em 45 minutos. No segundo tempo, o número de infrações praticadas pelo Palmeiras disparou! Certamente, tivemos muito mais tempo de bola parada do que de bola rolando. Em 3 faltas do jogo, demorou-se praticamente 2 minutos para a cobrança de cada uma delas! Numa delas, aos 43m, Valdívia recebeu uma falta boba e o jogo foi retomado aos 45m15s. Muita demora… Em outra situação, aos 63m, ocorreram 3 faltas no mesmo minuto de jogo!

No lance polêmico de Liedson aos 23 minutos, impedido, ele prossegue a jogada, o bandeira atrasa um pouco a marcação, e o corinthiano, com o pé erguido, atinge o goleiro palmeirense Deola. Eu entendi como lance imprudente (onde não se quer fazer a falta mas acaba fazendo, sem aplicação de cartão amarelo), apesar de plasticamente a imagem ser violenta. O árbitro entendeu como ação temerária (quando o atleta sabe que pode fazer a falta e corre o risco, com aplicação de cartão amarelo), e tal interpretação não seria um exagero. O que não poderia era expulsar, como reclamado pelo Corinthians, pois aí seria força excessiva (quis atingir o adversário propositalmente, levando a uma possível lesão). E vale o lembrete: ali, não foi falta, pois o jogo já estava parado (falta só existe com a bola rolando). Reiniciou-se com o tiro livre indireto pelo motivo de Liedson estar impedido. Nestas situações, vale a sanção disciplinar, mas não se pune tecnicamente.

No tumulto citado acima, Cicinho e Jorge Henrique se empurraram, fora da visão da arbitragem, e deveriam ter recebido o Amarelo.

Em suma: Marcelo Rogério esteve muito bem tecnicamente, e pelo número absurdamente alto de faltas, deve ter quebrado o recorde de infrações corretamente marcadas. Disciplinarmente, aplicou bem os cartões amarelos nas faltas cometidas, e soube adverter verbalmente quando necessário porém, a desejar em 3 situações de indisciplina: A intimidação de Ralph após faltas cometidas (reclamou em excesso, além de faltas reincidentes); simulação de Valdívia (em determinado lance, abdicou do jogo para cavar faltas a Assunção) e uso das mãos de Emerson em disputa de bola empurrando Cicinho (onde Cicinho simulou ter recebido um golpe de MMA, talvez o motivo de Emerson não ter sido punido)- ali, deveriam ter levado o amarelo. Fisicamente, esteve muito bem no jogo.

Àqueles que gostam de aprender sobre arbitragem, uma observação bacana: aos 63 minutos, num dos raros lances de boa qualidade técnica da partida, o Corinthians fez uma rápida troca de passes no campo de defesa do Palmeiras, virando o jogo com muita constância. O árbitro, posicionando-se bem, esquivou-se perfeitamente de possíveis trombadas e se recolocava muito bem! Uma aula aos jovens árbitros sobre noção de espaço em campo.

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

************

Abaixo, os comentários lance-a-lance realizados durante a partida no Twitter (twitter.com/rafaelporcari):

4segundos – primeira falta. O que esperaremos desse jogo? Muita pegada, é claro.

2minutos – pelas demoras, não tivemos 30 seg de bola rolando. As broncas nos agarra-agarra mostra que os AAA estão atentos.

2m30s – segunda falta. A média é boa: 1 falta por minuto.

5m – jogo amarradíssimo, quando começarão a jogar?

6m – escanteio para o Corinthians, mas nem AAA, nem bandeira e nem árbitro viram o resvaçlão em Barcos.

7m- nova falta, bem marcada. Nada de violência, mas de marcação anti-jogo.

8m – lance difícil do ataque palmeirense, corinthianos pedem impedimento de Barcos, mas a bandeira Tatiane Sacilotti acerta.

10m- Castan empurra Valdívia. Nova falta. Jogo chato pra jogador e árbitro.

11m – Depois de quase 1 minuto para se cobrar a falta, a barreira anda e o atento Marcelo Rogério chama a atenção. Acertou.

12m – falta no meio campo para o Corinthians. O jogo não rende! A bola rola um pouquinho, fazem falta e fica meia hora parado.

13m – enésima falta. Se eu sou torcedor, devolvo o ingresso.

14m – idem ao 13º, idem ao 12º, idem ao 10º… nova falta!

15m – adivinha? Nova falta, agora me Emerson. Se reincidência é amarelo, o que vemos é anti-jogo puro.

16m- falta de novo. Ficou repetitivo.

17m – no primeiro lance de futebol mesmo, Marcos Assunção chuta e a bola desvia. Gol legal, matou o goleiro.

Marcos Assunção imitando o Prof Raimundo (e o salário, ó…) tudo bem. Mas e o Fred ontem? Ganha 700 mil por mês e reclama do salário? rsrs

18m20s – voltamos à normalidade. Falta. Só é cobrada aos 19m20s. De novo Marcelo Rogério chama a atenção na área. Trauma de SCCP X Linense?

19m50s – outra falta!

22m – Estamos quebrando um recorde. Quase 2 minutos sem falta!

23m – Liedson impedido, tenta o domínio da bola, ela escapa e a sola atinge no alto o peito do goleiro Deola. Lance plasticamente feio, mas nada de violência explícita. Falta por imprudência. Tumulto, e na sequência, Jorge Henrique e Cicinho se estranham e a arbitragem não vê.

Cartão amarelo para Jorge Henrique (eu não aplicaria), e nada para Jorge Henrique e Cicinho (mereciam amarelo).

25m- jogo recomeça com falta (pra variar)

26m – é rotina: falta.

28m – falta normal de ataque do Barcos, Castán fica bravo mas não é pra tanto.

30m – estou cansando de escrever: foi falta. E foi cobrada somente aos 30m41seg…

33m – falta para o Corinthians, mas o árbitro observa ótima vantagem e manda seguir.

35m – falta dura de Chicão em Barcos. Cartão amarelo bem aplicado. Nem visou a bola, era para parar o lance.

Lembra da falta aos 35m? Foi cobrada aos 37m05seg! incrível, não tem jogo.

39m – no ataque, Emerson empurra o peito de Cicinho, que põe a mão no rosto simulando ter recebido um golpe de MMA. Cara-de-pau…

40m – nova falta, agora em Jorge Henrique. No chão, JH tenta devolver. Árbitro não vê o primeiro lance e corrige corretamente a marcação.

41m – falta de Márcio Araújo em Danilo. Jogo horrível.

42m – replay: idêntica falta de Márcio Araújo em Danilo. Acertou ao aplicar amarelo.

43m – falta de Paulinho em Valdívia. O chileno poderia continuar o lance, mas abdicou para ter o direito de bater falta. Acertou o árbitro.

Lembra da falta aos 43m? Foi cobrada aos 45m15s!

47m – Emerson cai na área, ameaça reclamar e se segura. Se pede pênalti, tem que dar amarelo por simulação.

48m – Ufa! A tortura acabou, jogo feio, faltoso, onde a bola não rolou.

Se não errei nenhuma marcação: 24 faltas em 45 minutos. Muita demora, a bola não rola. Várias faltas tiveram quase 2 minutos de demora para serem cobradas! Isso é futebol?

Árbitro está bem na partida: não demonstra nervosismo, é senhor do jogo. Corre e se posiciona bem. E, espertamente, não faz questão de acelerar as cobranças de falta. Prefere que os ânimos esfriem.

O problema agora é: ter que assistir ao segundo tempo… Sofrível. Não se tem fair play, é a tática do anti-jogo. Sem violência, mas não tem bola rolando.

Começa o segundo tempo. Com 46m, falta de Barcos em Edenilson. Repetiremos o primeiro tempo faltoso?

48m- falta pró-Corinthians, que resulta no gol de Paulinho.

50m – Outra falta, Marcelo Rogério adverte o faltoso verbalmente. E nessa nova falta, nasce o segundo gol do Corinthians, de desvio palmeirense. Gol contra de Márcio Araújo.

Bom, já que o Palmeiras está inferiorizado no placar, é de se esperar que o Felipão comece a cornetar o árbitro.

54m – nova falta para o Corinthians. Perceberam que o Palmeiras é líder absoluto em faltas nesse 2º tempo?

55m – leitura labial: Marcos Assunção nitidamente encarou Chicão, chamou-o por nomes deselegantes e chamou pra briga na rua! Ô louco… O que será que ele fez?

57m – Palmeiras comete outra falta normal, de jogo. Mas pela enésima reincidência em falta, só tem 1 amarelo. Incrível, né? 

59m – Amadorismo do futebol brasileiro: gandula (que é do Corinthians) retarda propositalmente o jogo. Isso ainda existe…

Lembram de um gol olímpico do Roberto Carlos contra a Portuguesa? A favor, os gandulas são rapidíssimos na reposição.

61m: falta pró-Palmeiras 2 X no mesmo minuto. Na cobrança, João Vitor fez outra. Foram 3 faltas num mesmo minuto.

Só pra lembrar: cadê a bombinha do Felipão, prometida no último sábado? Ele disse que denunciaria algo contra a arbitragem.

Aos 63m, numa troca rápida de passes do SCCP, fica claro o ótimo posicionamento do Marcelo Rogério. Ele se esquiva muito bem! Parabéns.

65m – Henrique deu um pontapé (com gosto) em Jorge Henrique. Árbitro deu a vantagem e posteriormente o Amarelo. Acertou de novo.

66m: falta pró-Palmeiras na frente do Scolari. Adivinha se não pediu cartão?

69m: Palmeiras no ataque, Valdívia cai no lance, dentro da área. Segue o jogo.

71m: Marcos Assunção desceu o sarrafo em Danilo e levou amarelo. Acertou.

73m: Falta de Henrique em Paulinho. Jogadores pedem novo amarelo (claro, querem vermelho). Nada, acertou o árbitro.

77m: jogador do Palmeiras recua de peito a Deola, e a torcida pede recuo de bola. De peito, vale.

77m: outra falta no jogo. Apesar de tantas, Marcelo Rogério acertou todas. Deve ser o maior número de faltas corretas marcadas numa partida.

80m: Ricardo Bueno faz falta dura e recebe Amarelo. Acertou.

82m: nova falta do Palmeiras. Caramba!

87m: falta ao Palmeiras, bem marcada. Momentos decisivos.

89m: falta dura em Douglas, bem marcada. Partida sem polêmicas, não?

92 e 93m: adivinha o que vou escrever? Falta, lógico!

93m: última falta do jogo? Saiu um amarelinho, não consegui visualizar. Na sequencia, fim de jogo.

– Análise da Arbitragem de Corinthians X Palmeiras, Paulistão, 25/02/2012

Antes de falar sobre o jogo, uma breve análise sobre a guerra dos torcedores organizados: De que adianta o Corinthians promover campanha contra motoristas embriagados e o Palmeiras homenagear Chico Anísio, se lá fora do estádio as suas torcidas se matam e os dirigentes dessas equipes nada fazem? Vestir a camisa por uma causa é fácil. Praticar a verdadeira ação de responsabilidade social é outra história.

Vamos ao jogo:

Jogo cansativo para a arbitragem. Desgastante, e explico: a atenção exigida e a tensão a ser disfarçada é grande.

Atenção pelas dificuldades que um importante jogo como esse ocasionam. Tensão pelo cansaço emocional e pela preocupação para que todos vejam nele o mais centrado, tranquilo e equilibrado do jogo.

A partida de hoje contrariou o que um torcedor apreciador de futebol-arte gostaria de ver: não tivemos lances de beleza, tampouco de “jogo limpo”. Digo isso pelo excessivo número de faltas na partida: no 1º tempo, equilíbrio de faltas cometidas e absurdas 24 infrações em 45 minutos. No segundo tempo, o número de infrações praticadas pelo Palmeiras disparou! Certamente, tivemos muito mais tempo de bola parada do que de bola rolando. Em 3 faltas do jogo, demorou-se praticamente 2 minutos para a cobrança de cada uma delas! Numa delas, aos 43m, Valdívia recebeu uma falta boba e o jogo foi retomado aos 45m15s. Muita demora… Em outra situação, aos 63m, ocorreram 3 faltas no mesmo minuto de jogo!

No lance polêmico de Liedson aos 23 minutos, impedido, ele prossegue a jogada, o bandeira atrasa um pouco a marcação, e o corinthiano, com o pé erguido, atinge o goleiro palmeirense Deola. Eu entendi como lance imprudente (onde não se quer fazer a falta mas acaba fazendo, sem aplicação de cartão amarelo), apesar de plasticamente a imagem ser violenta. O árbitro entendeu como ação temerária (quando o atleta sabe que pode fazer a falta e corre o risco, com aplicação de cartão amarelo), e tal interpretação não seria um exagero. O que não poderia era expulsar, como reclamado pelo Corinthians, pois aí seria força excessiva (quis atingir o adversário propositalmente, levando a uma possível lesão). E vale o lembrete: ali, não foi falta, pois o jogo já estava parado (falta só existe com a bola rolando). Reiniciou-se com o tiro livre indireto pelo motivo de Liedson estar impedido. Nestas situações, vale a sanção disciplinar, mas não se pune tecnicamente.

No tumulto citado acima, Cicinho e Jorge Henrique se empurraram, fora da visão da arbitragem, e deveriam ter recebido o Amarelo.

Em suma: Marcelo Rogério esteve muito bem tecnicamente, e pelo número absurdamente alto de faltas, deve ter quebrado o recorde de infrações corretamente marcadas. Disciplinarmente, aplicou bem os cartões amarelos nas faltas cometidas, e soube adverter verbalmente quando necessário porém, a desejar em 3 situações de indisciplina: A intimidação de Ralph após faltas cometidas (reclamou em excesso, além de faltas reincidentes); simulação de Valdívia (em determinado lance, abdicou do jogo para cavar faltas a Assunção) e uso das mãos de Emerson em disputa de bola empurrando Cicinho (onde Cicinho simulou ter recebido um golpe de MMA, talvez o motivo de Emerson não ter sido punido)- ali, deveriam ter levado o amarelo. Fisicamente, esteve muito bem no jogo.

Àqueles que gostam de aprender sobre arbitragem, uma observação bacana: aos 63 minutos, num dos raros lances de boa qualidade técnica da partida, o Corinthians fez uma rápida troca de passes no campo de defesa do Palmeiras, virando o jogo com muita constância. O árbitro, posicionando-se bem, esquivou-se perfeitamente de possíveis trombadas e se recolocava muito bem! Uma aula aos jovens árbitros sobre noção de espaço em campo.

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

************

Abaixo, os comentários lance-a-lance realizados durante a partida no Twitter (twitter.com/rafaelporcari):

4segundos – primeira falta. O que esperaremos desse jogo? Muita pegada, é claro.

2minutos – pelas demoras, não tivemos 30 seg de bola rolando. As broncas nos agarra-agarra mostra que os AAA estão atentos.

2m30s – segunda falta. A média é boa: 1 falta por minuto.

5m – jogo amarradíssimo, quando começarão a jogar?

6m – escanteio para o Corinthians, mas nem AAA, nem bandeira e nem árbitro viram o resvaçlão em Barcos.

7m- nova falta, bem marcada. Nada de violência, mas de marcação anti-jogo.

8m – lance difícil do ataque palmeirense, corinthianos pedem impedimento de Barcos, mas a bandeira Tatiane Sacilotti acerta.

10m- Castan empurra Valdívia. Nova falta. Jogo chato pra jogador e árbitro.

11m – Depois de quase 1 minuto para se cobrar a falta, a barreira anda e o atento Marcelo Rogério chama a atenção. Acertou.

12m – falta no meio campo para o Corinthians. O jogo não rende! A bola rola um pouquinho, fazem falta e fica meia hora parado.

13m – enésima falta. Se eu sou torcedor, devolvo o ingresso.

14m – idem ao 13º, idem ao 12º, idem ao 10º… nova falta!

15m – adivinha? Nova falta, agora me Emerson. Se reincidência é amarelo, o que vemos é anti-jogo puro.

16m- falta de novo. Ficou repetitivo.

17m – no primeiro lance de futebol mesmo, Marcos Assunção chuta e a bola desvia. Gol legal, matou o goleiro.

Marcos Assunção imitando o Prof Raimundo (e o salário, ó…) tudo bem. Mas e o Fred ontem? Ganha 700 mil por mês e reclama do salário? rsrs

18m20s – voltamos à normalidade. Falta. Só é cobrada aos 19m20s. De novo Marcelo Rogério chama a atenção na área. Trauma de SCCP X Linense?

19m50s – outra falta!

22m – Estamos quebrando um recorde. Quase 2 minutos sem falta!

23m – Liedson impedido, tenta o domínio da bola, ela escapa e a sola atinge no alto o peito do goleiro Deola. Lance plasticamente feio, mas nada de violência explícita. Falta por imprudência. Tumulto, e na sequência, Jorge Henrique e Cicinho se estranham e a arbitragem não vê.

Cartão amarelo para Jorge Henrique (eu não aplicaria), e nada para Jorge Henrique e Cicinho (mereciam amarelo).

25m- jogo recomeça com falta (pra variar)

26m – é rotina: falta.

28m – falta normal de ataque do Barcos, Castán fica bravo mas não é pra tanto.

30m – estou cansando de escrever: foi falta. E foi cobrada somente aos 30m41seg…

33m – falta para o Corinthians, mas o árbitro observa ótima vantagem e manda seguir.

35m – falta dura de Chicão em Barcos. Cartão amarelo bem aplicado. Nem visou a bola, era para parar o lance.

Lembra da falta aos 35m? Foi cobrada aos 37m05seg! incrível, não tem jogo.

39m – no ataque, Emerson empurra o peito de Cicinho, que põe a mão no rosto simulando ter recebido um golpe de MMA. Cara-de-pau…

40m – nova falta, agora em Jorge Henrique. No chão, JH tenta devolver. Árbitro não vê o primeiro lance e corrige corretamente a marcação.

41m – falta de Márcio Araújo em Danilo. Jogo horrível.

42m – replay: idêntica falta de Márcio Araújo em Danilo. Acertou ao aplicar amarelo.

43m – falta de Paulinho em Valdívia. O chileno poderia continuar o lance, mas abdicou para ter o direito de bater falta. Acertou o árbitro.

Lembra da falta aos 43m? Foi cobrada aos 45m15s!

47m – Emerson cai na área, ameaça reclamar e se segura. Se pede pênalti, tem que dar amarelo por simulação.

48m – Ufa! A tortura acabou, jogo feio, faltoso, onde a bola não rolou.

Se não errei nenhuma marcação: 24 faltas em 45 minutos. Muita demora, a bola não rola. Várias faltas tiveram quase 2 minutos de demora para serem cobradas! Isso é futebol?

Árbitro está bem na partida: não demonstra nervosismo, é senhor do jogo. Corre e se posiciona bem. E, espertamente, não faz questão de acelerar as cobranças de falta. Prefere que os ânimos esfriem.

O problema agora é: ter que assistir ao segundo tempo… Sofrível. Não se tem fair play, é a tática do anti-jogo. Sem violência, mas não tem bola rolando.

Começa o segundo tempo. Com 46m, falta de Barcos em Edenilson. Repetiremos o primeiro tempo faltoso?

48m- falta pró-Corinthians, que resulta no gol de Paulinho.

50m – Outra falta, Marcelo Rogério adverte o faltoso verbalmente. E nessa nova falta, nasce o segundo gol do Corinthians, de desvio palmeirense. Gol contra de Márcio Araújo.

Bom, já que o Palmeiras está inferiorizado no placar, é de se esperar que o Felipão comece a cornetar o árbitro.

54m – nova falta para o Corinthians. Perceberam que o Palmeiras é líder absoluto em faltas nesse 2º tempo?

55m – leitura labial: Marcos Assunção nitidamente encarou Chicão, chamou-o por nomes deselegantes e chamou pra briga na rua! Ô louco… O que será que ele fez?

57m – Palmeiras comete outra falta normal, de jogo. Mas pela enésima reincidência em falta, só tem 1 amarelo. Incrível, né? 

59m – Amadorismo do futebol brasileiro: gandula (que é do Corinthians) retarda propositalmente o jogo. Isso ainda existe…

Lembram de um gol olímpico do Roberto Carlos contra a Portuguesa? A favor, os gandulas são rapidíssimos na reposição.

61m: falta pró-Palmeiras 2 X no mesmo minuto. Na cobrança, João Vitor fez outra. Foram 3 faltas num mesmo minuto.

Só pra lembrar: cadê a bombinha do Felipão, prometida no último sábado? Ele disse que denunciaria algo contra a arbitragem.

Aos 63m, numa troca rápida de passes do SCCP, fica claro o ótimo posicionamento do Marcelo Rogério. Ele se esquiva muito bem! Parabéns.

65m – Henrique deu um pontapé (com gosto) em Jorge Henrique. Árbitro deu a vantagem e posteriormente o Amarelo. Acertou de novo.

66m: falta pró-Palmeiras na frente do Scolari. Adivinha se não pediu cartão?

69m: Palmeiras no ataque, Valdívia cai no lance, dentro da área. Segue o jogo.

71m: Marcos Assunção desceu o sarrafo em Danilo e levou amarelo. Acertou.

73m: Falta de Henrique em Paulinho. Jogadores pedem novo amarelo (claro, querem vermelho). Nada, acertou o árbitro.

77m: jogador do Palmeiras recua de peito a Deola, e a torcida pede recuo de bola. De peito, vale.

77m: outra falta no jogo. Apesar de tantas, Marcelo Rogério acertou todas. Deve ser o maior número de faltas corretas marcadas numa partida.

80m: Ricardo Bueno faz falta dura e recebe Amarelo. Acertou.

82m: nova falta do Palmeiras. Caramba!

87m: falta ao Palmeiras, bem marcada. Momentos decisivos.

89m: falta dura em Douglas, bem marcada. Partida sem polêmicas, não?

92 e 93m: adivinha o que vou escrever? Falta, lógico!

93m: última falta do jogo? Saiu um amarelinho, não consegui visualizar. Na sequencia, fim de jogo.

– Quem precisa dos Defensores do Apito?

Um jogador de futebol, nos tempos atuais, não basta apenas ser “bom de bola”. Precisa (e digo isso acrescido do ‘infelizmente’) ter bom empresário. Cabeça de bagre vira craque, acaba se encaixando em grandes times e faz sua vida.

É a vitória do lobby, do bom negócio ou da vantagem financeira (chame-a do que quiser) sobre a meritocracia.

Assim também é com o árbitro de futebol: muitos são competentes, mas a oportunidade é para poucos. Seja sorte, indicação, politicagem… ou o que for: o certo é que muitos bons nomes acabam desaparecendo mesmo antes de surgir.

Mas e quem é o empresário do árbitro? Não há! Ele só tem o apoio da família e olha lá! E é a partir daqui que somos convidados a refletir: quem são os verdadeiros defensores dos árbitros? As Cooperativas, Associações e Sindicatos?

Cá entre nós: como é que dirigente sindical pode trabalhar para o patrão? É clara a incompatibilidade de cargos, e isso acontece muito em nosso país. E mais: por que um mesmo árbitro tem que ter Cooperativa e Sindicato? Essas entidades não entram em conflito entre si para a realização de serviços aos árbitros?

Todo mundo quer defender o árbitro. Mas defende de verdade?

Brasil afora, vemos um excesso de empresas de arbitragens travestidas de entidades de defesa. Assim como existe uma única federação em cada estado, não deveria existir uma única entidade representativa ao invés de várias?

O problema é que o meio do apito ainda tem medo de discutir tais questões. E seus fantasmas são óbvios: a retaliação, já que seus representantes, contraditoriamente, representam os interesses também das federações!

Como acabar com isso?

Simples na teoria, utópico na prática: os árbitros se rebelarem contra os dirigentes profissionais e assumirem, reorganizando, as entidades de defesa, livrando-se de qualquer influência patronal.

Isso é possível? Aparentemente, não.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Senador acha que ganha pouco salário. Você acredita nisso?

Existe um projeto em Brasília visando extinguir o 14º e o 15º salários dos deputados federais. Mas tem político contrário a isso! Veja que depoimento impressionante:

O político no Brasil é muito mal remunerado porque tem de atender com passagem, dar remédio, ser patrono de formatura. Se bater alguém na sua porta pedindo um analgésico, você não vai dar?

Palavras de Ivo Cassol, senador do PP/RO.

Fiquei sensibilizado! Acho que até mereciam aumento. Coitadinhos dos nossos políticos…

– Aumento da Gasolina em Breve?

Nossa Gasolina tem o preço altíssimo, se compararmos o preço dela sem os impostos. A Petrobrás, que já ganha muito dinheiro por ser a estatal dominante na distribuição do petróleo, é uma mina de ouro sem fim. Imagine se não fosse uma estatal? Afinal, apesar de tanto dinheiro, suas concorrentes internacionais são mais eficientes e lucrativas.

Agora, a presidente da empresa, Graça Foster, pede ao Ministro das Minas e Energias Edison Lobão um realinhamento significativo de preços. E “realinhamento significativo” é nome bonito e disfarçado de “grande aumento”. Nada de R$ 0,02 ou R$ 0,03, a coisa deve pesar bem mais. Vale a pena ficar atento!

– Flamengo Ajudará humanitariamente Adriano?

A volta do Adriano tem caráter humanitário

Justificativa de Walter Oaquim, diretor flamenguista, sobre a possível contratação de Adriano Imperador.

E depois os dirigentes reclamam que não tem dinheiro… Eles gastam bem, não? E justificam os gastos ainda melhor!

– A briga entre os pastores Valdomiro Santiago e Edir Macedo: O que Jesus Cristo diria sobre isso?

Claro que homens que pregam a fé são portadores da Palavra de Deus, não donos. Portanto, são pessoas falíveis, pois têm limitações humanas apesar da força do Divino.

Digo isso pois lembro-me que ainda criança aprendi no Catecismo, com a saudosa vó Ana e a dona Joaninha, de que existem no meio dos cristãos “lobos em pele de cordeiro”.

E não é que eles parecem estar se identificando? Veja a que ponto chegou a briga entre a Igreja Mundial do Poder de Deus (do Valdomiro Santiago) e a Igreja Universal do Reino de Deus (do Edir Macedo): um acusa o outro de golpes e desfalques mais diversos!

Esses são os bispos e apóstolos de Deus, que se enfrentam em busca do mercado da fé?

Parece que cristão virou cliente, e que a crença em Deus é uma mercadoria. Triste.

Veja o link com os vídeos: http://is.gd/macedoxsantiago

– Felipe Massa e Bruno Senna na Malásia

Sorte/Azar ou Competência/Incompetência?

Por mais que você torça, torça, torça… às vezes cansa!

É fato que Felipe Massa não consegue o mesmo desempenho depois do acidente nos treinos do GP da Hungria, anos atrás. Hoje, foi péssimo na largada (e o Galvão Bueno disse que foi ‘prudente’ devido a chuva…). Parece que nada dá certo a ele!

Bruno Senna também fez suas peripécias. Menos mal que chegou à zona de pontuação.

Tempos de Emerson, Ayrton ou Piquet parecem não voltar nunca mais…

É inevitável a brincadeira: depois da corrida, entra no ar a propaganda do Santander onde Massa diz que “levava rango aos pilotos no começo da carreira”. Muitos dirão que seu futuro, como piloto, será o de entregador novamente…

Claro que é um exagero, pois se ele não fosse bom, não estava lá. Mas o que dizer do seu companheiro Alonso, que mesmo sem carro ganhou a prova?