– A fraude das Lojas Americanas e a impunidade.

O quanto as ações das Lojas Americanas despencaram depois da descoberta de maquiagens fiscais e outras fraudes… Quantos prejuízos causaram e quantos engodos deram.

Claro, a situação é ruim e recentemente a própria empresa reconheceu o golpe. Mas, de inocente, não tem nada.

Compartilho: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/andre-roncaglia/2023/06/a-fraude-nada-inocente-nas-lojas-americanas.shtml

A FRAUDE NADA INOCENTE NAS LOJAS AMERICANAS

Como qualquer instituição humana, governança empresarial está sujeita a erros e manipulação oportunista

Por André Roncaglia

As pedras do cais já sabiam que o caso Americanas foi a maior fraude corporativa já registrada no Brasil. O esqueleto financeiro exumado chega perto de R$ 50 bilhões.

Em seu livro “Double Entry” (Partidas dobradas: como os mercadores de Veneza criaram as finanças modernas), Jane Gleeson-White conta como o método veneziano de gestão comercial —codificado em 1494 pelo frade florentino Luca Pacioli— liberou as forças produtivas do capitalismo, mas também alavancou as fraudes e manipulações. É difícil, portanto, dissociar o avanço do capitalismo da corrupção corporativa.

Adam Smith já desconfiava das sociedades anônimas por separarem propriedade e gestão. No celebrado livro “A Riqueza das Nações”, Smith destacava a “negligência e exuberância” que prevaleciam na gestão destas empresas.

Segundo ele, tais custos de agência cresceriam em linha com a expansão do poder de mercado das grandes corporações. A desconfiança de Smith tinha fundamento.

A governança corporativa se desenvolveu no século 20 para mitigar tais custos, por meio de maior transparência e a definição de incentivos que alinhassem os interesses de gestores e acionistas e, mais tarde, destes com a sociedade.

Como qualquer instituição humana, a governança empresarial está sujeita a erros de desenho e à manipulação oportunista. Apesar dos avanços, o resultado geral está longe de satisfatório.

Estudo recente de Dyck, Morse e Zingales (2023) sugere que, apesar de ser disseminada a prática de fraudes corporativas, apenas um terço delas é descoberto; e mais: cerca de 40% das empresas com capital em bolsa cometem violações contábeis sistematicamente, destruindo 1,6% de seu valor de mercado a cada ano —US$ 830 bilhões (R$ 4 trilhões) em 2021.

O estudo se baseia nos EUA, em que há mais transparência e controle. No Brasil, suspeito que o problema seja ainda maior.

Folha Mercado

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O órgão responsável por supervisionar o mercado de capitais no Brasil, a CVM(Comissão de Valores Mobiliários) teve seu orçamento reduzido, em 2022, ao menor patamar em 13 anos, e não faz concurso de reposição de quadros desde 2010.

O órgão custa aos cofres públicos cerca de R$ 250 milhões anualmente para monitorar cerca de R$ 25 trilhões em valores de mercado: beira o apagão da fiscalização sobre as condutas corporativas. Onde passa boi…

A corrupção privada raramente galvaniza a fúria do público e da imprensa como a que se dá na esfera do Estado.

Como provocou J.K. Galbraith, em “A economia das fraudes inocentes”, corporações não existem no vácuo: suas ações afetam a esfera pública e, portanto, precisam de regulação estatal. Afinal, o mecanismo privado de auditoria é falho e facilmente distorcido por conflitos de interesse.

Dentre os vários escândalos, relembro como a Enron sepultou a empresa de auditoria Arthur Andersen, que fez vista grossa para o histórico de fraudes financeiras e contábeis.

No caso das Lojas Americanas, há fortes indícios de omissão motivada por parte do conselho de administração, das auditorias PwC e KPMG e dos bancos envolvidos. O esquema furtou milhões de seus acionistas minoritários, funcionários, fornecedores e credores.

Sabendo da insolvência da empresa, a antiga diretoria e os acionistas controladores foram agraciados com a isenção de IR (imposto de renda) sobre dividendos distribuídos muito acima da média do mercado, bem como pela venda antecipada de sua participação acionária com os preços em alta.

O efeito vai além: a desarticulação da vasta cadeia de fornecedores produziu desemprego, difundiu a desconfiança que congelou o mercado de crédito privado e reduziu a arrecadação tributária.

Não há meritocracia quando vícios privados se tornam custos socializados de forma reincidente, como é prática reconhecida do trio Lemann-Telles-Sicupira da 3G Capital. Parafraseando o Fabiano, personagem de “Vidas Secas”: o nome disso é safadeza.

Atuais detentores do papel LAME3 terão direito ao recesso da ação entre os dias 14 de dezembro e 13 de janeiro

Crédito da Foto: SOPA Images/LightRocket via Gett, extraído de CNN Brasil.com.br

– A Pyrex, assim como a Tupperware, em crise.

Dias atrás falamos sobre a tradicionalíssima Tupperware, que estava em crise (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-LTl). Outra empresa tão mítica quanto ela, a Pyrex, passa pelos meus problemas.

Quem nunca levou algum “restinho de comida” num potinho da Tupperware ou num Pyrex pequeno?

Extraído de: https://dol.com.br/noticias/mundo-noticias/814147/fabricante-de-utensilios-de-cozinha-pyrex-pede-falencia?d=1

FABRICANTE DE UTENSÍLIOS DE COZINHA PYREX PEDE FALÊNCIA

A empresa alega ter dívidas demais para suportar o aumento das taxas de juros

de falência nos Estados Unidos na última segunda-feira (12), alegando ter muitas dívidas para suportar o aumento das taxas de juros e as condições de crédito mais rígidas do governo.

A empresa norte-americana sucumbiu aos ventos financeiros contrários agravados pela diminuição de gastos dos consumidores que tiveram de lidar com a inflação no país.

Controlada pela empresa de private equity Cornell Capital LLC, a Instant Brands e 14 afiliadas entraram com um pedido de proteção contra credores ao tribunal federal de falências no sul do Texas. A companhia tem até 1 bilhão de dólares para quitar as contas e fechar as atividades no país.

As vendas líquidas da Instant Brands caíram 21,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2022, o sétimo trimestre consecutivo de queda nas vendas ano a ano, de acordo com a S&P Global ao rebaixar de classificação a Instant Brands na semana passada.

Apesar disso, a Instant Brands disse que planeja continuar a operar enquanto se reestrutura e, para isso, alinhou 132,5 milhões de dólares para financiamento.

“O aperto dos termos de crédito e as taxas de juros mais altas afetaram nossos níveis de liquidez e tornaram nossa estrutura de capital insustentável”, disse o presidente-executivo Ben Gadbois em comunicado.

Imagem ilustrativa da notícia Fabricante de utensílios de cozinha Pyrex pede falência

A Instant Brands, fabricante dos utensílios de cozinha Pyrex, entrou com pedido de falência nos Estados Unidos | Divulgação

– A crise do Bombril.

Quem não conhece a “lã de aço Bombril”?

Extraído de: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/04/23/bombril-faz-acordo-milionario-para-sair-de-crise-marca-pode-acabar.htm

BOMBRIL VAI FALIR

por Juliane Soane

A Bombril está em crise. Conhecida por seus produtos de higiene e limpeza, a empresa teve de recorrer a um empréstimo de R$ 300 milhões para manter suas atividades.

O que aconteceu?

No início dos anos 2000, a Bombril tentou diversificar seu catálogo de produtos. A empresa chegou até a lançar uma linha de cosméticos, mas a iniciativa fracassou.

Sem obter o retorno esperado com os lançamentos, a empresa se endividou e pediu recuperação judicial em 2003. A empresa saiu da fase de recuperação em 2006, mas continuou muito endividada.

Em 2013, a Bombril chegou a sumir das prateleiras dos mercados por falta de dinheiro para produção e transporte. No auge da crise, em 2015, as dívidas do grupo chegaram a quase R$ 900 milhões.

Em 2017, após uma grande reestruturação, a companhia fechou o ano no azul. A empresa chegou a registrar resultados positivos em suas vendas nos últimos anos, mas não o bastante para superar a dívida acumulada nos anos de crise.

Hoje, a Bombril tem dívida bruta de R$ 401 milhões, com juros em torno de 24% ao ano. A maior parte do montante (77%) vence em 12 meses. Foi por isso que a companhia precisou recorrer a um empréstimo de R$ 300 milhões para seguir na ativa.

Futuro depende de gestão

O empréstimo dá fôlego à Bombril, mas ainda há muito a fazer. Na prática, a empresa trocou várias dívidas menores, prestes a vencer e com juros altos, por uma dívida mais longa, mas com condições melhores de pagamento.

Isso [o empréstimo] não vai fazer a Bombril sair do vermelho para o azul. O que vai fazer isso não é dinheiro, é gestão: é receita maior que despesa.
Roberto Kanter, economista especialista em Varejo e professor da FGV

E há obstáculos consideráveis, diz Kanter. Segundo ele, a Bombril precisa reestruturar o negócio e desenvolver novos canais de vendas para sair da crise.

O Bombril é ótimo, mas as pessoas não compram toda semana. Enquanto o mundo inteiro busca criar modelos digitais, a Bombril é muito analógica. Isso, talvez, seja um dos maiores entraves ao futuro da companhia.
Roberto Kanter

Foco nas marcas

Para Kanter, a Bombril deveria focar no desenvolvimento de suas outras marcas. A companhia foi fundada em 1948 em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e também tem os produtos Limpol, Kalipto, Pinho Bril, Sapólio e Mon Bijou em seu portfólio.

O que diz a Bombril?

Os problemas fizeram com que o valor de mercado da Bombril (BOBR4) despencasse 77% em cinco anos. Em 20 de abril de 2018, a ação valia R$ 5,13; em 19 de abril deste ano, os papéis da companhia valiam R$ 1,18.

Apesar disso, a empresa nega estar passando por uma crise. Em comunicado divulgado em janeiro, a fabricante de produtos de limpeza disse que “o tamanho da dívida não está tão alto para o porte da empresa”.

O maior problema da companhia era mesmo o custo das dívidas e os vencimentos, que foram resolvidos agora.
Ronnie Motta, presidente da Bombril

Ao UOL, Motta disse a Bombril “está em seu melhor momento operacional”.Ele também afirmou que a empresa teve faturamento recorde de R$ 2 bilhões em 2022 e está focada na rentabilidade.

Estamos olhando com bastante critério nossas margens, melhorando nosso mix de venda, posicionando corretamente nosso produto na gôndola e negociando melhores condições com os fornecedores.
Ronnie Motta, presidente da Bombril

– As moedas únicas: a boa e a ruim.

Sou totalmente contra uma moeda única, como proposta por Lula, para a América do Sul. As economias são muito diferentes e as instabilidades de cada nação já fariam com que a moeda nascesse “contaminada”.

Por outro lado, uma moeda para os BRICS, que tem outra dimensão de tamanho com economias muito mais fortes, é uma boa ideia. Nessa, Lula acerta na sugestão.

A questão é: sairá? 

Se sim, depois do Dólar e do Euro, seria ela a mais forte alternativa.

Imagem extraída da Web.

– Pitacos da noite 4: o banco dos Brics.

O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento) é o nome do Banco dos Brics. Uma ótima sacada para bater de frente com o “status quo”.

O problema é desvirtuar sua função: deve atender a países membros do bloco, e não se abrir demais para outras nações, correndo o risco de se enrolar.

– Kit Kat caríssimo!

Rapaz… tem que ter coragem para comprar esse Kit Kat!

Olhe só o preço:

– Educar é necessário.

Na próxima semana, um desafio: nas minhas aulas, terei em alguns dias 3 turmas, lecionando de manhã em Valinhos, à tarde em Jundiaí e para a noite em Campinas.

Trabalhar (e educar) é preciso! O ruim é se não tivesse serviço…

– A Recuperação Judicial do Guarani FC.

Na semana passada, o Guarani de Campinas teve homologada a sua recuperação judicial (a antiga “concordata”). O valor das pendências do Bugre é de quase R$ 60 milhões de reais, e alguns dados me chamaram a atenção.

Algumas pendengas:

Ao treinador Vágner Mancini (que trabalhou no clube há muito anos atrás), o GFC deve mais de 1 milhão de reais; ao técnico Osmar Loss, que ficou poucos meses no clube, deve R$ 359 mil; além de outros treinadores (como Marcelo Chamusca, mais conhecido do grande público) e o preparador físico Lino Fachini.

Outras contas: à empresa de água da cidade de Campinas (a SANASA), a dívida é de aproximadamente R$ 950 mil! Também há valores a pagar ao ex-presidente Beto Zini, inúmeros empresários de atletas e vários clubes de futebol.

Outro nome: o advogado João Zanforlin, tão conhecido no meio esportivo, é credor de R$ 342.000,00.

Claro, há muitos jogadores, como o centroavante Thiago Ribeiro (que faz bastante tempo que passou por lá). 

Cá entre nós: como pagar tal conta?

Triste realidade do futebol brasileiro… o clube campineiro, tão importante no Interior Paulista, é o espelho atual de muitas outras agremiações.

Aqui, a matéria completa: https://blogdopaulinho.com.br/2023/03/31/justica-homologa-recuperacao-judicial-do-guarani-confira-credores-e-valores/

Governança - Guarani Futebol Clube

Imagem extraída de: https://guaranifc.com.br/c/governanca/

– Uma imagem emblemática de São Bento 0x3 Red Bull Bragantino.

O Bentão caiu para a 2a divisão paulista, e o Massa Bruta / Toro Loko se classificou em primeiro colocado  no seu grupo:

Uma imagem emblemática: jovens de um time organizado, ao lado de um jogador de um centenário clube com o pires na mão (como muitos no Brasil). Como será o futuro do futebol brasileiro?

Dinheiro e gestão competente serão obrigatórios.

– Educar é muito bom!

Hoje de manhã tive a alegria de trabalhar com os alunos do NUCCA, da Prefeitura Municipal de Louveira, abordando especialmente Educação Financeira. Muito bom!

Agora à tarde, temos mais atividades – nessa oportunidade, falando de Empreendedorismo. E isso é ótimo!

✏️ #education

– Os times mais ricos de cada continente.

Segundo a Pluri Consultoria, em seus interessantes relatórios (vide endereço na própria imagem), o Manchester City é o time mais valioso da Europa, valendo 1,12 bilhão de euros!

Na América do Sul, o seu equivalente é o Flamengo, valendo 162,4 milhões de euros.

Tais números representam, dentro de campo, a diferença técnica também?

– STF decide: inadimplente pode até perder a Carteira de Habilitação.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio, 30% dos brasileiros têm contas atrasadas. E a novidade é: o STF decidiu que, se o credor entrar na Justiça, até a CNH do inadimplente pode ser cassada, dentro outras medidas.

Uau! Que rigor.

Extraído de: https://exame.com/brasil/inadimplente-pode-perder-cnh-passaporte-e-ser-barrado-em-concurso-decide-stf/

INADIMPLENTE PODE PERDER CNH, PASSAPORTE E SER BARRADO EM CONCURSO PÚBLICO, DECIDE STF

Do Estadão Conteúdo

Pessoas que estiverem inadimplentes – ou seja, com dívidas em atraso – poderão ter apreendidos documentos como passaporte e Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de serem impossibilitadas de participar de concursos públicos e de licitações

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no último dia 10, ser constitucional o dispositivo do Código de Processo Civil (CPC) que autoriza o juiz a determinar “medidas coercitivas” que julgue necessárias no caso de pessoas inadimplentes.

Essas apreensões e restrições seriam efetivadas por meio do cumprimento de ordem judicial. Ao julgar o tema, a maioria do plenário acompanhou o voto do relator, o ministro Luiz Fux. O relator conclui que a medida é válida, “desde que não avance sobre direitos fundamentais e observe os princípios da proporcionalidade e razoabilidade”.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questionava esses medidas foi proposta pelo PT. Ao votar pela improcedência do pedido do partido, o relator afirmou que o juiz, ao aplicar as determinações, deve “obedecer aos valores especificados no próprio ordenamento jurídico de resguardar e promover a dignidade da pessoa humana”.

Fux sinalizou ainda que deve ser observada a proporcionalidade e a razoabilidade da medida e “aplicá-la de modo menos gravoso ao executado”. Segundo o ministro, a adequação da medida deve ser analisada caso a caso, e qualquer abuso na sua aplicação poderá ser coibido mediante recurso.

Por lei, qualquer dívida, independentemente de sua origem, pode ser cobrada judicialmente, caso o devedor, após ser contatado, não responda a alternativas para dar fim ao débito.

Segundo a última pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em janeiro, 29,9% das famílias brasileiras estavam inadimplentes.

STF: o ministro Luiz Fux, relator da decisão, conclui que a medida é válida, "desde que não avance sobre direitos fundamentais e observe os princípios da proporcionalidade e razoabilidade". (Rodrigo Sanches/Exame)
Imagem: STF: o ministro Luiz Fux, relator da decisão, conclui que a medida é válida, “desde que não avance sobre direitos fundamentais e observe os princípios da proporcionalidade e razoabilidade”. (Rodrigo Sanches/Exame).

– E a Pan pediu falência…

Em 2021, a Chocolates Pan pediu concordata (ou melhor: recuperação judicial). Agora, pediu falência.

Com R$ 260 milhões de dívidas e 52 funcionários, o fabricante dos lápis de chocolate, rolinhos e moedinhas tão gostosas quebrou… uma pena. 

Imagem de: https://www.propagandashistoricas.com.br/2013/10/cigarrinhos-de-chocolate-pan.html

– Moeda Única no Continente?

Quando o Euro foi criado, “arrebentou” com as economias de alguns país, como Portugal (Escudos) e Itália (Lira). Claro, hoje é uma moeda forte.

Fernando Henrique Cardoso, quando o Mercosul estava se solidificando, ventilou a criação de uma moeda única, o que foi imediatamente refutado.

Agora, Lula volta ao tema de “dinheiro único na América do Sul”, ou ao menos para transacionar com a Argentina. Isso é loucura!

Veja o valor de algumas moedas dos nossos vizinhos: 

Um real equivale hoje a:

Argentina = 0,028 peso;

Colômbia = 0,0011 peso;

Chile = 0,0064 peso;

Uruguai = 0,1323 peso;

Venezuela = 0,000021 bolívar venezuelano;

Paraguai = 0,000701 guarani.

Catálogo Vieira Nº 165 - 1000 Cruzeiros (Barão do Rio Branco) - Numismática  Vieira

Nota de “1 Barão”, extraída de: https://www.numismaticavieira.com.br/Cedulas-Nacionais/Republica/Cruzeiro-ate-o-Real/catalogo-vieira-no-165-1000-cruzeiros-barao-do-rio-branco___397902-SIT.html

– Eu não queria ter ações das Lojas Americanas…

Depois de despencar no mercado ao ter a maquiagem contábil descoberta, as Lojas Americanas pediram recuperação judicial.

Se as ações já estavam em baixa, caíram ainda mais 42,5%!

Que desespero dos acionistas, não?

– O consumidor sabe das coisas: o “derretimento das Lojas Americanas”.

Confie em alguns sinais. Quer a prova?

Leia esse texto sobre as Lojas Americanas, abaixo.

(Extraído do LinkedIn de Fernando Figueiredo, em: https://www.linkedin.com/in/feof/.)

AMERICANAS DERRETEU. SURPRESA?

Hoje o mercado assistiu de camarote um gigante do varejo derreter quase 80% na Bolsa depois que saiu a notícia das irregularidades no balanço e o rombo de R$ 20bi. Na prática, se tudo indica, se o balanço fosse produzido corretamente, seria mostrado ao mundo uma situação diferente de empresa.

A aula que aprendemos hoje é que sentir na pele, observar o ambiente e gastar sola de sapato vale muito mais do que ler uma planilha de Excel.

As Lojas Americanas ocuparam as state-of-art-da-época locadoras de vídeo Blockbuster. Sim, pra vc que não sabe, lá no passado, a gente assistia filmes em peças de plástico que tinham que ser devolvidas re-bobinadas por que se não perdíamos descontos.

Nesta época foi um choque. Aquelas video locadoras clean e modernas (para a época) viraram do dia pra noite lojas que pareciam mais uma feira livre. O varejista nunca foi um ambiente agradável, com arquitetura atualizada, cheio de pessoas animadas e felizes, achando qualquer coisa em qualquer hora do dia. As lojas, que nunca estavam cheias já poderiam ser um sinal do que estava por vir.

Faça um paralelo. Vá numa loja da Apple. Elas estão sempre cheias. Filas na porta. Pessoas eufóricas para comprar algo não planejado. Ou, pra você que acha que varejo é ultrapassado, olhe nas ruas e veja aquelas vanzinhas amarelas do Mercado Livre cruzando por vocês a cada minuto.

Então, na próxima vez que você for comprar ações de alguma empresa, ignore os reports financeiros e comece a reparar no grau de excitação do consumidor. Ele sabe das coisas.

Apple Mercado Livre Brasil Blockbuster americanas s.a. #retail #stocks#varejo #bolsadevalores #arquitetura #consumidor #pontodevenda#mercadofinanceiro

Imagem extraída do link acima.

– 80% de queda das Ações das Lojas Americanas…

Ontem falamos sobre o escândalo contábil que “não viu” 20 bilhões de reais em contas a pagar aos bancos pelas Lojas Americanas.

Caso não tenha visto, está aqui: https://professorrafaelporcari.com/2023/01/12/os-20-bilhoes-das-lojas-americanas-o-que-aconteceu/

Pois bem: as ações da empresa despencaram 80%! OITENTA…

É muita coisa, não? O importante, para quem é acionista, é esperar acalmar o medo (e o mercado), pois certamente elas voltarão a subir (não como no patamar anterior, mas para amenizar o prejuízo).

Fachada de loja da Americanas - Divulgação

Imagem: divulgação

– Os 20 bilhões das Lojas Americanas: o que aconteceu?

Quem tem ações das Lojas Americanas, está com o “coração disparado”. A gigante viu os seus CEO e CFO pedirem demissão, após descobrirem “inconsistências em lançamentos contábeis”, totalizando 20 bilhões de reais.

– Mas o que é isso?

Foram operações em que, ao invés da empresa pagar um fornecedor, por exemplo, foi o banco quem pagou! Ao invés de ficar devendo para uma empresa parceira, fica com débito no banco. E essas operações não foram contabilizadas…

– Estranho?

Muito. Falha ou maquiagem propostal?

As ações da empresa despencarão… (e isso já está acontecendo).

Lojas Americanas: Frequência e valor das compras mudaram | Empresas | Valor  Econômico

Arte extraída de Valor Econômico na Web

– Tudo depende do ponto de vista…

Gostei: como nosso imóvel é avaliado e como nós o avaliamos…

Na imagem abaixo: 

Imagem

– O Fim do Dinheiro em Cédulas.

Em 1661, a Suécia inovou e lançou o dinheiro em papel-moeda. Foi a 1ª vez na história em que cédulas foram usadas em público. Em 2023, será a nação pioneira a abolir dinheiro impresso.

No Brasil, as Fintechs (empresas financeiras com base tecnológica, como o Nubank) estão cada vez mais agressivas no mercado, sugerindo o uso do dinheiro virtual. Mais ainda: depois do duopólio de Redecard e Visanet, surgiram mais de 100 empresas oferecendo maquininhas. Mas como os cartões de crédito já estão se tornando ultrapassados, a tendência é que os meios de pagamento ocorram via celular (é a chamada desmaterialização dos cartões). Na China, usa-se o “WhatsApp deles”, o WeChat Pay para pagar qualquer coisa (os garçons usam códigos de barras em suas roupas para receberem gorjetas por ele).

E você: usa dinheiro costumeira ou eventualmente? E cheques?

(Informações da Superinteressante, ed Agosto 2019, texto de A. J. Oliveira e edição de Alexandre Versignassi.)

Segunda Família do Real

Imagem extraída de: https://www.bcb.gov.br/novasnotas/nota-100-reais.html

– Os borderôs das finais da Copa do Brasil, comparados:

Enfim, um comparativo de receitas dos jogos de ida e de volta da final da Copa do Brasil. Veja (separado por cores):

Na Arena Neoquímica, a arrecadação dos bilhetes vendidos foi de R$ 4.665.153,00, mas o Corinthians ficou com R$ 3.007.999,34 devido às despesas.

Algumas delas: taxa da FPF (R$ 233.257,65), Taxas de Arbitragem (R$ 53.354,45), Transporte dos Árbitros (R$ 64.036,25 – maior que o serviço em si), Impostos dos Árbitros (R$ 10.670,89). Confira todos os lançamentos em: https://conteudo.cbf.com.br/sumulas/2022/424121b.pdf

E depois de 12 dias…

A CBF divulgou o borderô do jogo de volta no Estádio do Maracanã. A receita foi de R$ 11.177.332,00, e o Flamengo ficou com R$ 7.921.004,27.

Algumas despesas: taxa da FERJ (R$ 541.986,10), Taxas de Arbitragem (R$ 57.490,00), Transporte dos Árbitros (R$ 67.586,65), Impostos dos Árbitros (R$ 11.498,00). Confira todos os lançamentos em: https://conteudo.cbf.com.br/sumulas/2022/424122b.pdf

No Maracanã, me chamou a atenção o item de custo da “confecção e venda de ingressos”: R$ 425.672,94. Alto, não?

Talvez, o único custo “dentro do aceitável” tenha sido o dos Bombeiros: R$ 3.776,45 para um evento dessa magnitude.

8 dicas de como fazer o dinheiro render até o final do mês

Imagem extraída de: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Finvestnews.com.br%2Ffinancas%2Fcomo-fazer-o-dinheiro-render-mais%2F&psig=AOvVaw3k9bsUfhzOscOr3Nh-as0j&ust=1666961476199000&source=images&cd=vfe&ved=0CA8Q3YkBahcKEwigwZbHuYD7AhUAAAAAHQAAAAAQCA

– 12 dias depois da final da Copa do Brasil…

… e ainda não temos o borderô de Flamengo x Corinthians!

Que aconteceu, dona CBF? Perdeu o “papel” com os valores?

Relembrando: https://professorrafaelporcari.com/2022/10/22/e-ninguem-sabe-do-bordero-oficial-do-maracana/

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– Os percentuais líquidos dos borderôs dos clubes.

Mais de uma semana depois da decisão da Copa do Brasil, a CBF ainda não disponibilizou o borderô de Flamengo x Corinthians (última consulta às 09h45 do dia 27/10 – em: https://conteudo.cbf.com.br/sumulas/2022/424122b.pdf).

Como curiosidade: na Arena Itaquera, no jogo de ida, o Timão ficou com R$ 3.007.999,24 (valor líquido de um total arrecadado de R$ 4.655.153,00) = 64% da receita (vide aqui: https://conteudo.cbf.com.br/sumulas/2022/424121b.pdf).

Segundo o UOL, o Flamengo costuma ficar com 41% do arrecadado em jogos do Brasileirão e 37%  da Libertadores. É muita diferença, menos da metade do que entra em dinheiro (informação em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rodrigo-mattos/2022/08/06/flamengo-fica-com-menos-da-metade-da-receita-obtida-no-maracana-em-2022.htm).

Para comparação: Palmeiras x Avaí, no último sábado, deu aos cofres do Verdão R$ 2.442.408,43 (valor líquido de um total arrecadado de R$ 3.096.147,33) = 78,9% da receita (vide em: https://conteudo.cbf.com.br/sumulas/2022/142324b.pdf).

Ter um estádio próprio, e geri-lo bem, faz diferença…

8 dicas de como fazer o dinheiro render até o final do mês

Imagem extraída de: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Finvestnews.com.br%2Ffinancas%2Fcomo-fazer-o-dinheiro-render-mais%2F&psig=AOvVaw3k9bsUfhzOscOr3Nh-as0j&ust=1666961476199000&source=images&cd=vfe&ved=0CA8Q3YkBahcKEwigwZbHuYD7AhUAAAAAHQAAAAAQCA

– Cadê o Borderô do Maracanã?

Cobrando novamente: cadê o Borderô de Flamengo x Corinthians, no Maracanã, decisão da Copa do Brasil? Nesta segunda-feira de manhã, ainda não está disponível.

Para quem não viu, cobramos e explicamos o motivo aqui: https://professorrafaelporcari.com/2022/10/22/e-ninguem-sabe-do-bordero-oficial-do-maracana/

– Controle suas contas!

Hoje estamos pelo Sebrae / IBS Americas falando sobre Educação Financeira, Controle de Custos e Empreendedorismo!

Ah, como é bom ajudar na orientação de jovens engajados

É com o ensino de qualidade que o Brasil sairá da crise.

– Quem é o consumidor que vai gastar de verdade?

Quem é o consumidor que realmente vai gastar as riquezas da Economia Global? Os Boomers, a Geração X ou os Millenials?

Muito bacana o artigo que compartilho abaixo, extraído de: https://www.istoedinheiro.com.br/consumidor-conectado-exigente-e-ansioso/

CONSUMIDOR CONECTADO, EXIGENTE E ANSIOSO

por Cecília Andreucci

Altamente digitalizado, pressionado por uma montanha de informações, consumidor desconfia das organizações e da propaganda

Não há mais como falar de consumo sem falar de tecnologia – aliás poucas coisas hoje escapam desta proposição. Nós, brasileiros, somos os mais ávidos por novas tecnologias, inovação e por consumir toneladas de informação disponibilizadas na rede (mesmo ficando ansiosos com tudo isso). O uso de smartphones disparou e nos colocou como uma das nações mais digitalizadas. Somos prodígios nas redes sociais, mas nos preocupamos muito com a possibilidade de nossos dados serem hackeados. E há razões concretas para essa preocupação. Especialistas concordam que não é uma questão de “se” os sistemas de informação serão atacados, mas “quando” e em “qual” proporção. Ninguém está protegido.

Essas informações foram reforçadas pelo presidente global para consumo e varejo de uma grande consultoria internacional em evento recente. Ele apresentou o resultado de uma ampla pesquisa sobre as profundas mudanças nas motivações, atitudes e expectativas do consumidor nesse século, realizada em oito países, dentre eles o Brasil.

O resultado de cada país retrata, naturalmente, seu momento social, econômico e político, mas seguem muitas tendências globais, dentre elas o protagonismo da internet como fonte de informação, a preocupação crescente com a segurança de dados pessoais, a expectativa por qualidade e conveniência, e experiências mais intuitivas e personalizadas.

Outro aspecto pesquisado foi a confiança nas instituições, que atinge 47%. As menos confiáveis são organizações governamentais e as de propaganda – 37% e 26%, respectivamente. Essa última poderia também ser explicada por uma sociedade cada vez mais letrada na disciplina, que nunca desconfiou tanto da comunicação publicitária. Bancos e empresas de saúde gozam o mais alto nível de confiança, ainda que não seja tão alto assim (aproximadamente 60%). No Brasil, saímos fora da curva, abaixo da média, em instituições governamentais, energia e serviços de utilidade pública. Fácil de entender. E confiamos mais nas empresas de tecnologia que os demais países, talvez porque façamos muito uso delas.

E, resultado dos nossos últimos anos complicados, desenvolvemos uma cultura de barganha, passamos por um down trade, procurando produtos com melhor custo-benefício. Com isso, baixamos nosso padrão de consumo. Também reportamos o mais alto nível de preocupação com a aposentadoria (em termos financeiros). E vemos como principal indulgência na vida, a boa comida, o que é bastante frugal.

Outra perspectiva interessante da apresentação tratou da nova demografia etária do planeta e suas peculiaridades em termos de motivação, atenção, conexão, uso do tempo e gastos. Apesar de os Boomers (pessoas nascidas entre anos 40 e meados dos anos 60) terem acumulado muita riqueza, é a geração seguinte, a X, que deve herdá-la e gastá-la. Estima-se que um trilhão de dólares. Geralmente negligenciada pelas estratégias de marketing, é apelidada de geração-sanduíche ou geração-esquecida. A primeira a cuidar de seus pais e de seus filhos simultaneamente, sofre mais pressões por recursos e tempo. Apesar de terem nascidos antes da internet, são bastante digitalizados. Produtos e serviços devem refletir essa realidade.

Dentro da mesma casa que vive um “X”, há uma grande chance de viver um Millennial (nascido entre 1980 e 1999) e um “Z” (nascido depois de 2000). As nativas digitais cresceram na era da explosão das tecnologias de computação e de comunicação. Para a “Z” tudo ocorre, porém, numa dimensão e velocidade mais acentuadas. Se os Millennials queriam conhecer todas as possibilidades digitais, a geração “Z” chegou para fazer a curadoria, criar, projetar e mixar todas as mídias, conteúdos e experiências. Com baixíssima concentração, demandam que sejam seduzidos em segundos, ou outro estímulo vai atraí-los rapidamente.

Nessa casa hipotética, todos seguem se influenciando mutuamente, diariamente.

Não é fácil para a liderança das organizações capturar as necessidades destes grupos. Especialmente porque, como eu, muitos são da geração X, os imigrantes digitais. Para além das pesquisas e consultorias, que contribuem muito, aqueles que convivem de perto com as três outras gerações que habitam o planeta devem ter maior chance de sucesso.

(*) Cecília Andreucci é conselheira de administração, mercadologista e doutora em comunicação.

Consumidor conectado, exigente e ansioso

Imagem extraída do link acima:

– A criptomoeda do Mercado Livre: MercadoCoins.

Na onda de moedas virtuais, o Mercado Livre se lança à aventura de muitos e lança seu próprio dinheiro: o MercadoCoins!

Abaixo, extraído de: https://epocanegocios.globo.com/Futuro-do-Dinheiro/noticia/2022/08/epoca-negocios-mercado-livre-cria-criptomoeda-como-parte-de-programa-de-fidelidade.html

MERCADO LIVRE CRIA CRIPTOMOEDA COMO PARTE DE PROGRAMA DE FIDELIDADE

O Mercado Livre anunciou nesta quinta-feira a criação de uma criptomoeda chamada MercadoCoin, que será implementada como parte de um programa de fidelidade de clientes da companhia da maior empresa de comércio eletrônico da América Latina.

O Mercado Livre informou que o clientes ganharão “MercadoCoins” como cashback ao comprarem produtos na plataforma. Os consumidores poderão então usar a moeda digital, que segue o padrão de token ERC-20, da Ethereum, para novas compras ou negociá-la na unidade de serviços financeiros da empresa, o MercadoPago.

A moeda tem um valor equivalente a 10 centavos de dólar, informou a companhia.

Mercado Livre (Foto: Divulgação)

O Mercado Livre informou que o clientes ganharão “MercadoCoins” como cashback ao comprarem produtos na plataforma (Foto: Divulgação)

– Você confia em todos os educadores financeiros?

Existe uma onda de influenciadores financeiros no Brasil, que assusta!

Consultores de investimentos, influencers ou educadores econômicos: não importa o nome, eles se proliferam na Internet e querem ditar como agimos.

Claro que existem os bons, experientes e que ajudam. Não fazem isso de graça, óbvio. Mas há os enganadores, aqueles que dizem que te deixarão rico em poucos dias e dão fórmulas milagrosas. Todo dia surge um novo guru financeiro…

Parece tão fácil o que dizem, né? Ah, se assim fosse.

Dinheiro: existem 2 formas de ficar rico; você sabe quais são? - Primo Rico - iG

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A renúncia dos bilhões da herdeira da BASF.

Aqui no Brasil, conhecemos a BASF através de inúmeras empresas, como a Suvinil, por exemplo. Mas o grupo químico alemão é enorme, e causou espanto a renúncia da herança de uma das netas de Trauld Vechiatto, a toda-poderosa do grupo.

O motivo de recusar 22 bilhões de reais?

A herdeira, Marlene Engelhorn, tinha como conceito de que não iria se sentir feliz!

Respeite-se!

– O acordo do Caixa e a lembrança de Andrés Sanches…

Na semana passada, se falou muito da celebração de um acordo do Corinthians com a Caixa Econômica Federal, a fim de pagar o estádio. Aí eu me lembrei de que, quando foi oficializado o estádio de Itaquera, da publicação que fiz no meu blog (abaixo), na qual registrava o que Andrés Sanches disse: “A Odebrecht constrói o estádio e nós pagamos eles com os naming rights”. Relembre: alardeou-se que a arena seria construída e com R$ 400 milhões tudo estaria pago.

NAMING RIGHTS DO CORINTHIANS, SE VERDADEIROS, SERÃO OS MAIORES DO MUNDO (31/08/2010)

Veja os seguintes números:

– Emirates Stadium: 90 milhões de dólares por 15 anos (Estádio do Arsenal – Inglaterra)

– Allianz Arena: 90 milhões de euro por 15 anos (Estádio do Bayern e do Munich 1860 – Alemanha – valores divididos entre as equipes)

– American Airlines Center: 195 milhões de dólares por 30 anos

– Gillete Stadium: 90 milhões de dólares por 15 anos.

Esses são os valores dos naming rights de algumas praças mundiais (em tradução simplória: direito de uma empresa comprar o nome de uma arena de eventos e usá-lo com o nome que bem entender).

Aqui no Brasil, causou surpresa o anúncio do Corinthians sobre a decisão de construir seu estádio através de uma parceria com a Construtora Odebrecht. A empreiteira dá um estádio de aproximadamente 300 milhões de reais, e o Corinthians paga esse valor permitindo que a Odebrecht venda o naming rights do estádio por 15 anos (permitindo-se mais 5 anos de renovação automática, subindo para R$ 400 milhões).

Compare com os valores citados acima. Enquanto que o Allianz Arena arrecada 6 milhões de dólares anuais, o Corinthians arrecadará 20 milhões de reais. Maior do que qualquer outra arena do mundo! Será?

Segundo o site da Abril Esportes, em colaboração com a Gazeta Press (citação e link em: http://www.abril.com.br/noticias/esportes/futebol/corinthians/estadio-corinthians-sera-financiado-pelo-bndes-1247057.shtml ), a negociação envolve totalmente o BNDES. Como o Corinthians tem dívidas atrasadas e impostos não recolhidos, não pode contrair empréstimos governamentais. Assim, a Odebrecht solicitaria esse dinheiro do banco, sendo uma espécie de “barriga de aluguel” da grana. Uma espécie de “terceiro” do negócio, com participação mais ativa do que os costumeiros intermediários.

Sobre naming rights, é válido lembrar que na Liga dos Campeões nunca é citado o nome “Emirates Stadium”, mas sim “Arsenal Stadium”, devido a acordos do organizador. Entre os torcedores dos Gunners, o estádio ainda é chamado carinhosamente pelo nome antigo, “Highbury”. É claro que a Odebrecht não usaria o nome de “Odebrecht Arena”; afinal, empresas utilizam produtos destinados a consumidores físicos ou as próprias marcas nos estádios. Qual o retorno que a Odebrecht teria com o naming right do novo estádio? Nenhum! A não ser que o revenda, por um valor mais alto ainda (o que é improvável de se obter). Sem contar que o brasileiro adora apelidos: Canindé, Vila Belmiro, Morumbi, Pacaembu, Vivaldão, Castelão, Maracanã, Mineirão, Barradão, Teixeirão… (que mania de grandeza, não?). Teríamos nascendo um… Itaquerão, por exemplo?

O estádio servirá para a abertura da Copa do Mundo em SP. E algumas coisas assustam: foram tantos laudos que o São Paulo FC enviou à FIFA, através da CBF, e nenhum satisfez. Problemas técnicos barraram o Morumbi. O Palmeiras não consegue nenhuma licença para o início das suas obras. E o Corinthians já teve o estádio aprovado e as licenças permitidas?

Coisas assim foram cantadas e contadas no prenúncio da Copa do Mundo no Brasil. E não deu outra… Tomara que nossos bolsos não banquem tanta gastança…

E você, depois desse imbrólho: ainda é a favor de uma Copa no Brasil? Eu nunca fui e cada vez mais acho que a conta de cada estádio, natural e forçosamente, estourará o orçamento para que existam superfaturamentos. Há coisas mais importantes do que Copa…

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caixa logo x - Pesquisa Google | Banco caixa, Caixas de cartão, Caixa  económica Imagem: Divulgacão CEF, extraída da Web.

– Sites de Apostas poderão ser proibidos de patrocinar clubes de futebol na Inglaterra.

O Governo da Inglaterra acenou em proibir que empresas de apostas esportivas patrocinem clubes de futebol por lá. Para evitar que seja uma imposição governamental, a Premier League quer bani-las por conta própria, gradativamente, para não gerar impacto imediato nas finanças. 

Já imaginou se isso acontece no Brasil? Repare quantas equipes da Série A e B tem algum anunciante desse setor.

Abaixo, extraído de: https://www.mktesportivo.com/2022/07/premier-league-quer-apoio-dos-clubes-para-banir-apostas-do-patrocinio-de-camisa/

PREMIER LEAGUE QUER APOIO DOS CLUBES PARA BANIR APOSTAS DO PATROCÍNIO DE CAMISA

Está partindo da própria Premier League um pedido para que os clubes apoiem a saída das casas de apostas dos uniformes. O objetivo da liga é impedir que a proibição do patrocínio de empresas do setor seja imposta pelo governo. Segundo a Sky News, a saída seria gradual e dentro de um período de três anos.

A proibição voluntária entraria em vigor no início da próxima temporada, permitindo que os atuais contratos seja mantidos desde que expirem até 2024/25.

Pelas regras da Premier League, o apoio à proposta de pelo menos 14 clubes faria com que ela fosse adotada imediatamente.

Inicialmente, a liga tentou fazer com que os patrocínios de casas de apostas com presença na manga da camisa fossem mantidos, aplicando a medida apenas para o patrocínio máster. No entanto, ela valerá para todo o kit. Sinalização nos estádios e placas de publicidade ainda seria permitida.

Quase metade dos clubes da Premier League foram patrocinados por empresas de apostas na última temporada. Nos bastidores, especula-se que Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham apoiariam a medida, afinal, nenhum deles possui uma marca do setor em seus uniformes.

A proibição não é novidade na Inglaterra

A Liga Inglesa de Futebol (EFL), responsável pelos três níveis de futebol profissional abaixo da primeira divisão, destaca que a proibição pode gerar um impacto negativo de £ 40 milhões por ano.

Como se sabe, o tema é debatido há um tempo. Um comitê da Câmara dos Lordes já abordou a proibição em 2020. Uma revisão do Gambling Act foi lançada posteriormente pelo DCMS em dezembro de 2020, afirmando que esses aportes poderiam ser proibidos a partir de 2023.

Em abril, o Comitê de Prática de Publicidade (CAP) do Reino Unido anunciou planos para proibir anúncios de apostas utilizando a imagem de celebridades do esporte e influenciadores.

Como se sabe, hoje, Espanha e a Itália já iniciaram movimento similares de proibição de contratos de patrocínio com empresas de apostas. Na Bélgica, o mesmo está prestes a ocorrer.

Premier League anuncia datas da janela de transferências internacional

Imagem: divulgação PL

– Curiosidades sobre o dólar!

Puxa, essa interessante reportagem sobre o dólar foi feita pelo Portal IG, mas perdi o link referencial. Mesmo assim, vale a leitura:

O DOLAR NÃO É DE PAPEL

O dinheiro americano não é feito de papel. O “papel-moeda” usado nos Estados Unidos é composto por 75% de algodão e 25% de linho, com pequenas fibras sintéticas azuis e vermelhas entrelaçadas. Antes da Primeira Guerra Mundial, essas fibras eram de seda

Cabeça pequena

Nas casas de câmbio do Brasil, as notas de dólar impressas antes de 1996 são chamadas de “cabeça pequena”, e os compradores pagam menos por elas, alegando que está saindo de circulação. Nos Estados Unidos, todas as cédulas são válidas, independentemente da data de impressão.

1 dólar

A nota de 1 dólar é a mais conhecida e manuseada do planeta.

George Washington

A figura que aparece na nota de 1 dólar é a imagem do presidente George Washington, que governou entre 1789 e 1797 (mas isso você já sabia).

Bureau of Engraving and Pinting

É assim que se chama a casa da moeda americana, que produz 37 milhões de cédulas por dia. 95% dessas novas cédulas produzidas são para substituir cédulas em circulação.

Mais sobre 1 dólar

45% das notas impressas diariamente na “Bureau of Engraving and Pinting” são de 1 dólar

Origami

Uma nota de dólar pode ser dobrada cerca de 4 mil vezes antes que se deteriore.

A maior

A nota de 100 dólares é a nota de maior valor do dinheiro americano em circulação desde 1969.

T Ford

O carro que aparece estampado no verso da cédula de 10 dólares foi uma criação do designer da nota, apesar de muitas pessoas acreditarem ser o modelo “T” da montadora Ford.

Hora certa

Os ponteiros do relógio da torre do Independence Hall, impressa no verso da nota de 100 dólares, marcam aproximadamente 4h10.

Ah, as mulheres…

Martha Washington é a única mulher que aparece em uma cédula do dinheiro americano. O rosto da esposa do Presidente George Washington está estampado na cédula de 1 dólar Certificado de Prata de 1886 e de 1891, e no verso da nota de 1 dólar Certificado de Prata de 1896

Estátua da Liberdade

A moeda de 25 centavos, ou “cents”, como é chamado lá, que tinha a imagem da Estátua da Liberdade sentada, circulou entre 1866 e 1891. Sua tiragem foi de 10.833 peças.

Um dólar furado

A nota de 1 dólar dura em média 1 ano e cinco meses. Já a de 100 dólares pode durar até nove anos, por ser pouco manuseada.

Dólar cai para R$ 5,02 após Fed aumentar juros nos Estados Unidos - Folha PE

Imagem extraída de: https://www.folhape.com.br/economia/dolar-cai-para-r-502-apos-fed-aumentar-juros-nos-estados-unidos/230577/

– A rescisão de Jô: não estou convencido…

O atacante Jô, do Corinthians, foi flagrado dias atrás em comportamento impróprio (aqui: https://wp.me/p4RTuC-E32). E resolveu rescidir amigavelmente o seu contrato.

Se tivesse trabalhado até o fim dele, Jô (que tinha um altíssimo salário) receberia (além do que já recebeu) 14,3 milhões de reais.

Por mais dinheiro que o atleta tenha recebido na vida, você abrir mão essa bufunfa é… incompreensível, não? Era só trabalhar honesta e pontualmente, que o caixa estaria ainda mais recheado. Neste final de semana, à rádio-web de seu empresário Olivério Jr, declarou que tomou tal atitude em “respeito ao Corinthians”.

Como explicar?

Jô descarta aposentadoria pós-Corinthians e vai ouvir propostas | corinthians | ge

Imagem extraída de: Marcos Ribolli, publicada em: https://ge.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2022/06/09/jo-descarta-aposentadoria-pos-corinthians-e-vai-ouvir-propostas.ghtml

– Catar: a Copa mais cara da história!

Lendo sobre custos, acomodações e outras despesas, é razoável crer que a próxima Copa do Mundo será a mais cara de todos os tempos, não?

Só com a viagem já se tem a noção de que esse Mundial não é para torcedores presenciais “comuns”…

– Eu não investiria em ações da Netflix!

Temos uma oferta imensa de streamings na praça: Prime Vídeo (Amazon), Disney+, HBO Max, Paramount+, entre tantos outros concorrentes da Netflix.

Eis que a gigante, que foi pioneira, perdeu nos últimos 3 meses cerca de 200 mil assinantes, com projeção de perder um total de 2 milhões de clientes até dezembro.

Com os preços altos e concorrência acirrada, talvez tenhamos uma redução de preços das assinaturas para tentar frear a queda. Mas a única certeza é: as ações da empresa despencaram após esse anúncio negativo.

Aliás, fica a dica: estou usando Pluto TV, que é gratuito e tem um monte de coisas legais.

Imagem: divulgação.