Nunca se soube aos certo os valores da compra do Bragantino, por parte da Red Bull. É um negócio privado, sem dinheiro público. Então, não há problema.
Porém, a título de curiosidade, o GloboEsporte.com trouxe uma matéria com números impressionantes, que mostra que, pelos valores, não é um trabalho qualquer.
Red Bull comprou terrenos da família Chedid e gastou R$ 94 milhões para assumir o Bragantino
Dinheiro se divide em duas frentes: empresa austríaca adquiriu lotes de terra que pertenciam aos filhos do então presidente e injetou verba no clube antes de convertê-lo em empresa
Comprado há cerca de quatro anos pela Red Bull, o Bragantino nunca teve as circunstâncias de sua venda esclarecidas ao público. Desde a negociação conduzida por seu então presidente, Marco Antonio Nassif Abi Chedid, até depois da conversão da associação civil em companhia limitada, valores e condições foram mantidos sob sigilo.
Hoje é possível afirmar que Marquinho, como é conhecido o dirigente, teve a família beneficiada financeiramente por transações com a Red Bull. Filhos do cartola compraram terrenos por R$ 10 milhões em Atibaia, no interior de São Paulo, e revenderam para a empresa por R$ 46 milhões, pouco tempo depois. Esses lotes sediarão o CT do Bragantino.
Não foi a única maneira encontrada, na negociação pela compra do clube, para repassar dinheiro da fabricante de energéticos para as pessoas que dirigiam o Bragantino. Parte de um aporte de R$ 48 milhões também foi direcionada a pagamentos de dívidas do clube com a família Chedid, em repasse executado antes de a associação ser convertida em empresa.
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Marquinho Chedid, ex-presidente do Bragantino e principal responsável por venda para Red Bull — Foto: Wilson Araújo/TV Vanguarda
O fluxo do dinheiro pôde ser comprovado a partir de registros públicos dos imóveis, obtidos pelo ge em cartórios no Estado de São Paulo. A verba parte de subsidiária da Red Bull e chega ao caixa da empresa Planarent Participação Ltda. Na época das negociações, esta tinha os seguintes três sócios. Atualmente, apenas Paula ainda consta como proprietária da empresa.
- Luiz Arthur Valverde Rodrigues Abi Chedid, filho de Marquinho;
- Paula Cecilia Valverde Abi Chedid Bortolato, filha de Marquinho;
- Nabi Abi Chedid Neto, filho de Marquinho.
Já a verba que passa por contas do Bragantino pôde ser atestada em documentações registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Esse dinheiro foi usado internamente para o pagamento de despesas e dívidas, entre elas débitos com a própria família Chedid, influente no Bragantino há 65 anos.
A reportagem consultou três advogados – um especialista em direito societário, um desportivo e uma criminalista. Por se tratar de negociação entre entes privados, sem dinheiro público ou participação governamental, houve consenso entre os advogados de que, com as informações disponíveis neste momento, não há suspeita de ilegalidade.
Procurado pela reportagem, o Red Bull Bragantino enviou a seguinte nota:
– Por motivos de confidencialidade, não comentaremos sobre processos e acordos internos. Gostaríamos de ressaltar que, desde a aquisição do clube, a diretoria do Red Bull Bragantino é composta exclusivamente por pessoas que não pertenciam à antiga administração. No máximo, eles ainda ocupam cargos honorários – escreveu o clube.
Marquinho recebeu e visualizou mensagens da reportagem na manhã de terça-feira, mas não respondeu. Luiz Arthur, um dos filhos, disse que está em viagem e recomendou que o contato em seu nome fosse feito por meio da diretoria de comunicação do Bragantino.
A negociação dos terrenos em Atibaia
A negociação pela compra do Bragantino foi liderada por Marquinho Chedid, então presidente da associação civil (clube), e pelo alemão Oliver Mintzlaff, responsável pelo projeto esportivo da Red Bull no mundo. Thiago Scuro era o principal executivo da empresa no Brasil e participou de todas as reuniões, junto com advogados de ambas as partes.
No momento em que as tratativas avançaram, no começo de 2019, a família Chedid já era proprietária de um terreno com aproximadamente 92 mil metros quadrados em Atibaia. O imóvel havia sido comprado em meados de 2018 por R$ 2,3 milhões, com seu pagamento dividido em R$ 300 mil à vista e os demais R$ 2 milhões parcelados em 49 pagamentos mensais.
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Primeiro terreno em Atibaia foi comprado por família Chedid antes de negociação com Red Bull — Foto: Reprodução
Dias depois de anunciado o acordo entre Red Bull e Bragantino começaram os movimentos para viabilizar a transferência da propriedade. Em 26 de março de 2019, Marquinho e Scuro anunciaram que a Red Bull assumiria a administração do Bragantino. Em 2 de abril, a Planarent antecipou o pagamento de todas as parcelas que estavam pendentes, relacionadas ao terreno em Atibaia, e quitou a dívida.
Meses depois, em 20 de agosto de 2019, a fabricante de energéticos constituiu empresa chamada Red Bull Gestão de Propriedades Imobiliárias, que seria utilizada para concretizar a operação. Pelo menos a primeira parte dela. Foi por meio desta firma que, em 19 de novembro de 2019, seus executivos adquiriram o terreno da família Chedid. Nesta transação, foram pagos R$ 25 milhões à vista – 11 vezes mais do que o valor que a família pagou pelo imóvel.
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Família Chedid revendeu por R$ 25 milhões, para a Red Bull, terreno que havia comprado por R$ 2,3 milhões — Foto: Reprodução
As movimentações não haviam acabado. O Bragantino assegurou a vaga na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, enquanto ainda era associação civil sem fins lucrativos, em novembro de 2019.
Em 13 de abril de 2020, a família Chedid comprou cinco lotes de uma vez, novamente por meio da empresa Planarent, todos adjacentes ao que já havia sido vendido para a Red Bull. Por essas propriedades, os familiares de Marquinho acordaram um preço de R$ 5,3 milhões.
Entre um evento e outro, a conversão do Clube Atlético Bragantino em empresa foi executada. O clube deixou de ser uma associação civil sem fins lucrativos e passou à estrutura de companhia limitada, formalmente com novo dono. Seu nome foi alterado para Red Bull Bragantino Futebol.
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Visão aérea dos terrenos vendidos por Chedid para a Red Bull, onde está sendo construído CT para o Bragantino — Foto: Reprodução
Em 6 de outubro de 2020, a Planarent adquiriu mais um lote, desta vez por R$ 2,5 milhões. Era a última parte necessária para que o terreno inicial, com 92 mil metros quadrados, fosse expandido para a dimensão atual. Também era a etapa pendente para realizar nova transação com a Red Bull.
Por esses lotes adicionais, que a família Chedid havia acabado de comprar por R$ 7,8 milhões, a Red Bull aceitou desembolsar R$ 21 milhões à vista.
A transferência foi realizada em 18 de fevereiro de 2021. Neste caso, a companhia de energéticos realizou o negócio diretamente pela Red Bull Bragantino Futebol, empresa que detinha o futebol alvinegro, e não pela subsidiária denominada Red Bull Gestão de Propriedades Imobiliárias.
A conclusão aconteceu em 4 de junho de 2021, quando a Red Bull formalizou a incorporação da subsidiária pelo clube de futebol. A partir daquele momento, todos os lotes estariam unificados como um terreno só, com 157 mil metros quadrados, futura sede do centro de treinamento.
Lotes | Comprado pela família Chedid por | Comprado pela família Chedid em | Revendido para a Red Bull por | Revendido para a Red Bull em |
1 | R$ 2.300.000 | 09/05/2018 | R$ 25.000.000 | 19/11/2019 |
2, 3, 4, 5, 6 | R$ 5.300.000 | 13/04/2020 | R$ 15.644.408 | 18/02/2021 |
7 | R$ 2.500.000 | 06/10/2020 | R$ 5.335.592 | 18/02/2021 |
Total | R$ 10.100.000 | R$ 45.980.000 |
A constituição do clube-empresa
A aquisição de terrenos que pertenciam à família Chedid não representa o único desembolso feito pela Red Bull para assumir o controle do Bragantino. Por meio de aportes feitos diretamente nas contas do clube, quando ainda associação civil, a empresa teve de gastar mais.
Em 2 de outubro de 2019, após conquistar a vaga na primeira divisão nacional, a companhia de energéticos assinou o primeiro empréstimo para o Clube Atlético Bragantino, no valor de R$ 31 milhões.
No início da temporada seguinte, em 17 de janeiro de 2020, entrou novo depósito na conta bancária da associação. A Red Bull aportou R$ 17 milhões adicionais, em operação similar, um segundo empréstimo.
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Red Bull injetou R$ 48 milhões nas contas do Bragantino antes da conversão em empresa — Foto: Reprodução
Embora fossem designados como empréstimos, esses valores não seriam devolvidos, e sim convertidos em capital social no momento em que a associação fosse transformada em empresa. Contabilmente, os R$ 48 milhões eram necessários para deixar o patrimônio líquido positivo. Na prática, o dinheiro havia sido utilizado para pagar dívidas e despesas.
Documentos públicos, incluídos na Junta Comercial do Estado de São Paulo, registram a entrada do dinheiro na contabilidade do Bragantino, mas não há explicações precisas sobre a saída.
A família Chedid havia se tornado a maior credora do Bragantino. Balanço patrimonial datado de 30 de junho de 2020, registrado na Junta Comercial, indicou a existência de dívida com “partes relacionadas” no valor de R$ 117 milhões, após a conversão da associação em empresa.
Esse termo é usado para designar dívidas com pessoas diretamente envolvidas na administração da entidade. Marquinho era o presidente.
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Balanço registrado na Jucesp destaca dívida do Bragantino com família Chedid — Foto: Reprodução
A dívida do Bragantino com Chedid era muito menor antes da venda do clube. O balanço encerrado em 31 de dezembro de 2017 mostrava que a dívida com “partes relacionadas” era de apenas R$ 9 milhões. Este é o documento contábil mais recente disponível.
O balanço de 2018 não foi publicado. No de 2019, sob responsabilidade da Red Bull, o clube escondeu as notas explicativas, que detalhariam a dívida do Bragantino com a família Chedid. É certo que seus integrantes receberam e continuariam a receber verbas por meio dessas obrigações, mas não é possível determinar valores.
Tanto os R$ 48 milhões aportados pela Red Bull por meio de empréstimos quanto os R$ 46 milhões usados na compra dos terrenos que pertenciam aos Chedid não contabilizam investimentos que a companhia de energéticos faria para comprar atletas. No total de R$ 94 milhões, esses valores correspondem só à venda.
Mesmo após a venda e a conversão da associação em empresa, Marquinho manteve poder sobre o clube, sobretudo nas interfaces políticas. No cargo de presidente honorário do Red Bull Bragantino, o dirigente participa de reuniões na FPF e na CBF – sozinho ou acompanhado do CEO Thiago Scuro. O Bragantino é o único clube a ser representado por duas pessoas em encontros dessa natureza.
A influência de Marquinho sobre o Bragantino é antiga e remonta a história da própria família. O poder do sobrenome Chedid no mercado do futebol foi construído pelo pai dele, Nabi Abi Chedid, advogado, político e dirigente esportivo de origem libanesa. Ele faleceu em 2006, aos 74 anos.
Nabi construiu sua biografia no futebol por meio do Bragantino, a partir de 1958 – primeiro como diretor de futebol, depois como presidente do clube. Ele também presidiu a Federação Paulista de Futebol entre 1979 e 1982. Anos depois, em 1986, ele se tornaria vice-presidente da CBF.
O poder sobre o futebol era retroalimentado pelo poder na política pública. Nabi foi vereador por Bragança Paulista e depois deputado estadual por São Paulo. Ele foi filiado a diversos partidos ao longo de sua trajetória política – entre eles a Arena, que dava sustentação à ditadura militar, e o PFL, que nos anos 1990 tinha uma das maiores bancadas de deputados e compunha a base do governo.
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Nabi Chedid, presidente do Bragantino no título paulista de 1990 — Foto: Reprodução/Bragantino
Foi sob a presidência de Jesus Abi Chedid, entre 1988 e 1996, apoiado pelo irmão Nabi, que o Bragantino chegou às suas maiores conquistas. O clube foi campeão da segunda divisão nacional em 1989, campeão do Campeonato Paulista em 1990 e vice-campeão do Campeonato Brasileiro em 1991. Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira foram técnicos do time alvinegro nesta fase áurea.
Marquinho, filho de Nabi e sobrinho de Jesus, herdaria o capital político dos antecessores e o poder praticamente integral sobre o Bragantino. Diferente de outros clubes, que se dividem entre vários grupos políticos formados por sócios e conselheiros, com situação e oposição, a agremiação de Bragança Paulista teve por várias décadas o seu comando restrito aos integrantes da família Chedid.
A autoridade dos Chedid sobre o Bragantino foi um fator favorável, do ponto de vista da Red Bull, no momento da compra do clube. Primeiro grande negócio a ser viabilizado na era contemporânea, antes mesmo da criação da Lei da SAF, era mais fácil para a empresa de energéticos chegar a um acordo com um único representante do que em clubes com cenários políticos mais complexos.
O nome do patriarca continua a ser ostentado pelo clube, mesmo depois da conversão para empresa. O estádio em Bragança Paulista era oficialmente chamado Marcelo Stéfani até 2009, quando Marquinho, na condição de presidente da agremiação, trocou o nome para Nabi Abi Chedid, o “Nabizão”. Uma de suas exigências, na negociação com a Red Bull, foi manter a homenagem ao patriarca da família.
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Marco Chedid e o filho Luiz Chedid — Foto: Rafael Moreira/Bragantino
9 de maio de 2018: Planarent Participação Ltda compra terreno em Atibaia por R$ 2.300.000, sendo R$ 300.000 à vista e R$ 2.000.000 divididos em 49 parcelas.
26 de março de 2019: Bragantino anuncia acordo com Red Bull. Thiago Scuro diz que contrato será assinado em no máximo dez dias. Luiz, filho de Marquinho Chedid, comemora em rede social.
2 de abril de 2019: Planarent quita todas as parcelas pendentes na compra do terreno em Atibaia.
5 de agosto de 2019: Red Bull Bragantino vence o Guarani por 3 a 1 e assegura vaga na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Acesso chega com cinco jogos de antecedência.
2 de outubro de 2019: Red Bull faz o primeiro empréstimo para o Clube Atlético Bragantino, no valor de R$ 31.000.000, que futuramente seria convertido em integralização do capital.
19 de novembro de 2019: Planarent vende o primeiro terreno em Atibaia para a Red Bull Gestão de Propriedades Imobiliárias Eireli, com pagamento de R$ 25.000.000 à vista. Compromisso de venda e compra havia sido assinado em 7 de outubro de 2019.
17 de janeiro de 2020: Red Bull faz o segundo empréstimo para o Clube Atlético Bragantino, no valor de R$ 17.007.481, que futuramente seria convertido em integralização do capital.
13 de abril de 2020: Planarent compra cinco terrenos em Atibaia de uma vez, com preço acordado em R$ 5.300.000, sendo R$ 1.000.000 à vista e R$ 4.300.000 parcelados em 32 vezes.
21 de julho de 2020: Assembleia Geral extraordinária é realizada na sede do Bragantino, com a presença de representantes da Red Bull e da associação. Na reunião, decide-se: (I) renomear o clube, (II) determinar capital societário do clube e suas cotas, (III) nomear o quadro societário do clube, (IV) redigir contrato social do clube, que substitui o estatuto social anterior, (V) eleger membros da administração, que será sociedade empresária limitada, e eleger Marquinho Chedid como presidente honorário do clube, (VI) destituir os atuais membros do Conselho Fiscal do clube e (VII) autorizar administração a colocar decisões em prática.
6 de outubro de 2020: Planarent compra mais um terreno em Atibaia por R$ 2.500.000. Valor seria pago em duas parcelas de R$ 250.000 a princípio, e as demais de R$ 100.000 cada.
22 de dezembro de 2020: Planarent quita todas as dívidas referentes aos terrenos em Atibaia.
18 de fevereiro de 2021: Red Bull Bragantino Futebol Ltda compra os seis terrenos, que haviam acabado de ser comprados pela família Chedid, por R$ 20.980.000 pagos à vista.
4 de junho de 2021: Red Bull Gestão de Propriedades Eireli é incorporada pela empresa Red Bull Bragantino Futebol Ltda. Bens são formalmente transferidos para o clube de futebol.
5 de outubro de 2021: Red Bull Bragantino apresenta projeto do novo centro de treinamento com oito campos. CT tem imagens divulgadas e está sendo construído em área de 157.000 metros quadrados em Atibaia, São Paulo, com inauguração prevista para dezembro de 2023.
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Família Chedid vende terreno de matrícula 121.432, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução
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Família Chedid vende terreno de matrícula 121.433, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução
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Família Chedid vende terreno de matrícula 121.434, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução
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Família Chedid vende terreno de matrícula 121.435, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução
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Família Chedid vende terreno de matrícula 121.436, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução
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Família Chedid vende terreno de matrícula 121.437, em Atibaia, para a Red Bull — Foto: Reprodução