– Contra nós não pode, mas a favor…

E essa agora? A ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) espionou Rússia, Iraque e Irã nas suas embaixadas por vários anos. E reconheceu isso, alegando que a ação era para:

proteger segredos do Estado Brasileiro

O Brasil não gosta de ser espionado, mas espiona também?

Sobre a justificativa brasileira, vale a observação: os americanos não falam a mesma coisa?

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– Saci, Bruxas e Halloween

Tenho amigos que acreditam em Saci-Pererê. Aliás, são criadores de sacis e possuem até mesmo uma associação (ANCS – Associação Nacional dos Criadores de Saci)! E duvide deles para você ver…

Digo isso pois hoje é o Dia do Saci! A data foi criada em 2005, contrapondo-se à festa do HalloweenÉ uma espécie de resposta do folclore brasileiro a uma inculturação americana.

Entretanto, tanto o Saci como o Halloween tem origens diversas. Uma das estórias conta que o Saci era uma entidade indígena que conhecia as plantas, uma espécie de “deus das ervas”, e misturando-se com a cultura afro, virou negrinho e começou a fumar cachimbo. Depois, nossos escritores o tornaram mais simpático com gorrinho e molecagens! Já o Halloween tem origem Celta e era a festa das vésperas do Dia de Todos os Santos, uma celebração pagã que encontrou um sentido sincrético-religioso.

Dois textos abaixo sobre esse assunto, com as citações abaixo:

DIA DO SACI

O Saci, ou Saci-pererê, é um personagem bastante conhecido da mitologia brasileira, que teve sua origem presumida entre os indígenas da região das Missões, no Sul do país. Inicialmente retratado como um endiabrado, é uma criança indígena, com uma perna e de cor morena, com a diferença de possuir um rabo. Suas histórias se espalharam e chegando à Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também a cultura africana do pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho.

Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assobios. O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII. O saci não tem amigos, vivendo solitário nas matas. Também conhecido como menino de uma só perna.

A função desta “divindade” era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, mezinhas, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.

Como suas qualidades eram as da farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.

O primeiro escritor a se voltar para a figura do Saci-Pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo, colhendo depoimentos sobre o nosso “diabinho”. O resultado foi publicado (1918) em forma de livro: ‘O Sacy-Pererê – resultado de um inquérito’; além de publicar ‘O saci’ – obra-prima sobre o folclore brasileiro – Lobato utilizou a figura do simpático diabrete no conto Pedro Pichorra, em que um menininho se vê confrontado com o seu medo ao Saci. Imortalizado nas histórias contadas à beira das fogueiras nas cidades do interior do Brasil, o Saci ganhou um novo e importante aspecto cultural nos livros de Monteiro Lobato e nas histórias em quadrinhos de Ziraldo, criador da ‘Turma do Saci Pererê’, alcançando desta forma, também as crianças da cidade grande. Figura ainda em muitas histórias do Chico Bento, personagem criada por Maurício de Sousa, típico caipira do interior paulista. Com a contribuição destes escritores o mito do Saci sobrevive à invasão das culturas estrangeiras amplamente divulgadas pela mídia. Com a transposição dos textos de Lobato para a Televisão, o Saci deixou o imaginário para ser personificado numa figura de carne e osso.

O Saci é apenas o mais famoso integrante do Dia das Bruxas nacional.

DIA DO HALLOWEEN

Todos os anos, na noite de 31 de outubro, milhões de crianças de toda a América do Norte pintam seus rostos, vestem fantasias e vão de porta em porta coletando doces. Os adultos freqüentemente decoram suas casas com figuras fantasmagóricas, esculpem rostos assustadores em abóboras e põem velas dentro delas para criar lanternas. Infelizmente, em meio a milhões de norte-americanos satisfeitos em suas fantasias, muitos são ademais muçulmanos. Esse artigo ira emitir alguma luz no significado e nas origens da véspera do Dia de Todos os Santos e porque muçulmanos não deveriam participar desta data.

Origens do festival da Véspera do Dia de Todos os Santos

O clássico festival celta (irlandês/escocês/galês), chamado “Samhain”, é considerado por muitos historiadores e eruditos o predecessor da atual Véspera do Dia Todos Santos. Samhain era o dia de Ano Novo dos celtas pagãos. Era também o Dia dos mortos, época em que se acreditava que às almas dos que morreram durante o ano era permitido acessar na “terra dos mortos”. Muitas crenças tradicionais e costumes associados ao Samhain continuam sendo praticados atualmente no dia 31 de outubro.

Os costumes mais notáveis são a prática de deixar oferendas como comida e bebida (hoje doces) para foliões mascarados e fantasiados e, o ato de acenderem fogueiras. Elementos desse festival foram incorporados ao festival cristão de Véspera de Todos os Santos, a noite que precede o Dia de Todos os Santos.

O significado do nome “hallow-even” (Véspera do Dia de Todos os Santos) foi o que nos deu o nome “halloween”. Até recentemente, em algumas partes da Europa acreditava-se em que nessa noite os mortos andavam entre eles e que as bruxas e feiticeiros voavam com eles. Preparando-se para isso, fogueiras eram feitas a fim de repelir esses espíritos maléficos.

No século XIX, brincadeiras de bruxas foram substituídas por travessuras de crianças. O espírito do samhain, uma vez acreditado ser selvagem e poderoso, é agora reconhecido como sendo maligno. Devotos cristãos começaram a rejeitar esse festival. Eles descobriram que os supostos deuses, deusas e outros seres espirituais das religiões pagãs eram trapaças diabólicas. As forças espirituais as quais as pessoas experimentaram duramente o festival eram certamente reais, mas eram manifestações do mal que desencaminhava as pessoas para o culto de falsos ídolos. Conseqüentemente, eles rejeitaram os costumes associados à Véspera do Dia de Todos os Santos, incluindo todas as representações de fantasmas, vampiros e esqueletos humanos – símbolo dos mortos, do diabo e de outras malignas criaturas. É preciso ser notado também que, ate hoje, muitos adoradores de “satã” consideram a noite a noite de 31 de outubro como sendo a mais sagrada e, muitos devotos cristãos hoje continuam se distanciando desse festival pagão.

Texto 1- Extraído de: CLIQUE AQUI

Texto 2 – Extraído de: CLIQUE AQUI

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– Motivos para os EUA espionarem o Brasil

Quer saber se os americanos vão parar de espionar o Brasil depois do escândalo revelado pela mídia?

Claro que não. Eles espionaram, espionam e espionarão porque é de interesse da nação deles. E está matéria da Veja.com é bem esclarecedora: além do interesse econômico, há o político- o que dizer de um país que a partir do Governo Lula assinou documentos de cooperação com a Síria do ditador Bashar Assad, da Líbia do ex-general (morto) Kaddaffi, da Venezuela de Chávez e da Bolívia de Morales? Sem contar com o aceite da influência de Cuba (o paraíso para a turma de José Dirceu)…

Extraído de: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/um-embaixador-americano-explica-porque-seu-governo-espiona-dilma/#.UkXB9ToxoIB.twitter

UM EMBAIXADOR AMERICANO EXPLICA PORQUE SEU GOVERNO ESPIONA DILMA

Por Rodrigo Constantino

Carlos Alberto Montaner é um jornalista e escritor cubano, autor do clássico e imperdível Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano, em parceria com o peruano Alvaro Vargas Llosa e o colombiano Plinio Apuleyo Mendonza. Em sua coluna no Miami Herald, ele conta que um antigo embaixador americano lhe confidenciou porque o governo Dilma é espionado pelo governo americano.

Sua resposta não poderia ser mais franca e direta:

“Do ponto de vista de Washington, o governo brasileiro não é exatamente amigável. Por definição e história, o Brasil é um país amigo que ficou do nosso lado durante a II Guerra Mundial e na Coréia, mas seu atual governo não é.”

O embaixador pediu para não ter seu nome revelado, pois isso iria gerar um grande problema para ele. Mas autorizou que o jornalista, de quem é amigo, transcrevesse a conversa, sem citar a fonte. O embaixador conhece mais o nosso governo do que nossa imprensa, pelo visto. Diz ele (tradução livre):

“Tudo que você tem a fazer é ler os registros do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro. Os amigos de Luis Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores são os inimigos dos Estados Unidos: a Venezuela chavista, pela primeira vez com (Hugo) Chávez e agora com (Nicolás) Maduro; Cuba de Raúl Castro, Irã, a Bolívia de Evo Morales, Líbia nos tempos de Kadafi; Síria de Bashar Assad.

Em quase todos os conflitos, o governo brasileiro concorda com as linhas políticas da Rússia e da China, em oposição à perspectiva do Departamento de Estado dos EUA e da Casa Branca. Sua família ideológica mais parecida é a dos BRICS, com quem ele tenta conciliar sua política externa.

A grande nação sul-americana não tem nem manifesta a menor vontade de defender os princípios democráticos que são sistematicamente violados em Cuba. Pelo contrário, o ex-presidente Lula da Silva, muitas vezes leva os investidores a ilha para fortalecer a ditadura dos Castros. O dinheiro investido pelos brasileiros no desenvolvimento do super-porto de Mariel, próximo a Havana, é estimado em US $ 1 bilhão.

A influência cubana no Brasil é secreta, mas muito intensa. José Dirceu, ex-chefe de gabinete e o ministro mais influente de Lula da Silva, tinha sido um agente dos serviços de inteligência cubanos. No exílio em Cuba, ele teve o rosto cirurgicamente alterado. Ele voltou para o Brasil com uma nova identidade e funcionou nessa condição até que a democracia foi restaurada. De mãos dadas com Lula, ele colocou o Brasil entre os principais colaboradores com a ditadura cubana. Ele caiu em desgraça porque ele era corrupto, mas nunca recuou um centímetro de suas preferências ideológicas e de sua cumplicidade com Havana.

Algo semelhante está acontecendo com o professor Marco Aurélio Garcia, atual assessor de política externa de Dilma Rousseff. Ele é um contumaz anti-ianque, pior do que Dirceu mesmo, porque ele é mais inteligente e teve uma melhor formação. Ele fará tudo o que puder para frustrar os Estados Unidos.

Mas isso não é tudo. Há outras duas questões sobre as quais os Estados Unidos querem ser informados sobre tudo o que acontece no Brasil, pois, de uma forma ou de outra, elas afetam a segurança dos Estados Unidos: a corrupção e as drogas.

O Brasil é um país notoriamente corrupto e tais práticas afetam as leis dos Estados Unidos de duas maneiras: quando os brasileiros utilizam o sistema financeiro americano e quando eles competem de forma desleal com empresas norte-americanas, recorrendo a subornos ou comissões ilegais.

A questão das drogas é diferente. A produção de coca boliviana se multiplicou cinco vezes desde que Evo Morales assumiu a presidência, e a saída para essa substância é o Brasil. Quase tudo acaba na Europa, e os nossos aliados nos pediram para obter informações. Essa informação, por vezes, está nas mãos de políticos brasileiros.”

A pergunta final feita por Montaner foi se o governo americano continuaria espionando o brasileiro. A resposta do embaixador não poderia ser mais objetiva: “Claro, é nossa responsabilidade para com a sociedade americana”.

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– Dilma não visitará mais os EUA

A presidente Dilma não visitará mais os EUA e frustra Obama. Isso mostra o relacionamento diferente entre os chefes de Estado do que os habituais: lembram-se da cordialidade entre Bill Clinton e FHC, ou mesmo Lula e George W Bush?

Pergunta: isso resolve o problema da espionagem americana?

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– Segredos Industriais entre China e EUA

Cada vez mais ouvimos falar de roubo de segredos industriais, espionagem, benchmarking disfarçado e outras estratégias. Mas compartilho interessante artigo sobre “Como a China rouba Inovações dos EUA”.

Abaixo, extraído de: OESP, 07/04/2012, por Richard Clarck

COMO PEQUIM ROUBA OS SEGREDOS AMERICANOS

Hackers tiram competitividade de empresas dos EUA

Nos dois últimos meses, funcionários de alto escalão do governo e especialistas do setor privado desfilaram diante do Congresso e descreveram em termos alarmantes uma ameaça silenciosa: ciberataques realizados por governos estrangeiros. Robert S. Mueller III, diretor do FBI, a polícia federal americana, disse que esses ataques em breve substituiriam o terrorismo como a preocupação principal da agência. Hackers estrangeiros, em particular da China, penetram nos computadores de empresas americanas e roubam quantidades enormes de dados valiosos e propriedade intelectual.
Não é difícil imaginar o que ocorre quando uma empresa americana paga por pesquisa e uma empresa chinesa consegue os resultados de graça. Isso destrói sua vantagem competitiva. Shawn Henry, ex-diretor-assistente executivo do FBI, disse ao Congresso há duas semanas que uma empresa americana teve todos os seus dados de um programa de pesquisa de 10 anos e US$ 1 bilhão copiados por hackers em uma noite.

O general Keith B. Alexander, chefe do Cyber Command das forças militares, qualificou o roubo digital contínuo, desenfreado, de “a maior transferência de riqueza da história”.

Entretanto, o mesmo Congresso que ouviu todos esses testemunhos perturbadores está atolado em discordâncias sobre um projeto de lei de cibersegurança que não faz muito para enfrentar o problema da ciberespionagem chinesa. O projeto, que estabeleceria padrões de cibersegurança não compulsórios para o setor está atolado em disputas ideológicas.

O senador John McCain, que o considera uma forma de regulamentação desnecessária, propôs um projeto alternativo que não trata de ciberdefesas inadequadas de companhias que rodam elementos de infraestrutura nacional. Como o Congresso parece incapaz e sem vontade de enfrentar a ameaça, o Poder Executivo precisa fazer alguma coisa para impedi-la.

No passado, agentes do FBI estacionavam do lado de fora dos bancos que consideravam prestes a ser roubados e dessa forma capturavam os ladrões e o saque quando eles saíam. Capturar os ladrões no ciberespaço não é tão fácil, mas capturar o saque é possível.

O general Alexander testemunhou na semana passada que sua organização viu um ataque de fora que pretendia roubar arquivos sensíveis de um fabricante de armas americano. O Pentágono advertiu a companhia, que teve de agir por conta própria. O governo não interveio diretamente para barrar o ataque porque nenhuma agência federal acredita que tem hoje a autoridade ou a missão de fazê-lo.

Interceptação. Com a autorização apropriada, o governo dos Estados Unidos poderia impedir os arquivos que estão sendo roubados de chegarem aos hackers chineses. Se agências do governo fossem autorizadas a criar um grande programa para interceptar dados roubados que estão saindo do país, elas poderiam reduzir drasticamente o roubo atual no atacado de segredos corporativos americanos.
Muitas companhias nem sabem quando estão sendo invadidas. Segundo os testemunhos ao Congresso da semana passada, 94% das companhias servidas pela empresa de segurança de computadores Mandiant não tinham conhecimento de estarem sendo invadidas. E embora a Securities and Exchange Commission (SEC, que normatiza atividades da bolsa) insista para as empresas revelarem quando forem vítimas de ciberespionagem, a maioria não o faz. Algumas, entre as quais Sony, Citibank, Lockheed, Booz Allen, Google, EMC e a Nasdaq, admitiram ter sido vítimas. Os National Laboratories, do governo, e centros de pesquisa com financiamento federal também foram invadidos.

Por temor de que o monitoramento do governo seja visto como uma cobertura para a bisbilhotice ilegal e a violação da privacidade dos cidadãos, o governo de Barack Obama nem mesmo tentou desenvolver uma proposta para localizar e barrar a espionagem industrial em geral. Ele teme uma reação negativa dos defensores de direitos à privacidade e da liberdade na internet que não querem o governo monitorando o tráfego na internet. Outros no governo temem também prejudicar as relações com a China. Algumas autoridades receiam até que enfrentar a China possa desencadear ataques paralisantes à vulnerável infraestrutura controlada por computadores dos Estados Unidos.

Com sua inércia, porém, Washington está efetivamente preenchendo os requisitos de pesquisa da China enquanto ajuda a tirar trabalho de americanos. Obama precisa enfrentar a ciberameaça e ele nem mesmo precisa de uma nova autoridade do Congresso para tal.

Pela autoridade da Alfândega, o Departamento de Segurança Nacional poderia inspecionar o que entra e sai dos Estados Unidos pelo ciberespaço. A Alfândega já busca a pornografia infantil online que cruza fronteira virtuais. E pela Lei da Inteligência, o presidente poderia emitir um decreto autorizando agências a monitorar o tráfego na internet fora dos Estados Unidos e reaver arquivos sensíveis roubados no território americano.

E isso sem pôr em risco os direitos à privacidade dos cidadãos. Aliás, Obama poderia construir proteções como nomear um defensor privado com poderes que poderia barrear abusos ou qualquer atividade que fosse além de impedir o roubo de arquivos importantes.

Se o Congresso não agir para proteger as empresas dos Estados Unidos das ciberameaças chinesas, o presidente Obama deveria fazê-lo. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

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– Trem Bala Brasileiro é mais caro e obsoleto do que o super Hyperloop

O “inventor” é genial: Elon Musk, o empreendedor do PayPal e da SpaceX (ele foi a inspiração viva para o personagem Tony Stalker, o personagem criador do “Homem de Ferro”). E anunciou um projeto sensacional: um sistema de transporte mais evoluído do que o Trem Bala, que ligará de ponta-a-ponta os EUA: o Hyperloop, que viajará a 1.220 km/h, sendo que os vagões são cápsulas e os assentos parecidos com Cockpits de fórmula 1.

Custo: 6 bilhões de dólares.

Se você achou caro, o Trem Bala RJ-SP tem previsão de gastos de R$ 50 bilhões… e a velocidade média será de 130 km/h.

Por quê aqui custa tão caro?

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– O Mais Caro Veículo Naval dos EUA

Quem sabe com a espionagem americana em voga, o Obama lê e não se sensibiliza: os EUA estão construindo o maior porta-aviões do mundo, a um custo de R$ 31,5 bilhões. Pesará 100 mil toneladas e terá 25 andares!

Com tanta gente passando fome, e considerando o armistício já existente, não é um desrespeito aos pobres?

Hoje, o maior equipamento desse tipo é o USS Enterprise, que foi aposentado.

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– O Big Brother do Povo Americano

O presidente Barack Obama confirmou: a agência de inteligência dos EUA realmente faz escutas telefônicas e leitura de e-mails da população americana, precavendo-se contra atentados terroristas.

Primeiro, a arapongagem começou com as empresas de telefonia. Em 2007, o Yahoo e o Hotmail permitiram que as autoridades tivessem acesso às caixas de e-mails dos seus clientes. Em 2009, o Google resolveu colaborar com o Governo e liberou seus dados também. Em 2011 o Facebook abriu as portas dos seus provedores e no ano passado, a Apple.

Ou seja: a espionagem atinge toda a população. Eles vasculham a vida de quem eles quiserem.

Por lá, fica o debate: ação inteligente e necessária para se evitar ações de grupos radicais, ou invasão de privacidade?

Aliás, o próprio Obama disse que ataques cibernéticos em diversas partes do mundo são promovidos ou evitados graças a essa ação. Mas e aqui no Brasil, será que tem alguém nos ouvindo e lendo nossas mensagens, sem que saibamos?

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– Como explicar a Tragédia de Boston?

Fiquei impressionado com as bombas que explodiram em Boston (EUA), durante a tradicional maratona.

O que leva alguém a explodir tais artefatos em meio a gente inocente, que nada tem a ver com idiotas terroristas, e que estão ali covardemente desprotegidos?

Não importa se foram fanáticos islâmicos, terroristas natos americanos, ação norte-coreana ou algum maluco que seja; os responsáveis por esse ato maldito mataram 3 pessoas, dentre elas, uma criança de 8 anos!

A troco de quê? Não existe sentido para isso…

Meu Deus… perdoe esses imbecis e console as famílias das vítimas dos três falecidos e centenas de feridos.

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– Coréia do Norte: Blefe ou Loucura?

Kim Jong-un, o jovem de 28 anos que herdou o comando da Coréia do Norte, parece que não tem noção do perigo. O país hermeticamente fechado e militarizado até os dentes resolveu há dias provocar os EUA. Sugere até um ataque nuclear!

Seu pai, antigo ditador norte-coreano, fazia isso e em troca conseguia alimentos para a população. O atual mandatário faz as ameaças gratuitamente.

Ele está blefando que possui armas nucleares ou é um insano?

Pior de tudo é ouvir a declaração dele na sua TV estatal, dizendo que:

As armas nucleares garantem a paz”.

Meu Deus… quanta idiotice!

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– Coréia do Norte Simula Ataque Virtual aos EUA!

O mundo parece estar perdendo o senso de paz. Contraditoriamente a mensagem do papa Francisco, alguns líderes incentivam a Guerra.

Agora, foi a vez da Coréia do Norte (de novo) desafiar os EUA para uma guerra. E o fazem abusadamente: vejam esse vídeo do Governo onde eles fazem montagens sobre pontos a serem atacados e como ficarão.

Clique em: http://is.gd/RqPefe

Ridículos…

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– Irã Imoral com excesso de Moralidade

E os absurdos de um país de ditadores?

Quer exemplo?

Na festa da transmissão do Oscar, Michelle Obama (a primeira dama dos EUA) apareceu com os ombros à mostra. Mas na TV do Irã, ela estava com uma roupa bem mais comportada!!!

Ô gente antidemocrática… Veja:

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– Yes, Rum não é Cachaça!

Ufa! Depois de muito tempo brigando com os EUA, uma vitória da pinga brasileira!

A nossa Aguardente era classificada como Rum, sofrendo com isso uma alta carga de impostos. Alguns chamavam a bebida pura pelo nome de Caipirinha. Mas, enfim, os americanos aceitaram a classificação como “Cachaça”.

Extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/113073_EUA+RECONHECEM+A+CACHACA+COMO+BEBIDA+BRASILEIRA

EUA RECONHECEM A CACHAÇA COMO BEBIDA BRASILEIRA

Por Carla Jimenez

Depois de anos de negociações, a Tax Tariff Bureau, divisão responsável pela regulamentação tarifária de produtos comercializados nos Estados Unidos, chancelou a classificação da aguardente brasileira como “cachaça”, abandonando o rótulo improvisado pelos importadores estrangeiros de “rum brasileiro”.

Segundo Ricardo Gonçalves, diretor superintendente da Cia Muller de Bebidas, que fabrica a caninha 51, o Brasil tentava o reconhecimento nos Estados Unidos, com apoio de entidades, desde o ano 2000. “Agora, só as bebidas destiladas no Brasil terão essa denominação”, diz Gonçalves, que também é presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).
 
O reconhecimento da bebida brasileira era esperada desde que a presidenta Dilma Rousseff visitou o presidente Barack Obama, em abril do ano passado. Na ocasião, ficou acertado que os americanos certificariam a ‘branquinha’, e o Brasil fariam o mesmo para o bourbon, o uísque americano.
 
Hoje o Brasil exporta, globalmente, apenas US$ 14 milhões em cachaça. Com a nova denominação, há oportunidades de aumentar esse número, avalia Cesar Rosa, presidente das Indústrias Reunidas de Bebidas, que produz a Velho Barreiro. “Este foi um grande passo, mas é apenas o primeiro”, diz Rosa. “O setor ganha mais força para ganhar a denominação oficial da cachaça em todo o mundo, a partir de agora.”

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– Custo da Gasolina dos EUA e do Brasil

Essa vem da Revista Veja desta semana (Ed 13/02/2013, pg 51). Na Matéria intitulada “Um Mau Exemplo“, por Marcelo Sakate, há a conta da composição dos Preços da Gasolina nos Estados Unidos e aqui no Brasil.

Veja que absurdo: na terra do Tio Sam, em reais, o preço pós-refino é de 1,52 (no BR – 1,37). Porém, lá se paga de impostos 0,26 (no BR – 1,00!). Somando-se os Custos de Distribuição e Revenda, nos EUA o valor é de 0,22 (no BR – 0,43).

Assim, o custo da Gasolina em média no nosso país é de R$ 2,80, sendo que nos EUA é de R$ 2,00. Mas lembre-se: eles tem uma renda per capita 3 vezes maior que a nossa…

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– O Risco de Comprar iPhone nos EUA e ele se tornar um mico aumenta!

Aqui no Brasil, as autoridades entendem que as operadoras de celulares devem desbloquear os aparelhos. Nos EUA, o contrário!

Se você pensa em trazer um iPhone de lá, prepare-se para algumas mudanças:

Extraído de: http://blogdoiphone.com/2013/01/a-partir-de-hoje-torna-se-ilegal-desbloquear-iphones-nos-estados-unidos/#more-42185

TORNA-SE ILEGAL DESBLOQUEAR IPHONES NOS ESTADOS UNIDOS

Legislações são diferentes em cada país. Enquanto no Brasil as operadoras são obrigadas por lei a desbloquear os celulares caso o cliente peça, nos Estados Unidos esta prática torna-se proibida a partir de hoje. Quem tentar desbloquear sem autorização seu iPhone (ou qualquer outro celular) para usar em outra operadora, estará cometendo crime. A decisão foi aprovada em outubro pelo congresso americano.

O que isso muda para nós?

Bem, só influenciará para quem gosta de comprar aparelho bloqueado. A Apple continuará disponibilizando nos EUA versões unlocked de seus aparelhos, como já fazia antes.

Para quem insistir em comprar um aparelho bloqueado, o que pode complicar seja o fato de que talvez métodos de desbloqueio fiquem mais escassos. Sites que até ontem desbloqueavam iPhones por IMEI podem deixar de funcionar se sua base de operações for os Estados Unidos. É provável que os hackers do jailbreak deixem de criar ferramentas de desbloqueio de operadora (como o ultrasn0w), pois eles sempre se preocuparam em ficar dentro das leis.

Ao contrário do desbloqueio, o jailbreak do iPhone ainda não é ilegal no país do Obama, o que nos garante que equipes como os Evad3rs possam continuar a buscar soluções de liberar nossos iPhones desbloqueados. Mas a lei que proíbe o desbloqueio lá também não permite fazer jailbreak em iPads.

Portanto, o que antes era apenas uma dica nossa, agora é regra: nunca compre um iPhone bloqueado com outra operadora.

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– Porto Rico não quer ser mais um país!

E se a Bolívia ou o Peru resolvessem se incorporar ao Brasil?

Acredite: Porto Rico votou contra o desejo de continuar a ser país. Apoiada pelo governo porto-riquenho, a população escolheu pela vontade de se tornar um estado dos EUA!

Resumindo: o povo quer deixar de ser uma nação independente e se tornar o estado no. 51 dos Estados Unidos.

Extraído de: http://is.gd/Z1GQq5

PORTO RICO ESCOLHE TORNAR-SE 51º ESTADO DOS EUA

Porto Rico votou pela primeira vez em sua história contra a atual relação de Estado Livre Associado que mantém com os Estados Unidos e a favor da anexação, segundo dados da Comissão Eleitoral da ilha divulgados nesta quarta-feira. Com isso, o território decide por elevar-se à condição de Estado americano – o 51º do país. A medida necessita ser aprovada no Congresso de Washington.

Com 95,7% dos votos apurados, 53,9% dos eleitores porto-riquenhos disseram “não” estar de acordo com a “condição política territorial atual” da ilha em relação aos Estados Unidos, frente a 46% que disseram “sim”. Sessenta e um por cento do eleitorado se pronunciou a favor da anexação, segundo a Comissão Estatal Eleitoral (CEE).

Devido à condição atual de território americano, os cidadãos de Porto Rico não têm direito de votar nas eleições presidenciais americanas – ainda que constem como cidadãos americanos. Segundo o Washington Post, o texto do referendo aponta que a condição de Estado concederia aos porto-riquenhos “direitos, benefícios e responsabilidades iguais aos gozados por todos outros cidadãos dos Estados da União”.

Além do referendo pela mudança do status da ilha, Porto Rico também foi às urnas neste 6 de novembro para eleger Alejandro García Padilla para o governo local. Padilla, da oposição do Partido Popular Democrático (PPD), derrotou por uma pequena margem de diferença o atual governador, Luis Fortuño.

Em uma entrevista recente, Padilla dissera acreditar que o prosseguimento do status de Estado Livre Associado é a opção política mais adequada para Porto Rico. Fortuño, por sua vez, defendia a anexação.

A população de Porto Rico é de quase 4 milhões, e há, aproximadamente, 4,7 milhões de hispânicos de descendência porto-riquenha vivendo nos EUA. O status do território não mudou desde 1952 e a maior parte da população (cerca de 85%) admite não dominar o inglês.

– E se os efeitos do Sandy fossem perenes?

Para quem crê em final dos tempos apocalípticos e acha que o furacão Sandy é indício disso, vale a reflexão: Nova Iorque ficou sem energia elétrica e combustíveis por quase 3 dias e parou. Em algumas localidades, menos; em outras, mais!

As entrevistas mostravam o desespero das pessoas que não tinham transporte público disponível e nem encontravam gasolina para se locomoverem com veículo próprio. Outros, estavam desesperados por não conseguir recarregar o celular! Por fim, e os moradores que moravam em prédios altos e tinham que fazer uso de escadas na escuridão?

Desconfortável, claro. Mas esse é um dos menores problemas dos que realmente o Sandy trouxe, se contarmos as pessoas mortas e os desastres da natureza e urbanos (prejuízo de 50 bilhões de dólares estimado).

Mas pense: já imaginaram um mundo sem energia elétrica? Teríamos que nos reacostumar com tudo! Hoje não aceitamos ficar meia hora no apagão; imagine 3 dias!

– No Debate sobre Política Externa, cadê o Brasil?

Ontem, Barack Obama e Mitt Romney fizeram o último debate visando as Eleições Presidenciais dos EUA, em 06 de novembro.

Lá, os debates são organizados por temas específicos: um exclusivo à Saúde, outro para a Economia Doméstica, e assim por diante. O de ontem, foi sobre Política Externa. Falaram sobre Rússia, China, Oriente Médio, etc e etc, mas do Brasil… nada!

Estão ignorando um emergente, não há interesse de discutir as coisas dos Trópicos do Sul, ou está tudo bem e não merece debater?

A única citação foi de Rommey, que lembrou que a América Latina tem números econômicos parecidos com o da China, e que está esquecida. Mas ficou nisso.

A propósito, as Eleições por lá são decididas pelos delegados regionais, que tem pesos distintos por estados. Ou seja: o presidente será eleito pela maioria dos votos conquistados pelos 538 delegados, que são contabilizados através do voto popular. Na prática, o eleito pode ter menos votos populares do que o adversário perdedor.

Confuso, né? Mais curioso ainda é que, em caso de empate, os deputados fazem uma eleição para escolher o presidente e os senadores têm que escolher o vice.

E o pior de tudo é que a Democracia lá funciona mesmo com esse método excêntrico. Vá entender…

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– Cyberespionagem de Grandes Empresas Chinesas nos EUA

Se você tem algum equipamento da marca ZTE ou Huwaei, conhecidos líderes fabricantes chineses de celulares e demais eletrônicos, saiba que os EUA estão muito bravos com eles!

O motivo é que o serviço de inteligência americano as acusam de trabalharem a mando do Governo Chinês, espionando em seu território.

Verdade ou delírio? Extraído de OESP, 08/10/2012, Mundo, pg 8.

AUTORIDADES SUSPEITAM QUE HUAWEI E ZTE ESTEJAM SENDO USADAS PELO PARTIDO COMUNISTA CHINÊS PARA ESPIONAR OS EUA

por Rodrigo Ghedin

Numa espécie de revival da Guerra Fria, o governo dos Estados Unidos está bastante desconfiado da Huawei e ZTE, empresas que vendem soluções em telecomunicações da China. A situação é bem desconfortável, já envolveu o FBI e a Câmara dos Representantes, espécie de Câmara dos Deputados da terra do tio Sam, e parece estar longe de um desfecho amigável. Dá para confiar nos chineses?

A Huawei foi fundada em 1987 por Ren Zhengfei, ex-engenheiro do Exército de Libertação Popular da China. Seu passado, somado a denúncias de roubo de propriedade intelectual lá no início e suspeitas de subsídio do governo chinês para a expansão internacional da empresa levantaram suspeitas nos EUA. A Huawei é, hoje, a segunda maior em equipamentos de telecomunicações, atrás apenas da sueca Ericsson.

Sua concorrente doméstica, a ZTE, também está sob suspeita por motivos semelhantes e um agravante repulsivo para os norte-americanos: a suspeita de que ela teria revendido equipamentos da Cisco, ex-parceira comercial, para o Irã, país sob embargo comercial desde 1995.

O principal receio das autoridades norte-americanas acerca da dupla é que elas poderiam estar, a mando do Partido Comunista Chinês, espionando ou armando uma rede de espionagem contra os EUA através de seus equipamentos de rede. Usando uma política de preços agressiva característica das fabricantes chinesas, Huawei e ZTE conseguiram prosperar internacionalmente. Segundo a Economist, o faturamento da Huawei se sobressai ao das outras empresas do ramo em praticamente todo o mundo, com exceção da América Latina (por muito pouco) e dos EUA, onde a penetração ainda é baixa, em grande parte, devido a barreiras impostas à entrada desses equipamentos. Espera-se que, dentro de pouco tempo, a Huawei ultrapasse a Ericsson e se torne a maior empresa de telecomunicações do mundo.

Esse temor tem fundamento? Para tentar responder essa pergunta, o comitê de inteligência da Câmara dos Representantes elaborou um relatório não confidencial de 52 páginas que foi liberado hoje. Ele não traz provas incontestáveis das acusações, apenas indícios de “relatos de incidentes estranhos ou alarmantes” em pequenas redes montadas com equipamentos da Huawei nos EUA e outros relativamente fracos para uma acusação tão forte. Ele diz, ainda, que as duas empresas não forneceram informações suficientes para amenizar as preocupações. Um anexo confidencial do relatório traz informações adicionais sobre esses receios. Mike Rogers, chairman do comitê de inteligência, disse que  ”nós simplesmente não podemos confiar sistemas tão vitais a empresas com laços conhecidos com o estado chinês, um país que é o maior perpetrador de ciberespionagem contra os EUA.” Eventos recentes de espionagem partindo da China contra empresas norte-americanas, como aquele do Google, aumentam a desconfiança.

De seu lado, Huawei e ZTE se defendem. Ambas dizem que o governo da China não interfere em suas linhas de produção, embora, no caso da ZTE, membros do Partido sejam acionistas — a Huawei não forneceu essa informação. Outro argumento usado pela dupla é de que muitos equipamentos de empresas ocidentais, como a Alcatel-Lucent e a Nokia Siemens Networks, são montados na China — ou seja, poderiam muito bem conter software espião também. A Huawei, por sinal, sequer fabrica seus equipamentos; ela terceiriza esse trabalho à vizinha Foxconn, na mesma planta onde iPhones e iPads são montados, em Shenzhen. A empresa aposta firmemente em propriedade intelectual e tem 44% dos seus 140 mil funcionários focados em pesquisa e desenvolvimento.

O caminho para as chinesas é serem mais abertas e, no que depender das duas, é isso o que elas farão. A Huawei emitiu um comunicado declarando estar cooperando com o comitê de inteligência da Câmara dos Representantes e estar engajada em outras ações de abertura. Ao mesmo tempo, ela investe em consultores de relações públicas e lobistas nos EUA para ganhar força política no país. Construir confiança é muito difícil, mais ainda quando se está sob suspeita. Infundada ou não, o povo está quase neurótico com isso tudo e, nessa troca de acusações e defesas, é difícil saber em quem acreditar.

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– A 3a Guerra Mundial quase Aconteceu em…

Na Revista Veja dessa semana, ed 10/10/2012, pg 118-120, uma interessantíssima matéria sobre a crise dos mísseis de Cuba, quando EUA e URSS por pouco não travaram uma Guerra Nuclear. A expectativa é que se o conflito acontecesse, as consequências seriam apocalípticas!

Sabem por que a Guerra não aconteceu? A resposta está na matéria abaixo:

HÁ 50 ANOS, CRISE DOS MÍSSEIS EM CUBA QUASE DETONOU UMA GUERRA NUCLEAR

por Duda Teixeira, Nathalia Watkins e Tamara Fisch

a maneira como seu governo resolveu a crise serve de lição a todos os presidentes dos EUA desde então

O PESO DA DECISÃO – John Kennedy no Salão Oval da Casa Branca, em 1962: a maneira como seu governo resolveu a crise serve de lição a todos os presidentes dos EUA desde então  (NBC/Getty Images)

As 7 horas da noite de 22 de outubro de 1962, a história aproximou-se do precipício. Em um pronunciamento na televisão, o presidente americano John Fitzgerald Kennedy anunciou que os soviéticos haviam instalado mísseis nucleares em Cuba. O flagrante fora obtido por um avião espião U-2 no dia 14 daquele mês. Era uma ameaça inaceitável, cujo agravamento Kennedy tentou conter com um bloqueio naval a Cuba. Na matemática da Guerra Fria, acreditava-se que a reação a um ataque só teria efeito se fosse imediata. Por isso, o governo americano elevou o nível do alerta nuclear para DEFCON 2, o que, entre outras medidas, fez decolar de suas bases na Europa os aviões B-52 carregados com bombas nucleares e com a proa para Moscou. O mundo nunca esteve tão perto da hecatombe nuclear. Kennedy disse aos membros do seu gabinete de crise que o risco de isso ocorrer chegara a um em três. O impasse durou treze dias, ao fim dos quais as duas superpotências inimigas conseguiram contornar os chamados às armas por meio da diplomacia. Para desilusão dos líderes cubanos, ansiosos por iniciar uma guerra nuclear, Kennedy e o líder soviético Nikita Kruschev chegaram a um acordo. Os russos retiraram as armas da ilha e os americanos se comprometeram a não invadir Cuba e a desmantelar seus mísseis (obsoletos) na Turquia. O episódio teve como saldo a renovação da fórmula de contenção mútua. Três décadas mais tarde, a União Soviética se desintegrou, vítima dos próprios fracassos internos e não de um ataque nuclear externo.

Bettmann/Corbis/Latinstock e Mavi archive

a instalação do arsenal atômico foi iniciativa dos soviéticos, que tentaram disfarçar a empreitada

O PERIGO TOMOU CORPO – Nikita Kruschev com o cubano Fidel Castro, em 1960 (à esq); foto feita por avião americano mostra o navio Kasimov levando peças de bombardeiros IL-28 a Cuba, em setembro de 1962; e alguns dos 43 000 soldados soviéticos que desembarcaram marchando na ilha com roupas civis: a instalação do arsenal atômico foi iniciativa dos soviéticos, que tentaram disfarçar a empreitada

Os mísseis foram instalados em Cuba para coibir uma invasão americana
MITO – Embora essa tenha sido a desculpa usada, as razões foram outras. Os historiadores descobriram recentemente que a ideia de instalar as armas nucleares na ilha foi dos soviéticos, não dos cubanos. A União Soviética buscava um equilíbrio militar em relação aos Estados Unidos. Os mísseis intercontinentais americanos, capazes de atingir a União Soviética, tinham o triplo do poder destrutivo dos similares dos rivais. O arsenal de médio alcance instalado a 230 quilômetros da Flórida poderia reduzir essa desvantagem. Fidel Castro só aceitou a proposta depois de muita insistência. “Não para aprimorar nossa defesa, mas primordialmente para fortalecer o socialismo no plano internacional”, disse Castro.

Os soviéticos fingiam que os mísseis eram árvores
VERDADE –
O plano era anunciar a existência do arsenal no fim de 1962. Para esconderem o projeto, alguns militares soviéticos desembarcaram em Havana vestindo camisas coloridas. Queriam ser confundidos com turistas. Do porto, porém, saíam marchando em filas, tornando o disfarce inócuo. As armas começaram a ser camufladas, com folhas, só depois que os americanos já sabiam de sua existência. Os soviéticos achavam que podiam fazer com que os mísseis de 22 metros de comprimento fossem confundidos com palmeiras. Não deu certo.

Ao decidir não atacar a ilha, Kennedy evitou um conflito nuclear
VERDADE –
Ao ver as fotos aéreas das instalações de mísseis em Cuba, John Kennedy ouviu de seus conselheiros que tinha duas alternativas. A primeira, apoiada pela maioria dos membros do Comitê Executivo do Conselho Nacional de Defesa (ExComm), era invadir a ilha e destruir o arsenal soviético. O secretário de Defesa, Robert McNamara, se opunha ao ataque. A segunda opção era conformar-se com a existência de um arsenal atômico inimigo no quintal de casa. Kennedy criou uma terceira via. Ele abriu espaço para negociar com os russos, mas com um prazo bem definido. Paralelamente, por sugestão do procurador-geral Robert Kennedy, seu irmão, ordenou um bloqueio naval. Todos os barcos que se aproximassem da ilha seriam vistoriados. Com a medida, catorze navios com armas retornaram à União Soviética. Kennedy definiu que, se as bombas já em solo cubano não fossem retiradas até 28 de outubro, um ataque ocorreria nas 48 horas seguintes. Os soviéticos respeitaram o ultimato. Em troca receberam o compromisso público de Kennedy de não interferir em Cuba e a promessa, mantida em segredo, de retirar os mísseis americanos instalados na Turquia. Se Kennedy tivesse acatado a primeira recomendação de seus conselheiros, os oficiais soviéticos em Cuba teriam revidado com mísseis táticos nucleares, pois não precisavam de autorização de Moscou para dispará-los no caso de uma invasão.

Walter Sanders/Getty Images, Corbis/Latinstock e AP

a aprovação do presidente subiu de 63% para 74% após o fim da ameaça em Cuba

AMEAÇA NO AR – Abrigo nuclear para uma família de cinco pessoas, à esquerda; Kennedy em frente aos lançadores de mísseis Honest John, em Fort Stewart, na Geórgia; e protesto de mulheres pela paz, em Nova York: a aprovação do presidente subiu de 63% para 74% após o fim da ameaça em Cuba

O mundo esteve à beira da destruição
VERDADE –
Em 1963, John Kennedy contou em um discurso o que aconteceria se houvesse um conflito nuclear. “Poderia matar 300 milhões de americanos, europeus e russos, assim como inúmeros outros. Os sobreviventes, como disse o presidente Kruschev, invejariam os mortos. Pois eles herdariam um mundo devastado por explosões, veneno e fogo, cujos horrores hoje nem sequer somos capazes de imaginar.” Segundo a teoria do “inverno nuclear”, criada nos anos 1980, as explosões levantariam nuvens de poeira e material radioativo. O material bloquearia a luz do sol e poderia causar a extinção da vida no planeta.

Já no fim do impasse, Fidel propôs disparar os mísseis contra os EUA
VERDADE –
Em 26 de outubro, Kruschev enviou uma carta a Kennedy cogitando retirar os mísseis. No mesmo dia, Fidel enviou uma mensagem ao soviético em que sugeria duas saídas para a crise, nenhuma delas pacífica. “A primeira e mais provável é um ataque aéreo contra certos objetivos, com a missão limitada de destruí-los. A segunda, menos provável mas possível, é uma invasão completa (dos Estados Unidos).”

Che Guevara queria se salvar, abandonando os cubanos à própria sorte
VERDADE –
Para o argentino, os cubanos estavam dispostos a morrer pelo socialismo. “É o exemplo tremendo de um povo disposto ao autossacrifício nuclear, para que suas cinzas sirvam de alicerce para uma nova sociedade”, disse Che. Ele e os demais membros do governo, no entanto, planejavam se abrigar em bunkers instalados na embaixada soviética, na casa de Fidel Castro e em uma caverna perto de Havana.

Ralph Crane/Getty Images e AFP

MEDO E SACRIFÍCIO - Americanos assistem ao discurso em que o presidente John Kennedy anuncia a existência de mÃsseis nucleares em Cuba, em 1962 (à esq.), e a primeira-dama Jackie com o filho John Jr. Ela não queria ser levada para um lugar seguro com os filhos sem o marido

MEDO E SACRIFÍCIO – Americanos assistem ao discurso em que o presidente John Kennedy anuncia a existência de mísseis nucleares em Cuba, em 1962 (à esq.), e a primeira-dama Jackie com o filho John Jr. Ela não queria ser levada para um lugar seguro com os filhos sem o marido

Jacqueline Kennedy ofereceu-se para morrer ao lado do marido
VERDADE –
Quando descobriu que os soviéticos instalavam mísseis em Cuba, a primeira-dama americana implorou ao presidente que não a mandasse para um lugar seguro. “Eu quero morrer com você, e as crianças também”, disse ela.

O governo brasileiro ajudou a negociar uma saída para o impasse
MITO –
Kennedy de fato solicitou ao presidente João Goulart que conversasse com Fidel. Em 25 de outubro, porém, dias após ter votado a favor do bloqueio naval contra Cuba na Organização dos Estados Americanos (OEA), o governo brasileiro deu um passo atrás. Jango pediu garantias aos americanos de que não invadiriam a ilha e se declarou publicamente contra as sanções. Leonel Brizola, cunhado de Jango, eleito deputado pelo estado da Guanabara, disse que as fotos feitas pelos aviões U-2 eram falsas e fez discursos raivosos contra os Estados Unidos. No fim, Kennedy e Kruschev se entenderam sem precisar da ajuda brasileira.

Depois da crise, a Casa Branca e o Kremlin instalaram o “telefone vermelho”, uma linha direta entre os presidentes das duas potências, para facilitar a solução de impasses futuros
EM TERMOS –
A lentidão nas comunicações ficou evidente ao longo de outubro de 1962. Para falar com Kruschev, o presidente americano enviava mensagens ao embaixador soviético em Washington por meio de seu irmão Bob Kennedy. As mensagens eram codificadas e enviadas a Moscou por telegrama. Quando precisavam agilizar o processo, os líderes dos dois países faziam discursos nas rádios com recados para os rivais. Depois do impasse em Cuba, americanos e soviéticos começaram a usar o teletipo, um precursor dos aparelhos de fax. A linha telefônica direta e exclusiva foi utilizada somente a partir dos anos 70. Foi por meio dela que o presidente russo Vladimir Putin se tornou o primeiro chefe de estado a expressar condolências a George W. Bush pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

Sabe-se mais sobre os bastidores da crise nos EUA do que na União Soviética
VERDADE –
Por um ano e quatro meses, as reuniões no Salão Oval e no gabinete da Casa Branca, além de conversas telefônicas, foram gravadas a pedido de John Kennedy. Os equipamentos ficavam no porão da Casa Branca e o presidente os ligava ou desligava por meio de botões escondidos nas duas salas. Ao todo, 248 horas de conversas foram gravadas desde julho de 1962. O conteúdo dos arquivos passou a ser revelado a partir de 1993. No mês passado, um livro do historiador Ted Widmer revelou as últimas 45 horas de gravações. Do lado dos russos, há relatos esparsos de oficiais que participaram de encontros na União Soviética com os cubanos, algumas cartas, telegramas e memorandos de reuniões.

Especialistas consultados: Christian Ostermann (Centro Wilson), Robert Jervis (Universidade Colúmbia), Timothy J. McKeown (Universidade da Carolina do Norte), Graham Allison (Universidade Harvard), Konstantin Khudoley (Universidade de São Petersburgo), Boris Martynov (Universidade de Relações Internacionais de Moscou), Boris Shiriaev (Universidade Estadual de São Petersburgo), Bruno Borges (PUC-Rio), o historiador Chris Pocock e Sarah Lichtman (Faculdade Parsons).

– Dona Dilma em Nova Iorque

Pelo fato do brasileiro Osvaldo Aranha ter sido o primeiro presidente da ONU, e a sede ser nos EUA, sempre a abertura dos trabalhos anuais da Conferência Mundial das Nações Unidas tem como discurso de abertura o do presidente do Brasil, seguido pelo do norte-americano.

Assim, precedendo Obama, Dilma atacou aqueles que chamam de protecionismo a política fiscal brasileira, diferenciando “protecionismo” de “salvaguarda”.

Gostei, ponto para a presidente.

Aliás, na sua fala abordou muito bem diversos assuntos, entre eles, a islamofobia. Foi na medida certa, no limite do respeito e da apologia.

Não votei em Dilma, discordo de muitas ações delas, mas é inegável que tem sido muito mais prudente na política internacional do que seu antecessor Lula, amigo do presidente sírio, iraniano, do falecido Kadaffi… por fim, Dilma corrige os equívocos de Luiz Inácio.

– A Infelicidade do Filme Desrespeitoso ao Islã

Um filme que ridiculariza o profeta Maomé, insinua ingenuidade dos seus seguidores e que sugere pedofilia e homossexualismo. Quer roteiro mais inapropriado para um muçulmano assistir?

Pois é… “Inocência dos Muçulmanos” é o nome da película desrespeitosa filmada por uma americano, que além de ser de mau gosto, evocou a ira dos radicais.

Se alguém fanático já se torna insuportável quando está errado, imagine se ele tiver razão? Terroristas devem estar rindo a toa!

Uma pena que, independente da crença, se desrespeite uma religião. A insensibilidade do cineasta ficou evidente. Porém, nada justifica atos extremistas.

Fico pensando: imaginem a dor de cabeça que Obama deve estar tendo, pois, afinal, embaixadas dos EUA se tornaram o alvo de protesto.

Extraído de: http://is.gd/qt6aV7

EMBAIXADA DOS EUA SÃO ALVO EM PAÍSES ÁRABES POR CULPA DE FILME

Um filme de produção norte-americana no qual, segundo islâmicos, o profeta Maomé é ridicularizado continua gerando uma série de protestos pelo mundo árabe, nesta quinta-feira (13).

Centenas de manifestantes invadiram na manhã desta quinta-feira (13) a Embaixada dos Estados Unidos em Sana, no Iêmen, durante mais um episódio de protesto contra o vídeo, que já causou ataques violentos contra legações americanas na Líbia e no Egito.

De acordo com a agência AFP, a polícia atirou para o alto para tentar dispersar os manifestantes, mas eles conseguiram entrar na área no local e atearam fogo em vários carros.

Segundo a agência Efe, os manifestantes derrubaram a porta principal do complexo da legação diplomática, onde também fica a residência do embaixador. Não há informações sobre vítimas.

Ainda nesta manhã, outros confrontos foram registrados também no Iraque. Centenas de simpatizantes do clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr protestaram na cidade de Najaf, 150 km ao sul de Bagdá, contra o filme, com frases hostis aos Estados Unidos e a Israel. Najaf, uma das principais localidades sagradas dos xiitas, abriga o mausoléu de Ali, figura central desta corrente religiosa.

No Irã, quase 500 pessoas protestaram nesta quinta em Teerã perto da embaixada da Suíça, que representa os interesses dos Estados Unidos no país.

Mais de 200 policiais e bombeiros impediram a aproximação dos manifestantes da embaixada. Os funcionários da representação foram retirados do local por precaução. Os manifestantes gritavam frases como “Morte aos Estados Unidos” e “Morte a Israel”.

O filme amador “Inocência dos Muçulmanos”, de orçamento reduzido, trama confusa e cenários artificiais, que pretende ser uma descrição da vida do profeta Maomé e evoca temas como homossexualismo e pedofilia, provocou a revolta dos muçulmanos no Oriente Médio e norte da África.

VITIMAS NO EGITO

Durante a madrugada, a embaixada americana no Egito, localizada no centro da capital, Cairo, também foi alvo de ataques, numa revolta generalizada dos islâmicos. Ao menos 16 pessoas ficaram feridas em choques entre manifestantes e policiais nas imediações do prédio, segundo o Ministério de Saúde do país.

Entre os feridos há um oficial da polícia e quatro agentes, e nove pessoas foram detidas após os incidentes, de acordo com a agência de notícias Mena.

O chefe do Departamento de Primeiros Socorros do Ministério, Ahmad al Ansari, afirmou que ao menos 11 pessoas foram atendidas em ambulâncias no local, enquanto outras duas foram internadas em um hospital.

Segundo a agência de notícias Mena, soldados da Segurança Central mantêm na manhã desta quinta-feira (13) todas as ruas de acesso à legação diplomática fechadas, depois dos confrontos desta madrugada entre as forças da ordem e manifestantes acampados na região.

Imagens da televisão egípcia mostraram a situação nos arredores do complexo, onde dezenas de jovens seguem lançando pedras contra a barreira policial, que responde com gás lacrimogêneo.

Os choques se originaram quando a polícia tentou desmantelar um acampamento junto à sede diplomática em protesto pelo vídeo realizado nos EUA por um cidadão israelense-americano – segundo informaram meios de comunicação desse país -, no qual a figura do profeta Maomé seria banalizada.

O acampamento foi erguido depois dos protestos de terça-feira (11) frente à embaixada, nos quais vários manifestantes conseguiram escalar o muro do complexo, arrancar a bandeira dos EUA e substituí-la por outra que dizia “Não há Deus maior que Alá e Maomé é o seu profeta”.

Durante os distúrbios, os agentes usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que responderam com pedras e garrafas.

O controvertido vídeo foi supostamente o estopim do protesto frente ao consulado americano em Benghazi, no leste da Líbia, que acabou na noite de terça-feira (11) em um ataque contra o edifício no qual morreu o embaixador Christopher Stevens e três funcionários da legação.

– Até Quando Haverá Recordações?

Todo dia 11 de setembro, relembra-se dos atentados terroristas nos EUA. Por mais que queiramos evitar lembranças, elas serão inevitáveis. E nesta data, vale refletir: mentes doentias não tem limites. O que Bin Laden queria com a morte de tantos inocentes?

Os dirigentes terroristas promovem a guerra, mas se escondem dela através de seus soldados.

Infelizmente, tal trauma permanecerá eternalmente na mente dos americanos.

– São Paulo e Flórida: a Semelhança e a Diferença!

São Paulo e Flórida têm algo comum: o custo de vida tanto lá como aqui são iguais. A diferença é que a renda per capita dos paulistanos é de 11 mil dólares anuais, e a dos americanos 44 mil…

Texto de Nelson Motta (OESP), enviado pelo Jornalista Reinaldo Oliveira, tentando entender tal fato. Ele aborda corrupção, mudanças e indignações:

COISAS DO BRASIL

Para uma geração que passou por uma ditadura militar, por inflações estratosféricas, diversas moedas e desvarios econômicos, por décadas de desmandos e corrupção impunes, é quase inacreditável a alegria de ver o ex-senador Luiz Estevão, o juiz Lalau, e, em breve, Paulo Maluf, devolvendo, juntos, mais de R$ 500 milhões ao Tesouro Nacional. Confesso que jamais imaginei viver esse dia. Ainda mais inacreditável é ver ao vivo na televisão políticos governistas, banqueiros e empresários sendo condenados pelo Supremo Tribunal Federal por caixa 2 e gestão fraudulenta. E o melhor é que as primeiras condenações já bastam para levar vários à cadeia, firmando jurisprudência para condenar os corruptos e corruptores dos mensalões de Minas e de Brasília. Se há 10 anos uma vidente me fizesse essa profecia eu iria embora sem pagar a consulta, às gargalhadas. E a chamaria de louca se falasse de uma Lei da Ficha Limpa, que impediria políticos condenados pela Justiça de disputar eleições. Se um roteirista me apresentasse a história real de Demóstenes e Cachoeira eu desistiria nas primeiras páginas, porque seria inverossímil e cheia de clichês. O triste é que esses eventos tão extraordinários e surpreendentes para nós seriam a norma em qualquer país civilizado e democrático. Em compensação, para as gerações que passaram por tantos dissabores, derrotas e descrenças no Brasil, essas conquistas têm muito mais valor e sabor do que para a geração do meu neto de 16 anos, que já começa a votar em um país democrático, que vai se civilizando aos trancos e barrancos. Não é só o futebol, o Brasil é uma caixinha de surpresas. Mas não consegui explicar a um amigo americano o atual momento brasileiro: se nosso salário mínimo é de 325 dólares e a renda per capita anual de 11 mil dólares, como o custo de vida no Rio e em São Paulo pode ser igual ao da Flórida, que tem renda per capita de 44 mil dólares? Como os imóveis aqui podem ser mais caros? Não há teoria econômica, ou esotérica, que explique. Talvez a velha expressão que ouço há 60 anos, para o bem e para o mal: coisas do Brasil.

– A Elite Secreta da Elite!

No ano passado, os membros da equipe Seal que mataram Bin Landen ganharam notoriedade. Essa equipe é a mesma que pegou Saddam Hussein, e é um dos orgulhos da terra do tio Sam.

Relendo uma antiga revista, vi algo interessante: o treinamento desses soldados de elite e curiosidades: a equipe não existe nem para o Exército Americano; os familiares não sabem que seus entes são da equipe; e, por fim, o fato de que os próprios soldados não existem na hora da premiação (apenas em evento secreto). Abaixo:

CAÇADORES DE OSAMA

Saiba o que o é Team 6, a Tropa de Elite da Marinha Americana que eliminou Bin Laden

Por Guilherme Pavarin, extraído da Revista Galileu, Ed Junho 2011, pg 65.

Ele usava óculos escuros e carregava um rifle alemão HK 416. No dia 2 de maio, 1h da manhã, horário do Paquistão, saiu de helicóptero da base de Ghazi, noroeste do país, viajou por 55 quilômetros até os arredores de uma mansão de três andares na cidade de Abbottabad, assumiu sua posição estratégica e disparou um tiro certeiro na cabeça de Osama Bin Laden. A missão foi cumprida em menos de 40 minutos. No dia seguinte, o atirador teria tudo para ser condecorado com discursos em praça pública e virar um herói da história americana. Sua identidade, porém, é um segredo de estado. Membro do Seal Team 6 (ST6), grupo secreto do mais alto escalão da elite da marinha americana, o homem que matou o responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro, em 2001, não pode falar de seu feito, nem mesmo comentar com familiares a existência da sua equipe. Oficialmente, ela nem mesmo existe.

Ao lado de outros 250 colegas, todos entre 26 e 33 anos de idade, esse militar é um dos anônimos que atua nos limites de leis internacionais, sem registros ou documentação. A qualquer momento, deve estar preparado para capturar piratas somalis ou caçar milicianos na Bósnia, entre outras missões especiais pelo mundo. “Temos um código não-escrito: é melhor virar chamas de uma vez do que morrer aos poucos. E, com nossos últimos suspiros, levaremos o máximo de inimigos possível”, diz o ex-combatente, Howard E. Wisdin, no recém-lançado livro SEAL Team Six: Memoirs of an Elite Navy Seal Sniper (SEAL Equipe Seis: Memórias de um Atirador Seal da Elite da Marinha, sem edição brasileira).

Para integrar o Team 6, o atirador se destacou entre 2.300 membros da elite da marinha, os SEALs — acrônimo de SEa (mar), Air (ar) e Land (terra), além de “foca” em inglês. Lá, os mais habilidosos são convocados para um treinamento de dois anos com situações de estresse intenso. A fase final é a Semana do Inferno: dias em que se gastam 7 mil calorias e noites em que se têm apenas três horas de sono. Só 31% dos candidatos chegam até o fim. Se aprovados, ganharão US$ 54 mil por ano mais bônus (não revelados) para as missões. Parece pouco para um trabalho tão duro, mas vale lembrar que a recompensa pela morte de Bin Laden, no site da CIA, era de US$ 25 milhões.

– Narcoestados?

Vi pouca repercussão sobre a entrevista à “Páginas Amarelas” da Revista Veja dessa semana, de Douglas Farah, consultor de segurança dos EUA, sobre os países vizinhos do Brasil e os traficantes. Para ele, Equador, Bolívia e Venezuela são estados aliados com terroristas da FARC, sendo que a Colômbia tenta os reprimir sozinha. A eles, se dá o nome de Narcoestados.

A matéria é um convite à reflexão: até onde estamos preocupados em cuidar das nossas fronteiras e realmente combater o tráfico de drogas? Somos o 2º maior mercado consumidor de Cocaína do Mundo!

Muito triste e preocupante. E ninguém faz nada…

– GM Camaro nos EUA mais barato do que Fiat Palio no Brasil

Coisas que só são explicadas pela alta carga de impostos do nosso país: um carro popular aqui custa muito mais caro do que um de luxo nos EUA. Veja:

(Extraído de: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/08/31/chevrolet-camaro-custa-nos-eua-menos-que-palio-weekend-no-brasil.jhtm)

GM CAMARO CUSTA MAIS BARATO DO QUE FIAT PALIO

SÃO PAULO – O preço de um Chevrolet Camaro nos Estados Unidos é menor que o do Palio Weekend Adventure no Brasil. Em concessionárias americanas, o musculoso carro da GM pode ser encontrado por a partir de US$ 23.280 na versão mais simples. Já o carro da Fiat sai por R$ 51.500, segundo a tabela da consultoria Molicar, o que equivale a US$ 25.121,95 pelo câmbio atual.

Com o valor cobrado pela versão do Palio no Brasil, seria possível, portanto, comprar um Camaro nos Estados Unidos e ainda garantir um troco de US$ 1.841,95.

Carros incomparáveis

A diferença de preços entre os países fica ainda mais evidente quando os detalhes do Camaro são comparados com o station wagon da Fiat.

Por US$ 23.280, é possível comprar o Camaro 1LS com motor 3.6L V6 movido à gasolina e câmbio manual de seis marchas. Além de enorme, o motor é muito potente. O modelo acelera de zero a 100km/h em apenas 6 segundos.

O carro ainda vem com CD player, bluetooth, tecnologia de controle de estabilidade, monitorização da pressão dos pneus, airbags frontais e de cortina, direção hidráulica e ar-condicionado com controle de temperatura.

O Camaro começou a ser produzido em 1966 para concorrer com outros famosos “muscle car” americanos: o Ford Mustang e o Dodge Challenger. O modelo foi o grande astro do filme “Transformers” 1, 2 e 3 no papel de Bumblebee e também está presente em vários jogos de videogame, como “Test Drive” e “Need for Speed”.

No Brasil, o Camaro é vendido desde 2010, mas apenas na versão 6.2 V8 16V de 406 cavalos. De acordo com a tabela Fipe, o automóvel custa R$ 200.200.

No caso do Palio Weekend, desembolsando US$ 25.121,95, o consumidor brasileiro leva para casa um carro com motor 1.8 16V flex com câmbio manual de cinco marchas. O modelo acelera de zero a 100km/h em 10,7 segundos.

Neste caso, os itens de série são dois apoios de cabeça no banco traseiro, ar-condicionado, direção hidráulica, faróis de neblina e preparação para som e rodas em liga leve.

Recentemente, um artigo publicado pela revista americana Forbes reacendeu as discussões sobre o alto custo de venda dos veículos no Brasil. Na reportagem, o brasileiro era tratado com ingênuo, já que paga um valor muito alto por um carro que aqui é visto como modelo de luxo, mas que nos Estados Unidos não possui tanto glamour.

Com a intenção de provar essa diferença, um levantamento feito há pouco tempo comparou os preços de alguns modelos que são vendidos no Brasil e nos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, uma Mercedes ML pode custar 253,33% a mais no Brasil que nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, no Brasil o veículo é vendido por R$ 265 mil, enquanto nos Estados Unidos o mesmo modelo pode ser comprado por R$ 75 mil.

Entre as explicações para os altos preços dos automóveis no Brasil, estão os elevados impostos, o alto custo da mão de obra, a baixa competitividade das montadoras locais, o custo elevado de matérias-primas como o aço e a energia e a margem mais elevada das montadoras.

– Carros que Não valem o Preço

Há duas edições, a revista Forbes publicou uma matéria sobre o quão caro custam os automóveis brasileiros.

Para eles, não é compreensível que um Jeep Grand Cherokee, que custa R$ 56.000,00 nos EUA, saia para o brasileiro a R$ 181.000,00!

O sarro é o que a matéria diz:

não é compreensível que carros como Toyota Corolla ou Honda Civic sejam veículos que dê status aos seus proprietários.”

Pois é. Pagamos bem caro para carros que são considerados comuns no mercado externo

– A Seca que Virou Oportunidade!

Uma grave seca assola os produtores agrícolas dos EUA. Com isso, a produção de alimentos caiu abruptamente por lá devido a ela.

Uma curiosidade: cerca de 40% do milho produzido é destinado à produção do etanol. Com essa crise, o Governo quer que os agricultores destinem tudo o que produzir como alimento, já que o preço disparou.

Duas grandes oportunidades aos brasileiros: vender comida e vender etanol.

Estamos preparados para ganhar dinheiro com tais insumos?

– Turitas Americanos no Brasil Desconhecem Brasília

Olha só: divulgou-se uma pesquisa onde 75% dos turistas que chegam dos EUA aqui no Brasil desconhecem que Brasília é nossa capital.

Normal. E se fizéssemos uma pesquisa perguntando aos brasileiros qual a capital dos americanos? Tenho certeza que Nova Iorque ganharia de Washington.

Aliás, há muitas cidades que são as mais importantes de um país e que não são as capitais. Embora Roma, Paris ou Buenos Aires sejam as capitais e principais cidades respectivamente de Itália, França e Argentina, não vale dizer o mesmo de Johannesburgo, São Paulo, Zurique, Sidney, entre tantas outras.

Ter a maior economia nem sempre representa ser a capital política e administrativa, embora sua força econômica a influencie.

– Tecnologia de Guerra e Entrevista Fantasma

Coisas de um mundo moderno: os EUA mataram o no2 da rede terrorista Al Qaeda, Abu Al Libi, herdeiro de Osama Bin Laden no planejamento estratégico da entidade.

Curiosidades:

1) o terrorista foi morto por um avião robô de 4 bilhões de dólares, que o identificou facialmente no distante Waziristão do Norte!

2) para divulgar o feito, uma autoridade militar americana deu uma entrevista coletiva anonimamente, com corpo e voz modificados, explicando o modo da operação.

O futuro parece que já chegou…

– Brasil Exportador X Brasil Importador

Tarso Araujo, da Revista Galileu (maio/2012, pg 32-33), trouxe uma matéria bacana sobre as exportações e importações brasileiras. Você sabia que:

O maior comprador do Brasil, hoje, é a China, representando 17,3% das exportações. Na sequência, os EUA compram 10,1% e a Argentina 8,9%. O total das exportações corresponde a US$ 256 bilhões.

Nossos principais produtos vendidos: Minério de Ferro, Petróleo, Material de Transporte, Soja, Produtos Metalúrgicos, Açúcar/álcool, Produtos Químicos, Carnes e Café (entre outros).

O maior vendedor ao Brasil, hoje, são os EUA, representando 15% das importações. Na sequência, a China vende 14,5% e a Argentina 7,5%. O total das importações corresponde a US$ 226 bilhões.

Nossos principais produtos comprados: Combustíveis (isso mesmo, também importamos alguns combustíveis, apesar de exportarmos Petróleo), Máquinas Industriais, Automóveis, Fertilizantes, Plásticos, Farmacêuticos e Instrumentos de Ótica (entre outros).

Portanto, temos 30 bilhões de superávit.

Bom?

Não… apenas razoável. Sem impostos, faríamos muito mais!

– Elogio que Conta Pra Valer ou que é Relativo?

Por absoluta falta de tempo não comentamos: e a Hillary Clinton elogiando o combate a corrupção do governo Dilma Rousseff?

Há dois lados evidentes e polêmicos: Cada vez mais se prova que o Mensalão existiu, que a corrupção durante o Governo Lula foi gigantesca e que respingou no atual. Assim, os governistas dirão que Dilma mandou apurar; e os oposicionistas dirão que tudo continua como antes (apura-se pois não dá para esconder).

Na verdade, penso que tudo o que sabemos sobre corrupção na política do país é uma parcela ínfima do que realmente deve ser desviado…

– Se a Índia pode, por que a Coréia do Norte não pode?

A Índia lançou com sucesso um míssil de longo alcance. Mas a Coréia do Norte não pode.

No conceito, ambos não testam armamentos? Por que um pode e outro não?

Claro que é uma provocação. É evidente que sei que um país tem vocação pacífica e outro à guerra. Mas, filosófica e utopicamente falando, ambos não deveriam ser impedidos de proliferar novas armas?

Claro que quem controla são os EUA. Aí, vale a lei da amizade…

– Bom Fotógrafo em Momento Emblemático

Os ônibus espaciais foram aposentados. Mas parece que os americanos irão ao espaço através de inventos da iniciativa privada. E ontem, uma foto impressionou pela boa qualidade: a foto do Discovery sendo transportado pelo Boeing da Nasa, onde ele está exatamente sobre o marco de Washington!

 

Simbolismo total!