E parece que uma verdadeira mina de ouro foi descoberta: os filmes de princesas, que de desenhos se tornam carne e osso!
Cinderella é um sucesso; e a Disney já anunciou: os próximos serão “A Bela e a Fera” e “Mulan”.
Se imaginarmos as possibilidades que a empresa tem com tantos personagens que animam as crianças, o lucro previsto será espetacular! Histórias de sucesso que povoam o imaginário dos adultos e seus filhos. Totalmente atemporais!
José Roberto Lamacchia, palmeirense roxo declarado, é um empreendedor de sucesso. Ele é proprietário de duas instituições extremamente respeitadas: a CREFISA (da área de crédito financeiro) e da FAM (Faculdade das Américas). Ambas patrocinam a Sociedade Esportiva Palmeiras.
Para essa fase final do Paulistão, Lamacchia resolveu oferecer patrocínio máster na camisa dos árbitros de futebol. E aqui temos a seguinte situação: A FIFA PROÍBE QUE OS ÁRBITROS SEJAM PATROCINADOS POR INSTITUIÇÕES QUE PATROCINEM OS TIMES DE FUTEBOL (exceto o fornecedor de material esportivo).
No seu artigo 15 do Regulamento Internacional de Arbitragem, diz que:
“Anúncios de patrocinadores nas camisas de árbitros serão permitidos somente se não criarem conflitos de interesses com nenhum dos times participantes. Caso isso aconteça, o árbitro não deve utilizar nenhum anúncio na camisa“.
Aqui, há a evidente situação: se ocorrer um erro a favor do Palmeiras, há quem levantará a hipótese de que o investidor do time AlviVerde esteja sendo beneficiado por dar dinheiro aos árbitros patrocinando-os.
Porém, enquanto a sensatez fala sobre evitar confusões sobre isso (lembram-se que Rodrigo Braguetto, árbitro que prestava serviços ao Corinthians, foi retirado de uma final alegando-se “conflito de interesses” pelo próprio Marco Polo Del Nero?), o Cel Marcos Marinho, presidente da Comissão de Árbitros, disse em entrevista à ESPN:
“Não tem nada a ver. Isso não importa. Não importa que eles sejam patrocinadores do Palmeiras também. Eu confio nos meus árbitros e isso não vai prejudicar em nada as decisões. Não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra. A Fifa manda e organiza os campeonatos dela. A Federação Paulista tem seu próprio regulamento, seu próprio jeito de agir e suas próprias regras. A Fifa faz o que quiser com os campeonatos dela, com os da Federação Paulista é a gente que resolve. Não vamos voltar atrás, não há nenhuma possibilidade”.
Me desagrada uma autoridade da PM ser o 1o a descumprir uma norma da FIFA. Aliás, o árbitro Anselmo da Costa não foi alijado de apitar jogos do Palmeiras de Luxemburgo devido ao fato de trabalhar no Instituto Luxemburgo? Qual a diferença?
Uma coisa eu concordo com o Coronel Marinho: a FPF realmente cria “regras próprias”! A da bola na mão virar pênalti como jogo de queimada é exemplo disso.
E continua cheirando mal a transação da venda do Neymar ao Barcelona. O Fisco Espanhol já recebeu mais em multas do que o próprio time brasileiro em dinheiro na negociação!
Me chamou a atenção que, em depoimento às autoridades do caso, o atual presidente do Barcelona, Josep Maria Bartolomeu, disse que Neymar teve a contratação apressada e com algumas polêmicas graças à insistência de Tito Vilanova, o ex-treinador que já morreu e queria Neymar rapidamente a qualquer custo.
Morto não consegue se defender, né?
Aliás, e como fica Sandro Rossel, o ex-presidente do Barça e ex-diretor da Nike, amigo de Ricardo Teixeira , que arquitetou o negócio? Crê-se que o salário e as comissões foram pulverizadas em inúmeras empresas criadas pelo Pai de Neymar. E ele próprio recebia (e recebe) salário como “olheiro” do time catalão.
Inteligência usada para o mal e para a sonegação fiscal, hein?
Há um movimento para que se reative, em substituição aos deficitários estaduais, os interregionais: Ligas Rio-SP, Sul-Minas e outras Brasil afora.
Eduardo José Farah tentou a recriação delas, que duraram pouco tempo. Na oportunidade, o Campeonato Paulista da 1a divisão foi disputado sem os grandes, e o vencedor do Torneio jogava a final do “Supercampeonato Paulista” contra um grande.
Quem defende a volta desses torneios se espelha na Copa do Nordeste, sucesso de público e carinhosamente chamada de “Lampions League”.
Quem faz as tabelas dos jogos da FPF deve ser ateu.
Ok, respeito qualquer profissão de fé ou a descrença. Mas não se pode ser INSENSÍVEL.
No Interior do Estado, onde a população é mais religiosa e as festas santas são mais participativas, há jogos marcados durante os eventos. Veja:
Na Quinta-Feira de Lava-pés, jogarão em Sorocaba (às 20h), Atlético x Comercial. Qual será o público?
NaSexta-Feira Santa, jogarão em Itápolis (à tarde, na hora da tradicional cerimônia do “descimento da cruz”), Oeste x Mirassol. Quem arrisca o número de pagantes?
No Sábado de Aleluia, jogarão em Batatais (à noite, na hora da Vigília Pascal), Batatais x Paulista. Estádio lotado?
No Domingo da Ressurreição, jogarão em Monte Azul Paulista (às 10h, na hora da Missa de Páscoa), Monte Azul x Novorizontino. Mais gente na Igreja do que nas arquibancadas.
Todos esses jogos, somados, não alcançarão a marca de 1000 pessoas!
O cara que programou esses jogos não tem noção… E na 4a feira, ninguém jogará.
A Revista Época, em seu site, traz um vídeo sobre como a BR Distribuidora (Leia-se “Postos Petrobrás”) cobrava propinas de seus bandeirados. Na cara-de-pau, sem pudor algum, o assessor da estatal era apenas uma das peças de uma grande engrenagem corrupta.
Abaixo, a matéria completa (foto, texto e por fim o vídeo):
Vídeo mostra assessor da BR Distribuidora recebendo propina
Imagens obtidas com exclusividade por ÉPOCA revelam que, na Petrobras, a corrupção não envolvia apenas empreiteiras e multinacionais – nem um dono de posto escapou dos achaques na estatal
DIEGO ESCOSTEGUY
27/03/2015 23h13
MÃO ÁGIL O assessor da BR Carlos Oliveira (de preto) e o empresário Cássio Ársego. Pagamento filmado (Foto: reprodução)
Em fevereiro de 2004, logo após terminar os estudos em Porto Alegre, o jovem Cássio Ársego conseguiu alugar, com a ajuda da família, um posto de combustível que estava em vias de pedir falência, nos arredores de Dois Lajeados, pequena cidade a 130 quilômetros de Porto Alegre. Era uma ótima oportunidade num ótimo ponto: o posto, gerido sob a bandeira da BR Distribuidora, que pertence à Petrobras, ficava numa rodovia movimentada, a RS-129, atendendo de caminhões aos muitos tratores usados pelos agricultores da região. “Sempre quis ter um posto, uma empresa minha”, lembra Cássio. Em poucos anos, usando os conhecimentos de negócios que adquirira na faculdade e ralando de 6 da manhã às 11 da noite, ele salvou o posto, que passou a dar lucro, e virou dono do lugar. Morava no escritório. Dormia embalado pelo barulho dos caminhões que cruzavam a rodovia de madrugada. À noite, antes de deitar, bolava estratégias para tornar o posto ainda mais lucrativo. Ao lado da mulher, fazia planos para comprar outros postos. Sonhava alto, como exigiam seus 25 anos. Até que, no começo de 2009, um dos principais assessores da BR Distribuidora no Estado, Carlos Roberto Oliveira, visitou seu posto.
Cássio foi apresentado, sem firulas, à corrupção que vicejava numa Petrobras aparelhada de alto a baixo. A BR é a mais rica subsidiária da estatal. Naqueles tempos, e mesmo hoje, o governo do PT reparte os cargos na BR entre indicados do próprio partido, do PTB e do PMDB. Até outro dia, o senador Fernando Collor, do PTB, acusado no petrolão, assenhoreava-se da cúpula da BR, ao lado de outro investigado, o senador Edison Lobão, do PMDB. Os repartes reproduziam-se nas gerências da BR nos Estados – e o Rio Grande do Sul, terra de Cássio, não era exceção. A gerência da BR no Estado fora entregue ao PTB.
A um funcionário como Carlos Oliveira, cabia percorrer os postos e as distribuidoras do Estado em busca de negócios para a estatal. Ele detinha o poder de fechar e rever contratos com donos de postos. Podia aumentar ou cortar o preço do combustível vendido pela BR aos donos. Podia também estabelecer os termos para que a empresa financiasse reformas nos postos. Ao encontrar Cássio em seu posto, Oliveira foi direto: exigia 20% do lucro mensal do posto dele – ou R$ 3 mil. Para os brasileiros acostumados com as propinas de centenas de milhões de dólares no petrolão, o caso de Cássio pode parecer insignificante. Para ele, contudo, significou tudo: o posto, o casamento, o futuro. Perdeu o que tinha e o que não tinha.
Cássio não cedeu ao achaque. Veio a retaliação. No dia seguinte, foi obrigado a comprar combustível muito mais caro da BR. Indignado, dirigiu-se à sede da empresa em Porto Alegre e informou o episódio a funcionários da Petrobras. Enquanto esperava na recepção para ser recebido por alguém, recebeu uma ligação de Oliveira. “Tu vai esperar sentado”, disse o assessor. Cássio esperou sentado. Percebeu que Oliveira não estava sozinho. Tinha duas opções: ceder ao achaque ou quebrar.
Ele capitulou. Não demorou para que Oliveira aumentasse a propina para R$ 5 mil. “Tenho de passar para mais gente lá dentro (da BR)”, dizia o assessor, segundo Cássio. “O dinheiro também tem de ir para o partido”, afirmou o assessor, sem especificar a que legenda se referia. Cássio, sempre confrontado com a dúvida entre aquiescer ou deixar seu posto quebrar, não via muita escolha. Cedeu mais uma vez. Mas capitular também tinha seu preço. Cada nova investida de Oliveira deixava seu negócio menos rentável, sua consciência mais pesada e sua mulher mais distante. Sua vida ruía lentamente, desfazendo-se a cada bolinho de dinheiro. Para que a BR ajudasse a financiar uma reforma em seu posto, Cássio topou pagar R$ 180 mil em propina ao assessor Oliveira. Antes, fora ameaçado por ele, com uma arma. “Tu sabe do que eu sou capaz”, disse Oliveira.
Cássio decidiu gravar os pagamentos em vídeo. ÉPOCA obteve o material (assista ao vídeo ao lado. Num deles, gravado em 2009 na sala de Cássio em seu posto, Oliveira está bem à vontade, de bermuda, tênis e camiseta polo preta. Senta-se gostosamente na cadeira, espreguiçando-se de boca aberta. Estica as pernas e cruza os braços. Está claramente acostumado a transações dessa natureza – a coletar propina. Fala sobre amenidades, enquanto Cássio, vestindo uma camisa branca com a marca verde da BR e da Petrobras, destranca um armário e retira de lá um envelope branco, contendo o dinheiro de seu trabalho.
Ele se senta em frente a Oliveira e passa a contar, com as mãos, as notas: 100, 200, 300, 400, 500… Oliveira prossegue falando banalidades. Olha para o teto, para os lados, para baixo – menos para o dinheiro. Ao fim da rápida operação, Cássio segura um bolinho de notas de 100 em sua mão. Falta o lacinho. Cássio recorre a uma liguinha de plástico, dando uma – plá! – volta e agora mais duas – plá! plá! – voltas no bolinho. Assim que os R$ 3 mil trocam de mãos, o capricho de Cássio, o achacado, encontra a vulgaridade de Oliveira, o achacador. Num átimo, o bolinho de dinheiro some e conhece seu destino: as meias de Oliveira, que ainda precisa de alguns segundos para acomodar a propina. Está encerrada a transação. Minutos depois, Oliveira deixa o escritório levando nas canelas bufantes – ele estava de bermuda – grande parte do magro lucro de Cássio.
Em 2011, já quebrado, Cássio levou a denúncia novamente à direção da BR, que abriu uma auditoria. Entrou com uma ação contra a empresa. “Noticiamos os fatos para a autoridade policial. Posteriormente buscamos contato com a empresa e não obtivemos resposta. Agora confiamos no Poder Judiciário para reparar os severos danos morais e materiais causados ao nosso cliente. Será Davi contra Golias, mas não vamos desistir”, diz Marcelo Santagada de Aguiar, advogado de Cássio.
Até agora, a Justiça nada decidiu. A BR informou que demitiu o assessor, mas não investigou a possível participação de outros funcionários no esquema. Oliveira não quis falar com ÉPOCA. Cássio mora de favor, está desempregado e assiste pela TV ao desenrolar do petrolão.
Com pesar leio que o São Paulo alicia Nathan, jovem de 19 anos do Atlético Paranaense, do mesmo modo que foi aliciado pelo Internacional quando perdeu o jovem Oscar, anos atrás.
Ora, naquela oportunidade o São Paulo reclamou de Ética. E agora, José? Faz a mesma coisa que condenou?
Nathan recebe R$ 6.000,00 no atual contrato com sua equipe. O São Paulo ofereceria R$ 100.000,00, aumentando gradativamente o valor para R$ 250.000,00, sem pagar a multa contratual do jogador que sairia pela Justiça alegando ter um contrato de gaveta.
Fico pensando: por quê gastar tanto dinheiro, se existe a famosa “base de Cotia”?
Sejamos claros: o bem estruturado Centro de Formação de Atletas é uma fábrica de jogadores para posterior venda ao mercado, ou uma divisão de formação de atletas para a equipe profissional?
Já ouviu falar da economista e consultora britânica Noreena Hertz?
Ela leciona na University College London,e foi orientadora de vários governantes em diversos assuntos: questões econômicas, negociações de paz e imbrólhos diplomáticos. E entrevista à Revista Época desta semana (pg 68-71, ed 824 à Marcos Coronato), falou sobre a idolatria a alguns especialistase aos modelos pré-definidos para tomadas de decisões. Disse ela:
“É claro que as opiniões, educação e treinamento com especialistas são importantes e devem ser levados em conta, mas especialistas erram muito (…) Nunca ouça um especialista só, questione as opiniões deles e busque informações”.
Mas gostei mesmo sobre quando ela fala dainfluência digital! Veja:
“Vivemos uma era de distração digital, de e-mails e redes sociais. Mantemo-nos num estado hormonal de estresse constante e podemos ficar viciados. Recomendo que você tire folgas digitais, ao menos uma vez por semana, sem checar e-mail ou entrar nas redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar. É incrivelmente difícil fazer isso hoje”.
Concordo e assino embaixo. Precisamos muitas vezes buscar a calmaria para a reflexão e para podermos melhor pensar!
Sempre questione a relação Competência Financeira X Competência Intelectual/Administrativa. Nem sempre ter dinheiro significa ter sucesso.
Veja só: o conhecidíssimo Clemente Nóbrega, em seu enésimo excepcional artigo, escreveu a respeito dos investimentos minguados no Brasil em INOVAÇÃO. E desafia: se investirmos mais dinheiro, teremos mais inovação?
Ele duvida. Responde que nem sempre dinheiro se transforma em bons resultados.
Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177094-16644,00-O+FATOR+DECISIVO.html
O FATOR DECISIVO
O Brasil investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB. Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido.
por Clemente Nóbrega
Em um artigo publicado em 2007, mostrei a correlação entre incompetência para inovar e instituições fracas – não há inovação sem que na sociedade haja confiança institucionalizada. Pesquisas mostram que não melhoramos nisso, mas temos outros pecados também. Fala-se que o país investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB (países ricos, duas ou três vezes mais). Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido. Eu não aumentaria investimentos, rearranjaria recursos que já estão no sistema. Veja só. No mundo da gestão (de qualquer coisa, privada ou pública), só o que legitima é resultado – output, não input. Sucesso não é medido pelo que entra no sistema, mas pelo que sai dele. Não número de policiais nas ruas, mas redução de crimes. Não campanhas de vacinação, mas diminuição de doenças. Claro que inputs são aproximações – proxys, como dizem, para resultados esperados, mas um gestor que se limita a proxys não é um gestor, é um burocrata.
A Apple – empresa mais inovadora do mundo – investe bem menos em inovação do que a média das empresas de tecnologia, mas obtém muito mais resultado. É mais produtiva em inovar. Numa empresa, os dirigentes estabelecem diretrizes (metas a atingir e meios para que sejam alcançadas). Ex: “Queremos que, dentro de cinco anos, 20% de nossas receitas estejam sendo geradas por produtos que não existem hoje”. Os recursos que vão ser alocados para que a diretriz seja cumprida dependem da meta a alcançar, não é simples? O que as empresas inovadoras têm são processos gerenciados em função de metas de output de inovação. Assim: “Se tudo continuar sendo feito como vem sendo feito, cresceremos ‘x%’ ano que vem. Mas se quisermos inovar, então, em cima de ‘x%’, colocaremos, digamos, mais um ou dois pontos percentuais, que têm de vir de inovações. Ficando no ‘papai &mamãe’, cresceríamos 20%, mas a meta é 22%. Esses 2% além do ‘esperado’ são inovação na veia. O investimento para chegar lá será um percentual desse ‘extra’ que espero obter (um percentual aplicado aos 2%). Os 2% de inovação terão de ser desdobrados por todas as áreas produtivas da empresa. Cada uma dará sua contribuição para o todo. Não sabem como fazer? Treine-os, há método para isso. A unidade bateu sua meta de inovação? Prêmios, bônus, fanfarras. Não bateu? Bem, o que acontece com um vendedor que não vende? Com um financeiro que não planeja o fluxo de caixa? Não há mistério. É gestão pelas diretrizes. Tem meta, prazo, responsabilização e plano de ação. A cada período tudo se repete – um delta além do ‘papai & mamãe’, incorporando os ganhos do período anterior”.
A Apple investe bem menos em inovação do que a média, mas obtém muito mais resultado
Órgãos fomentadores de inovação devem parar de se medir pelo dinheiro que injetam no sistema, como se isso garantisse resultado. Sem gestão, não garante. O input que conta é conhecimento, mais que dinheiro. Atenção: o investimento em inovação (como percentual do resultado) tem de diminuir com o tempo, mas riqueza nova tem de ser criada continuamente. Possível, mas só com gestão da inovação.
* Clemente Nobrega é físico, escritor, consultor de empresas e autor do blog Ideias e Inovação no site de Época NEGÓCIOS
O balanço final da Copa do Mundo da FIFA 2014 no Brasil foi revelado pelo jornalista Jamil Chade, de “O Estado de São Paulo”. Ele trouxe ao público o relatório sigiloso dos valores lucrados.
Sente-se na cadeira: o lucro recorde da FIFA (lucro líquido, não faturamento) foi de R$ 16 bilhões de reais (ou US$ 5 bilhões, contra US$ 249 milhões da Copa da Alemanha em 2006), entre patrocínios, receitas de bilhetes e venda de produtos – todos com isenção fiscal do Governo Brasileiro, garantida pelo presidente Lula.
Ou seja, ganharam muito dinheiro, o maior volume financeiro da história, e não pagaram um tostão em impostos…
Enquanto isso, os estádios de Manaus, Natal, Cuiabá, Brasília e alguns outros elefantes brancos bancados pelo dinheiro dos impostos da população brasileira continuam dando prejuízos.
Mas atenção: não nos esqueçamos que a FIFA deixou o legado de US$ 100 milhões, amplamente propagandeado… Na realidade, um mísero trocado se comparado com o que ela ganhou.
Parece que o #7X1 em campo representa também o simbolismo na conta bancária. Ou seria 171?
O que dizer da pouca atratividade dos torneios estaduais?
Vejam que interessante esse número: o jornal Correio Braziliense fez um levantamento sobre os públicos dos 4 principais campeonatos estaduais do Brasil e, descobriu números assustadores.
A média de 2010 até hoje do Paulistão, Cariocão, Mineirão e Gauchão é de apenas 4.273 pagantes. Pelo pouco público, esses “ãos” não justificam o adjetivo superlativo, pois perdem para a média de público da Indonésia, do Uzbequistão, da 2a divisão do Japão, para a 2a divisão da Escócia, da 3a divisão da Alemanha e da 4a divisão da Inglaterra.
Ok, se quisermos melhorar esse comparativo, vamos usar os dados com o melhor dos estaduais: o Campeonato Paulista!
Em São Paulo, a média é de 5.604 torcedores (entre pagantes e não pagantes).
No Irã: 9.702; Vietnã: 7.236; Israel: 7.027; Malásia: 6.914.
Se o futebol do estado mais rico da federação, que tem 4 grandes clubes no Brasileirão e 2 times na Libertadores da América, não consegue organizar uma disputa onde tenhamos mais gente na arquibancada do que o “pujante” futebol vietnamita ou malaio, algo está errado…
Pois é: os combustíveis vendidos pela brasileira Petrobrás aos nossos vizinhos tiveram a redução de preços anunciada. E acredite: é a 9a queda seguida!
A estatal justifica que o valor do barril no estrangeiro caiu, e em nota disse que:
“Ao longo do tempo, as distribuidoras ajustam os preços, para cima ou para baixo, conforme as variações da cotação dos derivados de petróleo no mercado internacional, câmbio do dólar no mercado local, entre outras“.
A Gasolina caiu 5% (R$ 2,80) e o Diesel 4%. Mas aqui, não pratica a mesma coisa. Será que é por culpa dos escândalos e desvios de dinheiro?
A GMB (General Motors do Brasil) pensa estar tratando o cliente do Brasil como americano. Mas, na prática, o faz só em tese.
Veja essa situação: proprietários da minivan Spin (e de alguns modelos do Ônix e Cobalt) foram chamados para um recall a fim de substituir uma porca do tanque de combustível ou eventual substituição do próprio tanque!
Ok. Tentei agendar numa concessionária de Jundiaí, mas não havia previsão da chegada da peça. Tentei outra. Idem. Tentei em São Paulo. Idem. Tentei em Campinas. Idem, idem e idem.
Ora, empresa que faz recall pode ser interpretada de duas formas:
1) Se preocupa com o consumidor;
2) Faz mal feito e depois tem que consertar.
Pior de tudo é chamar para o recall ehá MESES nenhuma agência ter as peças…
Dia 2 de Abril a Disney lança o filme Cinderela – em carne e osso! Provavelmente, será um super-sucesso. Precedendo a produção, terá o curta metragem Frozen, aperitivo para… Frozen 2!
Para a alegria da criançada, a Disney confirmou que produzirá outro longa metragem do filme. Desde já minha filhota (e tantas outras meninas) já aguardam ansiosamente a estréia.
A Disney é incrível. Quando quer, seus filmes se tornam imortais!
Abaixo, o cartaz de Frozen Fever, o curta (Febre Congelante):
A cada lançamento imobiliário novo, as caixas de entrada nos e-mails e os telefonemas fervem de corretores oferecendo imóveis. Mesmo não cadastrando os dados pessoais e recusando ofertas, a insistência é grande.
Recentemente, eram diários telefonemas de corretores de imóveis para o ”Casas da Toscana” (e nenhuma casa foi construída ainda); há pouco o “Tons de Ipanema”; e agora, o “Alphaville Jundiaí”.
No meio do trabalho, já recebi 2 telefonemas no número corporativo; 3 ligações no celular e 8 emails – todos de corretores de imóveis diferentes, que não conheço e que conseguem os dados “sei-lá-como”. Mesmo dizendo que não quero, que não tenho dinheiro, e pedindo para não insistir, alguns persistem e você é obrigado a ser mais rude.
A Folha de São Paulo e o Instituto Mauá realizaram um interessante teste entre os veículos populares: Partir de São Paulo e chegar até Brasília sem abastecer! (FSP, 30/05/2010, Veículos, por Felipe Nóbrega).
A ideia foi a seguinte: abasteceram um Novo Fiat Uno, Renault Clio, Chevrolet Celta, Ford Fiesta e VW Gol, todos com motor de 1.000 cc, com o propósito de comparar o desempenho entre os 5 carros populares mais vendidos. O teste começou a noite, onde o consumo é menor justamente pela temperatura mais amena.
Ao final, só o Gol venceu. O mais gastão foi o Celta.
Veja os desempenhos:
UNO- 48 LITROS DE TANQUE – RODOU 830 KM NA MÉDIA DE 17,3 KM/L
GOL- 55 LITROS DE TANQUE – RODOU 1.119 KM NA MÉDIA DE 20,3 KM/L
CLIO- 50 LITROS DE TANQUE – RODOU 832 KM NA MÉDIA DE 16,6 KM/L
FIESTA- 54 LITROS DE TANQUE – RODOU 945 KM NA MÉDIA DE 17,5 KM/L
CELTA- 54 LITROS DE TANQUE – RODOU 898 KM NA MÉDIA DE 16,2 KM/L
A Apple divulgou nesta 2a feira seu relógio inteligente.
Inteligente, diferente e… caro! US$ 10,000.00 para o modelo mais sofisticado.
Será que Tim Cook está mudando a filosofia de Steve Jobs? Abaixo, extraído do Estadão:
O RELÓGIO DE 10 MIL DÓLARES
Por Bruno de Oliveira, especial para o Estadão PME
Por que a Apple cobra R$ 30 mil por um relógio e por que Jobs não gostaria nada disso?
Além de chamar a atenção pela faixa de preço, que varia entre US$ 350 e US$ 10 mil (ou R$ 31,1 mil), o relógio inteligente Apple Watch, da Apple, destaca uma mudança de filosofia de mercado em relação ao que era pregado por aquele que fundou e transformou a empresa em um fenômeno econômico, de design e marketing: Steve Jobs.
Um dos fundadores da empresa, Jobs, morto em outubro de 2011, tratava com mãos de ferro dentro da empresa a ideia de que os produtos da Apple deveriam pertencer a linhas com poucas opções, já que acreditava que isso atrapalhava a avaliação do consumidor entre preço e o valor agregado do produto.
“Jobs sempre foi contra ideia de oferecer um grande número de escolhas aos usuários. Sob sua ótica, quando isso acontece ele não consegue avaliar as diferenças que existem entre um e outro produto e isso impacta em sua percepção de valor”, explica o professor de empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa.
“Para dar um exemplo real, seria como dizer ao cliente qual é a melhor água em função do preço de cada purificador que existe no mercado. A associação entre preço, qualidade e finalidade do produto podem provocar uma confusão no momento da compra”, completa.
Com relação à amplitude de preço divulgada pela Apple nesta segunda-feira (9), Nakagawa acredita que a grande variação deve fazer parte de uma estratégia da empresa de chamar a atenção dos consumidores.
“O relógio mais caro, o de US$ 10 mil, é feito de ouro e o preço pode ser alto em função do metal empregado no produto, mas já é algo recorrente a Apple utilizar uma manobra assim para chamar atenção do mercado para um lançamento seu”, explica o professor.
A linha de relógios inteligentes é dividida em três modelos, cada um disponível em uma série de cores e tipos de pulseiras, por exemplo. São os modelos: Watch, Watch Sport e o Watch Edition.
Silvio Santos não tem conta pessoal no Facebook, Twitter e LinkedIn. Silvio Santos não deve usar todos os “features” do seu smartphone. Silvio Santos provavelmente não sabe quem é “hype” na blogosfera. Mas ele continua na vanguarda da comunicação.
Silvio Santos tem e representa tudo aquilo que se faz necessário na comunicação contemporânea. Como gestor da própria marca, ele continua sendo fiel aos seus princípios, e comprometido com os seus valores. Ele é consistente na maneira que se comunica e presente no dia a dia do seu público-alvo. Ele é diferenciado, pois não há ninguém remotamente parecido com o Silvio Santos.
A maneira como ele estabelece diálogo com os seus consumidores é única. Ao falar com os convidados de seu auditório ele os trata como pessoas, “colegas de trabalho”, na célebre expressão cunhada por ele. E a dona de casa (como ele as trata) em suas casas se sentem representadas e valorizadas por aquela mulher que conversa com ele no auditório.
As “escorregadas” que viram motivo de piada em alguns círculos nada mais são do que a sua autenticidade vindo à tona, que não diminui o seu prestígio e a sua relevância para seus consumidores. Silvio Santos é um exemplo de construção de marca, e o grande comunicador do Brasil.
Depois das redes sociais e outras ferramentas permitirem um dialogo mais direto e espontâneo com o consumidor, todas as marcas querem ser um pouco mais Silvio Santos. Quando elogiamos aquela troca de mensagens bem-humorada via twitter entre empresa e consumidor, elas estão apenas dialogando de maneira humana, como o Silvio Santos faz há tantos anos com suas colegas de trabalho.
Um olhar mais aprofundado sobre esta última polemica de Silvio Santos anunciando a Netflix mostra o quanto sua espontaneidade é latente, e a Netflix, apesar de ter participado de maneira exemplar deste dialogo, ainda viu a ação como uma forma de assessoria de imprensa. Vamos aos detalhes da aula de Silvio Santos.
Silvio falou que não assistia televisão quando estava em casa, mas assistia ao Netflix. Ele deu o preço do serviço, e também falou de um dos programas do qual gostava – a minissérie “A Bíblia”. Foi tão espontâneo que uma ação de merchandising paga não teria o mesmo efeito. Ele genuinamente estava recomendando o conteúdo, como um amigo faz com o outro.
A repercussão aconteceu, e foi rapidamente respondida pelo Twitter da Netflix, que disse estar avaliando o pedido feito por Silvio para que ele ganhasse o mês de graça. Seria o básico.
Mas a empresa foi além. Provavelmente avisado da importância do figura do Silvio Santos no Brasil, o próprio CEO da Netflix, Reed Hasting, resolveu fazer um vídeo direcionado ao Silvio, oferecendo não apenas o mês grátis, mas uma assinatura vitalícia. A resposta foi certeira, adequada e também pessoal. Quase como do dono da padaria para o seu cliente: entendeu a necessidade e dialogou. Perfeito até aí.
Mas infelizmente Hastings não conseguiu se segurar e acabou fazendo uma divulgação do “House of Cards”, série que estava estreando a terceira temporada naquele dia. Com isso, a quase “conversa entre amigos” acabou se tornando uma ação de assessoria de imprensa. Simpática e adequada, mas pouco pessoal. Afinal, o dono da padaria sabe o gosto do cliente, e me parece que oferecer “House of Cards” para quem assiste “A Bíblia” é similar ao dono da padaria oferecer um bolo de chocolate como cortesia à cliente de regime.
Mas isso não tira o brilhantismo da aula que Silvio Santos deu a todas as empresas “moderninhas”, e nem o rápido e certeiro aprendizado do aluno Netflix, que conseguiu dialogar com quase a mesma simpatia e desenvoltura do professor.
Leio que a Comissão de Cultura, Ciência, Educação e Meios da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) vai pedir à FIFA uma nova escolha para a sede da Copa do Mundo de 2022.
Michael Connarty, deputado do parlamento europeu e autor do projeto, reclama que a Comissão de Ética da FIFA realizou investigações “radicalmente viciadas”, e que uma nova escolha acabaria com suspeitas desagradáveis.
A queixa decorre dos documentos publicados pelo jornal inglês “The Sunday Times”, nos quais Mohamed Bin Hammam, o presidente da Confederação de Futebol da Ásia na época, subornou eleitores de todo o mundo para a escolha do Catar, em especial da África.
Eu não acredito em nova escolha. Afinal, imaginem as “somas gastas” pelo sheik catari para o sucesso do empreendimento?
A propósito, outra pendenga: a Copa será em quais meses de 2022? No inverno ou no verão (de acordo com as férias do calendário europeu)? Isso será decidido até Dezembro próximo.
Ufa! Depois de muito tempo brigando com os EUA, uma vitória da pinga brasileira!
A nossa Aguardente era classificada como Rum, sofrendo com isso uma alta carga de impostos. Alguns chamavam a bebida pura pelo nome de Caipirinha. Mas, enfim, os americanos aceitaram a classificação como “Cachaça”.
Depois de anos de negociações, a Tax Tariff Bureau, divisão responsável pela regulamentação tarifária de produtos comercializados nos Estados Unidos, chancelou a classificação da aguardente brasileira como “cachaça”, abandonando o rótulo improvisado pelos importadores estrangeiros de “rum brasileiro”.
Segundo Ricardo Gonçalves, diretor superintendente da Cia Muller de Bebidas, que fabrica a caninha 51, o Brasil tentava o reconhecimento nos Estados Unidos, com apoio de entidades, desde o ano 2000. “Agora, só as bebidas destiladas no Brasil terão essa denominação”, diz Gonçalves, que também é presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). O reconhecimento da bebida brasileira era esperada desde que a presidenta Dilma Rousseff visitou o presidente Barack Obama, em abril do ano passado. Na ocasião, ficou acertado que os americanos certificariam a ‘branquinha’, e o Brasil fariam o mesmo para o bourbon, o uísque americano. Hoje o Brasil exporta, globalmente, apenas US$ 14 milhões em cachaça. Com a nova denominação, há oportunidades de aumentar esse número, avalia Cesar Rosa, presidente das Indústrias Reunidas de Bebidas, que produz a Velho Barreiro. “Este foi um grande passo, mas é apenas o primeiro”, diz Rosa. “O setor ganha mais força para ganhar a denominação oficial da cachaça em todo o mundo, a partir de agora.”
A Petrobrás, que tem estado em péssima fase econômica e administrativamente, vende a Gasolina Brasileira que produz ao nosso vizinho Paraguai. Só que MAIS BARATO DO QUE A NÓS, E COM PERSPECTIVA DE QUEDA DE PREÇOS (pela 4a vez apenas em 2015)!
PETROBRAS ANUNCIA 4a REDUÇÃO NO PREÇO DO COMBUSTÍVEL PARA O PARAGUAI
A Petrobras anunciou a quarta redução seguida nos preços dos combustíveis, só que no Paraguai. A empresa brasileira é uma das principais fornecedoras para o país vizinho.
Quem mora em Ponta Porã só precisa atravessar uma avenida para fazer economia, na hora de encher o tanque. O preço da gasolina já está mais barato que no Brasil, R$ 2,97, e vai cair ainda mais.
A Petrobras anunciou que a partir da segunda-feira de carnaval (16), o litro deve chegar a R$ 2,80, valor que pode ter uma pequena variação por causa da cotação do dólar, referência para a conversão de moedas.
Esta é a quarta vez, só este ano, que a Petrobras anuncia uma redução nos preços dos combustíveis, no Paraguai. Outras duas distribuidoras seguem o mesmo caminho de queda nos valores da gasolina e do óleo diesel porque no mercado internacional, o preço do barril de petróleo vem caindo.
No Brasil, o cenário é diferente e para o consumidor, a matemática está complicada. O que provocou o reajuste dos preços, no início de fevereiro, foi o aumento dos impostos sobre os combustíveis: PIS e Cofins, que tiveram impacto médio de R$ 0,22 sobre a gasolina e R$ 0,15 sobre o diesel.
A presença de brasileiros nos postos paraguaios aumentou mais de 20% nos últimos 15 dias e a expectativa de vendas é ainda melhor para a próxima semana, quando os preços na bomba devem cair ainda mais.
A Sky Sports e a BT Sport, juntas, pagarão US$ 7,8 bi por 3 anos de campeonato inglês (A Sky transmitirá 126 jogos e a BT 42 por temporada). Na ponta do lápis, cada clube que jogar com transmissão da televisão receberá 15,5 milhões de dólares/jogo.
Aqui no Brasil, por 4 temporadas, a Globo pagou R$ 4 bi por todos os jogos em TV aberta.
Hoje é dia de SanSão. Um clássico como Santos x São Paulo outrora era amplamente divulgado. Agora, passa batido numa 4a feira a noite.
Uma pena. Os jogos do Campeonato Paulista estão fracos, com pouco público e sem empolgação. Nível técnico sofrível! E diga-se o mesmo da série A2.
A verdade é que 20 clubes na A1 e na A2 é muita coisa! O ideal seria a redução: 12 ou 14, não mais do que isso.
Claro, geraria mais desemprego entre os clubes do interior (e eu como bom caipira fico triste com isso), mas é inevitável que os estaduais sejam repensados. Nele, atualmente, até jogão vira joguinho.
E observe: na 4a passada, tivemos Corinthians x Once Caldas pela TV aberta. Domingo, Palmeiras x Corinthians. Hoje, de novo, Once Caldas x Corinthians (mesmo quase nada valendo). O clássico SanSão é preterido por uma partida que só cumpre tabela!
Digo e repito: os Estaduais estão acabando com o Futebol Brasileiro pela sua deficiência. Eles deveriam ser subdivisões do Brasileirão, onde os pequenos jogariam o ano inteiro e os grandes teriam melhor calendário.
Compartilho ótimo artigo do Professor José Renato Sátiro Santiago, em seu “Boletim do Conhecimento”, a respeito de uma interessante analogia entre o mundo da TV e o mundo das Empresas.
Sobre os elogios à beleza da atriz Paolla Oliveira numa série da Globo, onde o detalhe do bonito corpo da moça ofuscou uma brilhante atuação: nas empresas, quantas vezes um detalhe ofusca um grande trabalho?
O BELO ATRIBUTO DE PAOLA E SUAS SEMELHANÇAS COM O DIA A DIA
Foram milhões em investimento.
Contou com a participação de profissionais de primeira linha.
Alguns até com reconhecimento mundial.
Segundo os críticos especializados foi inegável a qualidade de tudo que foi feito.
Seria possível comentar muitas outras questões sobre a minissérie “Felizes para Sempre?” que a Rede Globo de Televisão apresentou durante as últimas duas semanas.
No entanto, ao que parece, para o público em geral, um fato foi mais relevante que tudo isso, “a bunda da atriz Paola Oliveira”.
Antes de prosseguir no tema, já antecipo que realmente é digno de elogio o atributo da jovem atriz.
Mas… “apenas” de elogio.
Certamente é desolador para todos os profissionais envolvidos que isso tenha acontecido.
Até mesmo para a própria atriz que acabou tendo o seu desempenho se resumido a uma “bunda”.
Ao ler entrevista com o diretor da minissérie, Fernando Meireles, a princípio, ele também destacou o seu incomodo quanto ao acontecido.
Mais, afirmou que se imaginasse a repercussão de determinada cena que evidenciou o citado atributo de Paola, teria eliminado da edição.
Não o conheço para ter a certeza se isso aconteceria.
Tão pouco duvido que a “bunda” tenha sido apresentada desta forma justamente para ganhar todo este destaque.
Seja o que for, enfatizo a decepção que deve estar presente junto aos profissionais que desempenharam seu papeis e que precisarão colocar nos seus currículos que atuaram na minissérie da “bunda”, sob o risco de ninguém sequer lembrar o nome da mesma (caso tenha esquecida, o nome foi citado no começo do texto).
No entanto, por mais paradoxal que possa parecer, situações similares a esta ocorrem em nosso dia a dia corporativo e pessoal também.
De repente, algo totalmente acessório, com todo o respeito a “bunda” de Paola, torna-se o principal.
A verdade é que os detalhes podem fazer totalmente a diferença e se tornarem a principal questão a ser considerada.
Sabendo disso, da próxima que assistirmos a uma nova minissérie, certamente outra “bunda” poderá ganhar destaque e será alçada de coadjuvante para protagonista.
Assim como sempre acontece em nosso dia a dia e quaiquer projetos dos quais fazemos parte.
Minha mulher estava certa! Ela sempre questionou a qualidade de genéricos da EMS, e, certa feita, me proibiu comprar o antibiótico Amoxicilina da empresa, numa necessidade.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda e o uso dos antibióticos amoxicilina e rifamicina fabricados pela empresa EMS S/A. As determinações foram causadas por descumprimento de requisitos das normas sanitárias.
Foram proibidas a distribuição, comercialização e uso de todos os lotes da amoxicilina + clavulanato de Potássio 50 Mg/ML + 12,5 Mg/ML Pó Para Suspensão Oral, fabricados a partir de fevereiro de 2013. Além disso, a empresa terá que interromper a fabricação do remédio usado no tratamento contra infecções diversas e recolher os estoques existentes no mercado.
A decisão foi tomada após a constatação de que o medicamento estava sendo fabricado com excipiente — substância presente nos medicamentos para dar características como volume, forma e consistência ao produto — diferente do que foi aprovado pela agência reguladora. Além disso, os testes mostraram o uso de um insumo farmacêutico que estava sendo sintetizado de forma diferente do que consta no registro do remédio.
Segundo a Anvisa, essas mudanças, que não foram autorizadas, podem alterar o resultado final do produto. As medidas foram tomadas depois de uma inspeção realizada pela Anvisa e pelas vigilâncias sanitárias do Estado de São Paulo e do município de Hortolândia.
Já a rifamicina 10 mg/ml teve a fabricação suspensa depois que o laboratório aumentou o tamanho do lote em 10 vezes sem aprovação da Anvisa. O antibiótico é utilizado em diversos casos, como em curativos e no tratamento de ferimentos e queimaduras.
O Futebol retoma suas atividades, e tanto o Paulistão (pela 3a vez) quanto o Brasileirão terão a “Regra do Salário em dia”. Ou seja, o Regulamento Geral das Competições prevê que o clube que não ter suas obrigações salariais cumpridas, pode perder pontos ou até ser excluído.
Alguém acredita que isso acontecerá? Sobre isso, duas coisas:
1- Será que todos os times estão com salários em dia?Eu duvido.
2– A FPF ou a CBF, em seus torneios, terão coragem de tomar tal medida?Duvido-e-o-dó!
Estou para ver Flamengo ou Corinthians perderem pontos por salários atrasados. Medida demagógica e que não será aplicada. E, caso fosse, teriam peito de tirar pontos da maior parte dos clubes brasileiros, já que o incomum é ver jogador com salário em dia?
Estão na moda os sorvetes mexicanos. Algumas empresas criaram o conceito de picolés grandões de temática mexicana e estão ganhando mercado. Talvez a principal seja a “Los Paleteros”, a base de leite condensado e cujo preço da franquia é de R$ 300.000,00!
A questão é: venderá a mesma coisa no inverno? Afinal, sorveteira é um dos empreendimentos que mais sofrem com sazonalidade. E no caso de “sorveteria temática”, mais ainda!
Não é mentira: o Álcool, que subiu quase R$ 0,20 na bomba nos últimos dias (devido a entressafra, a baixa produtividade e o alto consumo), aumentará a sua proporção na formulação da Gasolina!
Pois é. Era 20%, aumentou para 25% e a partir de 15 de fevereiro será 27% a quantidade de Álcool na Gasolina.
Portanto, o motorista que usa Gasolina sentirá que seu carro terá menor autonomia, já que não renderá tanto como antes (afinal, a Gasolina Brasileira é cada vez menos “Gasolina Pura”). Já o motorista que usa Álcool sentirá no bolso outro aumento, pois se precisará de mais Álcool para atender a mistura da Gasolina nas distribuidoras e o produto tenderá a ter a oferta diminuída.
Lembrando que não vale acreditar que não acontecerá nada a quem tem carro flex, pois se ele usa Gasolina, sentirá o efeito da mudança também: afinal, o álcool das bombas é o Álcool Etílico (Etanol) e o da mistura é o Álcool Anidro.
Hoje divulgou-se que o balanço não auditado da Petrobrás mostrou Lucro Líquido de 3 bilhões. Claro, não está incluído o custo-corrupção, o que “arrebentaria” as contas da empresa.
Como o mercado sabe que só se cobrirá o déficit da verdadeira conta (aquela que contabiliza o roubo bilionário saqueado há anos) com aumento de combustíveis, todos estão ansiosos para saber quando e como ele acontecerá.
A verdade é que: para equilibrar as contas, necessita–se de 13 bilhões de reais. Então, no próximo dia 01 de fevereiro haverá o aumento do PIS e da COFINS na Gasolina e no Diesel. E em até aproximadamente 60 dias, o da CIDE.
Portanto, atenção: SERÃO 2 AUMENTOS! Isso deve impactar, ao final, em R$ 0,25 a R$ 0,28 na Gasolina e R$ 0,15 a R$ 0,18 no Diesel.
Lembrando: nos últimos dias, com o aumento do consumo de Etanol e a baixa produção, o produto JÁ AUMENTOU ENTRE R$ 0,15 a R$ 0,20.
A Globo não aceita, de jeito algum, o tal de “Marketing de Emboscada”. Ou seja: citar nome ou filmar anúncio de empresa que não é sua parceira.
Exemplos?
Às vésperas da Copa de 1994, a Bhrama patrocinava o futebol da emissora. Em um dos amistosos da Seleção Brasileira, a Kaiser resolveu comprar todas as placas publicitárias em um jogo do Canadá. Lembram-se dessa partida? Foi transmitida grande parte com o lateral esquerdo sendo filmado da cintura para baixo, cortando o atleta para não parecer a marca da cervejaria concorrente nas placas em volta do gramado.
Quando o Paulista de Jundiaí foi arrendado pela Parmalat, a empresa colocou uma das suas marcas no nome do time: Etti Jundiaí! Claro, para a Globo virou Jundiaí FC…
E o Pão de Açúcar? Quando Abílio Diniz resolveu investir no futebol e começou a fazer sucesso, em especial nas categorias de base, qualquer menção ao clube (em especial na Sportv durante a Copa SP de anos atrás), referia-se ao time como PAEC (paéqui).
Neste último domingo, seguindo a lógica da Fórmula 1 onde a equipe Red Bull Racing se transforma em “RBR”, no jogo amistoso entre Palmeiras x Red Bull o time virou “RB Brasil”!
Se não bastasse isso, mudaram o distintivo do time sem o nome da empresa de energéticos que é dona do time. Aí a Globo se superou…
Sem contar que ela não costuma citar estádios com Namings Rights: Arena Itaipava? Allianz Parque? Esqueça!
Será que se a Red Bull comprasse uma cota do Paulistão ela mencionaria o nome?
Enquanto o Brasil rediscute o calendário do futebole critica cada vez mais os Estaduais (em especial, os grandes clubes que desejam dedicação aos torneios nacionais e internacionais), Eurico Miranda vai na contramão, declarando nessa semana ao jornal Extra que:
“O Carioca é muito mais importante que o Brasileiro ou a Libertadores. A sede do Vasco é no Rio de Janeiro, minha maior rivalidade é no Rio de Janeiro. Eu faço questão de prestigiar. O Carioca é a minha prioridade nesse ano.”
Que mentalidade dos nossos dirigentes! Vasco da Gama x Duque de Caxias seria mais glamoroso e rentável que Vasco da Gama x Boca Juniors? A Copa do Brasil (criada pelo próprio Eurico nos anos 90 enquanto dirigente da CBF) leva à Libertadores que leva ao Mundial de Clubes. O Campeonato Carioca leva ao quê? Não vale dizer que à Copa do Brasil, pois os clubes grandes já estão previamente classificados para ela…
Me custa entender: se o Ituano quiser usar a marca de cervejas Schincariol em sua camisa (empresa símbolo da cidade de Itu) ou o Paulista desejar usar espumantes Cereser (tradicional fabricantes de bebida de Jundiaí),não poderão. Motivo: bebidas alcoólicas não podem ser patrocinadoras de camisas de clubes de futebol. Esqueça ver a Bhrama e todo o seu poderio financeiro nas costas do uniforme do São Paulo ou da Antártica na do Palmeiras. Isso graças a uma regulamentação do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que proíbe anúncios de bebidas e cigarros em equipes esportivas.
Entretanto…
Por muito dinheiro, Marco Polo Del Nero assinou um acordo com a Cervejaria Petrópolis, dona de diversas marcas de cervejas, entre elas, aquela cujo naming rights estampará o torneio: Paulistão Itaipava 2015, desbancando a Chevrolet, último patrocinador.
Só para eu entender a legislação brasileira: não se pode patrocinar quem corre com a bola nos gramados com marcas de bebidas alcoólicas no uniforme; mas, ao mesmo tempo, se pode colocar placas publicitárias estáticas mostrando o nome da cerveja a todo instante?
Aliás: mais um patrocínio milionário que a FPF recebe. Os clubes devem estar contentes com a divisão do bolo, não é?Afinal, a Federação é a união dos clubes cuja função é servi-los.
No debate da Rede Globo na última campanha presidencial, Dilma Rousseff disse que não faltaria energia elétrica, que não aumentaria os juros nem tomaria medidas antipopulares.
Fez tudo isso. E Aécio, logicamente, faria também!
Discurso de campanha, mentiroso e maldoso. Engana-se o eleitor claramente, que inocentemente volta nessa cambada de gente ávida pelo poder.
Pois bem: agora pagaremos quase 20 bilhões de reais a mais em impostos de 2015, já que há um pacotaço de reajustes.
Somente os combustíveis serão onerados aproximadamente em R$ 0,22 a Gasolina e R$ 0,15 o Diesel.
Quer dizer que REDUZIR OS GASTOS DA MÁQUINA ADMINISTRATIVA (pra quê tanto ministério e tanto cargo como assessor disso / daquilo), acabar com as mordomias dos deputados e senadores ou eliminar o custo bilionário da corrupção não pode; e a gente é que paga essa conta com aumento de impostos?
Foram 8 anos de PSDB na presidência e 12 de PT. As notícias que eu ouvia da esquerda em 2002 são as mesmas que ouço da direita em 2014: “o (a) presidente foi responsável pelo apagão, não investiu em energia, sucateou o país, deu um fôlego desenvolvimentista de mentira, pois depois veio a recessão e o desemprego; aumentou os juros e tomou medidas antipopulares.”
O discurso é o mesmo, dos dois lados e da militância fanática de ambos!!! E nenhum dos dois partidos em 20 anos solucionou a crise energética!
Assustador: 16 horas é o tempo médio que os navios aguardam para atracar no Porto de Santos, contra uma média mundial de 6 horas; 21 dias é o quanto demora a liberação de contêiners, enquanto que o Porto de Roterdã (Holanda), 4 vezes mais movimentado, leva 2 dias.