– As Fraudes das Bombas de Gasolina continuam Brasil afora.

Texto de 5 anos, mas um golpe atual:

Embora para muitos (como mostra a matéria abaixo do UOL) o golpe em alguns postos de combustíveis seja novo, não é. É o mesmo engodo de 1 litro contendo “900ml”, chamado de “bomba baixa”; só que ao invés do golpe ser por regulagem manual, é por via eletrônica.

Fique atento! Abasteça somente em postos de sua confiança!

Extraído de:

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/07/09/fraude-em-bomba-de-posto-e-quase-impossivel-de-notar-veja-dicas-de-frentistas-ao-consumidor.htm?utm_content=geral&utm_campaign=twt-noticias&utm_source=t.com&utm_medium=social

NOVA FRAUDE EM BOMBA DE GASOLINA É DIFÍCIL DE NOTAR; FRENTISTAS DÃO DICAS CONTRA GOLPES

O caso recente de um cliente que foi vítima de fraude é lembrado por dois frentistas que trabalham na marginal Tietê, em São Paulo, como exemplo da facilidade para enganar o consumidor. Wallace Alan e Jefferson Silva são funcionários de um posto atualmente sem bandeira, próximo à ponte da Casa Verde (zona norte da capital), e contam o que viram há cerca de uma semana.

“O motorista chegou aqui e pediu para pôr R$ 50 em etanol. Só que ele tinha acabado de colocar R$ 70 em outro posto, que fica bem pertinho”, diz Alan, 23. “Ele quase encheu o tanque lá, mas desconfiou que abasteceram com menos combustível do que pagou, e aí pediu para eu completar.”

Como o tanque do carro era pequeno, em torno de 45 litros –ou R$ 90– seria o máximo da capacidade.

Eu disse para ele: não vai caber mais R$ 50, o tanque deve estar quase cheio“, afirma Alan.

Mas o cliente estava certo. O posto anterior havia cobrado por uma quantidade e entregado bem menos.

Se quiser, o funcionário consegue ser desonesto [sem que percebam]“, diz Silva, 23. “Por isso, a gente sempre pede para o motorista descer do carro e acompanhar o que está acontecendo na bomba, do nosso lado. Assim a gente evita problema também.”

A reportagem do UOL conversou com frentistas em seis postos de combustíveis no centro, na zona norte e na zona oeste de São Paulo sobre um tipo de engodo difícil de perceber e que está cada vez mais comum: a fraude tecnológica.

O golpe funciona assim: com um chip instalado dentro da bomba, é possível interferir no funcionamento da placa eletrônica e alterar a contagem que aparece no visor. O comando é feito à distância, por controle remoto ou aplicativo de celular. Ao comprar 20 litros, por exemplo, o cliente recebe apenas 18 litros, sem notar que foi ludibriado.

De acordo com informações do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas), entre agosto de 2016 e maio de 2017, 55 postos no Estado foram flagrados nesse tipo de infração –45 na capital e 10 no interior. A fiscalização não identificou um padrão comum aos estabelecimentos com bombas adulteradas, então é preciso desconfiar de qualquer um.

O superintendente do órgão fiscalizador, Guaracy Fontes Monteiro Filho, explica que, na média, o motorista é lesado facilmente porque é quase impossível reparar na diferença de volume.

“Nós estamos constatando de 10% a 12% de fraude em cima do consumidor. De 20 litros abastecidos, ele perde 2 litros. De 40 litros, ele perde 4 ou 5 litros, mais ou menos”

Monteiro diz que, para mexer na bomba, além de violar o lacre de segurança colocado pelos fiscais, é preciso entender de tecnologia e de como o equipamento funciona. Por isso a suspeita é que uma quadrilha especializada esteja oferecendo o serviço aos donos de postos. Não somente em São Paulo, como também em outros Estados pelo país.

De acordo com Monteiro Filho, um posto de porte médio em São Paulo vende, por mês, em torno de 300 mil litros de combustíveis. Se deixar de entregar de 10% a 12% disso, abocanha R$ 100 mil por mês.

Geralmente, ele conclui, funcionários de confiança estão envolvidos no esquema, pois alguém no local fica encarregado de acionar ou desligar o mecanismo que regula a quantidade de combustível. A seguir, veja algumas dicas para tentar evitar o golpe.

* Duvide de preços muito abaixo da média

Esta é a dica do Ipem-SP para evitar cair no golpe. Promoções muito atraentes podem funcionar de isca. Nos postos visitados pela reportagem, o preço do litro do etanol variava entre R$ 1,95 e R$ 2,07; o da gasolina comum, entre R$, 2,95 e R$ 3,17.

* Fique atento ao visor da bomba

Para o frentista Jefferson Silva, pode parecer bobagem, mas é importante acompanhar a quantidade e o valor que a bomba está indicando. “Se o marcador de combustível, no painel do carro, estiver funcionando direito, você consegue ter uma ideia de quantos litros foram colocados e de quanto ainda falta.”

* Saiba qual é a autonomia do seu veículo

Outra dica para evitar cair em golpe é conhecer a autonomia do carro, ou seja, a média de quilômetros rodados por litro de combustível. Desta forma, observando a distância já percorrida, dá para fazer a conta de quantos litros foram consumidos e, portanto, quantos faltam para encher o tanque.

É importante saber o volume total do tanque, já que o número muda conforme o modelo do carro e o fabricante.

* Verifique se a bomba funciona direito

Todo posto de combustível deve ter à disposição do cliente um balde aferidor: trata-se de um galão de metal graduado e inspecionado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) que pode ser usado para medir se está correta a quantidade que sai da bomba.

O motorista pode pedir para fazer o teste: o frentista coloca 20 litros de combustível neste galão e a marca deve bater com o número de litros.

* Abasteça sempre no mesmo posto

“Passe em frente e veja como está o movimento”, diz o frentista Oseias Lopes, 37, que trabalha há dois anos em um posto no bairro do Limão (zona norte).

* Abasteça em um posto bem movimentado

“Se estiver sempre cheio, pode ser sinal de que tem confiança, ética com o cliente”, opina o frentista Oseias Lopes.

Assim como os outros frentistas ouvidos pela reportagem, Lopes afirma que já soube de fraudes com chip na bomba, mas que nunca viu de perto nem participou de adulterações no equipamento.

“Se você achar um posto em que confia, continue com ele”, sugere.

* Em caso de suspeita, denuncie

Para denunciar irregularidades como lacre da bomba adulterado ou quebrado, fraude na quantidade entregue ao cliente e mau funcionamento da bomba, o consumidor deve ligar para 0800 013 0522 (ligação gratuita).

A ANP (Agência Nacional de Petróleo) recebe ligações gratuitas no número 0800 970 0267 para denúncias sobre adulteração de combustível.

Sofisticação quase invisível

O Estado de São Paulo tem cerca de 9.000 postos de combustíveis. Em muitos casos, é por meio de denúncias que a fiscalização chega aos criminosos.

Por conta da sofisticação na fraude tecnológica, a adulteração da bomba só é notada quando ela é aberta e vasculhada minuciosamente, um trabalho que pode levar até uma hora por equipamento.

“Na fiscalização de rotina, o Ipem não pega esse tipo de fraude. Tem que abrir a bomba, deslacrar, olhar para ver se encontra o chip. Porque, geralmente, quando o fiscal chega ao posto, a fraude já está desligada”, afirma o superintendente Monteiro.

Até um ano atrás, de todas as denúncias feitas ao Ipem-SP que levavam à fiscalização da bomba, entre 7% e 8% resultavam em constatação de crime.

A partir do segundo semestre de 2016, com o aumento do rigor nas operações para esse tipo de desvio de combustível, o acerto fica entre 15% e 20% das denúncias.

O Estado de São Paulo é o que mais registra esse tipo de fraude no país, mas é também o que possui mais capacidade de identificar a instalação de chips nas bombas. Um laboratório de treinamento foi criado no Ipem paulista para preparar fiscais de outros lugares.

Uma lei estadual de maio deste ano determina a cassação da inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do posto que for flagrado adulterando o volume do produto. Os donos do estabelecimento, pessoas físicas ou jurídicas, ficam impedidos de trabalhar no mesmo ramo de atividade, mesmo que em outro endereço, pelo prazo de cinco anos.

“SEPARAR O JOIO DO TRIGO”

A Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), que representa 34 sindicatos ligados a 41 mil postos de combustíveis no país, diz que os “maus empresários” envolvidos em fraudes são minoria e representam, na realidade, uma concorrência desleal neste mercado.

O presidente da entidade, Paulo Miranda Soares, afirma que punições mais rigorosas para os casos de adulteração de quantidade, como prevê a recente lei paulista, podem ajudar a inibir crimes desse tipo.

“Nós achamos que a nova lei será muito eficiente para isso, mas ela vai depender da disposição das autoridades. Se não fiscaliza, não adianta nada. Tem que ter uma fiscalização mais assídua dos órgãos responsáveis, para aí separar o joio do trigo”, diz.

De acordo com Soares, as bombas fraudadas atingem 1% do mercado nacional –com 160 mil equipamentos em operação–, enquanto as irregularidades em geral representam 3% desse total, o que ele considera um índice “tolerável”.

Equipamentos menos suscetíveis a manipulações são uma aposta para reduzir problemas como sonegação fiscal e adulteração do produto e da quantidade vendida.

O setor mantém conversas com duas das principais fabricantes de bombas de combustíveis: a norte-americana Wayne, que tem uma unidade no Rio de Janeiro, e a Gilbarco Veeder-Root, com fábrica em São Paulo. A ideia, segundo Soares, é desenvolver bombas com “caixa-preta”, registrando tudo o que acontece no equipamento, sempre com auxílio do Inmetro, para 2018.

“Nesta crise que o país está vivendo, nós percebemos um aumento desse tipo de fraude. É um tipo de fraude mais difícil de pegar, mas, na hora em que você pega, você tem mais provas, ilícitos comprovados”, avalia.

ALTA NA REPROVAÇÃO DAS BOMBAS

No Estado de São Paulo, as fraudes ocorrem com mais frequência na capital e em sua região metropolitana, segundo informações do Ipem-SP.

Nos últimos dois anos, o número de postos fiscalizados na cidade teve uma leve redução, passando de 2.360 por ano, em média, entre 2011 e 2014, para 2.144 postos em 2015 e 2.009 postos em 2016.

A quantidade de bombas verificadas, no entanto, aumentou, chegando a quase 28 mil unidades no ano passado. Eram 25 mil em 2011.

Já a proporção de equipamentos reprovados entre todas as bombas verificadas, que vinha caindo ano a ano –de 5,86% em 2011 para 3,09% em 2015–, voltou a subir em 2016, quando 4,5% das bombas avaliadas foram reprovadas.

Em 2017, entre janeiro e maio, foram fiscalizados 1.224 postos, com reprovação de 5,6% das 17.450 bombas verificadas.

bomba.jpg

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem souber, informar para crédito na imagem.

– E as embalagens encolheram…

Não se deve fazer isso! Reduzir o tamanho das embalagens e não reduzir proporcionalmente o preço, é uma das formas mais sacanas que se pode utilizar para ludibriar o consumidor.

Neste quadro da Revista Isto É (link em: https://istoe.com.br/as-embalagens-encolheram/), dá para se ter uma noção prefeita dessa atitude:

– Empreendendo para o bem de todos.

Hoje estivemos pelo Sebrae no Centro de Capacitação Wanda Del Roy, falando de Gestão de Negócios para MEIs a uma turma bem disposta a aprender.

É com a Educação que o Brasil irá para frente!

🖊️ #Education

– A Felicidade Bruta do Butão ensinando o Gerenciamento Organizacional no Brasil.

Devido ao constante crescimento do número de pessoas que se demitem em busca de uma melhor saúde mental, executivos viajaram para o Butão – país que institucionalizou a política de FIB (Felicidade interna Bruta) – a fim de conhecer e  implantar melhores políticas de liderança nas empresas.

Vale a pena a leitura, no texto extraído de: https://epocanegocios.globo.com/futuro-do-trabalho/noticia/2023/07/o-que-o-butao-pais-da-felicidade-bruta-tem-a-ensinar-as-liderancas-segundo-o-ceo-da-gerdau.ghtml

O QUE O BUTÃO, PAÍS DA FELICIDADE BRUTA, TEM A ENSINAR ÀS LIDERANÇAS, SEGUNDO O CEO DA GERDAU

Por Louise Bragado.

Em junho, Gustavo Werneck esteve no país com um grupo de executivos para investigar o sistema de felicidade bruta e como isso pode ser traduzido nas empresas: “Quando você cria essa cultura de felicidade e pertencimento, você cria também um ambiente adequado para a inovação florescer”

Nos últimos três anos, mudanças significativas no mercado de trabalho — insatisfação crescente, pessoas se demitindo em busca de propósito, o movimento “quiet quitting” — acenderam o alerta para as corporações: estamos oferecendo um ambiente de trabalho saudável e humanizado? A saúde mental dos colaboradores parece ter ficado durante algum tempo relegada ao RH, e agora passa a fazer parte dos assuntos fundamentais discutidos pelas lideranças. O desafio está em transformar isso em ação.

“Conceitos tradicionais de liderança do tipo comando e controle, que estimulam a criação de centros de poder e egos elevados, não fazem mais sentido”, defende o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck. “Esse conceito de liderança está fracassado”, afirma o executivo, que, em junho, esteve no Butão para conhecer o país onde bem-estar não é uma ideia abstrata. Ainda na década de 1970, o Butão instituiu como política pública o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), medida por indicadores como bem-estar psicológico, uso do tempo e saúde.

Além de Gustavo, integraram o grupo que viajou ao país Renata Afonso, chair person do UNICEF Brasil, Pedro Lins, professor da Fundação Dom Cabral, Marion Klimmek, membro do conselho de administração do Grupo Condor, e Rodrigo Klas, da Klas Viagens, companhia de turismo especializada em viagens de incentivo e experiências. De lá, Gustavo trouxe insights sobre cultura organizacional e o papel das lideranças na promoção da saúde mental dos colaboradores. Confira a seguir o relato do executivo.

“Não conhecia o Butão, mas já tinha esse desejo porque morei na Índia, que faz fronteira com o país, durante dois anos. Essa vontade reacendeu em 2019, quando, em um dos fóruns da Fundação Dom Cabral, trouxemos, de forma online, o ex-primeiro ministro do Butão Tshering Togbay, que é um grande embaixador do tema da felicidade bruta. A viagem foi uma oportunidade única de investigar um pouco mais o sistema de felicidade bruta, que já está na origem do Butão, associado ao budismo e, em 1972, se tornou, de fato, uma política de Estado. Desde então, é um conceito que não só vem sendo desenvolvido pelo Butão, mas implantado por outros países e se tornou também um indicador acompanhado pela ONU. O Butão é um país que entendeu, logo cedo, que tão ou mais importante quanto o crescimento econômico é gerar satisfação para as pessoas que vivem lá.

Nessa transformação de mundo que estamos acompanhando nos últimos anos, tem ficado difícil para as empresas se diferenciarem umas das outras. O acesso a capital ficou mais fácil, um empreendedor pode ir ao mercado, pegar dinheiro barato, comprar tecnologia e começar um processo produtivo. Tenho sentido nos últimos anos que as coisas estão muito copiáveis. O grande diferenciador estratégico das organizações, que não é copiável, é a cultura empresarial, porque ela é desenvolvida ao longo dos anos.

O potencial criativo do ser humano ainda é muito mal utilizado nas empresas, muitas vezes porque a cultura não possibilita isso. Em uma cultura corporativa de medo, onde as pessoas se sentem julgadas, imagine o que se perde porque as pessoas não se sentem confortáveis em criar? A Gerdau é uma empresa de 122 anos e queremos, cada vez mais, nos diferenciar, para vivermos mais 100 anos. Não é à toa que meu papel hoje na companhia está fortemente relacionado à cultura. Como CEO, me considero um facilitador dessa transformação.

Então, como podemos tentar traduzir de maneira mais detalhada esses conceitos de felicidade bruta para dentro de uma empresa? A ideia da viagem foi debater um pouco isso: estratégias para aumentar o índice de satisfação dos funcionários. Pensando no nosso caso, somos uma empresa com 35 mil colaboradores. Como fazer para que todas essas 35 mil pessoas, de fato, se sintam psicologicamente seguras e satisfeitas no ambiente de trabalho?

Isso pode ser aplicado de forma muito intensa, com treinamentos, capacitações, pesquisas de clima organizacional, mas muito além disso. É preciso fazer uma análise profunda do ser humano em todas as suas dimensões. Aquela pessoa está dormindo bem? As emoções dela são mais negativas ou mais positivas? Há um contínuo crescimento dos problemas de saúde mental nas organizações, a gente vem medindo esse indicador de forma intensa, especialmente após a pandemia. Cada vez mais, as empresas precisam reforçar o cuidado com a saúde mental dos colaboradores, em um nível holístico, entendo emoções e espiritualidade, de forma estruturada, e não pontual. Meu desejo, com a viagem, era entender de forma mais pragmática e focada se os modelos de felicidade bruta são aplicáveis ou não nas empresas, e estou convencido que sim.

Para isso, o papel das lideranças é fundamental. Conceitos tradicionais do tipo comando e controle, que estimulam a criação de centros de poder e egos elevados, não fazem mais sentido. Esse conceito de liderança está fracassado. Eu entendo que grandes corporações, ao longo do tempo, acabam ficando mais burocráticas, mais hierárquicas, mas é preciso olhar para os aspectos da cultura que precisam mudar. Na Gerdau, estamos nos tornando uma empresa cada vez mais horizontal, delegando autonomia para os times. Busco contratar ou colocar no meu time pessoas que são melhores do que eu, para que eu possa ter acesso a tempo, hoje a variável mais importante do mundo, para fazer escolhas adequadas.

Os gestores se tornam líderes quando passam a ter tempo para fazer as grandes escolhas transformacionais das quais a empresa precisa. Se as lideranças não dedicarem tempo legítimo e de fato promoverem uma cultura mais humanizada, vão ficar para trás. O bacana desta viagem é que o grupo foi formado por pessoas que já vivenciam esses novos conceitos de liderança. Não estávamos fazendo turismo e, mesmo em momentos de caminhadas e passeios, o que vivenciamos foram debates e conversas sobre o assunto. O nível de perguntas e de aprofundamento que tivemos nos ajudou a elevar a troca de conhecimento.

Tive também um insight relacionado à inovação. No dia a dia, nós temos que fazer a empresa ser absolutamente simples. As organizações acabam perdendo a simplicidade, com situações de controle extremamente burocráticas, a necessidade de reportar as ações para todo o mundo, reuniões intermináveis. A simplicidade ainda funciona. É preciso dar autonomia para as pessoas entenderem as inovações, criarem novas soluções. Foi algo que consegui ver lá: as coisas andam porque são muito simples.

Às vezes, claro, você erra. Mas se você não cria uma cultura que tolera o erro, a inovação não prospera. Quando você cria essa cultura de felicidade e pertencimento, você cria também um ambiente adequado para a inovação florescer“.

Rodrigo Klas, da Klas Viagens, especializada em turismo de experiência, ressalta que a experimentação e a vivência de conceitos à primeira vista abstratos — como a felicidade — trazem benefícios tanto para as lideranças quanto para as empresas que comandam.

“Muitas corporações já começaram a falar de felicidade. Há cerca de 400 empresas no mundo que já estruturaram departamentos de felicidade em sua operação. A viagem ao Butão teve o propósito de fazer com que as lideranças brasileiras vivenciassem o conceito na prática, porque aí fica muito mais fácil de aplicar e reproduzir isso na empresa, e de forma perene, com resultados para o negócio”, observa.

O executivo ainda destaca o aspecto da espiritualidade, também relacionado à sensação de bem-estar. “A espiritualidade traz um equilíbrio e uma calma que ajudam na gestão. Um líder se torna um líder quando estimula comportamentos que ele mesmo replica. Trata-se de uma liderança iluminada, isto é, presente e consciente das mudanças que pretende implementar.”

Grupo de lideranças que viajou ao Butão — Foto: Arquivo pessoal

Grupo de lideranças que viajou ao Butão — Foto: Arquivo pessoal

– Produtos de beleza masculina da… Brahma?

Veja só que curioso: o Boticário e a Ambev lançarão para o Dia dos Pais uma linha de produtos de beleza inspirada na Cerveja Brahma!

Eu acho que foi uma sacada inteligente

Mais informações e produtos, em: https://gkpb-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/gkpb.com.br/126095/men-brahma/?amp=1

– A Passionalidade do Torcedor, Luís Castro, Cuca e a Arábia Saudita comprando os clubes do seu país.

Dentro do mundo de trabalho profissional, todo e qualquer cidadão pode ouvir, estudar, aceitar ou não uma nova proposta para a sua carreira. E para que exista o aceite, deve cumprir seu contrato de trabalho.

CUMPRIR um contrato significa: permanecer o tempo acordado ou pagar a multa estipulada para isso. Se nada disso for feito, se negocie um DISTRATO.

Luís Castro, ao que consta, aceitou ir para a Arábia Saudita. Ele dirigirá o Al Nassr de Cristiano Ronaldo, ganhará 4 vezes mais do que recebe no Brasil e irá morar numa mansão de 2,5 milhões (que será propriedade definitiva do português, se ficar até o final do contrato).

Em Abril, pela ruim campanha no Campeonato Carioca, a torcida xingou nas arquibancadas Luís Castro e pediu sua saída. Agora, em Junho, ele voltou a ser xingado pela torcida que queria a sua permanência. O torcedor é resultadista e passional, não?

O treinador já dava mostra que sairia quando disse em coletiva pós-jogo contra o Palmeiras, ao explicar uma situação, que quando pediram minha saída…” (e por aí caminhou a resposta dele, visivelmente desafiador e magoado). Ele estava chateado pelos insultos, talvez também pela invasão recente ao CT e outros episódios.

Alguns defendem o nome de Cuca, pelo histórico no próprio Botafogo. Aliás, ao site “FogãoNet”, Cuca disse uma vez que “de todos os trabalhos, o Botafogo de 2007 era o que lhe dava mais orgulho”. Mas… será que ele tem clima para isso hoje? E os protestos que sofreu, o desgaste com a imagem e a situação ainda mal resolvida?

Há algo importante nessa história toda: Luís Castro não foi seduzido pelos petrodólares de algum príncipe, mas pelo próprio Fundo Soberano Real da Arábia Saudita!

A Arábia Saudita criou um “Projeto de Investimento dos Clubes Esportivos”, e com dinheiro do fundo real, comprou 75% das equipes: Al Nassr, Al Hilal, Al Itihad e Al Ahli (que são os 4 times grandes do país, detentores dos últimos 40 títulos do Campeonato Nacional Saudita). O propósito é tornar o “Sauditão” uma liga internacionalizada, repleta de estrelas conhecidas, veteranos importantes e de jovens promessas, assistida pelo mundo inteiro.

Conseguirá?

Dinheiro, pelo jeito, não faltará!

Imagem extraída de Máquina do Esporte. Com

– LinkedIn é o canal preferido das Grandes Empresas, segundo a FSP

No Caderno “Mercado” de um domingo atrás (pg B2, por Maria Cristina Frias), a Folha de São Paulo retratou como as grandes empresas têm contratado seus executivos.

O tal do QI – não o Quociente de Inteligência mas sim o “Quem Indicou – continua sendo importante. Mas a coleta de informações via a rede social LinkedIn se tornou o principal meio dos recrutadores de grandes organizações.

Confesso que eu tinha o meu perfil na rede um pouco desatualizado. Talvez o “tanto” de redes sociais existentes nos obriguem a fugir do computador em algumas horas, para que a vida real não se furte à virtual. Mas, recentemente, comecei usar o LinkedIn para minhas publicações e confesso que a qualidade dos artigos de lá são ótimas. Acho muita coisa boa que me agrada nela.

E você, têm atualizado seu perfil lá?

linkedin_logo3.jpg

Imagem extraída da Web.

– Percentuais de produtos Chineses no Mundo!

Puxa, consegui anotar os números mas não a referência bibliográfica. Assim mesmo, compartilho uma interessante matéria sobre o quanto a China produz: (obviamente, antes da pandemia)

25% dos cigarros do mundo;

40% das camisas do planeta;

50% de macarrão instantâneo;

55% dos computadores;

65% dos pares de calçados;

80% das câmeras digitais;

85% das bicicletas.

Muito significante, não? A força econômica desse país, com mão-de-obra baratíssima, assusta!

Resultado de imagem para china

Imagem extraída da Web.

– Inauguração da Casa Red Bull Bragantino.

Que legal: nesta quarta-feira, abrirá ao público a Casa Red Bull Bragantino!

Estivemos lá conferindo a apresentação à imprensa: https://professorrafaelporcari.com/2023/06/21/casa-red-bull-bragantino/

Prestigie!

Foto: enviada via WhatsApp pelo amigo Sérgio Loredo.

 

– Deixar as preocupações de lado: você consegue?

Muito bacana a matéria intitulada “DESOCUPE-SE”, da Revista Época (ed 838, pg 78-84), por Natália Spinacé, sobre pessoas sobrecarregadas de tarefas e que lutam para uma melhor qualidade de vida.

Nela, há dicas de como acabar com a correria no trabalho, nos afazeres domésticos e outras situações.

Abaixo:

DICAS PARA ACABAR COM A CORRERIA…

1) …NO TRABALHO

Tentar ser um funcionário exemplar e acumular tarefas costuma ser um atalho para o desespero

– Trabalhe apenas em seu horário estipulado. Estudos comprovam que horas demais no ambiente de trabalho levam a produtividade e a qualidade do trabalho a cair;

– Quando estiver no trabalho, trabalhe de verdade e evite procrastinar. A culpa por tarefas não executadas atrapalha o tempo livre;

– Liberte-se do “trabalhador ideal”. Se sua empresa exige disponibilidade total e horas infinitas de trabalho para promovê-lo, talvez você esteja na empresa errada;

– Não leve trabalho para casa. Estender o expediente no local onde você deveria relaxar é um erro. Você não descansa nem trabalha direito.

2) …NO LAZER

A culpa é a principal razão para as pessoas não aproveitarem o tempo livre

– Organize seu tempo livre. Pense realmente em como você quer se sentir e que tipo de experiência quer ter;

– Desligue-se. Você não precisa olhar seu e-mail durante os momentos de lazer. Dificilmente alguma coisa não poderá ser resolvida por outra pessoa;

– Tire férias. Estudos comprovam que quem descansa regularmente tem um desempenho melhor no trabalho;

– Liberte-se da culpa. Sentir-se culpado ou com a sensação de que deveria fazer algo produtivo anula o descanso.

3) …EM CASA

Para alguns, sair do trabalho é um alívio. Para outros, é só o começo da confusão

– Divida tarefas. Nada de ficar com a maior parte do trabalho e pedir apenas uma “ajudinha”. A divisão do trabalho doméstico deve ser de igual para igual;

– Peça ajuda nos dias de caos. Filhos doentes, pia cheia de louça, pó por todos os lados. Chame a sogra, a mãe ou uma amiga. Não faltarão oportunidades de retribuir;

– Não seja neurótico. A casa não precisa estar sempre impecável. Aproveite o tempo com a família para relaxar e se divertir;

– Deixe as preocupações no escritório. O lar é o lugar para recarregar as baterias. Tente não pensar nos problemas de trabalho enquanto estiver fora dele.

A matéria, segue:

DESOCUPE-SE

Ficar sobrecarregado e não ter tempo para nada virou obrigação, mas não deveria ser motivo de orgulho. Um novo livro reúne dicas para fugir dessa armadilha e acabar com a cultura da pressa.

Por Natália Spinacé

Estar ocupado virou moda. Repare. Quantas vezes, nos últimos dias, você ouviu alguém reclamar sobre como a vida anda corrida? Todos adoramos falar sobre isso. Exaltamos para amigos e conhecidos o número de reuniões que tivemos na semana, quanto estudamos ou trabalhamos. E como não sobrou tempo para encontrar os amigos, para ler ou dormir. Ter tempo para essas banalidades é coisa de desocupados e perdedores. Ninguém quer ser um deles. Ser ocupado traz prestígio social, e é em busca desse prestígio que muitos exageram. Pior: até quem não tem tarefas suficientes para se sobrecarregar acaba enrolando, só para se juntar ao time dos desesperados e reclamar nas redes sociais sobre a quantidade de trabalho.

Hoje em dia, ser (ou parecer) assoberbado é ter status — e essa pode ser uma moda perigosa. É essa a tese central do livro Overwhelwed (Sobrecarregado), recém lançado nos Estados Unidos. A autora, a jornalista americana Brigid Schultc, escreve sobre a epidemia de ocupação em que vivemos e sobre como ela nos afeta. Ela também dá dicas para fugir da cultura da pressa e organizar melhor o cotidiano em vários aspectos da vida.

Nem sempre foi assim. Ter tempo livre de sobra já foi sinal de nobreza, e o trabalho era tido como urna tarefa inferior. Na Roma Antiga, o ócio era visto como urna condição fundamental para a erudição, e o trabalho era desprezado. Hans-Joachim Voth, um historiador da Universidade de Zurique, afirma que, no século XIX, poderia se dizer quão pobre era uma pessoa analisando o tanto de horas que trabalhava. Quanto mais horas gastas no trabalho, mais pobre. Urna cena da série Downton Abbey, que retrata a vida da aristocracia britânica no início do século XX, deixa isso claro. Confusa com as conversas de seus parentes sobre trabalho, uma velha condessa interrompe a discussão e pergunta a eles o significado da expressão “fim de semana”. Para quem preenchia todos os dias com lazer, era difícil en tender esse conceito.

No século XX, muitos intelectuais alimentaram o sonho de que o luxo de urna vida de pouco trabalho seria possível para todos. Num ensaio escrito em 1930, o economista John Maynard Keynes fez previsões de que, em 2030, uma semana de trabalho teria 15 horas. Nada disso aconteceu. As incertezas econômicas e o apetite insaciável pelo consumo nos levaram a trabalhar cada vez mais, e esse comportamento nunca foi condenado. “O trabalho passou a ser visto corno algo nobre, edificante’ diz Brigid. “Não importa se, para isso, você sacrifica seu tempo com a família ou sua saúde.”

Hoje, quem tem tempo livre é tido como inútil ou desinteressante. Seguindo a lógica calvinista, segundo a qual o trabalho dignifica o homem, quanto mais tempo passamos na labuta, mais admirados somos. Um estudo divulgado no mês passado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, constatou que, até a década de 1960, homens mais instruídos passavam menos horas por dia no trabalho que trabalhadores braçais. Hoje, quanto maior o nível de instrução, maior o tempo no trabalho. Muitos dos entrevistados afirmaram preferir o tempo no escritório aos momentos de lazer.

A tecnologia contribuiu para consagrar o trabalho. As empresas dão a seus funcionários computadores e smartphones e esperam deles produtividade em tempo integral. “Nenhuma empresa mostra isso abertamente, mas existe uma pressão psicológica velada para que o funcionário esteja disponível o tempo todo”, afirma o consultor Christian Barbosa, autor de A tríade do tempo, um popular manual sobre produtividade. Esse perfil é chamado pelos especialistas de “trabalhador ideal”. Aquele que trabalha mais horas que as estipuladas vai ao escritório mesmo doente, está sempre disponível, não reclama de nada e coloca o trabalho sempre em primeiro lugar. “As empresas, hoje, sonham com esse tipo de funcionário”, diz Brigid. “Mas essa expectativa é desumana.”

Essa dedicação extrema ao trabalho, é claro, traz dividendos financeiros. Uma pesquisa feita por Peter Kuhn, da Universidade da Califórnia, e Fernando Lozano, do Pomona College, nos Estados Unidos, mostrou que, entre trabalhadores com alta qualificação, uma pessoa que trabalhava 55 horas por se mana, na década de 1980, ganhava, em média, 11% mais do que urna que trabalhava 40 horas por semana na mesma atividade. Na virada do milênio, essa diferença aumentara para 25%. Mas a obsessão pelo trabalho traz também consequências negativas. Urna delas é a desvalorização do lazer. Pedir férias tornou-se constrangedor. Passar dias sem checar e-mails é considerado uma irresponsabilidade por muitas pessoas.

“O lazer passou a ser visto como algo errado e desnecessário”, afirma Karla Flenderson, psicóloga que estuda os benefícios do lazer na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Uni dos. Pesquisas sobre o assunto mostram que a crença na desimportância do lazer não tem nenhuma fundamentação. Um estudo feito por cientistas do Centro de Estresse cia Universidade Yale concluiu que pessoas submetidas a situações de estresse constantemente sofrem alterações cerebrais que comprometem funções como a memória e a capacidade de fazer planos, tomar decisões e aprender. Tirar férias, fazer pausas e evitar o acúmulo de tarefas está, portanto, longe de ser algo supérfluo.

Se os superocupados tive tempo para analisar seus hábitos, perceberiam que ser ocupado demais é improdutivo. Uma pesquisa feita pela Harvard Business School comparou o desempenho de dois grupos de trabalhadores de uma mesma empresa. O primeiro grupo era formado por funcionários que não tiravam férias e trabalhavam em torno de 50 horas por semana. O segundo grupo não tinha férias atrasadas e trabalhava em média 40 horas semanais. O resulta do mostrou que o grupo que trabalhava menos horas era mais eficiente e produtivo que o primeiro. Numa pesquisa feita na Microsoft, o resultado mostrou que, numa semana de 45 horas de trabalho, a maioria dos funcionários só é produtiva durante 28 horas.

Alguns países e empresas resistem à cultura da ocupação. Na Dinamarca, o horário de trabalho tradicional é das 9 às 16 horas. Quem precisa de muitas horas extras não é visto como bom funcionário, mas como incompetente. Na França um novo acordo trabalhista feito em abril proíbe trabalhadores de responder a e-mails após as 18 horas. A nova regra foi criada pelos sindicatos franceses, e as empresas não devem exercer nenhum tipo de pressão para que seus funcionários trabalhem após o horário estipulado pela legislação trabalhista francesa, que prevê jornadas semanais de 35 horas. A Menlo, uma empresa de software nos Estados Uni dos, adotou um esquema rígido com seus funcionários. Lá, é proibido trabalhar após as 18 horas. Quem insiste se arrisca a ser mandado embora. As reuniões não devem durar mais de dez minutos. “As empresas não nos permitem ser humanos”, diz Rich Sheridan, um dos fundadores da Menlo. “Precisa mos negar que temos filhos, que temos pais envelhecendo e que precisam de cuidados. Isso não faz sentido.” O resultado dessas iniciativas beneficia não só os funcionários, que ganham tempo para o lazer e a família sem sentimento de culpa, mas também as empresas, que garantem mão de obra motivada e mais produtiva. Numa pesquisa feita na Dinamarca pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE), 84% da população respondeu ter mais experiências positivas que negativas durante um dia de trabalho.

Mudar-se para a Dinamarca não é uma opção para todos. Mas reclamar menos, impor limites à própria rotina de trabalho e aproveitar melhor os momentos de lazer são metas que qualquer um pode atingir. Em seu livro, Brigid reúne dicas para quem quer fugir da cultura da pressa e aproveitar melhor o tempo livre no trabalho, no lazer e na família. Várias dessas dicas estão nos quadros que acompanham esta reportagem. Da próxima vez que sentir vontade de dizei quanto está cansado, estressado ou ocupado, pense bem. Será que isso e uma razão para se gabar? Quem deveria ter orgulho são os franceses ou os dinamarqueses, que conseguem sair do trabalho a tempo para relaxar e curtir a vida. Isso sim, é ter status.

workaholic.jpg

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Novos e Antigos conceitos corporativos.

Gostei desta comparação das prioridades na gestão das empresas e compartilho:

– A Gestão Compartilhada está em alta!

Quando se fala em democratização no gerenciamento organizacional, você encontrará termos como “administração participativa”, “gestão horizontal” e “organizações de hierarquia mínima”. Não importa, falamos da mesma coisa: o compartilhamento de ideias, decisões, soluções e criações.

As grandes empresas globais adotam isso, que são os modelos baseados no que fazem  “Google” ou da “Netflix”, mostrando como chefes e subordinados se relacionam beirando a informalidade e dividem a cumplicidade de ações.

Pois bem: na Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (Julho/2018), em matéria de Lara Silbiger, o assunto é tratado bem didático.

Por exemplo: “administrar compartilhando” seria ideal para a empresa que…:

  1. Confia nos funcionários. Para abrir mão do controle tradicional, o empreendedor precisa ver os empregados como pessoas responsáveis, criativas e capazes de tomar decisões.
  2. Estão dispostas a apostar na distribuição das atividades de gestão entre equipes habilitadas e definir prioridades a planejar e a tomar decisões.
  3. Investem no engajamento e na formação de pessoas, uma vez que a adesão à gestão descentralizadas pressupõe uma chuva de aprendizagem.
  4. Adotam avaliações de desempenho e reuniões de Feedback para fazer uma leitura mais precisa de quanto cada pessoa colabora para os resultados.
  5. Estão dispostas a discutir se a remuneração dos funcionários reflete, na mesma proporção, o valor que eles agregam aos resultados do negócio.
  6. Têm como alicerce uma gestão baseada em princípios de governança, como ética, responsabilidade, compliance e respeito à sustentabilidade.

Além disso, os modelos de gestão compartilhada poderiam ser com (seus prós e contras): Sociocracia, Holacracia, e Management 3.0 – mas aqui ficará para uma outra postagem.

Claro, para que isso funcione, são necessárias algumas atitudes descentralizadas, como:

  1. Envolva nas discussões todas as pessoas que serão impactos pela decisão ou que serão relevantes para a evolução da iniciativa.
  2. Valorize a diversidade de experiências e de competências das pessoas que formam o grupo.
  3. Descubra o que elas têm em comum e que pode alavancar a participação colaborativa, como metas, aspirações e valores.
  4. Evite crítica precoces e abra mão de defender só os seus pontos de vista. Escute cada proposta com foco nas contribuições que pode trazer para o negócio.
  5. Não tema as possíveis tensões. Elas são parte essencial do processo de geração de novas ideias.
  6. Identifique as semelhanças entre as pessoas. isso aumenta a confiança umas nas outras e ainda minimiza antagonismos.
  7. Crie um ambiente que estimule o convívio coletivo. Os espaços de trabalho devem favorecer a comunicação sem barreiras físicas.

De fato, a distância hierárquica das organizações está cada vez menor e não cabe mais tanto distanciamento entre os níveis de pessoal.

Imagem extraída de: https://mundocarreira.com.br/lideranca-e-gestao-de-pessoas/entenda-o-que-e-gestao-compartilhada-e-como-pode-funcionar/

– Feliz Dia dos Namorados (mas aqui a data é comercial…)

Hoje é Dia dos Namorados, data criada pelo publicitário João Dória para alavancar as vendas que andavam paradas no mês de junho. Enquanto que no exterior o Dia dos Namorados é no Dia de São Valentino (Valentino’s day), aqui é na véspera de Santo Antonio (primeiro se comemora o namoro, depois o “casamenteiro”).

Olha só como comercialmente surgiu a data:

DIA DOS NAMORADOS

Nosso Dia dos Namorados (12 de junho) foi criado para ser uma data comercial, contrariando o tradicional Dia dos Namorados mundo afora (14 de fevereiro). Seu idealizador foi João Dória (pai do apresentador João Dória Jr,), que trabalhava na agência de publicidade Standard, e teve como missão bolar um evento comercial para a rede de lojas Cliper, grande varejista da época, que sempre se queixava das poucas vendas do mês de junho. Aproveitando a véspera do dia de Santo Antonio em 13 de junho, (que tem a fama de ser casamenteiro no Brasil, muito embora não exista essa fama no exterior), criou o slogan: “não é só de beijos que os namorados vivem”. Tal bordão se popularizou, e outras empresas passaram a comercializar com base no dia dos namorados.

A propósito de São Valentino, ele foi um bispo que viveu em Roma e morreu como mártir, pois durante o império de Claudius II, o governante impôs uma lei proibindo o casamento, já que acreditava que soldados solteiros eram mais despojados em combate, pois os casados acabavam pensando em seus familiares e não “renderiam” como desejado. E Valentino, ocultamente, ajudava os casais a celebrarem o Matrimônio. Foi preso e morto cruelmente.

Nesta data, na Inglaterra, é costume os casais trocarem doces. Na Itália, ocorrem jantares românticos. Na Dinamarca, os homens empastam rosas e pétalas e dão um buquê de flores conhecido como “flocos de pétalas”. No Japão, são as mulheres que presenteiam seus parceiros com chocolate. Opa, quero comemorar a data no melhor estilo japônes!!!!!

O coração, a razão e a pessoa | Portal Anna Ramalho

Imagem extraída de: https://www.annaramalho.com.br/o-coracao-a-razao-e-a-pessoa/

– Desafios de nossos tempos!

Os diferentes tipos de “gestão” em nosso cotidiano nos trazem grandes desafios!

Vejam só a sábia figura:

0

Imagem extraída da Internet (autoria desconhecida, quem conhecer, favor indicar para os créditos).

– Semana de apenas 3 dias?

Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, bilionário dono da Claro, Net e Embratel, declarou em 2014 que gostaria que as pessoas trabalhassem 3 dias por semana. Ele acredita que assim todos teriam mais tempo para a família, e com cabeça “fresca”, consequentemente mais disposição e boas ideias.

Tal pensamento vai de encontro com as ideias do italiano Domenico de Masi, que há 20 anos defende a ideia do Ócio Criativo (descansado, as pessoas criam mais, segundo ele).

Detalhe: será que Slim colocaria em prática em suas empresas tal proposta? Lembrando que ele próprio é workaholic… Aqui no Brasil, lembrando, se estuda a semana de 4 dias (como na França se experimenta).

 Carlos Slim: empresas de bilionário dominam 80% do mercado de telefonia no México (Edgard Garrido/Reuters)

Imagem extraída de: Carlos Slim: empresas de bilionário dominam 80% do mercado de telefonia no México (Edgard Garrido/Reuters), em: https://exame.com/negocios/para-carlos-slim-jornada-de-trabalho-deveria-ser-de-3-dias/

– Planos dentais para MEIs: por que contratar?

Metade das empresas ativas no Brasil são MEIs: Quais são os benefícios de contratar um plano dental?

Continua no link em: Planos dentais para MEIs: por que contratar?

– As 7 coisas para não contar ao seu chefe:

A que ponto sua intimidade com o seu superior lhe permite certas “coisas pessoais a serem reveladas”?

Compartilho uma interessante matéria sobre situações a serem evitadas na relação entre subordinado e chefes.

Abaixo, extraído de: https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2017/05/29/briga-em-casa-falta-de-dinheiro-7-coisas-que-nao-deve-contar-ao-seu-chefe.htm?cmpid=tw-uolnot

BRIGA EM CASA, FALTA DE DINHEIRO: 7 COISAS QUE NÃO DEVE CONTAR AO SEU CHEFE

Brigou com alguém da família, quer sair da empresa ou está com as contas atrasadas? Pode parecer comum conversar sobre isso com os amigos, mas é melhor não compartilhar essas informações com seu chefe.

UOL conversou com a diretora de Marketing e RH do ManpowerGroup, Márcia Almström, e a professora da pós-graduação em Recursos Humanos da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) Izabela Miotto para listar sete temas que seu patrão não precisa saber sobre você. Confira:

1) Problemas de relacionamento

Ter uma briga ou uma discussão com marido, mulher, namorado, filhos ou pais é comum, mas seu chefe não precisa saber o que aconteceu. “Se está com dificuldades com a família, quanto mais se preservar no ambiente corporativo, melhor é para você. Pode não ser adequado contar para o chefe. Recomendo mais cautela e discrição”, diz a especialista do ManpowerGroup.

2) Se ficou até tarde na balada

Ao ir a uma festa ou comemoração, não chegue no trabalho contando o que fez. “Existe uma etiqueta corporativa que deve ser respeitada. Ela varia de empresa para a empresa, mas falar que chegou às 4h da manhã e tomou todas não é adequado”, diz Miotto.

3) Situação financeira ruim

Se está com alguma conta atrasada e passando por problemas financeiros é melhor deixar seu chefe fora disso. “O RH da empresa é a área em que o funcionário pode verificar a possibilidade de um empréstimo. Há empresas que têm a política de emprestar dinheiro em alguns casos. Compartilhar por compartilhar com o chefe, eu não recomendo. Isso desgasta a imagem do funcionário”, diz Almström.

4) Planos de sair da empresa

Se você está pensando em sair da empresa, não vale a pena contar para o chefe sem antes ter uma decisão concreta. “Fica a impressão de que estou aqui recebendo meu salário e pensando em outro lugar. É uma decisão sua e que compete a você, não ao seu chefe. Ele tem expectativas em relação ao funcionário e sua contribuição para a companhia”, diz Almström.

5) Fofocas sobre o chefe e colegas

A recomendação é não levar fofocas para o chefe sobre ele ou sobre colegas. A pessoa pode achar que está fazendo algo positivo em contar críticas feitas nos corredores, mas na verdade não há benefício para ninguém, afirma Almström.

6) Queixas do dia a dia

Nem sempre o funcionário concorda com o que acontece na empresa. Mas ficar reclamando de tudo não ajuda na imagem profissional. “Essa postura de reclamar o tempo inteiro e de dizer que nada está bom faz com que as pessoas não se aproximem. Não é bom fazer isso com o chefe nem com ninguém”, diz Almström.

Ela afirma que o profissional precisa mostrar capacidade de lidar com as situações do dia a dia. “É preciso apresentar soluções em vez de ressaltar os problemas.”

7) Reclamações constantes dos colegas

Nem sempre é fácil lidar com os colegas de trabalho. Mas levar queixa sem relevância ao patrão pode ser prejudicial ao profissional. “As dificuldades dentro das organizações são reais. É preciso buscar maturidade para lidar com os problemas. O chefe não espera que de cinco em cinco minutos chegue uma queixa. Não é que não possa falar, mas tem de saber o momento correto para isso”, diz Almström.

Relacionamento com chefe pode ser construído

Para Miotto, o chefe e o funcionário podem ter uma relação, mas há limites. “Uma relação de confiança cria um ambiente de trabalho seguro. Mas há um limite. Eu posso chegar para o chefe e dizer que não estou bem, que tenho um problema pessoal, e ele abrir espaço para eu falar”, diz.

Porém, é necessário fazer uma análise da empresa para entender esses limites. “É preciso observar o ambiente antes de sair contando tudo para ele. Um relacionamento com o chefe se constrói no dia a dia. Aí o funcionário vai ter clareza de até aonde ele pode ir”.

bomba.jpg

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Por que não em nossa língua?

Se podemos evitar estrangeirismos, qual o motivo para abrimos mão da língua-pátria?

Essa imagem de termos da Administração de Empresas cotidianamente usados é muito bom. Sabidamente, alguns usam por modismo ou por costume. Mas há os que usam, pasmem, para “impressionar”. Abaixo:

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A (in)coerência do futebol brasileiro: Marinho e a sua (quase) despedida no Flamengo.

As negociações do SPFC com Marinho estão avançadas. O flamenguista recebe R$ 800.000,00 / mensais (segundo 99,99% da grande mídia), e terá que reduzir a pedida, que foge dos padrões atuais no Morumbi. O “fator” Dorival conta muito para a concretização do negócio.

Mas o curioso de tudo isso é que ele estava brigado com o clube desde a semana passada, e ontem, 3 horas antes do seu afastamento, foi parabenizado pelo Twitter do próprio Flamengo!

Ironia, ou insensibilidade de quem mexe no aplicativo? Nada disso. Bobeada mesmo

Independente disso, que todos sejam felizes: Flamengo, Marinho, e, quem sabe, o São Paulo. A infelicidade laboral é um problema…

Em tempo: a possível chegada de Marinho mostra o quão é saudável o ambiente criado por Dorival Jr. Já escrevi por aqui e insisto: desde os tempos em que Dorival era chamado apenas de “Júnior”, trabalhando como assistente técnico no Paulista de Jundiaí no final dos anos 90/começo de 2000 (lá nasceu a sua grande amizade com o então meio-campista Vágner Mancini), que admiro sua conduta. Sempre foi respeitoso comigo e com todos que se relacionavam com ele. Merece sempre sucesso.

– O L’Equipe diz: QSI pode investir no Santos FC?

Meses atrás, a imprensa internacional noticiou que o QSI (dono do PSG) quer expandir seus negócios no futebol, imitando o processo expansionista do City Group, e que desejaria adquirir um clube importante na América do Sul.

Eis que o respeitado jornal francês L’Equipe traz uma notícia relevante para o futebol brasileiro: o Santos FC seria o alvo dos investidores cataris! Na matéria, é citado inclusive o fato de que o Peixe passa por situação financeira delicada, e que poderia ser uma oportunidade.

Sairá algum negócio, seja SAF ou como uma parceira em outro modelo?

O link em: https://www.lequipe.fr/Football/Actualites/Qsi-proprietaire-du-psg-en-negociations-pour-investir-a-santos/1398200

– Heineken e a Diretoria de Felicidade.

Uma tendência de empresas socialmente responsáveis: a criação de departamentos de “bem-estar”, visando a preocupação da saúde laboral de seus funcionários

Veja que bacana essa ação da Heineken, extraída de: https://exame.com/esg/grupo-heineken-anuncia-diretoria-de-felicidade/?activate-overlay=true

GRUPO HEINEKEN ANUNCIA DIRETORIA DE FELICIDADE

Livia Azevedo assume área formada por profissionais de recursos humanos e de saúde. Intenção é abordar o cuidado integrado de saúde física e mental

Por Marina Felippe

O Grupo Heineken anuncia a criação da Diretoria de Felicidade. A iniciativa acontece para estruturar ações que já aconteciam na companhia, como a medição do nível de felicidade dos 14.000 funcionários no Brasil. “A criação da diretoria vem para consolidar o processo de aprendizado adquirido e reforçar a felicidade no centro de discussões do negócio”, diz Livia Azevedo, diretora na nova área.

Responsável por trazer a agenda para o centro do negócio, Mauricio Giamellaro, presidente do Grupo Heineken, explica que a diretoria faz parte da jornada que busca entender como a empresa pode cuidar do funcionário, considerando emoções que ocorrem dentro e fora da empresa. “Esse pilar está alinhado à nossa cultura de respeito e cuidado, começando pelas pessoas, que são as responsáveis por construir a história Heineken”, diz.

Como funciona a diretoria de felicidade

A Diretoria de Felicidade do Grupo Heineken é formada por profissionais de recursos humanos e de saúde, como psicólogos e médicos, para que seja abordado um cuidado integrado de saúde física e mental. “Para as pessoas estarem bem no trabalho, elas precisam se sentir bem com a vida para além dele, e vice-versa. A jornada da felicidade é sempre individual, mas o entorno pode fazer uma grande diferença”, diz Raquel Zagui, vice-presidente de pessoas.

Já de acordo com Livia, o indicador da felicidade é medido quinzenalmente através de uma pesquisa enviada aos funcionários. “O objetivo e entender o sentimento das pessoas com relação ao trabalho e para além dele. Nossas lideranças têm acesso aos resultados gerais da área para compreender como está cada dimensão pesquisada e, assim, conseguir direcionar conversas e ações efetivas para melhorar o ambiente de trabalho”. As lideranças também passam por treinamentos de ações de melhoria contínua no ambiente de trabalho.

Livia Azevedo, diretora de felicidade do Grupo Heineken (Grupo Heineken/Divulgação)

Foto: Livia Azevedo (Grupo Heineken, divulgação).

– O Uso Desmedido da Tecnologia nos Ambientes Corporativos.

Compartilho um interessante material sobre o uso desmedido de aparelhos eletrônicos no ambiente de trabalho, ocasionando desconfortos e gafes que poderiam ser evitados através do uso mais coerente e racional.

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/616/nao-diga-aloquando-o-uso-dos-aparelhos-eletronicos-e-desmedido-144923-1.htm

NÃO DIGA ALÔ

Carlos Alberto Julio, presidente da construtora Tecnisa, empresa com faturamento de R$ 514 milhões, já havia subido no palco do auditório da Associação Comercial Industrial de Joinville, Santa Catarina, para dar uma palestra a 300 pessoas, quando foi interrompido por uma forte batida de rock-n’-roll que vinha da plateia. Ele parou de falar e percebeu que a música era do celular de uma moça, que tentava desesperadamente desligar o aparelho. “Ela não sabia o que fazer, simplesmente não conseguia desligar o telefone. Resolvi ajudá-la e comecei a dançar em cima do palco ao ritmo do toque do celular”, brinca. Situações como esta se tornaram cada vez mais comuns graças ao aumento do uso de tecnologias Ranking móveis como notebooks, netbooks e smartphones.

De acordo com a Anatel, o número de usuários de telefonia móvel no Brasil subiu de 52,4 milhões, em maio de 2004, para mais de 157,5 milhões no mesmo mês de 2009. Com o crescimento do mercado, veio um problema: a falta de etiqueta no dia a dia. Um estudo realizado nos Estados Unidos pela empresa de pesquisas Harris Interactive a pedido da Intel revelou que 90% dos adultos norte-americanos sentem-se incomodados com o uso desenfreado de dispositivos móveis em locais públicos como cafés, restaurantes, cinemas e shows. O que dizer, então, de gafes cometidas no mundo corporativo?

O presidente da construtora Tecnisa, Carlos Alberto Julio, é frequentemente interrompido pelos toques de celulares, mas consegue levar com bom humor

David Szpiro, diretor comercial da tradicional fabricante de relógios suíços Breitling, presenciou uma cena constrangedora. “Eu estava na matriz da empresa na Suíça, em uma reunião com o presidente da marca, Theodore Schneider, e a equipe de publicidade, quando um celular começou a gritar ‘Mamãe, me atende'”, diz ele. “Na mesma hora, o presidente bateu na mesa e mandou que todos saíssem da sala e só voltassem quando tivessem deixado seus telefones do lado de fora”, conta Szpiro.

A consultora de etiqueta Claudia Matarazzo diz que algumas atitudes são inaceitáveis. “Uma das piores coisas que podem acontecer em um encontro profissional é o celular começar a tocar a música do picapau ou qualquer coisa semelhante”, brinca. Apesar de achar esse tipo de comportamento extremamente grosseiro, Szpiro também depende dos smartphones e diz que a única solução é mantê-los longe em determinadas ocasiões. “Quando o aparelho está perto, você se sente compelido a atender, é quase uma obrigação, você se torna escravo dele”, completa.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo site de empregos Yahoo HotJobs fez a seguinte pergunta: “Você checa seus e-mails frequentemente durante reuniões de trabalho?”. Trinta e quatro por cento dos entrevistados responderam que sim e outros 18% admitiram já ter sido repreendidos pelo mau comportamento em relação ao uso dos itens tecnológicos. “Quando isso ocorre, os interlocutores sentem-se excluídos e dignos de pouca atenção” afirma Lígia Marques, consultora de Etiqueta e Marketing Pessoal. Em outras palavras: sentem-se desrespeitados.

Márcia Palmeira, diretora comercial da Right Management, empresa de consultoria e treinamento profissional, passou por isso quando atendeu um executivo que precisava melhorar a comunicação com sua equipe. “Durante a sessão de uma hora, ele atendeu o celular três vezes. Em um momento, eu peguei o meu BlackBerry e fingi que estava mandando um e-mail. Aí ele ficou muito incomodado, pois foi deixado de lado.”

O uso de aparelhos tecnológicos é indicado para facilitar a vida das pessoas e não complicá-la. Mas acontece o oposto com quem não tem limites. “O uso desordenado dessas tecnologias gera um nível de ansiedade muito grande”, diz Claudia Matarazzo. O sucesso do Twitter, diz Claudia referindo-se à rede social que funciona pela internet e pelo celular, é prova desse fenômeno.

“As pessoas que estão no Twitter dizem o que estão fazendo a cada momento. São coisas que, em outros tempos, diríamos apenas para as pessoas que nos cercam, como a família, por exemplo”. Aliás, é a família que, em muitas ocasiões, mais sofre com esse comportamento. “Um dia desses levei uma bronca do meu filho, que perguntou se eu não podia desligar o celular”, lembra Raquel Nascimento, gerente de marketing da montadora francesa Citroën. “Não resisti ao pedido e acabei desligando o aparelho.”

Viciados em tecnologia buscam ajuda em clínica de detox no Rio de Janeiro -  Federação de Amor-Exigente - FEAE

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para créditos na postagem.

– As boas dicas de Criadores de Conteúdo para Faturar na Internet.

Você gosta de escrever na Internet? Tem assunto para compartilhar? É “blogueiro”?

Saiba: ser “criador de conteúdo” pode ser um bom negócio!

Extraído de: https://g1.globo.com/economia/pme/pequenas-empresas-grandes-negocios/noticia/2021/05/16/veja-dicas-de-criadores-de-conteudo-para-faturar-na-internet.ghtml

DICAS DE CRIADORES DE CONTEÚDO PRA FATURAR NA INTERNET

O brasileiro vive grudado no celular, e a pandemia força todos a usar os negócios online. Com essa mudança, quem ganha destaque na internet é o criador de conteúdo. Ele é o profissional que usa as plataformas digitais para publicar vídeos, textos e fotos e atrair o público.

O criador de conteúdo é a profissão do momento e se equipara ao sonho de ser jogador de futebol de anos atrás. E a previsão do faturamento mundial para este ano da economia dos criadores é de R$ 84 bilhões.

Edson Castro virou criador de conteúdo em 2012, com um blog voltado para o público masculino. Com o passar dos anos, ele partiu para outras plataformas: vídeo, podcasts e redes sociais. Hoje, com a divulgação, fatura R$ 50 mil por mês.

Bia Granja tem uma consultoria de influência. Ela explica que a explosão digital de 2014, quando o brasileiro passou a usar a internet com mais frequência, chamou a atenção das grandes empresas para vender com esse trabalho.

“As marcas começaram a olhar para isso e a usar a potência dessa comunicação de uma forma direta para vender seus produtos e serviços”, explica.

Para Castro, a profissão é o futuro, e os criadores de conteúdo já começam a vender inteligência para as empresas.

“Então a gente consegue ver isso no Brasil, como ser um criador de conteúdo se tornou uma chance de as pessoas ascenderem. E isso é uma coisa que a internet traz pra gente, ela empodera as pessoas. Então quanto mais você entende todos os mecanismos ao redor daquilo, mais poder você tem”, aponta Castro.

Os criadores nas plataformas digitais precisam pesquisar, escrever, gravar e postar. E, para se dar bem na internet, é preciso pensar na atividade como uma empresa desde o começo.

“Meu trabalho não é um hobby, eu não sou um menino no quarto com uma câmera, eu sou uma empresa. Eu tenho sete funcionários e tenho uma responsabilidade com meus funcionários e para a família dos meus funcionários”, diz Castro.

Bia Granja indica pensar nas revistas na hora de criar os conteúdos. “Se você fosse uma revista, sobre o que você falaria, como você falaria, com quem você vai falar, frequência e qual sua visão sobre esse assunto. A partir daí, você começa a entender como ganhar dinheiro a partir desse conteúdo que você cria.”

Além dos anúncios e de conteúdo pago por empresas (publieditorial), o criador pode fazer programas de afiliados, em que recebe uma porcentagem para indicar produtos de um parceiro. Pode ainda fazer assinaturas com conteúdo exclusivo ou uma loja virtual com seus próprios produtos.

“Eu acho que tem que toda uma grande nova área aqui de monetização que é o criador vendendo a expertise dele na criação do conteúdo”, diz Bia.

É preciso ainda abusar da ligação com o público: saber bem os gostos e criar soluções para esta comunidade.

Segundo Castro, para não ser vítima da barra de rolagem e passar despercebido da tela do público, é necessário deixar bem claro quem você é na comunicação. “E aí eu expresso nesse conteúdo a minha personalidade, a minha identidade”, diz.

5 dicas de como ser um criador de conteúdo freelancer bem-sucedido

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para divulgação dos créditos.

– FFOA!

Baseada na tradicional análise de Força / Fraqueza e Oportunidades / Ameaças, a Inteligência Competitiva ajuda a antecipar tendências do mercado.

Compartilho, extraído de Folha de São Paulo, ed 20/08/2017, Caderno Sobretudo, Pg 5

PROFISSIONAIS USAM TÁTICAS EMPRESARIAIS PARA SE ANTECIPAR AO MERCADO

Por Anna Rangel

Gerir a própria carreira como se fosse uma empresa -e passar a monitorar o mercado e os concorrentes- pode ser uma boa estratégia para um profissional se destacar no mercado de trabalho.

A tática é baseada na “inteligência competitiva”, metodologia adotada pelas organizações na qual são coletadas informações públicas, como demonstrações financeiras e tendências de mercado, que ajudam na tomada de decisões, como por exemplo a de lançar um produto.

Para o profissional, o primeiro passo é simples: ele pode fazer uma lista das suas prioridades. “Basta colocar as oportunidades e os possíveis problemas, como uma nova tecnologia ou a automação de parte das suas funções, e os seus pontos fortes e suas fraquezas”, ensina Alfredo Passos, especialista em inteligência empresarial.

Assim, fica mais fácil a pessoa se comparar com seus pares e observar se e quando vale investir em algum outro idioma, em um curso livre ou em um mestrado profissional.

Essa análise é chamada de Matriz Fofa (veja abaixo), acrônimo para “forças, oportunidades, fraquezas e ameaças”, e é uma das mais usadas nas empresas.

A especialista em marketing Carolline Volpato, 21, criou um plano de guerra parecido com a Fofa ao largar a faculdade e começar a investir, mesmo sem qualificação formal, em sua nova área.

“Por pressão da família, fui estudar química. Mas, ao ver uma palestra sobre marketing, decidi que era hora de correr atrás da minha vocação. Procurei o palestrante, pedi para acompanhá-lo por uma semana e logo depois ele me deu uma oportunidade.

  Bruno Santos/ Folhapress  
SAO PAULO, SP, BRASIL, 17-08-2017: O Carreiras dessa semana vai mostrar como aplicar conceitos de inteligencia competitiva (observacao de concorrencia, mapeamento de mercado etc). Na foto a coordenadora de marketing da Easy Carros Carolline Volpato (21), que largou uma faculdade de quimica para correr atras do sonho de virar especialista em marketing. Ela monitora concorrencia, vai atras de conversar com outros profissionais que admira e procura cursos para se tornar competitiva. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** FSP-SUP-ESPECIAIS *** EXCLUSIVO FOLHA***
A especialista em marketing Carolline Volpato, 21, na Easy Carros, onde trabalha, na zona oeste de SP

Para aprender mais rápido as habilidades necessárias na nova função, Volpato faz planilhas nas quais lista contatos-chave do setor, cursos e eventos setoriais, com prazo para completar as atividades.

“Às vezes, procuro ‘coordenador de marketing’ no LinkedIn e confiro a trajetória de quem já está onde quero chegar. Abordo alguns para pedir conselhos”, diz.

Essa busca nas redes ajuda Volpato a descobrir como melhorar sua formação.

Para Dimitriu Bezerra, especialista em RH da Votorantim, o profissional não pode esperar que a empresa lhe ofereça subsídios para melhorar a qualificação.

“As organizações incentivam essa busca, mas cada um deve saber como melhorar. Essa iniciativa é levada em conta na hora de promover alguém, diz Bezerra.

Falta essa disposição para quem já tem alguma experiência, mas ainda não chegou a cargo de gestão, segundo Raphael Falcão, diretor da consultoria de RH Hays.

“Essas pessoas entraram no mercado em um período de pleno emprego, por isso não veem como a competição aumentou nos últimos anos.”

A advogada Daniella Corsi veio da área tributária. Antes de virar coordenadora, estudou direito previdenciário, cível, criminal e ambiental. Objetivo: ser diretora jurídica.

“De seis em seis meses planejo o que preciso fazer para me manter competitiva, e acompanho novidades do direito, como a ética empresarial, que está em alta”, diz.

  Gabriel Cabral/Folhapress  
São Paulo, SP, Brasil, 16-08-2017: Daniella Corsi, coordenadora jurídica da Votorantim. (foto Gabriel Cabral/Folhapress)
Daniella Corsi, coordenadora jurídica da Votorantim, na sede da empresa em SP

Mas vale ter cuidado ao abraçar novas tendências para não seguir a multidão sem critério, aponta Edmarson Mota, professor de desenvolvimento humano da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Isso porque há áreas da moda que acabam saturadas com a alta oferta de profissionais. Um exemplo é a análise de grandes lotes de dados (big data), que anos atrás era a promessa do mercado.

“Não adianta só seguir os outros, mas tentar identificar o que vem por aí antes da maioria”, afirma Mota.

Para criar uma vantagem sobre a concorrência, avaliar a própria evolução pode ser mais vantajoso do que competir com os outros.

“A pessoa deve se comparar consigo mesma um ano atrás. Se não houve melhora, não significa que está estável, mas que piorou”, diz Eugênio Mussak, consultor de RH e professor da FIA (Fundação Instituto de Administração).

Editoria de Arte/Folhapress
Crie sua estratégia

– O Papel Social das Empresas!

Que belo texto… pena que o autor foi preso por… corrupção! Mas a mensagem é válida:

Grandes empresários apresentam grandes ideias. Qual seria hoje o verdadeiro papel social das empresas, na cabeça de um executivo de sucesso?

Abaixo, o texto de Emílio Odebrecht (sim, ele mesmo, do grupo Odebrecht), na Folha de São Paulo, 08/11/2009, pg 2:

PAPEL SOCIAL DAS EMPRESAS

HOJE, COBRA-SE das empresas que estejam vigilantes quanto ao seu papel social. É correto que assim seja. Preservar o meio ambiente, usar com parcimônia os recursos naturais e oferecer oportunidades de realização profissional, econômica e emocional a seus integrantes, principalmente mediante o desafio da autorremuneração, ou seja, da participação nos resultados que geram, são algumas das responsabilidades precípuas que as companhias têm perante a sociedade.

Sei que é preciso ir além, mas não acredito na mera caridade. O assistencialismo só faz sentido em situações limite. Praticado sem critérios, pode transformar em pedintes permanentes aqueles que recebem a ajuda.

As ações sociais das empresas devem tornar as pessoas agentes do próprio destino, capazes de prover a si mesmas condições dignas de vida, e é adequado que tenham conexão com suas atividades fim.

Um exemplo que conheço bem e do qual, como empresário, participo, acontece em Angola. Lá, investimos em educação, construímos postos de saúde, disseminamos técnicas de prevenção da malária, fornecemos estrutura às campanhas públicas de vacinação e apoiamos o combate ao HIV/Aids.

Agimos assim por compromisso com a mudança nos padrões de vida daquela nação e porque qualquer projeto empresarial passa pela qualificação profissional e pela preservação da saúde dos jovens que, no futuro, como operários, técnicos ou executivos, tornarão esse projeto realidade.

Ações de responsabilidade social com o enfoque descrito acima não são, portanto, simples benemerência. São investimentos.

Os problemas sociais e ambientais em diversas partes do mundo são, hoje, tão grandes que as empresas ou ajudam a resolvê-los ou perecerão com a sociedade.

Lembremos que, atualmente, o consumidor sabe bem quais companhias são solidárias e quais não são -e aprendeu a optar pelas primeiras.

Há, finalmente, a questão da retenção de talentos. Os jovens que estão iniciando suas vidas profissionais tenderão a vincular-se de forma permanente àquelas organizações cujas ações sociais sejam parte da estratégia dos negócios.

A sociedade contemporânea se tornou complexa e está repleta de demandas. Somos, hoje, quase 7 bilhões de pessoas no planeta, e os governos espalhados pelo globo já não conseguem dar conta sozinhos das necessidades econômicas, educacionais e sociais de seus povos.

Cabe, então, às empresas suprir parte de tais necessidades, pois têm recursos e competência para tanto -e podem assumir esse compromisso como um dever.

responsabilidadesocial.jpg

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Tiger Mike: o chefe mais rabugento do mundo e suas dicas!

Um dos mais folclóricos empresários americanos de sucesso foi Edward M Davis, dono da Cia Petrolífera Tiger. E um curioso legado de “mau humor” na administração foi deixado por ele, a respeito de comportamento com seus funcionários.

Vale a pena ler esses 10 exemplos impraticáveis nos dias atuais:

Extraído de: https://veja.abril.com.br/economia/dez-mandamentos-do-chefe-mais-ranzinza-do-mundo/

DEZ MANDAMENTOS DO CHEFE MAIS RANZIZA DO MUNDO

Edward Mike Davis, empresário americano do ramo petrolífero, morreu no mês passado, aos 85 anos. Para além de seu histórico de mais de cinco décadas comandando a Tiger Oil Company, Davis deixou um legado – se é que cabe o termo – de “gestão” de pessoas – se é que, mais uma vez, o termo é apropriado – que deu a ele a fama de chefe mais rabugento do mundo.

“Tiger Mike”, como era conhecido – pela alusão ao nome da empresa, que significa tigre, mas também ao temperamento que seus comandados bem conheciam -, distribuía ordens como quem distribuía xingamentos. Seus memorandos se tornaram célebres pelo tom áspero, direto, imperativo.

Se ouvia um palavrão no escritório, lembrava a todos que, em sua empresa, só quem podia xingar era ele, ninguém mais. Se ficava sabendo da existência de rodas de fofoca, fazia circular mais um memorando para ameaçar os mexeriqueiros de demissão sumária. Pés sobre a mesa? Homens com cabelos compridos? Inocentes bolos de aniversário? Todos foram alvo da censura nada polida – e, por vezes, chula – de Tiger Mike.

Conheça a seguir dez mandamentos de Davis que explicitam sua verve. De tão azedos, os memorandos chegam a despertar riso:

“Por ordem de Edward Mike Davis, não haverá mais comemorações de aniversário, bolos de aniversário, frivolidade ou qualquer tipo de comemoração no escritório. Este é um espaço de trabalho. Se você tem que celebrar, faça isso depois do expediente, em seu horário de folga.”

2- Cigarros no trabalho
“Eu sugiro que vocês comprem um número suficiente de cigarros para guardar aqui porque, pelo amor de Deus, vocês não vão sair daqui no horário que me pertence.”

“Eu falo palavrões, mas como eu sou o dono dessa empresa, é um privilégio que tenho – e esse privilégio não é para qualquer empregado. Isso me diferencia de vocês, e eu quero que as coisas continuem assim. Não haverá um só palavrão, de qualquer empregado, homem ou mulher, nesse escritório. Jamais.”

4- Sobre mensagens manuscritas
“Escrever à mão demora muito mais do que datilografar. Você está desperdiçando seu tempo, mas, mais importante, está desperdiçando o meu. Se você não sabe datilografar, é melhor aprender”

5- Cabelos compridos
“Qualquer um que deixe seu cabelo crescer até um ponto que me impeça de enxergar suas orelhas significa que não as lava. Se não as lava, essa pessoa fede. Se fede, eu não quero esse filho da mãe perto de mim.”

7- Fofoca
“Conversa fiada e fofoca entre empregados neste escritório vão resultar em demissão sumária. Não fale sobre outras pessoas ou assuntos neste local. FAÇAM SEUS TRABALHOS E FIQUEM DE BOCA FECHADA!”

8- Sobre dirigir a palavra ao chefe
“Não fale comigo quando você me vir. Se eu quiser falar com você, eu o farei. Quero poupar minha garganta. Não quero estragá-la dizendo ‘oi’ a todos vocês, filhos da mãe.”

Se houvesse resistência a suas ordens, Edward “Tiger” Mike Davis lembrava a todos: “Vocês precisam de emprego. Eu não!” (Ed Maker/The Denver Post/Getty Images)

– Vem aí o ousado Grupo Independiente!

O simpático Independiente Del Valle-EQU (nascido em 1958) tem esse nome por conta de uma grande admiração do seu fundador, José Teran, pelo Independiente-ARG, o “Rei de Copas”.

Em 2006, Michael Deller e Franklin Tello (donos das franquias do KFC Fast Food no Equador) compraram o modesto time, profissionalizando a gestão e enriquecendo os cofres.

Desde 2010, quando subiu à 1ª divisão local, já ganhou duas Copas Sulamericanas. E a partir da última semana, tornou-se um grupo de entretenimento esportivo, com a criação do Grupo Independiente, ao comprar na Colômbia o Atlético Huila.

O propósito é: adquirir, aos poucos, diversos clubes no continente, imitando o City Group e tornando-se um conglomerado global. Para isso, em todas as equipes, implantará o “Método Independiente de Trabalho“, como é chama a gestão do time-matriz no Equador.

Ousado ou não?

– A Máfia dos Postos de Gasolina.

Meses atrás, o Fantástico da Rede Globo trouxe uma matéria sobre a Máfia dos Combustíveis no Rio Grande do Norte. Mas os golpes contra o consumidor são muito mais complexos e frequentes, infelizmente.

Veja essa matéria de 2012 explicando os mecanismos que provocam fraude e enganam o motorista. E vale o lembrete: abasteça no posto em que você confia!

Compartilho em: https://www.youtube.com/watch?v=z3rMkNgdYlw

– Aprendamos com quem não gostou!

E aprendamos com Bill Gates!

Sobre clientes insatisfeitos, a dica dele, abaixo:

– A crise do Bombril.

Quem não conhece a “lã de aço Bombril”?

Extraído de: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/04/23/bombril-faz-acordo-milionario-para-sair-de-crise-marca-pode-acabar.htm

BOMBRIL VAI FALIR

por Juliane Soane

A Bombril está em crise. Conhecida por seus produtos de higiene e limpeza, a empresa teve de recorrer a um empréstimo de R$ 300 milhões para manter suas atividades.

O que aconteceu?

No início dos anos 2000, a Bombril tentou diversificar seu catálogo de produtos. A empresa chegou até a lançar uma linha de cosméticos, mas a iniciativa fracassou.

Sem obter o retorno esperado com os lançamentos, a empresa se endividou e pediu recuperação judicial em 2003. A empresa saiu da fase de recuperação em 2006, mas continuou muito endividada.

Em 2013, a Bombril chegou a sumir das prateleiras dos mercados por falta de dinheiro para produção e transporte. No auge da crise, em 2015, as dívidas do grupo chegaram a quase R$ 900 milhões.

Em 2017, após uma grande reestruturação, a companhia fechou o ano no azul. A empresa chegou a registrar resultados positivos em suas vendas nos últimos anos, mas não o bastante para superar a dívida acumulada nos anos de crise.

Hoje, a Bombril tem dívida bruta de R$ 401 milhões, com juros em torno de 24% ao ano. A maior parte do montante (77%) vence em 12 meses. Foi por isso que a companhia precisou recorrer a um empréstimo de R$ 300 milhões para seguir na ativa.

Futuro depende de gestão

O empréstimo dá fôlego à Bombril, mas ainda há muito a fazer. Na prática, a empresa trocou várias dívidas menores, prestes a vencer e com juros altos, por uma dívida mais longa, mas com condições melhores de pagamento.

Isso [o empréstimo] não vai fazer a Bombril sair do vermelho para o azul. O que vai fazer isso não é dinheiro, é gestão: é receita maior que despesa.
Roberto Kanter, economista especialista em Varejo e professor da FGV

E há obstáculos consideráveis, diz Kanter. Segundo ele, a Bombril precisa reestruturar o negócio e desenvolver novos canais de vendas para sair da crise.

O Bombril é ótimo, mas as pessoas não compram toda semana. Enquanto o mundo inteiro busca criar modelos digitais, a Bombril é muito analógica. Isso, talvez, seja um dos maiores entraves ao futuro da companhia.
Roberto Kanter

Foco nas marcas

Para Kanter, a Bombril deveria focar no desenvolvimento de suas outras marcas. A companhia foi fundada em 1948 em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e também tem os produtos Limpol, Kalipto, Pinho Bril, Sapólio e Mon Bijou em seu portfólio.

O que diz a Bombril?

Os problemas fizeram com que o valor de mercado da Bombril (BOBR4) despencasse 77% em cinco anos. Em 20 de abril de 2018, a ação valia R$ 5,13; em 19 de abril deste ano, os papéis da companhia valiam R$ 1,18.

Apesar disso, a empresa nega estar passando por uma crise. Em comunicado divulgado em janeiro, a fabricante de produtos de limpeza disse que “o tamanho da dívida não está tão alto para o porte da empresa”.

O maior problema da companhia era mesmo o custo das dívidas e os vencimentos, que foram resolvidos agora.
Ronnie Motta, presidente da Bombril

Ao UOL, Motta disse a Bombril “está em seu melhor momento operacional”.Ele também afirmou que a empresa teve faturamento recorde de R$ 2 bilhões em 2022 e está focada na rentabilidade.

Estamos olhando com bastante critério nossas margens, melhorando nosso mix de venda, posicionando corretamente nosso produto na gôndola e negociando melhores condições com os fornecedores.
Ronnie Motta, presidente da Bombril

– O segredo da Haribo.

Curiosidade de mercado: e não é que as balinhas de gelatina (em formato de ursinhos) Haribo divulgou um segredo?

O ursinho verde não é de limão, como 99,9% das pessoas imaginavam. O sabor é de morango!

Ó… 🫢

– Como foi a compra do Bragantino pela Red Bull, segundo o GE.

Nunca se soube aos certo os valores da compra do Bragantino, por parte da Red Bull. É um negócio privado, sem dinheiro público. Então, não há problema.

Porém, a título de curiosidade, o GloboEsporte.com trouxe uma matéria com números impressionantes, que mostra que, pelos valores, não é um trabalho qualquer.

Compartilho: https://ge.globo.com/negocios-do-esporte/noticia/2023/04/26/red-bull-comprou-terrenos-da-familia-chedid-e-gastou-r-94-milhoes-para-assumir-o-bragantino.ghtml

Red Bull comprou terrenos da família Chedid e gastou R$ 94 milhões para assumir o Bragantino

Dinheiro se divide em duas frentes: empresa austríaca adquiriu lotes de terra que pertenciam aos filhos do então presidente e injetou verba no clube antes de convertê-lo em empresa

Comprado há cerca de quatro anos pela Red Bull, o Bragantino nunca teve as circunstâncias de sua venda esclarecidas ao público. Desde a negociação conduzida por seu então presidente, Marco Antonio Nassif Abi Chedid, até depois da conversão da associação civil em companhia limitada, valores e condições foram mantidos sob sigilo.

Hoje é possível afirmar que Marquinho, como é conhecido o dirigente, teve a família beneficiada financeiramente por transações com a Red Bull. Filhos do cartola compraram terrenos por R$ 10 milhões em Atibaia, no interior de São Paulo, e revenderam para a empresa por R$ 46 milhões, pouco tempo depois. Esses lotes sediarão o CT do Bragantino.

Não foi a única maneira encontrada, na negociação pela compra do clube, para repassar dinheiro da fabricante de energéticos para as pessoas que dirigiam o Bragantino. Parte de um aporte de R$ 48 milhões também foi direcionada a pagamentos de dívidas do clube com a família Chedid, em repasse executado antes de a associação ser convertida em empresa.

Marquinho Chedid, ex-presidente do Bragantino e principal responsável por venda para Red Bull — Foto: Wilson Araújo/TV Vanguarda

Marquinho Chedid, ex-presidente do Bragantino e principal responsável por venda para Red Bull — Foto: Wilson Araújo/TV Vanguarda

O fluxo do dinheiro pôde ser comprovado a partir de registros públicos dos imóveis, obtidos pelo ge em cartórios no Estado de São Paulo. A verba parte de subsidiária da Red Bull e chega ao caixa da empresa Planarent Participação Ltda. Na época das negociações, esta tinha os seguintes três sócios. Atualmente, apenas Paula ainda consta como proprietária da empresa.

  • Luiz Arthur Valverde Rodrigues Abi Chedid, filho de Marquinho;
  • Paula Cecilia Valverde Abi Chedid Bortolato, filha de Marquinho;
  • Nabi Abi Chedid Neto, filho de Marquinho.

Já a verba que passa por contas do Bragantino pôde ser atestada em documentações registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Esse dinheiro foi usado internamente para o pagamento de despesas e dívidas, entre elas débitos com a própria família Chedid, influente no Bragantino há 65 anos.

A reportagem consultou três advogados – um especialista em direito societário, um desportivo e uma criminalista. Por se tratar de negociação entre entes privados, sem dinheiro público ou participação governamental, houve consenso entre os advogados de que, com as informações disponíveis neste momento, não há suspeita de ilegalidade.

Procurado pela reportagem, o Red Bull Bragantino enviou a seguinte nota:

– Por motivos de confidencialidade, não comentaremos sobre processos e acordos internos. Gostaríamos de ressaltar que, desde a aquisição do clube, a diretoria do Red Bull Bragantino é composta exclusivamente por pessoas que não pertenciam à antiga administração. No máximo, eles ainda ocupam cargos honorários – escreveu o clube.

Marquinho recebeu e visualizou mensagens da reportagem na manhã de terça-feira, mas não respondeu. Luiz Arthur, um dos filhos, disse que está em viagem e recomendou que o contato em seu nome fosse feito por meio da diretoria de comunicação do Bragantino.

A negociação dos terrenos em Atibaia

 

A negociação pela compra do Bragantino foi liderada por Marquinho Chedid, então presidente da associação civil (clube), e pelo alemão Oliver Mintzlaff, responsável pelo projeto esportivo da Red Bull no mundo. Thiago Scuro era o principal executivo da empresa no Brasil e participou de todas as reuniões, junto com advogados de ambas as partes.

No momento em que as tratativas avançaram, no começo de 2019, a família Chedid já era proprietária de um terreno com aproximadamente 92 mil metros quadrados em Atibaia. O imóvel havia sido comprado em meados de 2018 por R$ 2,3 milhões, com seu pagamento dividido em R$ 300 mil à vista e os demais R$ 2 milhões parcelados em 49 pagamentos mensais.

Primeiro terreno em Atibaia foi comprado por família Chedid antes de negociação com Red Bull — Foto: Reprodução

Primeiro terreno em Atibaia foi comprado por família Chedid antes de negociação com Red Bull — Foto: Reprodução

Dias depois de anunciado o acordo entre Red Bull e Bragantino começaram os movimentos para viabilizar a transferência da propriedade. Em 26 de março de 2019, Marquinho e Scuro anunciaram que a Red Bull assumiria a administração do Bragantino. Em 2 de abril, a Planarent antecipou o pagamento de todas as parcelas que estavam pendentes, relacionadas ao terreno em Atibaia, e quitou a dívida.

Meses depois, em 20 de agosto de 2019, a fabricante de energéticos constituiu empresa chamada Red Bull Gestão de Propriedades Imobiliárias, que seria utilizada para concretizar a operação. Pelo menos a primeira parte dela. Foi por meio desta firma que, em 19 de novembro de 2019, seus executivos adquiriram o terreno da família Chedid. Nesta transação, foram pagos R$ 25 milhões à vista – 11 vezes mais do que o valor que a família pagou pelo imóvel.

Família Chedid revendeu por R$ 25 milhões, para a Red Bull, terreno que havia comprado por R$ 2,3 milhões — Foto: Reprodução

Família Chedid revendeu por R$ 25 milhões, para a Red Bull, terreno que havia comprado por R$ 2,3 milhões — Foto: Reprodução

As movimentações não haviam acabado. O Bragantino assegurou a vaga na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, enquanto ainda era associação civil sem fins lucrativos, em novembro de 2019.

Em 13 de abril de 2020, a família Chedid comprou cinco lotes de uma vez, novamente por meio da empresa Planarent, todos adjacentes ao que já havia sido vendido para a Red Bull. Por essas propriedades, os familiares de Marquinho acordaram um preço de R$ 5,3 milhões.

Entre um evento e outro, a conversão do Clube Atlético Bragantino em empresa foi executada. O clube deixou de ser uma associação civil sem fins lucrativos e passou à estrutura de companhia limitada, formalmente com novo dono. Seu nome foi alterado para Red Bull Bragantino Futebol.

Visão aérea dos terrenos vendidos por Chedid para a Red Bull, onde está sendo construído CT para o Bragantino — Foto: Reprodução

Visão aérea dos terrenos vendidos por Chedid para a Red Bull, onde está sendo construído CT para o Bragantino — Foto: Reprodução

Em 6 de outubro de 2020, a Planarent adquiriu mais um lote, desta vez por R$ 2,5 milhões. Era a última parte necessária para que o terreno inicial, com 92 mil metros quadrados, fosse expandido para a dimensão atual. Também era a etapa pendente para realizar nova transação com a Red Bull.

Por esses lotes adicionais, que a família Chedid havia acabado de comprar por R$ 7,8 milhões, a Red Bull aceitou desembolsar R$ 21 milhões à vista.

A transferência foi realizada em 18 de fevereiro de 2021. Neste caso, a companhia de energéticos realizou o negócio diretamente pela Red Bull Bragantino Futebol, empresa que detinha o futebol alvinegro, e não pela subsidiária denominada Red Bull Gestão de Propriedades Imobiliárias.

A conclusão aconteceu em 4 de junho de 2021, quando a Red Bull formalizou a incorporação da subsidiária pelo clube de futebol. A partir daquele momento, todos os lotes estariam unificados como um terreno só, com 157 mil metros quadrados, futura sede do centro de treinamento.

Lotes Comprado pela família Chedid por Comprado pela família Chedid em Revendido para a Red Bull por Revendido para a Red Bull em
1 R$ 2.300.000 09/05/2018 R$ 25.000.000 19/11/2019
2, 3, 4, 5, 6 R$ 5.300.000 13/04/2020 R$ 15.644.408 18/02/2021
7 R$ 2.500.000 06/10/2020 R$ 5.335.592 18/02/2021
Total R$ 10.100.000 R$ 45.980.000

A constituição do clube-empresa

 

A aquisição de terrenos que pertenciam à família Chedid não representa o único desembolso feito pela Red Bull para assumir o controle do Bragantino. Por meio de aportes feitos diretamente nas contas do clube, quando ainda associação civil, a empresa teve de gastar mais.

Em 2 de outubro de 2019, após conquistar a vaga na primeira divisão nacional, a companhia de energéticos assinou o primeiro empréstimo para o Clube Atlético Bragantino, no valor de R$ 31 milhões.

No início da temporada seguinte, em 17 de janeiro de 2020, entrou novo depósito na conta bancária da associação. A Red Bull aportou R$ 17 milhões adicionais, em operação similar, um segundo empréstimo.

Red Bull injetou R$ 48 milhões nas contas do Bragantino antes da conversão em empresa — Foto: Reprodução

Red Bull injetou R$ 48 milhões nas contas do Bragantino antes da conversão em empresa — Foto: Reprodução

Embora fossem designados como empréstimos, esses valores não seriam devolvidos, e sim convertidos em capital social no momento em que a associação fosse transformada em empresa. Contabilmente, os R$ 48 milhões eram necessários para deixar o patrimônio líquido positivo. Na prática, o dinheiro havia sido utilizado para pagar dívidas e despesas.

Documentos públicos, incluídos na Junta Comercial do Estado de São Paulo, registram a entrada do dinheiro na contabilidade do Bragantino, mas não há explicações precisas sobre a saída.

A família Chedid havia se tornado a maior credora do Bragantino. Balanço patrimonial datado de 30 de junho de 2020, registrado na Junta Comercial, indicou a existência de dívida com “partes relacionadas” no valor de R$ 117 milhões, após a conversão da associação em empresa.

Esse termo é usado para designar dívidas com pessoas diretamente envolvidas na administração da entidade. Marquinho era o presidente.

Balanço registrado na Jucesp destaca dívida do Bragantino com família Chedid — Foto: Reprodução

Balanço registrado na Jucesp destaca dívida do Bragantino com família Chedid — Foto: Reprodução

A dívida do Bragantino com Chedid era muito menor antes da venda do clube. O balanço encerrado em 31 de dezembro de 2017 mostrava que a dívida com “partes relacionadas” era de apenas R$ 9 milhões. Este é o documento contábil mais recente disponível.

O balanço de 2018 não foi publicado. No de 2019, sob responsabilidade da Red Bull, o clube escondeu as notas explicativas, que detalhariam a dívida do Bragantino com a família Chedid. É certo que seus integrantes receberam e continuariam a receber verbas por meio dessas obrigações, mas não é possível determinar valores.

Tanto os R$ 48 milhões aportados pela Red Bull por meio de empréstimos quanto os R$ 46 milhões usados na compra dos terrenos que pertenciam aos Chedid não contabilizam investimentos que a companhia de energéticos faria para comprar atletas. No total de R$ 94 milhões, esses valores correspondem só à venda.

Mesmo após a venda e a conversão da associação em empresa, Marquinho manteve poder sobre o clube, sobretudo nas interfaces políticas. No cargo de presidente honorário do Red Bull Bragantino, o dirigente participa de reuniões na FPF e na CBF – sozinho ou acompanhado do CEO Thiago Scuro. O Bragantino é o único clube a ser representado por duas pessoas em encontros dessa natureza.

A influência de Marquinho sobre o Bragantino é antiga e remonta a história da própria família. O poder do sobrenome Chedid no mercado do futebol foi construído pelo pai dele, Nabi Abi Chedid, advogado, político e dirigente esportivo de origem libanesa. Ele faleceu em 2006, aos 74 anos.

Nabi construiu sua biografia no futebol por meio do Bragantino, a partir de 1958 – primeiro como diretor de futebol, depois como presidente do clube. Ele também presidiu a Federação Paulista de Futebol entre 1979 e 1982. Anos depois, em 1986, ele se tornaria vice-presidente da CBF.

O poder sobre o futebol era retroalimentado pelo poder na política pública. Nabi foi vereador por Bragança Paulista e depois deputado estadual por São Paulo. Ele foi filiado a diversos partidos ao longo de sua trajetória política – entre eles a Arena, que dava sustentação à ditadura militar, e o PFL, que nos anos 1990 tinha uma das maiores bancadas de deputados e compunha a base do governo.

Nabi Chedid, presidente do Bragantino no título paulista de 1990 — Foto: Reprodução/Bragantino

Nabi Chedid, presidente do Bragantino no título paulista de 1990 — Foto: Reprodução/Bragantino

Foi sob a presidência de Jesus Abi Chedid, entre 1988 e 1996, apoiado pelo irmão Nabi, que o Bragantino chegou às suas maiores conquistas. O clube foi campeão da segunda divisão nacional em 1989, campeão do Campeonato Paulista em 1990 e vice-campeão do Campeonato Brasileiro em 1991. Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira foram técnicos do time alvinegro nesta fase áurea.

Marquinho, filho de Nabi e sobrinho de Jesus, herdaria o capital político dos antecessores e o poder praticamente integral sobre o Bragantino. Diferente de outros clubes, que se dividem entre vários grupos políticos formados por sócios e conselheiros, com situação e oposição, a agremiação de Bragança Paulista teve por várias décadas o seu comando restrito aos integrantes da família Chedid.

A autoridade dos Chedid sobre o Bragantino foi um fator favorável, do ponto de vista da Red Bull, no momento da compra do clube. Primeiro grande negócio a ser viabilizado na era contemporânea, antes mesmo da criação da Lei da SAF, era mais fácil para a empresa de energéticos chegar a um acordo com um único representante do que em clubes com cenários políticos mais complexos.

O nome do patriarca continua a ser ostentado pelo clube, mesmo depois da conversão para empresa. O estádio em Bragança Paulista era oficialmente chamado Marcelo Stéfani até 2009, quando Marquinho, na condição de presidente da agremiação, trocou o nome para Nabi Abi Chedid, o “Nabizão”. Uma de suas exigências, na negociação com a Red Bull, foi manter a homenagem ao patriarca da família.

Marco Chedid e o filho Luiz Chedid — Foto: Rafael Moreira/Bragantino

Marco Chedid e o filho Luiz Chedid — Foto: Rafael Moreira/Bragantino

9 de maio de 2018: Planarent Participação Ltda compra terreno em Atibaia por R$ 2.300.000, sendo R$ 300.000 à vista e R$ 2.000.000 divididos em 49 parcelas.

26 de março de 2019: Bragantino anuncia acordo com Red Bull. Thiago Scuro diz que contrato será assinado em no máximo dez dias. Luiz, filho de Marquinho Chedid, comemora em rede social.

2 de abril de 2019: Planarent quita todas as parcelas pendentes na compra do terreno em Atibaia.

5 de agosto de 2019: Red Bull Bragantino vence o Guarani por 3 a 1 e assegura vaga na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Acesso chega com cinco jogos de antecedência.

2 de outubro de 2019: Red Bull faz o primeiro empréstimo para o Clube Atlético Bragantino, no valor de R$ 31.000.000, que futuramente seria convertido em integralização do capital.

19 de novembro de 2019: Planarent vende o primeiro terreno em Atibaia para a Red Bull Gestão de Propriedades Imobiliárias Eireli, com pagamento de R$ 25.000.000 à vista. Compromisso de venda e compra havia sido assinado em 7 de outubro de 2019.

17 de janeiro de 2020: Red Bull faz o segundo empréstimo para o Clube Atlético Bragantino, no valor de R$ 17.007.481, que futuramente seria convertido em integralização do capital.

13 de abril de 2020: Planarent compra cinco terrenos em Atibaia de uma vez, com preço acordado em R$ 5.300.000, sendo R$ 1.000.000 à vista e R$ 4.300.000 parcelados em 32 vezes.

21 de julho de 2020: Assembleia Geral extraordinária é realizada na sede do Bragantino, com a presença de representantes da Red Bull e da associação. Na reunião, decide-se: (I) renomear o clube, (II) determinar capital societário do clube e suas cotas, (III) nomear o quadro societário do clube, (IV) redigir contrato social do clube, que substitui o estatuto social anterior, (V) eleger membros da administração, que será sociedade empresária limitada, e eleger Marquinho Chedid como presidente honorário do clube, (VI) destituir os atuais membros do Conselho Fiscal do clube e (VII) autorizar administração a colocar decisões em prática.

6 de outubro de 2020: Planarent compra mais um terreno em Atibaia por R$ 2.500.000. Valor seria pago em duas parcelas de R$ 250.000 a princípio, e as demais de R$ 100.000 cada.

22 de dezembro de 2020: Planarent quita todas as dívidas referentes aos terrenos em Atibaia.

18 de fevereiro de 2021: Red Bull Bragantino Futebol Ltda compra os seis terrenos, que haviam acabado de ser comprados pela família Chedid, por R$ 20.980.000 pagos à vista.

4 de junho de 2021: Red Bull Gestão de Propriedades Eireli é incorporada pela empresa Red Bull Bragantino Futebol Ltda. Bens são formalmente transferidos para o clube de futebol.

5 de outubro de 2021: Red Bull Bragantino apresenta projeto do novo centro de treinamento com oito campos. CT tem imagens divulgadas e está sendo construído em área de 157.000 metros quadrados em Atibaia, São Paulo, com inauguração prevista para dezembro de 2023.

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.432, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.432, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.433, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.433, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.434, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.434, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.435, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.435, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.436, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.436, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.437, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

Família Chedid vende terreno de matrícula 121.437, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução

– Empreender é importante.

Hoje estivemos no PAT de Campo Limpo Paulista, em parceria com o Sebrae, ministrando o Curso: “Seja um Empreendedor de Atitudes Certeiras”.

Muito bom ver as pessoas se empenhando em conquistar seus sonhos, estudando e buscando gerar renda e emprego. É com a Educação que o Brasil irá vencer a crise.

#education

– Trade Dress em Alta no Mundo Corporativo.

Cada vez mais as empresas sérias sofrem com os picaretas de plantão. Algumas empresas praticam uma espécie de pirataria de imagem, logo e conceitos. Tal prática é combatida por uma proteção jurídica conhecida como TRADE DRESS (uma espécie de registro de aparência). 

Compartilho um case sobre o assunto, extraído de: https://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI160465-16363,00-O+QUE+E+TRADE+DRESS.html

O QUE É TRADE DRESS?

Por Rafael Barifouse

Ari Svartsnaider, fundador da marca de calçados Mr. Cat, ficou furioso ao entrar num shopping de Goiânia e dar de cara com a Mr. Foot, um concorrente que havia copiado suas ideias. “Tudo era muito parecido. O saco de embalar o sapato. A letra do logo. A arquitetura da loja. Fiquei louco”, diz Svartsnaider. “Meu advogado disse que seria difícil ganhar a causa, porque não era uma cópia. Mas fui em frente.” Em 2003, após seis anos, a ação foi favorável à Mr. Cat. O caso tornou-se referência no Brasil de um conceito jurídico recente, o conjunto-imagem, mais conhecido pelo termo em inglês trade dress.

Trata-se de uma forma de proteger a propriedade intelectual que abrange não a imitação exata de uma marca, mas a cópia sutil que confunde o consumidor. O conceito surgiu nos Estados Unidos, que têm uma lei que trata do tema, o Ato Lanham. No Brasil, onde ainda não há legislação, o mais comum é processar o imitador por concorrência desleal, como fez a Mr. Cat.

Segundo o escritório de advocacia Barbosa, Müssnich & Aragão (BM&A), foram registradas 50 ações de trade dress no país em 2009. L’Oréal e Spoleto são exemplos de empresas que já acionaram outras por cópia. “Imitar uma marca virou algo infantil. Já a cópia de elementos do conjunto é mais difícil de provar”, afirma o advogado Pedro Barroso, do BM&A. “São empresas lícitas que buscam pegar carona na fama de outras.” E a forma de combater isso é o trade dress.

– O anti-energético da Ambev.

Que curioso: através da Startup Vitamine-se, a Amber está produzindo o Relax, que promete ser um “energético ao contrário”: acalmando, relaxando e até ajudando no sono!

Esse, não nos dará asas… (só se forem das penas do travesseiro).