– O momento exato da surpresa de algo nunca imaginado?

Sempre me impressionou essa foto. Repost de 2 anos:

Já pensou o susto que os indígenas tiveram quando conheceram os artefatos portugueses em 1500 (arcaicos para nós hoje, comuns para as pessoas daqueles dias e inusitados para os silvícolas)?

Essa foto representa mais do que isso – quando pobres meninos de uma comunidade tribal do interior da África vêem um… iPad!

Extraído da publicação de Fotos de Fatos (@FotosDeFatos) no Twitter:

“O viajante inglês Louis Cole uma vez postou uma fotografia incomum no instagram, mostrando a reação dessas crianças de uma tribo africana vendo pela primeira vez um tablet. A fotografia logo viralizou na internet, em 2015”:

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A referência do crédito da foto está na citação do twitter acima.

– Manchester City x Internazionale é prova da globalização?

Emirados Árabes Unidos vs China? Talvez sim: essa é a possível leitura da final da Champions League.

Os milionários donos estrangeiros dos clubes inglês e italiano mostram que os petrodólares e os yuans dominaram o cenários global.

Meu palpite?

Manchester City 3×0 Internazionale.

E o seu?

– Ecos do G7.

por José Horta Manzano – Artigo publicado no Correio Braziliense de 27 maio 2023: “Nós, os líderes do Grupo dos Sete (G7), estamos tomando medidas …

Continua em: Ecos do G7

– Marione.

Immagine tratta da repertorio by Improta detto “Marione”. Tratto da:Onda Lucana® by Marione@marionecomix Si ringrazia  l’autore per la cortese …

Continua em: Marione

– Real Madrid vs Manchester City.

Melhor definição que ouvi sobre Real Madrid x Manchester City:

É final de Copa do Mundo, com todo mundo misturado” (Flávio Prado).

Perfeito!

– As moedas únicas: a boa e a ruim.

Sou totalmente contra uma moeda única, como proposta por Lula, para a América do Sul. As economias são muito diferentes e as instabilidades de cada nação já fariam com que a moeda nascesse “contaminada”.

Por outro lado, uma moeda para os BRICS, que tem outra dimensão de tamanho com economias muito mais fortes, é uma boa ideia. Nessa, Lula acerta na sugestão.

A questão é: sairá? 

Se sim, depois do Dólar e do Euro, seria ela a mais forte alternativa.

Imagem extraída da Web.

– Pitacos da noite 4: o banco dos Brics.

O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento) é o nome do Banco dos Brics. Uma ótima sacada para bater de frente com o “status quo”.

O problema é desvirtuar sua função: deve atender a países membros do bloco, e não se abrir demais para outras nações, correndo o risco de se enrolar.

– A apátrida Maha Mamo

Repost de 4 ano, mas bem atual:

Nós não temos a noção da dificuldade que é não ter uma nação. Ser apátrida, para quem é, torna-se um trauma gigantesco!

Ser “uma sombra”, “não existir” e outros termos assim são comuns a essa gente. E são quase de 10 milhões no mundo!

Maha Mamo, uma moça filha de sírios que nasceu no Líbano, foi a primeira apátrida a conseguir se naturalizar brasileira. E o caso é curioso: pelo fato do pai ser cristão e a mãe muçulmana, o casamento interreligioso não é aceito na Síria. No Líbano, onde nasceu, a nacionalidade não é aceita pela “terra onde nasce”, mas somente pelo “ventre” (assim, não poderia ser libanesa). Mas com o problema religioso, não poderia ser natural da Síria pois, em tese, sua mãe é solteira e isso não é permitido por lá. 

O interessante é: um apátrida não pode nada, pois não tem documento! Como matricular um filho inexistente? Ou ter carteira de trabalho? Incrível as dificuldades que eles passam e não imaginamos porque em geral nunca sentimos ou sentiremos isso. 

E veja só: até um refugiado tem vários benefícios que um apátrida não tem, pois o refugiado “existe”, é uma pessoa que foge por algum motivo de sobrevivência. O apátrida, também em tese, nada disso ocorre. 

Mais informações sobre tudo isso, compartilho em: http://www.acnur.org .

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Imagem extraída de: https://www.paiquere.com.br/voce-sabe-o-que-vem-a-ser-um-apatrida/.

– O lucro não é pecado. Depende do propósito… Sobre a palavra do Papa!

Excelente! Republico esta postagem de 2013 sobre fé, globalização, lucro e ética! Vale a pena refletir:

Abaixo:

CARIDADE E VERDADE

O Papa Emérito Bento XVI, tempos atrás, resolveu falar sobre fé, economia e globalização. Foi muito bem! Na sua carta aos católicos, intitulada “Caridade na Verdade” disse algumas coisas interessantes. Por exemplo:

A economia necessita de ética para funcionar corretamente. Não qualquer ética, mas a que tenha o ser humano como figura central. (…) A globalização não é, a priori, nem boa nem má. Será o que fizermos dela (…). O lucro é útil se serve como meio para um fim, mas quando o lucro se torna meta exclusiva (…) surge o risco de destruição e pobreza.”

Sábias palavras. Alguma mentira aqui?

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para crédito na postagem.

– Europe vs Italy, by Bruno Bozzetto.

Muito legal! Porque os italianos são diferentes do restante da Europa…

Vale a pena assistir,

em: https://youtu.be/tzQuuoKXVq0.

 

– O Champanhe Rosado: a nova droga que está destruindo a vida dos jovens?

Da Euforia ao Esgotamento em pouco tempo: uma droga em cristais que está se popularizando na Europa e chega ao Brasil para tristeza da sociedade.

Abaixo, extraído de: http://bbc.in/2tPIWDv

O QUE É A DROGA ‘CHAMPANHE ROSADO’ QUE CAUSA ALARME NO REINO UNIDO

O “champanhe rosado” causou a morte de uma pessoa e deixou outras dez no hospital, quatro delas em estado grave, na cidade inglesa de Manchester.

Este é o nome de um novo tipo de ecstasy que tem se popularizado em festas britânicas e preocupa as autoridades.

A Polícia de Manchester afirmou que a nova versão da anfetamina é “particularmente forte”.

O ecstasy é um tipo de anfetamina modificada, também conhecido como MDMA (metilenodioximetanfetamina), que se popularizou nos anos 1970. A posse da droga, no entanto, é proibida na maioria dos países do mundo.

Enquanto o ecstasy, que se popularizou nos anos 1990, é vendido na forma de comprimidos coloridos, o “champanhe rosado” (ou pink champagne em inglês) vem na forma de cristais, o que torna mais difícil para o usuário medir a dose que está consumindo.

O último relatório do Escritório da ONU contra as Drogas e o Crime afirma que, em 2016, pelo menos 20 milhões de pessoas consumiram alguma variedade de MDMA.

Junto com a República Tcheca, o Reino Unido é um dos países com a maior taxa de consumo de ecstasy na Europa.

POPULARIDADE

Após o incidente em Manchester, as autoridades britânicas abriram uma investigação sobre a droga, mas elas acreditam que sua popularidade repentina está relacionada com os efeitos potentes.

O “champanhe rosado” é um poderoso desinibidor que proporciona aos usuários horas de euforia, sensação de felicidade e extroversão.

No entanto, a “ressaca” destas horas costuma se manifestar com esgotamento físico e mental extremo, sensação de fazio e lentidão de raciocínio.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A semelhança da discussão de técnico estrangeiro em Portugal assemelha-se à do Brasil.

Duarte Gomes, Membro do Conselho Nacional do Desporto de Portugal e Professor da Faculdade de Direito de Lisboa, escreveu em seu LinkedIn um artigo muito interessante: a xenofobia pela contratação de um estrangeiro para ser treinador da Seleção Portuguesa!

O espanhol Roberto Martínez será o novo técnico de Portugal, e isso incomodou muita gente… veja que curioso se não pode ser um sentimento “parecido” com o de muitos daqui do Brasil, que defendem competência apenas de nomes nacionais:

SELEÇÃO LUSA

A Federação Portuguesa de Futebol, no seu legítimo direito, entendeu contratar um cidadão espanhol para o cargo de selecionador nacional.

Nada de novo. Há uns anos, outra direção tinha feito o mesmo, ao contratar Luiz Felipe Scolari.

Pelo mundo fora, não faltam dezenas de exemplos em que isso acontece. São escolhas técnicas de quem está mandatado para escolher.

Percebo que o tema, sendo recente e tendo “interesse público”, suscite diferentes opiniões e especulação. É normal.

Mas confesso que me faz alguma confusão ler alguns posicionamentos que roçam a xenofobia. A mesma que tanto condenamos nos outros (e bem).

Por exemplo, não me recordo de ver tanta indignação quando treinadores portugueses são contratados para dirigir seleções estrangeiras (casos de Fernando Santos, Paulo Sousa, Paulo Bento, Carlos Queiroz e tantos, tantos outros). Pelo contrário! Quando isso acontece, sentimos aquela pontinha de orgulho tão tuga, tão nossa.

Também não me recordo de ver incómodo quando clubes portugueses contratam técnicos oriundos de outros países, havendo tantos com qualidade (muita até) em Portugal.

Será que “os nossos” só merecem defesa quando se fala de seleção nacional? Para o trabalho quotidiano, para a liga portuguesa, já não são tão talentosos assim? Será que as mesmas vozes que condenam esta opção lembram-se que há treinadores forçados a emigrar, por falta de oportunidades em Portugal?

Muito honestamente, acho que há demasiada histeria em torno deste assunto.

Discutir a qualidade técnica, o perfil, a experiência… certo. Achar que haveria melhores opções… também. São opiniões, merecem respeito. Mas levar a questão para uma defesa patriótica absolutamente parcial e incoerente? Enfim…

Cada um sabe de si e esta é apenas mais uma forma de olhar para tudo isto.

Meanwhile… viva Portugal.
Seja com quem for!

Foto – Jornal A Bola

– O PSG supostamente teria interesse em qual time do nosso continente?

No ano passado, já surgiu a mesma notícia, que volta à tona: o fundo Qatar Sports Investiments (QSI, dono do Paris Saint German- FRA e de 21,67% do Braga-POR) quer expandir sues negócios como o City Group faz. Para isso, segundo o site Mktesportivo (citação abaixo da imagem), o presidente do grupo, o emir Nasser Al-Khelaifi, quer adquirir ações do Tottenham-ING.

Porém, também o QSI deseja, segundo a matéria, “aproveitar as oportunidades que surgem na América do Sul”. E sabidamente são elas as SAFs criadas / a criar no Brasil.

Daria alguma sugestão de SAF ao bilionário catari?

Imagem e informações extraídas de: https://www.mktesportivo.com/2023/01/proprietaria-do-psg-negocia-com-tottenham-e-quer-clube-da-america-do-sul/

– As categorias de base são (e serão cada vez mais) a salvação dos clubes brasileiros.

Produzimos aqui no Brasil pé-de-obra para subsistência ou para exportação?

Está acontecendo a Copa São Paulo de Futebol Jr, com aproximadamente 3500 atletas de 128 times disputando um torneio “tiro-rápido” pelo Interior do Estado. E repare: embora possam jogar atletas de até 21 anos, a média de idade caiu bastante. E qual seria o motivo?

Hoje, um jogador de 20 anos já é “velho” para o Mercado Europeu. O garoto já adquiriu “vícios de jogo” e pela oferta excessiva de atletas, torna-se dispensável. Pudera, cada vez mais os jovens são lançados precocemente em suas equipes profissionais.

Aqui cairemos em dois dilemas envolvendo a “Galinha de Ovos de Ouro” de todo time profissional: ter a “base” como “criação de talentos”,  a fim de ganhar dinheiro para exportá-los (sem a preocupação de que eles joguem no time principal) ou formar atletas para suprir as necessidades do profissional? E, claro, torna-se óbvio: TODO time deve ter sobre seu comando as categorias de base, sem terceirizá-las, pois isso significa perder dinheiro.

Exemplo de subsistência? O Santos FC, quando Marcelo Teixeira era presidente e Leão o treinador, foi Campeão Brasileiro usando os adolescentes Diego e Robinho, trazidos da base pois o Peixe, literalmente, não tinha jogador para colocar no time. E até hoje, por conta de dificuldades financeiras, o time se socorre aos “Meninos da Vila”.

Por outro lado, o São Paulo FC tem uma “fábrica de jogadores” em Cotia. Quantos garotos que o torcedor são-paulino desconhece ter passado por lá, e que estão jogando na Europa, dos pequenos aos grandes centros do futebol? E apesar de todo o dinheiro que entra, ainda há dificuldades financeiras… Entretanto, veja o quanto de dinheiro isso rende futuramente, por via indireta: Casemiro e Antony, transferidos para a Inglaterra, ainda enchem os cofres do Tricolor com as verbas de “clube-formador”.

Os exemplos perfeitos tornaram-se Flamengo e Palmeiras: o Rubro Negro vendeu Reinier, Lincoln e Vinícius Jr, ainda muito jovens, e com as contas equilibradas, desfruta desses valores para novos e ousados investimentos. Idem ao Verdão, que tem um trabalho excepcional na base, com Endrick vendido a quase meio bilhão de reais.

Tudo isso ocorre por alguns fatores: a Globalização e a Economia são os principais!

Com os jogadores europeus integrando a comunidade europeia e “quebrando barreiras geográficas”, há mais vaga para jogadores de fora do continente, diferente de anos atrás, onde os times da Europa buscavam craques formados para chegarem e serem titulares absolutos: Zico e Sócrates, por exemplo. Depois começou a aposta em talentos que surgiam nas equipes profissionais, e, hoje, diferentemente, buscam meninos “ao pé-da-letra” para serem formandos em suas categorias de base, contratando-os antes do primeiro vinculo profissional, e aí usando artifícios para que possam residir na Europa (por exemplo: contratando os pais para trabalharem no clube em alguma atividade qualquer, apenas para sairem do país).

E como ganhar dinheiro com esses garotos?

Fazendo como fazem Palmeiras e Flamengo: cuidando bem desses jovens na base, a fim de que assinem o primeiro contrato profissional, e de tal forma possam ser vendidos e render muito dinheiro para os clubes.

É por isso que os clubes que têm boa visão, estão na dianteira e chamam a atenção. O Red Bull Bragantino está montando uma equipe Sub 8 (oito anos!), e é o atual vice-campeão paulista Sub 11. Na Copa São Paulo, possui em seu elenco Oscar (colombiano), Vasco (de Guiné-Bissau) e o japonês Kossei, que vem fazendo gols (esse, vindo da parceria com a patrocinadora do Massa Bruta, Yanmar, de implementos agrícolas, e que é dona do Cerezo Osaka). Isso significa que além de criar atletas para seu time profissional e posteriormente redistribui-los para seus outros times do grupo Red Bull, capta possíveis revelações estrangeiras, num movimento ainda mais ousado.

Por fim: os estrangeiros não querem mais craques prontos; então, saibamos garimpar talentos para vendê-los aos interessados, não permitindo que seja um neocolonialismo da Europa na América do Sul e na África, mas sim uma relação inteligente e financeiramente viável a todos. É por isso que estão surgindo milhares de times-empresas pequenos, focados em categorias-de-base (sem a preocupação de ter equipe profissional), disputando torneios sérios e com gestão empresarial invejável. Aqui, cito para ilustrar o Metropolitano Futebol Clube, de Jundiaí (conheça em: https://www.metropolitanofc.com.br/).

É por tudo isso que vale lembrar: antes, os grandes clubes brasileiros contratavam jogadores dos clubes do Interior que se destacavam nos regionais. Depois passou a contratar jovens revelações desses times. Mais tarde, juvenis… e hoje, tudo isso mudou. O interessado do Exterior busca na “fonte” os garotos. É por isso que Paulista FC, União de Araras, Mogi Mirim, América e tantas outras equipes tradicionais PRECISAM ter “debaixo das suas asas” as categorias de base para que possam reviverem seus momentos mais gloriosos. Aliás, imagine o que seria de Ponte Preta e Guarani, se o trabalho de base dos anos 70/80 fosse impecável nos dias atuais como era naquele tempo?

Abaixo, compartilho sobre o projeto UMY (Under My Wing / Sob Minhas Asas) para jovens jogadores do Red Bull Bragantino, do ano passado (que já frutificou com dito acima).

– Sylvinho é o novo treinador da Seleção da Albânia.

Sylvinho vai treinar a Seleção da Albânia, visando a classificação para a Copa 2026.

Como os empresários encaixam um treinador brasileiro lá?

Não sei se é uma boa gestão de carreira…

Sylvinho foi anunciado como o o novo técnico da seleção da Albânia — Foto: Divulgação / FSHF

Foto: Divulgação / FSHF, extraído de: https://ge.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2023/01/02/sylvinho-vai-assumir-o-comando-da-selecao-da-albania.ghtml

– Deixem o Cristiano Ronaldo em paz!

Leio muita gente criticando a decisão de Cristiano Ronaldo em jogar na Arábia Saudita.  E por quê?

Vamos lá:

  • CR7 já ganhou os diversos prêmios de “melhor do mundo”, além de títulos importantes nos gigantes clubes que jogou. Portanto, não precisa provar mais nada.
  • Veterano, por mais disciplinado que seja, já sente a dificuldade da idade no rendimento em campo. Na Arábia, ele jogará com “um pé nas costas”, se desempenhar 10% do seu potencial.
  • O cara é profissional, e joga onde desejar. No auge, quando era mais competitivo, recusou uma bilionária proposta da China, pois queria continuar em torneios de relevância. Agora, é o momento de fechar a carreira.
  • É comum que craques se aposentem garantindo uma “aposentadoria extra” jogando em praças menores do futebol. Pelé não foi para os EUA, por exemplo?
  • Na ilustração da ESPN, abaixo: ele vai ganhar 1 bilhão de reais por ano de contrato! Ou quase R$ 121.000,00 por hora (um professor de faculdade no Brasil, com doutorado, recebe humildes R$ 50,00/hora-aula). Por quê não garantir dinheiro para que seus tataranetos, por mais numerosos que sejam, tenham milhões no banco?

Que Cristiano Ronaldo seja feliz no Al-Nassr! E lembrando: fora o salário, imagine as regalias oferecidas pelo príncipe para convencê-lo…

– A miscigenação no futebol global é inevitável:

Ao ver a origem dos jogadores da Seleção da França, percebo que algo que era comum no Brasil – a mistura de raças – passa a acontece com outras equipes, graças à Globalização.

Veja só:

– Mundial de Clubes com 32 clubes em 2025. Dará certo?

Diferente das Seleções, que tem confederações / federações e não donos, os clubes de futebol têm proprietários, interesses particulares e visam lucro.

No calendário já apertado da FIFA, não imagino que a UEFA aceite que seus filiados abram mão de mais tempo para outro torneio, a “Nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA”, proposta hoje no Catar. Penso que um mês inteiro, como proposto pela entidade maior do futebol, não vingará.

A propósito: os times da Conmebol e de outros continentes, dividindo espaço com os melhores da Europa (que são seleções multinacionais, com os melhores jogadores da América do Sul e África), não terão mais chance de vencer.

A ideia, esportivamente falando, vale. Mas… somente se a FIFA der muito dinheiro para a UEFA, clubes e demais agentes isso funcionará.

FIFA Logo

Extraído de LogoMarca.web

– A origem do Dia de Ação de Graças / Thanksgiving.

O “Dia de Ação de Graças” nos EUA, o “Thanksgiving Day”, é uma data muito bonita! E, com tanta influência e globalização que sofremos, é de se admirar que algo bom como essa celebração não tenha caído no gosto do brasileiro, mas sim outras datas, como o Halloween.

Compartilho, extraído de: https://www.todamateria.com.br/dia-de-acao-de-gracas/

DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS: ORIGEM, HISTÓRIA E CURIOSIDADES

por Daniela Diana, Professora licenciada em Letras

O Dia de Ação de Graças, em inglês “Thanksgiving Day”, precede as comemorações natalinas, sendo celebrado nos Estados Unidos toda 4ª quinta-feira de novembro, e no Canadá, toda 2ª segunda-feira do mês de outubro.

Em ambos locais, o Dia de Ação de Graças é considerado feriado nacional.

Significado da Data

Essa data expressa a gratidão por todas as coisas boas que aconteceram ao longo do ano. Originalmente, a data decorria após a época das colheitas, justamente para agradecer a fartura da produção agrícola.

Por isso, as famílias se reúnem em comemoração manifestando carinho e agradecimento. Ao lado do Natal e do Réveillon, o Dia de ação de Graças é um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos e do Canadá.

Curioso notar que este dia, que não está associado a nenhuma religião, se popularizou com o passar dos anos, sendo assim, comemorado por todos, independentemente do credo.

Comemorações e Tradições

A tradição nos Estados Unidos e no Canadá é agradecer pelos bons momentos, reunir a família em um jantar onde é servido abóboras, tortas de maçãs e de nozes, cookies, batatas-doces, purê de batatas, molho de cranberry e peru.

Ademais, o Dia de Ação de Graças é celebrado com festas, missas, orações e desfiles. A loja Macy’s é responsável pela maior parada que acontece no mundo no Dia de Ação de Graças. Conhecido como Macy’s Thanksgiving Day Parade, o desfile realiza-se em Nova Iorque desde 1924.

Pintura de Jean Leon Gerome Ferris que retrata o primeiro Thanksgiving (The First Thanksgiving, 1621). Crédito: Imagem extraída de https://www.todamateria.com.br/dia-de-acao-de-gracas/

– Nederlândia? Neerlândia? Países Baixos? Esqueça, Holanda…

Tempos atrás, vi gente insistindo em chamar a Holanda de “Neerlândia, e seus moradores de Neerlandeses. Mesmo alegando que “não ía pegar” o nome, fui voto vencido.

Acompanhe em todos os setores da sociedade: a Holanda continua sendo chamada de Holanda, ou, vez ou outra, de Países Baixos.

Há coisas que não mudam

Holanda Bandeira 3 pés x 5 pés de suspensão Bandeira nacional de poliéster Holanda  Bandeira Outdoor

Imagem extraída de: https://pt.dhgate.com/product/netherlands-banner-3ft-x-5ft-hanging-flag/535324489.html

– Este mar é meu!

Por José Horta Manzano – Você sabia? A expressão águas territoriais define, em grandes linhas, a superfície marítima que pertence a cada país com saída …

Continua em: Este mar é meu

– Globalizar ou Não?

Lembram-se que protestávamos, num determinado período, contra tudo? Na época em que George W Bush propôs a criação da ALCA, supostos protestantes promoveram grande vandalismo na Avenida Paulista.

Compartilho um texto brilhante sobre a inteligência daqueles que são contra ou se recusam a discutir a Globalização e acordos mundiais (na visão de um cidadão italiano global). Aliás, redescuti-se o Brexit novamente…

Extraído de MARANESI, Ezio. in AFFARI, Revista da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria, nº 90, pg 06-07.

GLOBALIZAR OU NÃO?

Globalização não é um palavrão. É um fato indiscutível, inevitável, como a alternância entre o dia e a noite… “quem pode parar o rio que corre para o mar?”, balbuciava Gigliola Cinquentti em uma famosa canção dos anos 60. Quem pode parar a globalização, um processo tão antigo quanto o mundo, movido pelo instinto, pela curiosidade, pelo egoísmo e pela fraqueza humana? Os gregos, os romanos, os árabes e muitos outros povos globalizaram os seus costumes no âmbito dos seus domínios; o tomate, a batata, e mais recentemente o kiwi e mil outros produtos da terra e da indústria provenientes de outros territórios invadiram o mundo. Por que é motivo de revolta a difusão mundial do Big Mac?

Até a pouco tempo, o processo, ainda que perenemente em atividade, não era percebido, e não havia a consciência de sua dimensão e suas conseqüências. Nos nossos dias, a velocidade dos transportes e das comunicações fez explodir o problema, com suas conseqüências benéficas ou maléficas. O novo medicamento que cura doenças antes incuráveis é distribuído em poucos meses nos 5 continentes, a última bolsa de Prada é exposta simultaneamente nas lojas das cidades mais ricas do mundo, a afta epizoótica expande-se rapidamente de um país a outro. Contra a globalização todos protestam, de modo mais ou menos incisivo de acordo com o credo político e o nível cultural. Protesta o filósofo nos debates culturais e protesta o energúmeno nas ruas de Seattle, de Nice, de Roma, e de modo mais amador, na Avenida Paulista. O protesto é confuso: inclui de fato a política econômica dos governos, o neo-liberalismo (outra palavra blasfema), os produtos modificados biologicamente, a poluição, etc.. São talvez causas santas mas, em geral, oportunamente instrumentalizadas. Não se protesta infelizmente contra a ignorância e o egoísmo que tornam possíveis os vários abusos que a globalização comporta.

Estamos nos contradizendo: nós que protestamos, desejamos ser globalizados! Depois da guerra, os italianos, individualistas como são, sonhavam em “fazer a América”. Nos anos 70 e 80, na Albânia, país hermeticamente fechado, seus habitantes sonhavam em ter um carro. Os chineses, no seu uniforme cinza e triste, sonhavam com os coloridos vestidos ocidentais. Hoje são todos, alguns mais, outros menos globalizados. Só os povos que morrem de fome ou de aids, que silenciosamente pedem para fazer parte da aldeia globalizada, não podem entrar. Eles de fato não podem pagar. Há uma outra exceção: o Taliban, mas esta é uma outra estória.

Protestamos portanto, se achamos que seja justo protestar, mas sem quebrar vidraças. Vamos nos sentir livres para escolher o fettuccine caseiro se detestamos o hambúrguer, recusemos alimentos geneticamente modificados se pensamos que sejam perigosos. Este tipo de liberdade não está ao alcance de todos: cansa e exige cultura. É muito mais cômodo e fácil deixar-se conduzir pelas estratégias da psicologia das massas, que conhecem a fundo as nossas fraquezas e nos dizem que gostamos e o que devemos fazer. Desse modo, nos sentimos livres para comprar tudo o que não nos serve.

O problema, aqui banalizado, é na realidade muito mais sério, e sob alguns aspectos dramático. Já que a natureza humana é o que é, e todas as religiões do mundo poderão só aplacar os seus aspectos menos nobres, a globalização seguirá o seu inexorável curso, glorioso sob certos aspectos, perverso sob outros. Se o mundo, tão diferente, tão belo e interessante, tende a tornar-se uniforme, plano, chato e triste, se os modelos de comportamento dominantes tendem a ser universalmente adotados, o único modo para manter a nossa identidade cultural é nos ligar aos nossos valores e adotar a nossa pequena “aldeia” cujos habitantes tenham afinidades autênticas e não formais. Esta aldeia deve ser defendida de todos aqueles que gostariam de vê-la igual a todas as outras aldeias da terra.

Neste nosso pequeno mundo, haverá sempre espaço para uma torre de Pisa que ninguém determinará que deve ser endireitada, sustentando que qualquer desvio da norma é conceitualmente perigoso. Haverá lugar para todas as manifestações culturais. Se os povos e tribos da Terra mão conseguem manter a sua identidade cultural, tudo será globalizado: alimentos, vestimentas, gostos e pensamentos. Sob o escuro estelar americano, espiados pelas câmeras e por outros “Big Brothers” que controlarão os nossos comportamentos, nos nutriremos tristemente com o único queijinho insosso mas asséptico que a indústria produzirá para todos. Até mesmo Orwell, um genial profeta terrorista, empalideceria perante essa perspectiva.

Nós italianos talvez soframos menos que os outros: no fundo o espaguete é nosso. Desde que supere o miojo.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Os maiores goleadores da Europa não são de países expressivos no futebol?

A Noruega, que não irá à Copa do Mundo, é o “país do futebol” na Europa?

Veja que curioso: os dois goleadores da temporada europeia no momento, concorrendo à Chuteira de Ouro, são noruegueses (extraído de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/10/21/quem-e-o-noruegues-que-vem-desbancando-haaland-pela-chuteira-de-ouro.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_content=geral&utm_campaign=esporte)

1° – Amahl PellegrinoBodo/Glimt (NOR) – 23 gols/34.5 pontos (norueguês)

2° – Erling Haaland Manchester City (ING) – 15 gols/30 pontos (norueguês)

3° – Bobur AbdikholikovEnergetik-BGU Minsk (BLR) – 23 gols/23 pontos (uzbeque)

4° – Raimonds Krollis Valmiera FC (LET) – 22 gols/21 pontos (letão)

– Alexander JeremejeffBK Häcken (SUE) – 21 gols/21 pontos (sueco)

Repararam que ninguém pertence a alguma Seleção de países “fortes” no futebol, como Itália, Alemanha, Inglaterra, entre outras?

Imagem de Kicker, extraída de: https://www.365scores.com/pt-br/news/magazine/2022/01/05/saiba-como-funciona-a-chuteira-de-ouro-da-europa-e-quem-ja-foram-os-vencedores/

– O Governo da Argentina está preocupado com… as figurinhas da Copa!

E se um Governo em crise se preocupasse com figurinhas da Copa do Mundo?

Pensei que era fake news, mas… isso está acontecendo na Argentina!

Extraído de: https://veja.abril.com.br/economia/a-crise-institucional-argentina-causada-por-figurinhas-da-copa/

A CRISE INSTITUCIONAL ARGENTINA CAUSADA POR FIGURINHAS DA COPA

Secretaria de Comércio intermediou reunião entre bancas e empresa; escassez das ‘figus’ criou mercado paralelo no país e um pacotinho chega a custar R$ 26.

por Larissa Quintino

Com inflação a 75% ao ano e a maior taxa de juros do mundo, a Argentina vive uma grande crise econômica. Mas, os problemas macro do país ficaram em segundo plano essa semana porque uma questão, no mínimo inusitada, capturou a atenção dos argentinos — inclusive do governo. A gestão de Alberto Fernández decidiu intermediar conversas entre o sindicato de quiosques e bancas do país com a Panini, fabricante oficial do álbum da Copa do Mundo, para achar uma solução para o sumiço no país das figurinhas do mundial de futebol — o que virou um prato cheio para a oposição argentina que critica a escolha de prioridades do governo em meio à crise econômica atual.

O secretário de Comércio argentino, Matías Tombolini, foi quem assumiu a frente para tentar resolver a crise da falta das ‘figus’ entre os hermanos. A reclamação dos vendedores locais é que a fabricante italiana tem priorizado a distribuição a redes de supermercados e a plataformas de compras online, como o Mercado Libre. No Brasil, além das bancas de jornais, supermercados e lojas online também têm vendido o produto.

A escassez das figurinhas entre os argentinos também gera reclamação de um mercado extraoficial de venda, que lembra o câmbio paralelo do país, e até mesmo de falsificações. Os preços oficiais sugeridos pela empresa são de 150 pesos o pacote com 5 figurinhas (equivalente a 5,35 reais) e, com a oferta afetada, há pacotinhos anunciados a 750 pesos (cerca de 26 reais). No Brasil, o pacote custa 4 reais.

“A empresa prometeu controlar os distribuidores oficiais para que entregassem as figurinhas nas bancas”, disse Adrián Palacios, vice-presidente da União Kiosqueros, ao final do encontro ocorrido na terça-feira. “Estar aqui hoje com a empresa e com o estado é o primeiro passo que a empresa tomou o compromisso de chamar cada distribuidor para normalizar a entrega”, acrescentou. Ele também disse que até agora não tinham canal direto de diálogo com a empresa, o que dificultou a comunicação. O furor dos argentinos é tanto que o último carregamento de figurinhas esgotou em menos de 48 horas nas bancas, causando grandes filas que levavam horas em locais com o produto disponível.

Album e firurinhas da Copa

Figurinhas da Copa do Mundo estão em falta na Argentina – Twitter/Reprodução, em: https://veja.abril.com.br/economia/a-crise-institucional-argentina-causada-por-figurinhas-da-copa/

– O Bahia vai ser vendido ao City Group?

Teremos um Bahia City?

Confirmado pelos próprios envolvidos: a proposta oficial do City Group é de 1 bilhão em 15 anos de Bahia SAF.

Relembre em fevereiro, quando se ventilou que existia uma negociação, aqui mesmo do blog:

BAHIA CITY VEM AÍ?

Surge a notícia na imprensa baiana de que o City Group, dono de 10 equipes de futebol (as 9 da imagem abaixo mais o Troyes da França, adquirido recentemente) quer comprar o Bahia (pagando próximo dos valores pagos pelo Cruzeiro e pelo Botafogo).

Essa possibilidade é possível, já que os clubes brasileiros estão desesperados atrás de dinheiro, e os europeus (especialmente os administrados por endinheirados árabes) querem cada vez mais crescer no negócio de futebol e entretenimento.

Na semana passada o assunto foi: Roman Abramovich no Vasco da Gama. Parece que essa notícia (se é que não foi uma boataria) passou, pois a 777 está na parada. E a do Bahia, se resolverá / consumará ou desmentirá quando?

Aguardemos. Com as SAFs, será inevitável negócios como esses.

NUEVO EQUIPO PARA EL CITY FOOTBALL GROUP - La Fiesta del Futbol

Imagem extraída de: https://lafiestadelfutbol.com.ar/2020/09/03/nuevo-equipo-para-el-city-football-group/ (O City Group adquiriu o Troyes, da 2a divisão francesa, com o escudo não incluso acima). Ele também é parceiro do Bolivar, da Bolívia, mas não é dono.

– O mundo se calará?

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (publicação extraída do twitter da Rádio Jovem Pan):

  • 6,7 milhões de pessoas fugiram da Síria,
  • 6,8 milhões da Venezuela,
  • 7 milhões da Ucrânia.

Mais de 20 MILHõES de REFUGIADOS, somente de 3 países. E o mundo nada faz?

A importância das lágrimas para seu olho

Imagem extraída de: https://centrodavisaonet.com.br/post/a_importancia_das_lagrimas_para_seu_olho.html

– Os 77 anos da Bomba de Nagasaki e os questionamentos pelo lado dos japoneses

No dia 08 de agosto recorda-se a 2a bomba atômica lançada pelos EUA contra o Japão (Nagasaki). No dia 06, lembremos, a 1a bomba atingiu Hiroshima (1945).

Nos livros de história sabemos do ataque japonês na base americana do Hawaí e de tudo mais que se fala sobre a aliança com a Alemanha e a Itália. Mas… o que pensavam os japoneses que comandavam o país? Por que uma aliança com o nazi-fascismo? Nunca vi ninguém falar sobre isso.

Vejo muita gente falando da necessidade das bombas para acabar com a Segunda Guerra Mundial. Mas o comportamento dos políticos locais também não era fundamental para o estabelecimento da paz?

Hiroshima e Nagasaki 1945 - Esquerda Web Notícias

Imagem extraída de: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/bombas-atomicas-hiroshima-nagasaki.htm

– BRICS poderá virar BRIICAS?

Leio que a Argentina e o Irã querem fazer parte do grupo político-econômico de mútua cooperação chamado BRICS (composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) – vide em: https://veja.abril.com.br/mundo/ira-e-argentina-pedem-para-entrar-no-brics/

A questão é: vale a pena ter esses aliados?

A outra questão é: em relação à Guerra contra a Ucrânia, nenhum dos parceiros se manifesta contra a Rússia, não? 

Imagem extraída de: https://www.diplomaciabusiness.com/argentina-e-convidada-para-cupula-dos-brics-e-reforca-interesse-em-integrar-o-bloco/

– Over a year ago, the UN chief warned that « Human destruction of Nature is ‘senseless and suicidal’! » What can we do now? — …

« Humanity is waging war on Nature. This is senseless and suicidal, » António Guterres admonished at the time. « The consequences of our recklessness…

Continua em: Over a year ago, the UN chief warned that « Human destruction of Nature is ‘senseless and suicidal’! » What can we do now? — …

– E se você fosse em linha reta pelo mar?

Sempre que estou no Litoral, penso: e se eu for reto, pararei em que lugar?

Como gosto de Santos e Guarujá, logicamente sei que é no continente africano. Mas em qual país?

Aí também é fácil, é só pegar o mapa-mundi. Mas veja que interessante: se você estiver sentado em qualquer praia de todos os países litorâneos da América e resolver atravessar o mar, sairá em…

Na figura, a resposta:

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Imagem extraída de: https://matadornetwork.com/life/map-shows-beach-across-ocean/

– Percentuais de produtos Chineses no Mundo!

Puxa, consegui anotar os números mas não a referência bibliográfica. Assim mesmo, compartilho uma interessante matéria sobre o quanto a China produz: (obviamente, antes da pandemia)

25% dos cigarros do mundo;

40% das camisas do planeta;

50% de macarrão instantâneo;

55% dos computadores;

65% dos pares de calçados;

80% das câmeras digitais;

85% das bicicletas.

Muito significante, não? A força econômica desse país, com mão-de-obra baratíssima, assusta!

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Imagem extraída da Web.

– O Futuro de uma Criança da Coréia do Sul versus a de uma Criança Brasileira

Uma crônica recente e interessante que li me trouxe a perplexidade sobre como alguns governos conseguem vencer as dificuldades do seu povo e outros têm uma imensa capacidade de não resolvê-los.

O texto é do economista Ricardo Amorim (extraído de: http://is.gd/lQH8Ih) e mostra a desigualdade e nuances diversas de duas crianças crescendo nos anos 70. E o cerne é: a diferença do desenvolvimento sulcoreano em relação ao do Brasil.

Muito bom, abaixo:

JOÃO E KIM

“Em 1960, a renda per capita na Coreia era metade da brasileira. Em 1970, eram parecidas. Hoje, na Coreia, ela é três vezes maior do que a nossa.

João e Kim nasceram em 21 de junho de 1970, dia em que o Brasil ganhou a Copa do México. Os pais de Kim eram professores; os de João também. Kim sempre estudou em escola pública; João também. Kim ama futebol; João adora. Kim é da classe média de seu país; João também. Os pais de Kim já se aposentaram; os de João também. Kim e João trabalham na mesma empresa, uma multinacional líder mundial em tecnologia. Kim é engenheiro e ganha R$ 7.100,00 por mês. João não chegou a terminar o ensino médio, ganha R$ 1.900,00 por mês. Kim trabalha na sede da multinacional e é chefe do chefe de João, que trabalha aqui no Brasil.

Onde os caminhos de Kim e João se separaram? 
A cegonha deixou Kim na Coreia do Sul, João no Brasil. Em 1960, a renda per capita na Coreia era metade da brasileira. Em 1970, eram parecidas. Hoje, na Coreia, ela é três vezes maior do que a nossa.

Como as vidas de centenas de milhões de Kims e Joãos tomaram destinos tão diferentes em poucas décadas? Educação, educação e educação.

O país dos Kims investiu no ensino público básico, de qualidade e acessível a todos. O governo coreano gasta quase seis vezes mais do que o brasileiro por aluno do ensino médio. Na Coreia, um professor de ensino médio ganha o dobro da renda média local; no Brasil, menos do que a renda média. Com isso, os Kims estão sempre entre os primeiros lugares nos exames internacionais de estudantes de ensino fundamental e médio – muitas vezes, em primeiro lugar. Os Joãos, melhor nem falar.

Só após garantirem uma boa formação básica e bom ensino técnico, os coreanos investiram em ensino universitário. Ainda assim, a Coreia tem três universidades entre as 70 melhores do mundo. O Brasil não tem nenhuma entre as 150 primeiras. Hoje, a Coreia do Sul é, em todo o mundo, o país com maior percentual de jovens que chegam à universidade – mais de 70%, contra 13% no Brasil. De quebra, o país dos Kims forma oito vezes mais engenheiros do que nós em relação ao tamanho da população de cada um. Tudo isso com um detalhe: a Coreia gasta menos com cada universitário do que o Brasil, mas forma quatro vezes mais Ph.Ds. per capita do que nós.

Para cada won gasto com a aposentadoria do pai de Kim, o governo coreano gasta 1,2 won com a escola do seu filho. No Brasil, para cada real gasto pelo governo com a aposentadoria do pai de João, ele gasta apenas R$ 0,10 com a escola do Joãozinho.

No ano que vem, os pais de Kim virão para a Copa do Mundo no Brasil. A mãe de João já tinha falecido, mas seu pai quis muito ir à Copa da Coreia e do Japão em 2002, mas não tinha dinheiro para isso. Há um ano, ele está fazendo uma poupancinha e ainda está esperançoso em ser sorteado para um dos ingressos com desconto para idosos para ver um jogo da Copa de 2014, nem que seja Coreia do Sul x Argélia. Como os ingressos com descontos são poucos e concorridos, as chances de seu João são baixas. Se conseguir, quem sabe ele não se senta ao lado do sr. e da sra. Kim. Pena que seu João não teve a chance de estudar inglês. Eles poderiam conversar sobre os filhos…

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Peter Singer: como o conceito de doação eficaz pode revolucionar a generosidade global.

O livro de Singer de 2009 The Life You Can Save – actualizado em 2019 e narrado em áudio por Stephen Fry e Kristen Bell – conduziu os leitores ao …

Continua em: Peter Singer: como o conceito de doação eficaz pode revolucionar a generosidade global

– Era uma vez na América:

Quando os liberais escolheram Joe Biden, sabiam bem que seria uma escolha a prazo. Acreditavam que podia ganhar a Trump, como se provou, mas …

Continua em: Era uma vez na América

– Quem são os jovens que podem mudar o mundo?

Você já ouviu falar de Zygmunt Bauman?

Eu também não. Mas ele é um dos maiores pensadores do século XXI. Polonês, foi expulso de seu país no tempo do comunismo por ter idéias contrárias ao regime.

Em entrevista à Revista Época (ed 543, pg 68-70 a Luís Antonio Giron), falou sobre o futuro da humanidade. E declarou-se meio que desesperançoso, alegando que só os jovens indignados podem mudar o mundo.

Os jovens que podem mudar o mundo, segundo o sociólogo Bauman, são aqueles fora da “alienação do mundo da Web”, e, apesar de se mostrar melancólico com o rumo que a Sociedade tomou, esperançosamente (talvez sua única demonstração de fé na matéria) disse:

Confio que os jovens possam perseguir e consertar o estrago que os mais velhos fizeram. Como e se forem capazes de pôr isso em prática, dependerá da imaginação e determinação deles. Para que se deem uma oportunidade, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação e recuperar a consciência da responsabilidade compartilhada para o futuro do planeta e seus habitantes. Os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real”.

Ótimo! Penso como ele. Que valores e referências são determinantes nos dias de hoje? A violência, a corrupção, o descaso com o próximo, a ostentação e a individualidade foram legado triste de alguns pais, que com dificuldade de moral e falta de oportunidade educacional, contaminaram uma nação inteira com a história de “levar vantagem em tudo”.

Cabe a nós encontramos e encorajarmos jovens diferenciados com vontade de mudar. E, em muitos casos, sermos esses próprios jovens.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.