– Tallis Gomes e o momento extremo-machista.

Homens e mulheres são iguais em dignidade e cidadania. São diferentes fisiologicamente, mas isso não os incapacita de serem excelentes profissionais e, ao mesmo tempo, ambos cuidarem de família, casa e trabalho.

Tallis Gomes, o fundador da Easy Táxi, falou essas barbaridades (pensamento preconceituoso do século retrasado) e depois se desculpou (ufa, ainda bem). Uma pessoa influente como ele, tem que tomar cuidado com tal pronunciamento…

Veja só sobre o que ele publicou sobre mulheres CEO:

– André Cury falando a Benjamin Back.

Há situações no Mundo do Futebol que nos trazem dúvidas sobre “como os negócios funcionam”.

Por exemplo: a relação empresários-clube. E digo isso pois assisti a entrevista do empresário André Cury no Podcast de Benjamin Back, e me assustei.

O Corinthians deve a ele 70 milhões de reais! Mais do que isso: há situações em que ele emprestou dinheiro ao Timão para que o clube comprasse… o seu próprio jogador.

Aliás, o Corinthians nunca pagou nada ao empresário nas negociações de Yuri Alberto. Ainda não saldou nenhuma comissão ou nenhuma taxa… André Cury demonstrou ter mágoa com o ex-presidente Duílio, o homem que disse que “não ganharia títulos mas pagaria dívidas”, mas deu calote nele. 

Assista em: https://youtu.be/6G6Gt12ayW0?si=puNuraIwjDPmVZHm

– O enigmático caso Memphis Depay e as nuances que não podem ser ocultadas.

Ao ler muita gente aplaudindo a contratação do atacante Memphis Depay pelo Corinthians, penso: seria uma “burra empolgação”? Ou, longe de julgamentos, uma empolgação pueril e inocente?

O Corinthians tem uma dívida aproximada de 1 bilhão de reais, é sabido. Ainda não pagou Raniele ao Cuiabá e o Flamengo teve que reclamar oficialmente o não pagamento de Matheuzinho. Agora, se comprometerá a um contrato de 28 meses ao valor de quase 3 milhões por mês?

Ninguém questiona: “de onde vem o dinheiro”? Ou: “não é importante pagar os calotes?” Ou ainda: “qual será o custo-benefício?”

O torcedor mais apaixonado, obviamente, fica iludido. Mas a imprensa não pode cair no ôba-ôba e deve fazer os questionamentos devidos.

Por outro lado, qual a motivação de Depay, ao ser convidado para jogar num clube na zona de rebaixamento com tamanhas pendengas, aqui na América do Sul? Se eu sou ele, peço garantias bancárias, para não ter dor de cabeça para ficar cobrando lá na frente. Ou ele já tem essas garantias?

Fala-se à boca pequena que a empresa “Esportes da Sorte”, patrocinadora do Timão, bancaria a contratação. Mas seu proprietário, Darwim Henrique da Silva Filho, foi preso dias atrás, na mesma operação que deteve influencers, sob a acusação de lavagem de dinheiro. Além disso, pesa sobre a instituição a acusação de estar associada ao “Jogo do Bicho”, conforme reportagem da Infomoney (em: https://www.infomoney.com.br/consumo/jogo-do-bicho-era-usado-para-lavagem-de-dinheiro-pela-esportes-da-sorte-diz-policia/).

Seria mais um episódio como a Taunsa, a empresa que contratou Paulinho por uma fortuna e que nunca pagou um centavo de salário, sobrando a conta para o Coringão?

Tudo isso é muito estranho (ou amador demais). O certo é: algo não fecha nessa conta.

Dos males, o menor: Depay é acusado de pagar a fiança de Daniel Alves devido a prisão por estupro na Espanha, e a assessoria dele sempre negou veementemente. Que não tenha feito essa imoralidade mesmo…

Eu penso que Depay não ficará até Dezembro de 2026 no Corinthians, por motivos financeiros. E você?

Imagem extraída de: https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/futebol/corinthians/corinthians-aguarda-resposta-de-depay-para-esta-quinta-feira-5-entenda-o-negocio/

– Não tem muito gringo?

O Vasco da Gama trouxe um jogador da Suíça. O Grêmio contratou um da Dinamarca. O São Paulo trouxe um lateral irlandês, e por aí vai.

Será que não temos alguns garotos da base por aí, melhor do que muitos estrangeiros (e não é um discurso xenófobo, mas com visão de mercadoinvestimento barato e retorno).

Veja o Palmeiras com Endrick e Estevão, o que renderam em desempenho e em dinheiro

– Não tem muito gringo?

O Vasco da Gama trouxe um jogador da Suíça. O Grêmio contratou um da Dinamarca. O São Paulo trouxe um lateral irlandês, e por aí vai.

Será que não temos alguns garotos da base por aí, melhor do que muitos estrangeiros (e não é um discurso xenófobo, mas com visão de mercadoinvestimento barato e retorno).

Veja o Palmeiras com Endrick e Estevão, o que renderam em desempenho e em dinheiro

– As 6 regras de reuniões, segundo Jeff Bezos:

Boas dicas para que as reuniões não sejam improdutivas e enfadonhas.

Olhe aí como funciona na Amazon de Jeff Bezos:

– Encante os seus clientes!

Não é só vender! É sobre encantar clientes…

Veja só: 

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– A Mars compra a Pringles! E que negócio…

Vejam só os números:

– A importância de uma boa categoria de base: Vini Jr e Flamengo!

Ter uma categoria de base valorosa e investir nos jovens garotos, rende não só dinheiro imediato da venda de “pé-de-obra” ao clube, mas também é uma receita de rendimentos futuros.

Pelo mecanismo de compensação financeira da FIFA aos clubes formadores, caso o Real Madrid venda Vinícius Jr ao Al-Alhi (vide aqui a proposta: https://wp.me/p4RTuC-ZzT), o Flamengo receberá 150 milhões de reais (mais de 28 milhões de dólares)!

É muito dinheiro… e quanto tempo Vini esteve defendendo o time profissional da Gávea?

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– A importância de uma boa categoria de base: Vini Jr e Flamengo!

Ter uma categoria de base valorosa e investir nos jovens garotos, rende não só dinheiro imediato da venda de “pé-de-obra” ao clube, mas também é uma receita de rendimentos futuros.

Pelo mecanismo de compensação financeira da FIFA aos clubes formadores, caso o Real Madrid venda Vinícius Jr ao Al-Alhi (vide aqui a proposta: https://wp.me/p4RTuC-ZzT), o Flamengo receberá 150 milhões de reais (mais de 28 milhões de dólares)!

É muito dinheiro… e quanto tempo Vini esteve defendendo o time profissional da Gávea?

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– A indecente proposta da Arábia para Vini Jr:

O Al-Ahli, da Arábia Saudita, quer tirar Vinicius Jr do Real Madrid, e ofereceu R$ 6 bilhões por um contrato de 5 anos ao jogador.

O time espanhol aceita negociar, desde que se pague e multa contratual (1 bilhão de dólares).

E se você fosse Vini Jr?

(Arte: Ge.com)

– Motivos para pedir demissão de uma empresa.

E ao procurar elencar os fatores que levam funcionários a se demitirem de uma empresa, me deparo com essa interessante e didática imagem. Abaixo:

– O Conhecimento Raso é algo bom? A discussão entre ser Generalista nos dias atuais.

As pessoas que “sabem das coisas”, sabem mesmo? Ou o conhecimento delas é baixo, raso, insuficiente?

Leia esse artigo espetacular sobre o “conhecimento raso no mundo corporativo. Muito interessante!

Extraído de: https://medium.com/@jrsantiagojr/o-maior-mal-do-mundo-corporativo-o-conhecimento-raso-1f556224f4be

O MAIOR MAL DO MUNDO CORPORATIVO: O CONHECIMENTO RASO

Por José Renato Sátiro Santiago 

Vivemos a chamada “Era do Conhecimento” aquela sobre a qual Peter Drucker, ainda nos idos de 1960, afirmou que o diferencial competitivo iria estar presente nas pessoas que trabalhassem com as informações, as desenvolvessem, e de acordo com o contexto presente, as transformassem em conhecimentos a serem aplicados em suas atividades profissionais. O raciocínio que suporta este entendimento é claro. Apenas o conhecimento aplicado pode gerar aquilo que é essencial para qualquer organização e/ou profissional, a competência.

A grande evolução tecnológica tem impactado de forma consistente este cenário. Hoje em dia as mudanças ocorrem em grande velocidade, bem como seus impactos. Aquilo que ontem era de um jeito, hoje é desse e amanhã será de outro. Isto tem provocado a falta de previsibilidade dos eventos. Diante tudo isso, planejar tem sido algo ainda mais difícil e, ao mesmo tempo, longe de ser descartado. Cada vez é mais complexo afirmar que existe apenas uma resposta correta, mas sim diversas possíveis respostas para as situações, o que tem provocado também o surgimento de múltiplas interpretações para um mesmo fato. Diante disso, o conhecimento passou a ter um prazo de validade cada vez menor, um grande paradoxo para a “Era do Conhecimento”.

A necessidade de possuir conhecimentos específicos cada vez mais complexos vai na contramão de uma frequente constatação de muitos pseudo especialistas presentes no mercado corporativo, que diz respeito a “precisarmos ser generalistas”. Tempos atrás, o genial Ariano Suassuna afirmou que “… a massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto… Nunca vi um gênio com gosto médio.” Fazendo uma breve analogia, o ‘primo’ do gosto médio na arte é o conhecimento generalista no mundo corporativo. O conhecimento generalista, muitas vezes, é raso. Ele tem muito pouca valia no processo de geração de novos requisitos de riqueza, a inovação, que acontece, necessariamente, a partir do conhecimento profundo. Ainda que seja cabível considerar que a visão de alguém novo, ou de fora do processo, possa ser um importante gatilho, a inovação só acontece a partir da disposição daqueles que possuem muito conhecimento. Em tempos de redução da validade deste, saber quem sabe é a grande sacada para nos manter competitivos.

Há ainda aqueles que tendem a afirmar outros mantras que chegam a ser ainda mais constrangedores. Talvez por isso, ou certamente, por conta disso, vivemos uma epidemia de tantas práticas de autoajuda, disfarçadas, na maioria das vezes, com o título de coaching. Pessoas pobremente construídas de conhecimentos explicítos, em sua maioria formadas em barulhentos e caros cursos de finais de semana, e com parcos conhecimentos tácitos, frutos de inexpressivas ou quase nulas experiências pessoais e/ou profissionais, se acotovelam em buscar algo a ser conquistado, verdadeiramente, apenas por aqueles que construíram de forma efetiva seus pilares de aprendizado. Muitas das empresas e profissionais que constroem suas carreiras explorando este filão, levantam a bandeira em prol do conhecimento raso, o mal maior de nossa sociedade. Cabe prevenção. Esta injeção tem como princípio ativo o conhecimento. Com as bençãos de Drucker e Suassuna e sem qualquer contraindicação.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Worcation na moda?

Worcation é a junção de Work e Vacation (trabalho e férias, em português), e tal prática está cada vez mais frequente mundo afora.

É que em alguns países onde não existe legislação de férias remuneradas, tal situação – trabalhar em período supostamente de descanso – tem sido uma alternativa. Ou melhor: uma necessidade!

Cá entre nós: alguns profissionais já vivem isso no Brasil! O pequeno comerciante não consegue abandonar a rotina. Celulares de última geração, notebooks e outros apetrechos acompanham a mala de mini-férias (2 dias de descanso, em muitos casos).

É a tendência dos dias atuais… e aqui, com pesar, me incluo!

E você: consegue se afastar totalmente do serviço durante as horas / dias de repouso?

Woman in office stress vector illustration of cartoon girl manager working on computer with disheveled messy hair and documents piles. Overwork and deadline office work concept

Imagem extraída de: https://br.financas.yahoo.com/noticias/por-que-o-excesso-de-trabalho-e-tao-glamourizado-080036988.html

– A saúde financeira dos clubes de futebol brasileiros.

Os clubes de futebol brasileiros, sabidamente, são grandes devedores. Estão com problemas de inadimplência com impostos, salários, fornecedores e outros tantos credores.

Um documento divulgado pelas consultorias Galápagos Capital e Outfield, chamado de “Relatório Convocados”, traz os números compilados do último exercício fiscal dos clubes. E eles são assustadores!

Veja que loucura: a soma das dívidas dos 20 clubes da Série A do Brasileirão se aproxima de 12 bilhões de reais! Repare: não está sendo contabilizado o Santos FC, que tem problemas financeiros e está na Série B.

Se considerarmos em ordem de valores devidos (e aí se inclui o Peixe), os maiores devedores são:

  1. Corinthians: R$ 1,894 bilhão
  2. Botafogo: R$ 1,301 bilhão
  3. Atlético-MG: R$ 998 milhões
  4. São Paulo: R$ 856 milhões
  5. Cruzeiro: R$ 811 milhões
  6. Fluminense: R$ 736 milhões
  7. RB Bragantino: R$ 696 milhões
  8. Vasco: R$ 696 milhões
  9. Internacional: R$ 650 milhões
  10. Santos: R$ 548 milhões
  11. Athletico-PR: R$ 492 milhões
  12. Palmeiras: R$ 466 milhões
  13. Grêmio: R$ 441 milhões
  14. Flamengo: R$ 391 milhões
  15. Bahia: R$ 366 milhões

Temos que tomar cuidado para interpretrar os números: você “ter dívida” não significa que você é um caloteiro. Simplesmente, as contas existem e serão pagas no dia do vencimento (em tese). Por exemplo: o Flamengo deve aproximadamente 400 milhões de reais (a vencer), e as receitas ultrapassam R$ 1 bi (portanto, não tem problemas). O Bahia (pertencente ao City Group) e o Bragantino (Red Bull) têm contas a pagar, mas conseguem quitar as suas pendências em dia pois são superavitários.

Os problemas residem nos clubes que são deficitários: São Paulo e Corinthians têm saldos devedores assustadores, e não conseguem há tempos fechar suas contas no azul. E por que isso acontece?

Por causa de vários fatores, que se resumem a: má gestão e gasto ruim do dinheiro.

Já repararam os valores absurdos pagos a determinados atletas, que não entregam em campo aquilo que recebem? Alguns nem titulares são. Outros, contratados a peso de ouro por empréstimos de agentes. E isso traz um outro problema: os juros cobrados pelos empresários “agiotas”. É só dar uma olhada no balanço dos clubes, e se verificará até empréstimos feitos pelos empresários de atletas.

Será que os gestores dos clubes de futebol administram suas empresas da mesma forma que o fazem na gestão das agremiações esportivas? Penso que não… E isso tem uma resposta fácil: os presidentes de clubes gastam horrores pensando em conquistar títulos, imaginando que as premiações valerão o esforço, e se esquecem: somente um time é campeão! Aí as contas ficam eternizadas, as conquistas não aparecem e o déficit aumenta.

Não é diferente aos pequenos clubes, com contas impagáveis. A dívida do Paulista FC se especula entre 50 a 67 milhões de reais (para um time na 5ª divisão estadual, de onde virá a receita?). Os valores são incertos pois sempre se fala em auditoria e o torcedor nunca sabe o valor real. Mas o certo é: dinheiro para se pagar, evidentemente não se tem.

Fico pensando: como administrar tais contas com responsabilidade? Para um time grande, não há como fazer, se não aceitar o que Palmeiras e Flamengo fizeram no período de vacas magras: cortar despesas, contratar barato, abdicar da disputa de títulos e se esforçar em não cair para a segunda divisão. E com uma gestão financeira responsável, hoje estão entre os clubes mais saneados financeiramente do continente.

O trabalho é árduo para os gestores esportivos, mas é necessário para a saúde do futebol brasileiro.

– O dia em que a invenção de Steve Jobs (o iPhone) foi desdenhada.

Os erros que a Apple iria cometer quando lançasse seu maior equívoco (para alguns concorrentes), o iPhone, foram retratados nesse artigo bem curioso.

Abaixo (extraído do BlogdoIphone.com):

O DESDÉM INICIAL DO IPHONE 

O desdém inicial pelo iPhone

Muitos se arriscaram na época a prever o futuro catastrófico (SIC) do iPhone. “Especialistas” que queimaram a língua por não verem o futuro chegando.

O iPhone era tão diferente de tudo até ali que muitas mudanças foram difíceis de absorver. A falta completa de um teclado físico era uma das críticas mais usadas pelos detratores, além do fato dele ser “grande” para o padrão da época.

O CEO da Palm chegou a dizer na época “Os caras dos computadores não vão agora chegar e mostrar como se faz. Não é só chegar e fazer“.

Já um outro analista do Bloomberg não acreditava que o iPhone duraria muito tempo:

“O iPhone não é nada mais do que um brinquedo de luxo que vai apelar para alguns loucos por gadgets. Em termos de seu impacto sobre a indústria, o iPhone é menos relevante. É pouco provável que a Apple faça algum impacto neste mercado. A Apple vai vender um pouco para alguns de seus fãs, mas o iPhone não vai marcar a indústria a longo prazo.”

Michael Kanellos, da CNET, foi ainda mais categórico, prevendo o fracasso total do aparelho:

“A Apple está se preparando para lançar um novo telefone… E ele vai fracassar. As vendas deste telefone até irão disparar no começo, mas as coisas vão se acalmar e o telefone da Apple vai tomar o seu lugar nas prateleiras com as câmeras de vídeo aleatórias, telefones celulares, roteadores sem fio e outros possíveis acertos. Quando o iPod surgiu no final de 2001, ele resolveu alguns problemas importantes com MP3 players. Infelizmente para a Apple, são problemas que não existem no setor de telefonia. Os telefones celulares não são desajeitados, dispositivos inadequados. Em vez disso, eles são muito bons. Muito bons.”

Nem mesmo a Microsoft estava acreditando no que estava acontecendo. O diretor de marketing da empresa, Richard Sprague, comentou na época:

“Eu não posso acreditar nesta atenção toda que está sendo dada para o iPhone … Eu só tenho que saber quem vai querer uma coisa dessas (além do fanático religioso). Então, por favor,  favorite este post e volte daqui dois anos para ver os resultados da minha previsão : eu prevejo que o iPhone não vai vender nem perto dos 10 milhões [de unidades] que Jobs prevê para 2008.”

E claro, não podemos esquecer do comentário que ficou na história, vindo da boca do então presidente da Microsoft, Steve Ballmer:

Confira um outro artigo com uma coletânea de frases ditas contra o iPhone. Aproveite também para analisar os comentários que nossos leitores fizeram há cinco anos.

iPhone 11 de 256 GB – Amarelo - Apple (BR)

IN ENGLISH – 


The errors that Apple was supposedly going to make when it launched its biggest blunder (for some competitors), the iPhone, were portrayed in this very curious article.

Below (extracted from BlogdoIphone.com):

 

THE IPHONE’S INITIAL DISDAIN

 

The initial disdain for the iPhone

Many at the time dared to predict the catastrophic (SIC) future of the iPhone. “Experts” who ate their words for not seeing the future coming.

The iPhone was so different from everything before it that many changes were difficult to absorb. The complete lack of a physical keyboard was one of the most common criticisms from detractors, besides the fact that it was “big” by the standards of the time.

The CEO of Palm even said at the time: “The computer guys aren’t just going to come in now and show us how it’s done. It’s not just about showing up and doing it.”

Another Bloomberg analyst didn’t believe the iPhone would last long:

“The iPhone is nothing more than a luxury toy that will appeal to a few gadget freaks. In terms of its impact on the industry, the iPhone is less relevant. Apple is unlikely to make any impact in this market. Apple will sell a few to some of its fans, but the iPhone will not make its mark on the industry in the long term.”

Michael Kanellos of CNET was even more categorical, predicting the device’s total failure:

“Apple is getting ready to launch a new phone… And it will fail. Sales of this phone will even surge at first, but things will calm down and Apple’s phone will take its place on shelves with random video cameras, cell phones, wireless routers, and other possible successes. When the iPod emerged in late 2001, it solved some important problems with MP3 players. Unfortunately for Apple, these are problems that don’t exist in the phone industry. Cell phones are not clunky, inadequate devices. Instead, they are very good. Very good.”

Not even Microsoft believed what was happening. The company’s marketing director, Richard Sprague, commented at the time:

“I can’t believe all this attention being given to the iPhone… I just have to know who would want such a thing (besides the religious fanatic). So, please, favorite this post and come back in two years to see the results of my prediction: I predict that the iPhone will not sell anywhere near the 10 million [units] that Jobs predicts for 2008.”

And of course, we can’t forget the comment that made history, coming from the mouth of the then Microsoft president, Steve Ballmer:

Check out another article with a collection of quotes made against the iPhone. Also, take the opportunity to analyze the comments our readers made five years ago.


– A saúde financeira dos clubes de futebol brasileiros.

Os clubes de futebol brasileiros, sabidamente, são grandes devedores. Estão com problemas de inadimplência com impostos, salários, fornecedores e outros tantos credores.

Um documento divulgado pelas consultorias Galápagos Capital e Outfield, chamado de “Relatório Convocados”, traz os números compilados do último exercício fiscal dos clubes. E eles são assustadores!

Veja que loucura: a soma das dívidas dos 20 clubes da Série A do Brasileirão se aproxima de 12 bilhões de reais! Repare: não está sendo contabilizado o Santos FC, que tem problemas financeiros e está na Série B.

Se considerarmos em ordem de valores devidos (e aí se inclui o Peixe), os maiores devedores são:

  1. Corinthians: R$ 1,894 bilhão
  2. Botafogo: R$ 1,301 bilhão
  3. Atlético-MG: R$ 998 milhões
  4. São Paulo: R$ 856 milhões
  5. Cruzeiro: R$ 811 milhões
  6. Fluminense: R$ 736 milhões
  7. RB Bragantino: R$ 696 milhões
  8. Vasco: R$ 696 milhões
  9. Internacional: R$ 650 milhões
  10. Santos: R$ 548 milhões
  11. Athletico-PR: R$ 492 milhões
  12. Palmeiras: R$ 466 milhões
  13. Grêmio: R$ 441 milhões
  14. Flamengo: R$ 391 milhões
  15. Bahia: R$ 366 milhões

Temos que tomar cuidado para interpretrar os números: você “ter dívida” não significa que você é um caloteiro. Simplesmente, as contas existem e serão pagas no dia do vencimento (em tese). Por exemplo: o Flamengo deve aproximadamente 400 milhões de reais (a vencer), e as receitas ultrapassam R$ 1 bi (portanto, não tem problemas). O Bahia (pertencente ao City Group) e o Bragantino (Red Bull) têm contas a pagar, mas conseguem quitar as suas pendências em dia pois são superavitários.

Os problemas residem nos clubes que são deficitários: São Paulo e Corinthians têm saldos devedores assustadores, e não conseguem há tempos fechar suas contas no azul. E por que isso acontece?

Por causa de vários fatores, que se resumem a: má gestão e gasto ruim do dinheiro.

Já repararam os valores absurdos pagos a determinados atletas, que não entregam em campo aquilo que recebem? Alguns nem titulares são. Outros, contratados a peso de ouro por empréstimos de agentes. E isso traz um outro problema: os juros cobrados pelos empresários “agiotas”. É só dar uma olhada no balanço dos clubes, e se verificará até empréstimos feitos pelos empresários de atletas.

Será que os gestores dos clubes de futebol administram suas empresas da mesma forma que o fazem na gestão das agremiações esportivas? Penso que não… E isso tem uma resposta fácil: os presidentes de clubes gastam horrores pensando em conquistar títulos, imaginando que as premiações valerão o esforço, e se esquecem: somente um time é campeão! Aí as contas ficam eternizadas, as conquistas não aparecem e o déficit aumenta.

Não é diferente aos pequenos clubes, com contas impagáveis. A dívida do Paulista FC se especula entre 50 a 67 milhões de reais (para um time na 5ª divisão estadual, de onde virá a receita?). Os valores são incertos pois sempre se fala em auditoria e o torcedor nunca sabe o valor real. Mas o certo é: dinheiro para se pagar, evidentemente não se tem.

Fico pensando: como administrar tais contas com responsabilidade? Para um time grande, não há como fazer, se não aceitar o que Palmeiras e Flamengo fizeram no período de vacas magras: cortar despesas, contratar barato, abdicar da disputa de títulos e se esforçar em não cair para a segunda divisão. E com uma gestão financeira responsável, hoje estão entre os clubes mais saneados financeiramente do continente.

O trabalho é árduo para os gestores esportivos, mas é necessário para a saúde do futebol brasileiro.

– Muita coisa para se falar sobre James Rodriguez:

James Rodriguez negocia rescisão com o SPFC. Não deu certo…
Vale ler esse post de 28 de julho de 2023, quando contratado: 

Sem qualquer tipo de discussão, é sabido: James Rodriguez é um nome forte, midiático e que traz recursos financeiros a quem o contrata, pelo potencial de marketing.

Mas… ele se pagará?

Recorde do caso Daniel Alves: falou-se em parceiros para pagar seu alto valor, mas eles não existiram. Defenderam existir um plano de marketing, e ele não vingou.

James Rodriguez virá como? Quem bancará? Ele, que tem um histórico de tantas contusões, está inteiro? E os atrasos de salários dos jogadores?

Quando um atleta tem o “privilégio” de receber em dia e os demais têm atrasos, isso destrói o ambiente. Ou se alguém chega com salário diferenciado (o próprio SPFC viveu isso com a contratação de Ricardinho), isso “agita” a relação dos atletas.

Em cada grande clube que passou, James não mostrou o que podia. Foi assim no Porto-POR, no Mônaco, no Real Madrid-ESP, no Bayern-ALE, no Everton-ING… e depois quando esteve no Al-Rayyan do Catar e no Olympiakos da Grécia.

  • Há quanto tempo ele não tem ritmo competitivo de jogo?

Uma modesta opinião: o colombiano poderia ter sido uma estrela maior do que é, pelo enorme potencial… Será que o São Paulo detectou qual o problema da sua “não-explosão”, a fim de não se sentir frustrado?

James Rodriguez é o novo reforço do São Paulo!

Imagem extraída de: https://spfc.net/news.asp?nID=240278

– Projeto Sebrae nas Penitenciárias.

Hoje foi dia de falar sobre “Ideias de Negócios e Empreendedorismo” pelo Projeto Sebrae na Comunidade, na Penitenciária III de Franco da Rocha.

É um trabalho difícil, pela situação em si e pelos contratempos. Mas o esforço para que uma semente positiva tenha sido plantada, não tem preço.

Somente com a Educação que o Brasil sairá da crise.

📝 #Educação

– Projeto Sebrae nas Penitenciárias.

Hoje foi dia de falar sobre “Ideias de Negócios e Empreendedorismo” pelo Projeto Sebrae na Comunidade, na Penitenciária III de Franco da Rocha.

É um trabalho difícil, pela situação em si e pelos contratempos. Mas o esforço para que uma semente positiva tenha sido plantada, não tem preço.

Somente com a Educação que o Brasil sairá da crise.

📝 #Educação

– 7 detalhes importantes para um gestor.

Que administrar uma empresa é uma tarefa árdua, não há dúvida. Mas você sabe alguns percalços que passa / passará e nem se dia conta?

Abaixo:

– As Fraudes das Bombas de Gasolina continuam Brasil afora.

Texto de 7 anos, mas um golpe atual:

Embora para muitos (como mostra a matéria abaixo do UOL) o golpe em alguns postos de combustíveis seja novo, não é. É o mesmo engodo de 1 litro contendo “900ml”, chamado de “bomba baixa”; só que ao invés do golpe ser por regulagem manual, é por via eletrônica.

Fique atento! Abasteça somente em postos de sua confiança!

Extraído de:

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/07/09/fraude-em-bomba-de-posto-e-quase-impossivel-de-notar-veja-dicas-de-frentistas-ao-consumidor.htm?utm_content=geral&utm_campaign=twt-noticias&utm_source=t.com&utm_medium=social

NOVA FRAUDE EM BOMBA DE GASOLINA É DIFÍCIL DE NOTAR; FRENTISTAS DÃO DICAS CONTRA GOLPES

O caso recente de um cliente que foi vítima de fraude é lembrado por dois frentistas que trabalham na marginal Tietê, em São Paulo, como exemplo da facilidade para enganar o consumidor. Wallace Alan e Jefferson Silva são funcionários de um posto atualmente sem bandeira, próximo à ponte da Casa Verde (zona norte da capital), e contam o que viram há cerca de uma semana.

“O motorista chegou aqui e pediu para pôr R$ 50 em etanol. Só que ele tinha acabado de colocar R$ 70 em outro posto, que fica bem pertinho”, diz Alan, 23. “Ele quase encheu o tanque lá, mas desconfiou que abasteceram com menos combustível do que pagou, e aí pediu para eu completar.”

Como o tanque do carro era pequeno, em torno de 45 litros –ou R$ 90– seria o máximo da capacidade.

Eu disse para ele: não vai caber mais R$ 50, o tanque deve estar quase cheio“, afirma Alan.

Mas o cliente estava certo. O posto anterior havia cobrado por uma quantidade e entregado bem menos.

Se quiser, o funcionário consegue ser desonesto [sem que percebam]“, diz Silva, 23. “Por isso, a gente sempre pede para o motorista descer do carro e acompanhar o que está acontecendo na bomba, do nosso lado. Assim a gente evita problema também.”

A reportagem do UOL conversou com frentistas em seis postos de combustíveis no centro, na zona norte e na zona oeste de São Paulo sobre um tipo de engodo difícil de perceber e que está cada vez mais comum: a fraude tecnológica.

O golpe funciona assim: com um chip instalado dentro da bomba, é possível interferir no funcionamento da placa eletrônica e alterar a contagem que aparece no visor. O comando é feito à distância, por controle remoto ou aplicativo de celular. Ao comprar 20 litros, por exemplo, o cliente recebe apenas 18 litros, sem notar que foi ludibriado.

De acordo com informações do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas), entre agosto de 2016 e maio de 2017, 55 postos no Estado foram flagrados nesse tipo de infração –45 na capital e 10 no interior. A fiscalização não identificou um padrão comum aos estabelecimentos com bombas adulteradas, então é preciso desconfiar de qualquer um.

O superintendente do órgão fiscalizador, Guaracy Fontes Monteiro Filho, explica que, na média, o motorista é lesado facilmente porque é quase impossível reparar na diferença de volume.

“Nós estamos constatando de 10% a 12% de fraude em cima do consumidor. De 20 litros abastecidos, ele perde 2 litros. De 40 litros, ele perde 4 ou 5 litros, mais ou menos”

Monteiro diz que, para mexer na bomba, além de violar o lacre de segurança colocado pelos fiscais, é preciso entender de tecnologia e de como o equipamento funciona. Por isso a suspeita é que uma quadrilha especializada esteja oferecendo o serviço aos donos de postos. Não somente em São Paulo, como também em outros Estados pelo país.

De acordo com Monteiro Filho, um posto de porte médio em São Paulo vende, por mês, em torno de 300 mil litros de combustíveis. Se deixar de entregar de 10% a 12% disso, abocanha R$ 100 mil por mês.

Geralmente, ele conclui, funcionários de confiança estão envolvidos no esquema, pois alguém no local fica encarregado de acionar ou desligar o mecanismo que regula a quantidade de combustível. A seguir, veja algumas dicas para tentar evitar o golpe.

* Duvide de preços muito abaixo da média

Esta é a dica do Ipem-SP para evitar cair no golpe. Promoções muito atraentes podem funcionar de isca. Nos postos visitados pela reportagem, o preço do litro do etanol variava entre R$ 1,95 e R$ 2,07; o da gasolina comum, entre R$, 2,95 e R$ 3,17.

* Fique atento ao visor da bomba

Para o frentista Jefferson Silva, pode parecer bobagem, mas é importante acompanhar a quantidade e o valor que a bomba está indicando. “Se o marcador de combustível, no painel do carro, estiver funcionando direito, você consegue ter uma ideia de quantos litros foram colocados e de quanto ainda falta.”

* Saiba qual é a autonomia do seu veículo

Outra dica para evitar cair em golpe é conhecer a autonomia do carro, ou seja, a média de quilômetros rodados por litro de combustível. Desta forma, observando a distância já percorrida, dá para fazer a conta de quantos litros foram consumidos e, portanto, quantos faltam para encher o tanque.

É importante saber o volume total do tanque, já que o número muda conforme o modelo do carro e o fabricante.

* Verifique se a bomba funciona direito

Todo posto de combustível deve ter à disposição do cliente um balde aferidor: trata-se de um galão de metal graduado e inspecionado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) que pode ser usado para medir se está correta a quantidade que sai da bomba.

O motorista pode pedir para fazer o teste: o frentista coloca 20 litros de combustível neste galão e a marca deve bater com o número de litros.

* Abasteça sempre no mesmo posto

“Passe em frente e veja como está o movimento”, diz o frentista Oseias Lopes, 37, que trabalha há dois anos em um posto no bairro do Limão (zona norte).

* Abasteça em um posto bem movimentado

“Se estiver sempre cheio, pode ser sinal de que tem confiança, ética com o cliente”, opina o frentista Oseias Lopes.

Assim como os outros frentistas ouvidos pela reportagem, Lopes afirma que já soube de fraudes com chip na bomba, mas que nunca viu de perto nem participou de adulterações no equipamento.

“Se você achar um posto em que confia, continue com ele”, sugere.

* Em caso de suspeita, denuncie

Para denunciar irregularidades como lacre da bomba adulterado ou quebrado, fraude na quantidade entregue ao cliente e mau funcionamento da bomba, o consumidor deve ligar para 0800 013 0522 (ligação gratuita).

A ANP (Agência Nacional de Petróleo) recebe ligações gratuitas no número 0800 970 0267 para denúncias sobre adulteração de combustível.

Sofisticação quase invisível

O Estado de São Paulo tem cerca de 9.000 postos de combustíveis. Em muitos casos, é por meio de denúncias que a fiscalização chega aos criminosos.

Por conta da sofisticação na fraude tecnológica, a adulteração da bomba só é notada quando ela é aberta e vasculhada minuciosamente, um trabalho que pode levar até uma hora por equipamento.

“Na fiscalização de rotina, o Ipem não pega esse tipo de fraude. Tem que abrir a bomba, deslacrar, olhar para ver se encontra o chip. Porque, geralmente, quando o fiscal chega ao posto, a fraude já está desligada”, afirma o superintendente Monteiro.

Até um ano atrás, de todas as denúncias feitas ao Ipem-SP que levavam à fiscalização da bomba, entre 7% e 8% resultavam em constatação de crime.

A partir do segundo semestre de 2016, com o aumento do rigor nas operações para esse tipo de desvio de combustível, o acerto fica entre 15% e 20% das denúncias.

O Estado de São Paulo é o que mais registra esse tipo de fraude no país, mas é também o que possui mais capacidade de identificar a instalação de chips nas bombas. Um laboratório de treinamento foi criado no Ipem paulista para preparar fiscais de outros lugares.

Uma lei estadual de maio deste ano determina a cassação da inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do posto que for flagrado adulterando o volume do produto. Os donos do estabelecimento, pessoas físicas ou jurídicas, ficam impedidos de trabalhar no mesmo ramo de atividade, mesmo que em outro endereço, pelo prazo de cinco anos.

“SEPARAR O JOIO DO TRIGO”

A Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), que representa 34 sindicatos ligados a 41 mil postos de combustíveis no país, diz que os “maus empresários” envolvidos em fraudes são minoria e representam, na realidade, uma concorrência desleal neste mercado.

O presidente da entidade, Paulo Miranda Soares, afirma que punições mais rigorosas para os casos de adulteração de quantidade, como prevê a recente lei paulista, podem ajudar a inibir crimes desse tipo.

“Nós achamos que a nova lei será muito eficiente para isso, mas ela vai depender da disposição das autoridades. Se não fiscaliza, não adianta nada. Tem que ter uma fiscalização mais assídua dos órgãos responsáveis, para aí separar o joio do trigo”, diz.

De acordo com Soares, as bombas fraudadas atingem 1% do mercado nacional –com 160 mil equipamentos em operação–, enquanto as irregularidades em geral representam 3% desse total, o que ele considera um índice “tolerável”.

Equipamentos menos suscetíveis a manipulações são uma aposta para reduzir problemas como sonegação fiscal e adulteração do produto e da quantidade vendida.

O setor mantém conversas com duas das principais fabricantes de bombas de combustíveis: a norte-americana Wayne, que tem uma unidade no Rio de Janeiro, e a Gilbarco Veeder-Root, com fábrica em São Paulo. A ideia, segundo Soares, é desenvolver bombas com “caixa-preta”, registrando tudo o que acontece no equipamento, sempre com auxílio do Inmetro, para 2018.

“Nesta crise que o país está vivendo, nós percebemos um aumento desse tipo de fraude. É um tipo de fraude mais difícil de pegar, mas, na hora em que você pega, você tem mais provas, ilícitos comprovados”, avalia.

ALTA NA REPROVAÇÃO DAS BOMBAS

No Estado de São Paulo, as fraudes ocorrem com mais frequência na capital e em sua região metropolitana, segundo informações do Ipem-SP.

Nos últimos dois anos, o número de postos fiscalizados na cidade teve uma leve redução, passando de 2.360 por ano, em média, entre 2011 e 2014, para 2.144 postos em 2015 e 2.009 postos em 2016.

A quantidade de bombas verificadas, no entanto, aumentou, chegando a quase 28 mil unidades no ano passado. Eram 25 mil em 2011.

Já a proporção de equipamentos reprovados entre todas as bombas verificadas, que vinha caindo ano a ano –de 5,86% em 2011 para 3,09% em 2015–, voltou a subir em 2016, quando 4,5% das bombas avaliadas foram reprovadas.

Em 2017, entre janeiro e maio, foram fiscalizados 1.224 postos, com reprovação de 5,6% das 17.450 bombas verificadas.

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– Os 10 Mandamentos de Taiichi Ohno.

Taiichi Ohno, o responsável pelo sucesso da Toyota, deixou lições para gestores que precisam ser discutidas.

A seguir, no texto e arte extraídos do LinkedIn de Cláudio Galdino, em: https://www.linkedin.com/posts/cl%C3%A1udioclaudino_leanmanufacturing-melhoriacontaednua-taiichiohno-activity-7331978719600824320-2hiz

💡OS 10 MANDAMENTOS DE TAIICHI OHNO

Lições atemporais para líderes e equipes que querem ir além!

Taiichi Ohno, o gênio por trás do Sistema Toyota de Produção, não deixou apenas métodos: ele deixou um legado. Um código de conduta que atravessa décadas e ainda desafia profissionais no mundo todo a serem melhores, todos os dias.

✨ Aqui estão seus 10 Mandamentos — leia, reflita e pergunte-se: estou vivendo esses princípios?

🔥 1️⃣ Não procure culpados, procure causas
Erros acontecem, mas apontar dedos não resolve nada. Quer mudar de verdade? Vá atrás da causa raiz. É ali que moram as soluções duradouras.

🔥 2️⃣ Não diga “não é da minha conta”
Problema do setor vizinho? Também é seu. Quem joga junto, cresce junto. Assuma responsabilidade além das fronteiras.

🔥 3️⃣ Não diga “não tem tempo”
⏳ Tempo não aparece: você cria. Quer melhorar processos? Faça disso prioridade — e veja como tudo acelera.

🔥 4️⃣ Não diga “teoricamente está certo”
Papel aceita tudo. Quer a verdade? Vá para o Gemba, o chão de fábrica. É lá que as coisas reais acontecem.

🔥 5️⃣ Não diga “com certeza” (sem dados!)
Suposição sem fato é aposta cega. Quer ter razão? Traga números, traga evidências.

🔥 6️⃣ Não diga “acho que…”
Achismo é armadilha. Estude, observe, comprove. Base sólida evita falhas bobas.

🔥 7️⃣ Não diga “estamos fazendo o nosso melhor”
Sempre dá para melhorar. A verdadeira excelência nasce da humildade de saber que o topo nunca é o fim.

🔥 8️⃣ Não diga “isso é um problema de produção”
⚙️ Problemas não são de um setor, são da empresa. Quem tem visão sistêmica resolve o que os outros ignoram.

🔥 9️⃣ Não diga “não conseguimos”
Troque o bloqueio pela pergunta: como podemos? Quem quer, cria caminhos.

🔥 🔟 Não diga “acabou por hoje”
A melhoria nunca termina. Todo dia é uma nova chance de fazer melhor, de inovar, de crescer.

✨ Esses mandamentos não são só frases bonitas — são motores de transformação.
Equipes que os vivem se tornam mais fortes, mais ágeis, mais preparadas para vencer qualquer desafio.

👉 E você? Qual desses mandamentos mais precisa praticar hoje?
👉 Compartilhe este post e inspire seu time a crescer junto!

#LeanManufacturing #MelhoriaContínua #TaiichiOhno #GestãoDeProcessos #Liderança #AltaPerformance #Excelência

– A ilusão das SAF’s.

Compartilho a minha coluna no Jornal de Jundiaí dessa quarta-feira: cuidado com a ilusão das SAFs

Prestigie!

🗞️ @jornaldejundiai

– Projeto Sebrae nas Penitenciárias.

Hoje foi dia de falar sobre “Ideias de Negócios e Empreendedorismo” pelo Projeto Sebrae na Comunidade, na Penitenciária 2 de Franco da Rocha.

É um trabalho difícil, pela situação em si e pelos contratempos. Mas o esforço para que uma semente positiva tenha sido plantada, não tem preço.

Somente com a Educação que o Brasilsairá da crise.

📝 #Educação

– Os prejuízos das SAFs no Brasil.

Leio que as SAFs constituídas nos últimos dois anos estão tendo prejuízo. A Sports Value, especializada em Administração Financeira no Esporte, fez um levantamento daquelas que estão há mais tempo no mercado (que são: América Mineiro, Bahia, Botafogo e Vasco da Gama; Cruzeiro e Fortaleza não entraram nesse levantamento, pelas particularidades, já que o Cruzeiro SAF foi revendido recentemente por Ronaldo Nazário e o Fortaleza ainda é uma SAF jovem).

Respectivamente, os prejuízos de 2022 e 2023, totalizam para os clubes (em milhões de reais):

América-MG: 21,2 + 22,1 = 43,3

Bahia-BA: 77,8 + 66,0 = 143,8

Vasco-RJ: 88,1 + 123,5 = 211,6

Botafogo-RJ: 248,3 + 101,1 = 349,4

Repare: as 4 principais Sociedades Anônimas de Futebol, em 2 anos, nunca tiveram lucro e acumulam um prejuízo de quase R$ 750 milhões! Ninguém “fechou no azul” até agora.

Eu sei que são projetos a longo prazo, mas sem títulos (e principalmente, sem retorno financeiro), pra quê os investidores terão interesse em fazer tais negócios?

A priori, quem veio ao país comprar um clube de futebol, sabia que a agremiação estava “quebrada” e que poderia pagar barato pelo negócio, revendendo-o com lucro (Ronaldo comprou a SAF do Cruzeiro por 400 milhões e o vendeu por R$ 600 milhões de reais, mas não obteve lucro operacional durante o período). Outra possibilidade era a de ganhar dinheiro com venda de atletas e receitas (o Palmeiras e o Flamengo, que não são SAFs, obtém lucro com isso e estão com contas sanadas devido à competência de sua gestão financeira).

A verdade é: parece um “conto de fadas” a história romantizada de uma SAF, e que imediatamente o clube fica rico e ganha títulos. Nada disso… veja as peculiaridades: quem tem dinheiro para receber, vai fazê-lo aos poucos, com pequenas cotas conforme os aportes financeiros forem feitos. E tem mais: se houver o pedido de recuperação financeira (o novo modelo da antiga “concordata”), esse credor só vai receber alguma coisa depois do período legal da recuperação.

Quer exemplo de tal imbroglio, permitido pela legislação?

O treinador Mano Menezes foi demitido em 2019 pelo Cruzeiro, e ficou com aproximadamente 5 milhões de reais dos salários atrasados e multa rescisória. Com esperança de receber da SAF, ele se animou! Mas… como o Cruzeiro pediu recuperação judicial, ele não verá um tostão por mais dois anos. Ou seja: a dívida de 2019 poderá ser paga a partir de meados de 2026!

Muitos clubes do Brasileirão estão criando SAFs. O Coritiba, por exemplo, é um deles, e aos poucos está se ajustando. Também os pequenos do Interior do Brasil estão buscando tal modelo, mas por estarem com dificuldades financeiras, os valores oferecidos são pequenos e servem apenas para pagar dívidas. América de São José do Rio Preto, Gama do Distrito Federal e tantos outros montaram e já resgataram as SAFs, esperando novos investidores, e continuam na mesma pindaíba.

A verdade é: depois de algum tempo, percebeu-se que as SAFs são como qualquer outra empresa: podem ser bem ou mal geridas, deficitárias ou superavitárias, honestas ou de estelionatários, e por aí vai. Clubes bem administrados não precisam desse modelo. Pra quê “dividir lucro” com pessoas de fora?

Quando se tem uma oferta de qualquer investidor, vale analisar:

1- Quanto se oferecerá?

2- Como será o modelo de negócio?

3- Quais serão os profissionais envolvidos na gestão do clube?

4- Qual será o retorno financeiro e quanto tempo levará? E, principalmente,

5- Como se projetará o clube que vender sua SAF depois de encerrado o contrato? Ou seja: contas, patrimônio, posição na tabela, etc..

Insisto: como qualquer corporação, as SAFs precisam ter competência financeira e competência administrativa. Se o grupo investidor não tiver expertise na gestão do futebol, a chance de fracasso é enorme.

– Giovanni Ferrero: a história do italiano mais rico do mundo!

A italiana Ferrero, dona do Kinder Ovo, produziu o italiano mais rico do mundo: Giovanni, que herdou a empresa do seu pai, após o mesmo morrer em um acidente de bicicleta.

Conheça sua história, em: https://exame.com/negocios/bilionario-da-nutella-homem-mais-rico-da-italia-giovanni-ferrero-acumula-fortuna-de-us-43-bilhoes/

O HOMEM MAIS RICO DA ITÁLIA: O BILIONÁRIO DA NUTELLA.

por Marcos Bonfim.

Sem surpresas, Giovanni Ferrero manteve o título de homem mais rico da Itália, posição que conquistou em 2021. O executivo é o chairman da companhia que leva o sobrenome da família e responsável por marcas mundialmente conhecidas como Nutella, Ferrero Rocher, Kinder Bueno e Tic Tac. 

Desde 2018, Ferrero tem aumentado significativamente o valor do seu patrimônio. Os recursos saltaram de US$ 20,6 bilhões para US$ 43 bilhões atualmente, de acordo com levantamento da Forbes, o que equivale a 109% de alta.

Na cotação atual, a fortuna fica em torno de R$ 217 bilhões. Globalmente, os valores colocam o bilionário na 28ª posição entre as pessoas mais ricas.

O que explica a expansão da fortuna de Ferrero

Os números acompanham a evolução da própria Ferrero, companhia que reúne mais de 35 marcas atualmente e está presente em 170 países. O negócio vem colocando em prática um plano que visa tanto a expansão orgânica quanto a partir de aquisições. 

No ano fiscal de 2018, encerrado em agosto, a empresa movimentou uma receita de € 10,7 bilhões quando contabilizava 25 marcas. Em 2023, com dez marcas adicionais, fechou com € 17 bilhões.

No último ciclo de 12 meses, consolidou, por exemplo, as aquisições da americana Wells Enterprises, de sorvetes como Blue Bunny e Blue Ribbon Classics, como estratégia para avançar na América do Norte, e do grupo italiano Fresystem, de produtos de panificação congelados.

A companhia também reportou investimentos de € 811 milhões, principalmente em ativos fixos na Itália, nos Estados Unidos, na Alemanha e em Espanha, para aumentar a capacidade produtiva.

Qual é a história do bilionário

Giovanni faz parte da terceira geração da Ferrero, empresa fundada em 1946 na pequena Alba, uma comuna italiana com uma população estimada em 30 mil habitantes. Os criadores foram os irmãos Pietro e Giovanni Ferrero, responsáveis por transformar uma pequena confeitaria familiar em uma multinacional. 

Ele entrou na empresa ainda jovem e em 1997 assumiu como co-CEO ao lado do irmão Pietro. Sucederam ao pai, Michele Ferrero, que passou a ocupar a posição de diretor executivo. 

A parceria entre a dupla seria encerrada anos mais tarde com a morte precoce de Pietro em um acidente de bicicleta, em 2011. Giovanni seguiu sozinho no comando da empresa até 2017, quando decidiu nomear Lapo Civiletti, executivo na epoca com 13 de companhia, como CEO e passar para a cadeira de diretor executivo do grupo. 

Por dois anos, após a morte do seu pai em 2015, Ferrero ocupou as duas posições, de CEO e chairman. 

Além de comandar o conselho da companhia, o executivo tem o controle majoritário da holding da família, estabelecida em Luxemburgo.

Globalmente, o bilionário ocupa a 28ª posição entre as pessoas mais ricas (Ferrero/Divulgação)

Globalmente, o bilionário ocupa a 28ª posição entre as pessoas mais ricas (Ferrero/Divulgação)

– Os prejuízos das SAFs no Brasil.

Leio que as SAFs constituídas nos últimos dois anos estão tendo prejuízo. A Sports Value, especializada em Administração Financeira no Esporte, fez um levantamento daquelas que estão há mais tempo no mercado (que são: América Mineiro, Bahia, Botafogo e Vasco da Gama; Cruzeiro e Fortaleza não entraram nesse levantamento, pelas particularidades, já que o Cruzeiro SAF foi revendido recentemente por Ronaldo Nazário e o Fortaleza ainda é uma SAF jovem).

Respectivamente, os prejuízos de 2022 e 2023, totalizam para os clubes (em milhões de reais):

América-MG: 21,2 + 22,1 = 43,3

Bahia-BA: 77,8 + 66,0 = 143,8

Vasco-RJ: 88,1 + 123,5 = 211,6

Botafogo-RJ: 248,3 + 101,1 = 349,4

Repare: as 4 principais Sociedades Anônimas de Futebol, em 2 anos, nunca tiveram lucro e acumulam um prejuízo de quase R$ 750 milhões! Ninguém “fechou no azul” até agora.

Eu sei que são projetos a longo prazo, mas sem títulos (e principalmente, sem retorno financeiro), pra quê os investidores terão interesse em fazer tais negócios?

A priori, quem veio ao país comprar um clube de futebol, sabia que a agremiação estava “quebrada” e que poderia pagar barato pelo negócio, revendendo-o com lucro (Ronaldo comprou a SAF do Cruzeiro por 400 milhões e o vendeu por R$ 600 milhões de reais, mas não obteve lucro operacional durante o período). Outra possibilidade era a de ganhar dinheiro com venda de atletas e receitas (o Palmeiras e o Flamengo, que não são SAFs, obtém lucro com isso e estão com contas sanadas devido à competência de sua gestão financeira).

A verdade é: parece um “conto de fadas” a história romantizada de uma SAF, e que imediatamente o clube fica rico e ganha títulos. Nada disso… veja as peculiaridades: quem tem dinheiro para receber, vai fazê-lo aos poucos, com pequenas cotas conforme os aportes financeiros forem feitos. E tem mais: se houver o pedido de recuperação financeira (o novo modelo da antiga “concordata”), esse credor só vai receber alguma coisa depois do período legal da recuperação.

Quer exemplo de tal imbroglio, permitido pela legislação?

O treinador Mano Menezes foi demitido em 2019 pelo Cruzeiro, e ficou com aproximadamente 5 milhões de reais dos salários atrasados e multa rescisória. Com esperança de receber da SAF, ele se animou! Mas… como o Cruzeiro pediu recuperação judicial, ele não verá um tostão por mais dois anos. Ou seja: a dívida de 2019 poderá ser paga a partir de meados de 2026!

Muitos clubes do Brasileirão estão criando SAFs. O Coritiba, por exemplo, é um deles, e aos poucos está se ajustando. Também os pequenos do Interior do Brasil estão buscando tal modelo, mas por estarem com dificuldades financeiras, os valores oferecidos são pequenos e servem apenas para pagar dívidas. América de São José do Rio Preto, Gama do Distrito Federal e tantos outros montaram e já resgataram as SAFs, esperando novos investidores, e continuam na mesma pindaíba.

A verdade é: depois de algum tempo, percebeu-se que as SAFs são como qualquer outra empresa: podem ser bem ou mal geridas, deficitárias ou superavitárias, honestas ou de estelionatários, e por aí vai. Clubes bem administrados não precisam desse modelo. Pra quê “dividir lucro” com pessoas de fora?

Quando se tem uma oferta de qualquer investidor, vale analisar:

1- Quanto se oferecerá?

2- Como será o modelo de negócio?

3- Quais serão os profissionais envolvidos na gestão do clube?

4- Qual será o retorno financeiro e quanto tempo levará? E, principalmente,

5- Como se projetará o clube que vender sua SAF depois de encerrado o contrato? Ou seja: contas, patrimônio, posição na tabela, etc..

Insisto: como qualquer corporação, as SAFs precisam ter competência financeira e competência administrativa. Se o grupo investidor não tiver expertise na gestão do futebol, a chance de fracasso é enorme.

– Sensitivity Reader (as pessoas que trabalham como leitores sensíveis) são cada vez mais comuns no Brasil

Nos tempos do politicamente correto, muitos cuidados se deve tomar para não ofender minorias sociais. E creia: isso tem sido um tema relevante à indústria editorial.
Extraído de: http://temas.folha.uol.com.br/liberdade-de-opiniao-x-discurso-de-odio/liberdade-de-expressao/mercado-editorial-adota-funcao-do-leitor-sensivel-para-evitar-boicotes.shtml

MERCADO EDITORIAL ADOTA FUNÇÃO DO ‘LEITOR SENSÍVEL’ PARA EVITAR BOICOTES

Por Amanda Ribeiro Marques

A sensibilidade dos tempos de causas identitárias gerou uma profissão no mercado editorial: o “leitor sensível”.

Surgido nos países de língua inglesa e atuando ainda de forma incipiente no Brasil, o “sensitivity reader” é, normalmente, um integrante de grupos sociais contratado para apontar, ainda no manuscrito, conteúdos que possam provocar pressões e boicotes.

A maioria se qualifica por características como cor da pele, nacionalidade, orientação sexual, vícios, histórico de abuso sexual e problemas psiquiátricos. Parte tem formação literária, mas importa pouco. O principal é a experiência pessoal, que permite identificar conteúdos suscetíveis a afrontar minorias.

Dois exemplos de desagrado militante foram registrados nos Estados Unidos em 2015 e 2016, quando as autoras Emily Jenkins (“A Fine Dessert”) e Ramin Ganeshram (“A Birthday Cake to George Washington”) foram criticadas por ilustrarem seus livros infantis com escravos sorridentes.

Jenkins, americana loira de olhos claros, foi acusada de retratar a escravidão como “desagradável, mas não horrenda”. Desculpou-se e doou os lucros a uma organização de incentivo à diversidade literária.

No caso de Ganeshram, americana cujos pais são de Trinidad e Tobago e do Irã, a obra saiu de circulação e recebeu diversas resenhas negativas.

Críticas a obras e autores não são novidade nem o que mais preocupa a PEN America, organização que promove a liberdade de expressão.

Mais grave, diz Sarah Edkins, diretora de comunicação da entidade, é a alta dos “book challenges”, pedidos de retirada de livros considerados impróprios de bibliotecas e escolas. Segundo relatório da PEN America em 2016, obras com personagens negros, LGBT ou portadores de deficiência são as maiores vítimas.

As solicitações são feitas tanto por grupos sociais que se sentem representados de maneira insensível quanto por grupos conservadores, que se opõem à apresentação dessas temáticas a crianças.

Como os pedidos são feitos a nível local, não há estimativas precisas sobre o total de requerimentos. A decisão do banimento cabe a cada uma das bibliotecas.

É esse cerco que o “leitor sensível” visa evitar. Como não existe curso ou linha de orientação, cada um tem seu método de trabalho. Parte produz um relatório sobre a obra como um todo. Outros comentam trecho a trecho, apontando por que tal termo é ofensivo ou tal passagem desrespeita determinada identidade.

“Com esse trabalho, transformo em força aquilo que me colocaria em desvantagem em uma sociedade que só valoriza homens brancos, heterossexuais e cisgênero, e recebo compensação financeira por algo que antes só servia para me discriminar”, diz o canadense Sharmake Bouraleh, 22.

Gay, negro, muçulmano e diagnosticado com transtornos de ansiedade, Bouraleh tem formação em escrita criativa. Ele diz ter sido atraído para a função por ter suas identidades marginalizadas e mal caracterizadas na literatura.

A americana Ashley Mitchell, revisora que decidiu atuar como “leitora sensível”, partilha desse objetivo. Ela afirma querer alertar escritores brancos sobre equívocos em personagens negros.

“Era visível para leitores politicamente corretos que essas representações não eram precisas e que isso poderia ser facilmente resolvido com o feedback de grupos marginalizados representados nas obras”.

MERCADO NACIONAL

No Brasil, a função dá seus primeiros passos. A Seguinte, segmento jovem do grupo Companhia das Letras, tomou a dianteira e contratou a advogada travesti Terra Johari, 25, para colaborar no processo de tradução de “Fera”, da americana Brie Spangler (ed. Seguinte, 384 págs., R$ 27,90). Uma das personagens é trans.

Johari avaliou a tradução de termos e diálogos e ajudou a elaborar um glossário de conceitos relacionados à transgeneridade. Pela produção de um parecer de nove páginas embasado em teorias de gênero e experiências pessoais, recebeu R$ 500. No mercado anglófono, esse serviço rende cerca de US$ 250 (R$ 825).

Para Nathalia Dimambro, editora da Seguinte, a experiência deve ser repetida. “Quando um autor escreve sobre uma minoria da qual não faz parte, pode sem querer reforçar estereótipos ou usar termos que sejam mal interpretados.”

Há quem enxergue o processo como tentativa de censura ou de impedir o escritor de apresentar sua visão de mundo, ainda que esta seja tachada de politicamente incorreta.

Stacy Whitman, editora da americana Lee and Low Books, discorda. Para ela, o processo de edição não pode ser confundido com censura.

Sarah Edkins, da PEN America, defende tanto o direito à liberdade de expressão quanto o de os editores rejeitarem o que não quiserem publicar. “Autores e editores sempre fizeram considerações individuais sobre a recepção das mensagens e a potencial repercussão social das obras.”

bomba.jpg

Imagem extraída da Internet, autoria de Jean Galvão.

– A culpa é de quem?

Quantas vezes nós nos deparamos com situações que nos desagradam no ambiente de trabalho, e acabamos sucumbindo às crises que nascem desses problemas.

Mas deveríamos?

Claro que não! É óbvio que somos agentes de mudança no mundo corporativo (e social) também. Usarmos de percalços para desculpas não destrói só a empresa, mas a nós mesmos!

Essa imagem é bem clara:

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para postagem do crédito.

– Um “novo chapéu de Dudu” ou nada disso?

Quando estava no Grêmio, Dudu negociava com Corinthians e São Paulo para mudar de time. E, surpreendentemente, o Palmeiras “deu um chapéu” nos co-irmãos e contratou o atleta.

No Verdão, mostrou muita qualidade dentro de campo (teve episódios lamentáveis, como a agressão ao árbitro Guilherme Ceretta) e depois foi ao Oriente Médio, quando teve problemas pessoais em seu casamento.

De volta ao Alviverde, demorou para retomar a titularidade, pois Abel Ferreira o colocava bem aos poucos nas partidas. Surgiram as primeiras polêmicas sobre o relacionamento entre ambos.

Porém, Dudu se machucou e ficou fazendo tratamento por meses. Me lembrei de Pedrinho, que após ter uma série de contusões sérias, pediu para não receber salários enquanto se recuperava

Eis que Dudu sarou. E foi anunciado pelo Cruzeiro como reforço… alguns palmeirenses sentiram-se “devolvidos pelo chapéu” do outrora amado jogador. Muitas postagens no final de sábado sobre a sua transferência. Eis que surgiu uma outra informação, a de que o jogador não queria sair do Palmeiras.

Pensei: “Como um clube anuncia um atleta sem combinar com o time dele e o próprio jogador? Há salário, transação, direitos federativos, etc..”.

E não é que veio Alexandre Mattos, dizendo que o jogador quem o procurou primeiramente e estava tudo certo, com a apresentação marcada para 3ª feira?

Enfim: hoje há a “guerra de narrativas sobre Dudu e sua saída ou não”. A impressão que dá é: tamanha revolta da torcida palmeirense fez com que o jogador repensasse e se arrependesse do negócio?

De um jeito ou de outro, mesmo nesse mundo tão profissional, Dudu vai ficar sem clima. Aguardemos.

<p>Dudu desperta interesse do Corinthians</p>

Foto: Lucas Uebel / Getty Images

– Feliz Dia dos Namorados (mas aqui a data é comercial…)

Hoje é Dia dos Namorados, data criada pelo publicitário João Dória para alavancar as vendas que andavam paradas no mês de junho. Enquanto que no exterior o Dia dos Namorados é no Dia de São Valentino (Valentino’s day), aqui é na véspera de Santo Antonio (primeiro se comemora o namoro, depois o “casamenteiro”).

Olha só como comercialmente surgiu a data:

DIA DOS NAMORADOS

Nosso Dia dos Namorados (12 de junho) foi criado para ser uma data comercial, contrariando o tradicional Dia dos Namorados mundo afora (14 de fevereiro). Seu idealizador foi João Dória (pai do apresentador João Dória Jr,), que trabalhava na agência de publicidade Standard, e teve como missão bolar um evento comercial para a rede de lojas Cliper, grande varejista da época, que sempre se queixava das poucas vendas do mês de junho. Aproveitando a véspera do dia de Santo Antonio em 13 de junho, (que tem a fama de ser casamenteiro no Brasil, muito embora não exista essa fama no exterior), criou o slogan: “não é só de beijos que os namorados vivem”. Tal bordão se popularizou, e outras empresas passaram a comercializar com base no dia dos namorados.

A propósito de São Valentino, ele foi um bispo que viveu em Roma e morreu como mártir, pois durante o império de Claudius II, o governante impôs uma lei proibindo o casamento, já que acreditava que soldados solteiros eram mais despojados em combate, pois os casados acabavam pensando em seus familiares e não “renderiam” como desejado. E Valentino, ocultamente, ajudava os casais a celebrarem o Matrimônio. Foi preso e morto cruelmente.

Nesta data, na Inglaterra, é costume os casais trocarem doces. Na Itália, ocorrem jantares românticos. Na Dinamarca, os homens empastam rosas e pétalas e dão um buquê de flores conhecido como “flocos de pétalas”. No Japão, são as mulheres que presenteiam seus parceiros com chocolate. Opa, quero comemorar a data no melhor estilo japônes!!!!!

– Liderança Organizacional, sobre ótica cristã.

Para quem é da área de RH e gosta do tema “Liderança”, veja que interessante: a Imposição ou a Conquista da Liderança, de um ponto de vista cristão. Artigo alternativo aos gestores de recursos humanos, escrito por um missionário católico e administrador de empresas, mas que serve para qualquer líder, independente da crença.

Extraído de:  http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=11243

AUTORIDADE: CONQUISTA OU IMPOSIÇÃO

por Sandro Arquejada

Algumas pessoas exercem sobre outras certa influência, seja por admiração, por fascínio ou por projetar nos corações um algo a mais para suas vidas. Sentimentos assim nascem a partir do testemunho que a maioria vê nesses homens e mulheres que se destacam. O ser humano tem a necessidade de ser guiado e busca, como referência nos semelhantes, algo que sacie a sua sede de ser melhor.

Essas pessoas, geralmente, são carismáticas, inteligentes e têm um espírito de liderança. Esse talento acontece naturalmente, desde crianças; em brincadeiras, empresas, escolas, instituições, trabalhos voluntários e também em ambiente religioso.

Jesus era um líder nato. Todo o Seu ser atraia multidões. “Quando Ele terminou estas palavras, as multidões ficaram admiradas com o Seu ensinamento. De fato, Ele as ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas” (Mt 7, 28-29). Nosso Senhor conquistava as pessoas. Ele não impunha uma doutrina como faziam os escribas e os fariseus. Seu ensinamento vinha do testemunho de amor que Ele não só discursava, mas que demonstrava em toda sua vida.

O amor incondicional era o Seu principal atrativo; e continua sendo ainda hoje. Ao estar à frente de pessoas, antes de tudo, Ele observava o que cada um tinha de melhor, sem deixar de corrigir o que era preciso. As pessoas se deixavam conduzir porque encontravam alguém que acreditava nelas.

O líder oferece de si e ensina o que sabe, sem medo de ser superado, porque quer que as obras dos seus discípulos sejam até maiores que as suas. A autoridade vem da conquista de corações! Líder é aquele que abraça uma causa junto com os seus, não se abstendo das responsabilidades e trabalhos que isso pode causar. Não coloca sobre seus subordinados, discípulos ou aqueles que lhe são confiados, o peso da sua vaidade e idéias próprias.

O filho obedece verdadeiramente o pai, quando ele [filho] se sente amado, pois, acredita que o pai lhe quer bem, ainda que custe sacrifício. Assim também acontece na relação de professores e alunos, patrões e empregados. O amor impulsiona atitudes dignas de confiança recíproca.

Na verdade, quem ocupa uma posição de autoridade é servo de quem ele comanda. Assim ensinou o Mestre Jesus: “Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve.” (Mt 20,26). Ou ainda: “Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10,45).

Ao contrário desse ensinamento, os escribas e fariseus praticavam uma autoridade que os colocavam em lugar privilegiado para serem chamados de mestres e vistos por todos. “Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo” (Mt 23,4).

Hoje, existe muita informação sobre liderança, palestras para empresas, cursos universitários, tudo para formar novas cabeças que comandarão pessoas e almas, tanto no campo da política como no da ciência, da informação, da religião, entre outros.

Mas o verdadeiro líder não precisa ocupar um cargo ou posto, mesmo sendo o último de uma hierarquia, ele age como Jesus, acreditando no potencial das pessoas e tirando de dentro delas o melhor que cada um pode ser. Ou seja, o que forma o outro são os sentidos mais nobres dentro de nós: a misericórdia, o acreditar nas pessoas e, principalmente, o amor, o amor do coração de Jesus. Que esse amor esteja firme dentro dos nossos corações!

Autoridade conquista ou imposição

Foto ilustrativa: Jirsak by Getty Images

– Semana de apenas 3 dias?

Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, bilionário dono da Claro, Net e Embratel, declarou em 2014 que gostaria que as pessoas trabalhassem 3 dias por semana. Ele acredita que assim todos teriam mais tempo para a família, e com cabeça “fresca”, consequentemente mais disposição e boas ideias.

Tal pensamento vai de encontro com as ideias do italiano Domenico de Masi, que há 20 anos defende a ideia do Ócio Criativo (descansado, as pessoas criam mais, segundo ele).

Detalhe: será que Slim colocaria em prática em suas empresas tal proposta? Lembrando que ele próprio é workaholic… Aqui no Brasil, lembrando, se estuda a semana de 4 dias (como na França se experimenta).

 Carlos Slim: empresas de bilion&aacute;rio dominam 80% do mercado de telefonia no M&eacute;xico (Edgard Garrido/Reuters)

Imagem extraída de: Carlos Slim: empresas de bilionário dominam 80% do mercado de telefonia no México (Edgard Garrido/Reuters), em: https://exame.com/negocios/para-carlos-slim-jornada-de-trabalho-deveria-ser-de-3-dias/

– Quem é Pedro Mesquita, o suposto comprador da SAF do Paulista.

Tudo ainda incerto! E cautela, em se tratando de Paulista FC… (especialmente em ano eleitoral, lembremos há 2 anos do rapaz das Unhas Carioca).

Digo isso pois algo que parece muito bom (e que se concretize, se for uma boa ao Galo), surge na imprensa: a possível compra de 90% da SAF do Paulista FC pela EXA Capital, do executivo Pedro Mesquita, ex-homem forte da XP Investimentos.

Repare: TUDO está no condicional.

Primeiro: somente um veículo noticiou essa aquisição, o Valor Econômico, na coluna Pipeline. TODOS os outros reproduziram a mesma matéria. Não houve matéria de outro órgão, nem a manifestação do Paulista.

Segundo: Na matéria citada (https://pipelinevalor.globo.com/negocios/noticia/exa-de-pedro-mesquita-compra-o-clube-de-futebol-paulista-de-jundiai.ghtml, por Maria Luiza Filgueiras), há a seguinte informação: haverá diligência de 4 meses na agremiação. Ou seja: teremos uma auditoria no clube, a fim de saber quanto deve, quanto tem que receber, como é administrado e, especialmente, quanto vale. 

Terceiro: Ninguém compra um clube sem saber da sua vida financeira. Assim, não se tem valores, duração do contrato da SAF ou algo que o valha. Fica a questão: quando se tiver uma varredura nas contas do Paulista, o quanto se poderá oferecer para a compra dos 90% da SAF?

Quarto: A EXA não é uma fábrica, um galpão, uma indústria. É um escritório de oportunidades com literalmente “meia dúzia de ‘Farialimers‘ trabalhando nele”. São pessoas do mercado financeiro, ninguém do Mundo da Bola. Eles não tem funcionários prontos para assumir a gestão de um clube de futebol. Terão que ir ao mercado contratar mão-de-obra. Ou alguém acha que deixarão a mesma estrutura atual?

Quinto: Pedro Mesquita foi quem intermediou pela XP Investimentos (uma empresa da área financeira que visa oportunidades, onde ele trabalhava) para que Ronaldo Nazário comprasse o Cruzeiro, que estava falido. Recentemente, ele deixou a XP e montou a sua própria empresa, a EXA, e buscou parceiros para intermediar investidores na Liga Forte Futebol (uma das ligas que existe no futebol brasileiro). O Paulista será sua primeira “empresa de futebol”, porque não tem expertise na área.

Sexto: Sabidamente, esse tipo de negócio ocorre desde os tempos da XP envolvendo empresas quebradas, em recuperação judicial, onde se compra por um valor simbólico a troco de dívidas; por estar no fundo do poço, qualquer coisa que se faça é positiva e, recuperada, se vende garantido o lucro. O Paulista seria revendido futuramente (como o próprio Ronaldo fez ao Pedrinho do BH)?

Sétimo: Todo negócio há de se ter um planejamento financeiro e estratégico. Assim, por que a EXA investiria milhões (supondo-se esse valor, pois não se sabe nada), em um time da 5ª divisão regional, com calendário de 3 meses, sem estar em Campeonato Nacional? É um negócio (aparentemente e na suposição) excelente demais ao Paulista FC e péssimo ao extremo ao investidor (e cá entre nós: esse pessoal não rasga dinheiro). Portanto: aguardemos os valores, condições, propósitos e a confirmação (nem o Paulista e nem a EXA confirmaram isso até agora, 16h30, e a notícia foi de um único post de coluna financeira).

Torço para que o Paulista se enriqueça, mas gostaria sinceramente de clareza, transparência, números e demais dados para poder dizer se é uma boa ou uma fria. Vide a 777 no Vasco da Gama…

ATUALIZAÇÃO: O PAULISTA FC PUBLICOU ÀS 18H00 QUE ASSINOU UM DOCUMENTO DE INTENÇÃO, E QUE NEGOCIA HÁ MAIS DE UM ANO COM PEDRO MESQUITA.