– Nextel estará a venda após fugir da falência?

Ela foi um sucesso como rádio, mas na briga entre as empresas de telefonia, sucumbiu! Saindo da recuperação judicial, possivelmente a Nextel será vendida!

Extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/blogs-e-colunas/post/20150825/missao-valim-preparar-nextel-para-venda/7343

MISSÃO DE VALIM É PREPARAR NEXTEL PARA A VENDA

Apesar de ter tido em entrevista ao jornal Valor de que “não há qualquer transação em discussão” e que uma eventual venda só faria sentindo “se tiver mais valia”, até as pedras sabem que a missão do executivo Francisco Valim, novo presidente da Nextel, é preparar a empresa de telefonia para a venda.

Em outras palavras, Valim terá de embelezar a noiva para valorizar seu dote para um futuro pretendente. Esse é o plano desenhado pela NII Holding, empresa que controla a Nextel, que saiu da recuperação judicial no fim de junho deste ano, com a aprovação de seu plano de reestruturação.

Com graves problemas financeiros, a empresa vendeu seus ativos no Peru, Chile e no México nos últimos anos, para concentrar seus investimentos no mercado brasileiro, o único lugar onde mantém atualmente operação.

Apesar das dificuldades, a Nextel até que conseguiu um relativo sucesso em sua estratégia brasileira, em especial nas cidades do Rio de Janeiro e em São Paulo.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a operadora atingiu uma participação de mercado de 13,1% em maio deste ano, segundo a consultoria Teleco, passando a TIM em celulares pós-pagos (a Nextel não atua em pré-pago). A previsão é que ultrapasse a Oi até o fim de 2015.

Em São Paulo, sua participação de mercado saiu de 2,8% para 6,7%, em maio deste ano, mas atrás das principais empresas do setor – Vivo, Claro, TIM e Oi.

De janeiro a maio, segundo a Teleco, a Nextel foi a terceira empresa em adições líquidas de celulares, atrás apenas de Vivo e TIM, com 490 mil de aparelhos, e à frente de Claro e de Oi.

Procurada, a Nextel não se pronunciou até o fechamento deste post.

Se comercialmente a Nextel mostra sinais de recuperação, há muito o precisa ser feito na parte financeira – exatamente a especialidade de Valim.

No ano passado, a receita da companhia encolheu 6,2% no Brasil, para R$ 3,9 bilhões. O prejuízo de R$ 1,9 bilhão representou uma alta de 106,7%.

No segundo trimestre de 2015, a receita de R$ 983 milhões representa uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. A geração de caixa, no trimestre, foi negativa, assim como a margem Ebtida.

Mesmo assim, não faltam rumores que há interessados em comprar a Nextel. Nos últimos dias, o boato mais forte envolvia a TIM – fato negado pela operadora de origem italiana, em comunicado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Para fazer uma oferta pela Nextel, a TIM teria de agir nos bastidores para resolver um imbróglio regulatório, afinal há sobreposições de licenças entre as duas empresas, o que não é permitido pela legislação brasileira.

A AT&T será peça-chave nesse xadrez do mercado de telecomunicações brasileiro. A operadora americana é dona da Sky, que atua no mercado de tevê por assinatura via satélite. No México, ela comprou a operação da Nextel, em janeiro deste ano, por IS$ 1,875 bilhão.

Os movimentos da companhia americana serão fundamentais no processo de consolidação do setor. Não se sabe ainda se ela vai aprofundar seus investimentos – e, nesse caso, a Nextel seria um alvo óbvio – ou tirar o pé do acelerador. Nesta opção, a Sky poderia parar nas mãos da Vivo.

Executivo com formação na área financeira, Valim é constantemente lembrado pelo processo de reestruturação da NET, que comandou em momentos críticos em meados dos anos 2000.

Mais recentemente, ao ser presidente da Oi, ele deixou a companhia depois de brigar com os controladores, que não concordaram em abrir o caixa e investir mais, como pedia o executivo.

Na Via Varejo, holding do Casino que controla a Casas Bahia e o Ponto Frio, teve uma rápida passagem de apenas oito meses.

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– O vício do WhatsApp tende a piorar com a versão Web!

Enfim proprietários de iPhone têm acesso ao WhatsApp em seus notebooks, através do WhatsApp Web.

Bacana, principalmente àqueles que se cansam em digitar no teclado do telefone (quem tem dedo gordo sabe como é sacrificante) e pode usufruir dele em teclado de PC.

Sou sincero: só uso (e com muita moderação) o WhatsApp porque outros têm e isso me obriga a ter tal canal de comunicação. Ficar teclando em conversas longas cansa. Não é mais fácil conversar falando? Sem contar os alertas de mensagem (o meu fica no silencioso). E quando me incluem em grupos? ARGHHH…

E não sou só eu que tem certa aversão, são muitas pessoas. Dias atrás, um amigo me cobrou que não respondi o pedido dele que era urgente, feito pelo aplicativo. Ora, se é urgente, me ligue!

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– Coca versus Pepsi, de 290 para 350: uma criativa invenção!

Curiosidade: uma idéia que perdurou: a criação da latinha de refrigerante de 350 ml, pelo Departamento de Marketing da Pepsi, em 1930!

Sabe por que surgiu?

Para concorrer com a garrafa da Coca-Cola, já que era mais vantajoso o preço de venda de uma latinha Pepsi de 350ml do que uma garrafa de 290ml Coke. Aliás, a Coca-Cola só lançou sua latinha em 1959!

– TAM e LAN virarão definitivamente LATAM Airlines. Uma boa?

Não sei se o nome pegará. Soa meu feio, mas… o certo é que a chilena LAN com a brasileira TAM, desde que se uniram, criaram a LATAM. Agora, anunciaram que paulatinamente abandonarão a marca TAM e LAN e usarão o nome da holding: LATAM Airlines!

Extraído de: http://t.co/y6QVqwn664

TAM E LAN USARÃO MARCA ÚNICA

Por André Jankaviski

Após três anos da conclusão da fusão, as companhias aéreas LAN e TAM anunciaram a adoção de uma marca única. O nome escolhido foi o Latam, o mesmo da holding formada em 2012.

A mudança completa da comunicação de check-ins, pinturas de aviões e uniformes será iniciada no primeiro semestre do ano que vem e realizada de forma gradual até 2018. O custo para todas as alterações é estimado em US$ 40 milhões.

“Ocorreram muitas conversas e até mesmo discussões na criação da nova marca”, afirmou Maurício Rolim Amaro, presidente do conselho da empresa, em evento para jornalistas ocorridos na manhã da quinta-feira 6. “Mas chegamos a um denominador comum e satisfatório para todos.”

A nova bandeira surge com o objetivo de ser uma potência sulamericana dentro do mercado global de aviação. “Sabíamos que seria difícil deixar de lado duas marcas fortes e criar uma nova”, disse Enrique Cueto, comandante da Latam. “Mas precisávamos tomar essa iniciativa para criar uma marca com penetração mundial.”

Segundo a CEO da TAM, Cláudia Sender, a mudança já era prevista desde a finalização do processo de fusão, mas que precisava ser realizada da maneira mais correta e detalhada possível.

Criado pela própria empresa em parceria com a Interbrand, o novo logotipo é inspirado no mapa geográfico da América do Sul. As cores azul e vermelho, de LAN e TAM, respectivamente, ainda estão presentes. De acordo com o diretor de marketing da companhia, Jerome Cadier, a comunicação para o público deve ser feita de maneira mais lenta também devido ao alto custo da mudança das pinturas dos aviões.

“Nenhuma empresa consegue fazer todas essas alterações de maneira repentina”, diz Cadier, que não crê que a nova bandeira poderá sofrer mais resistência do público em um período turbulento da economia brasileira. “Preferiríamos que fosse em um cenário mais positivo, mas decidimos não alterar o cronograma inicial.”

Apesar das mudanças, as empresas continuam operando de forma separada e todos os executivos manterão os seus cargos. Isso ocorre, segundo Cláudia Sender, por respeito às legislações de cada país, que obrigam as empresas de aviação a manter operações próprias dentro da nação de origem. “Até segunda ordem, continuo com o cargo de CEO da TAM”, disse Cláudia, arrancando risos dos presentes.

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– Empresas Inovadoras e a necessidade de inovar!

Olha que bacana: a Revista Época trouxe uma matéria interessante sobre inovação e inovadores, além das dificuldades que elas possuem no dia-a-dia, especialmente em relação aos rumos e a concorrência.

Abaixo, extraído de: http://is.gd/1o4SW7

AS EMPRESAS DO MUNDO DIGITAL NÃO SÃO TÃO DIFERENTES ASSIM

Elas têm a fama de ser irreverentes e inovadoras. Na realidade, sofrem dos mesmos dramas que todas as corporações

por Rafael Barifouse

Toda empresa digital que se preze narra uma história épica para definir sua origem. É a garagem onde Steve Jobs e Steve Wozniak criaram o primeiro computador pessoal e a Apple. O encontro fortuito entre Larry Page e Sergey Brin, a dupla do Google, na Universidade Stanford. Ou a solidão de Mark Zuckerberg em seu dormitório de Harvard, onde nasceu o Facebook. Seus fundadores costumam proclamar-se ícones de novas corporações, cujos princípios misturam a informalidade nos trajes e os ideais comunitários da contracultura à ambição inovadora e à competitividade dos grandes empreendedores. O mundo corporativo tradicional é visto como um ambiente de torpor e sisudez. Os empreendedores digitais nunca estão interessados apenas no negócio – querem mudar o mundo. Tal narrativa costuma vir embalada em palavras de ordem e slogans revolucionários – “Pense diferente”, da Apple; ou “Não seja mau”, do Google. “É uma promessa atraente. Entretanto, sugere uma nova leva de livros de negócios, essas corporações não agem de modo tão diferente. Elas podem não ser exatamente más, mas sua abordagem da influência e do crescimento persegue um caminho bem repisado, implacável”, escreve na revista The New Yorker o jornalista Nathan Heller. “Atrás delas, paira a sombra pesada das empresas disseminadas, gananciosas e tacanhas de outrora.”

Um dos livros recentes é A eclosão do Twitter (Companhia das Letras), de Nick Bilton, repórter e colunista do jornal The New York Times. Até há pouco tempo, a lenda original do Twitter era narrada assim: Jack Dorsey era engenheiro da Odeo, uma empresa de rádio on-line à beira da falência que pedira aos funcionários ideias em busca de uma salvação. Dorsey propôs um sistema de mensagens em que o usuário informava o que fazia. A ideia, prossegue a lenda, surgiu quando ele era criança – e voltou anos mais tarde, quando viu um sistema parecido em táxis.

Essa versão da gênese do Twitter foi reproduzida por toda reportagem que tentou narrar as transformações trazidas pelas mensagens de 140 caracteres. Bilton conta que não foi bem assim. Ele relata uma criação bem mais colaborativa. Dorsey teve a ideia, mas não teria feito nada com ela se o criador da Odeo, Noah Glass, não o tivesse estimulado. Foi Glass quem batizou a empresa e deu ênfase à conexão de pessoas. Evan Williams ajudara Glass, seu amigo, a abrir a Odeo com o dinheiro ganho com a venda da rede de blogs Blogger ao Google. Foi sob seu comando que o Twitter se converteu numa forma de compartilhar o que ocorria no mundo, por meio de informações e  notícias, não apenas relatos narcisistas do tipo “o que estou fazendo”. Como instrumento de mobilização no Oriente Médio e canal de notícias em tempo real, o Twitter ganhou fama mundial. Por fim, Biz Stone, o quarto cofundador, foi seu eixo moral. Lutou para manter o serviço politicamente neutro, ao negar pedidos do governo por informações dos usuários. Sem qualquer um dos quatro, o Twitter dificilmente seria o que é hoje. “Esse tipo de mito é comum no Vale do Silício”, diz Bilton. “Um cara diz que teve uma ideia no bar e, anos depois, ela vira  um negócio bilionário. Raramente é verdade. As pessoas contam essa história para aparecer bem na foto, mas normalmente é algo construído por um grupo. Quando a lenda funciona, essas pessoas ganham o poder que buscavam.”

Como quase sempre acontece quando há poder e dinheiro envolvidos, disputas pelo controle do Twitter se seguiram. De forma intensa para os padrões do Vale do Silício. Considerado inapto para gerir a empresa, Glass foi tirado do comando por Williams, com apoio de Dorsey. Foi apagado da história do Twitter. Dorsey assumiu a presidência, e não fez um bom trabalho. Insatisfeito, Williams obteve o apoio de investidores para demitir o amigo e assumir o posto. Magoado, Dorsey peregrinou pela imprensa contando a origem do Twitter como seu grande protagonista. Depois levou a cabo a segunda parte da revanche. Como Williams demorava para decidir e tinha um fraco por contratar amigos, deixou insatisfeitos os investidores. Dorsey captou a insatisfação, a levou ao conselho e tirou Williams da presidência. Nada disso chegou ao mercado. Para todos os efeitos, o Twitter era uma típica empresa digital, repleta de mentes brilhantes que mudavam o mundo enquanto jogavam videogame e pebolim. Parte disso era verdade.

Pouco depois da demissão de Williams, o rapper Snoop Dog fez um show improvisado no refeitório do Twitter. Cantava e fumava maconha, enquanto os funcionários dançavam sobre as mesas, enebriados. Quando soube da balada, Dick Costolo, o novo presidente, ficou furioso. Prometeu que seria a última vez que algo assim ocorreria. “Está na hora de o Twitter crescer”, afirmou. Desde então, o número de usuários mais que dobrou (para 550 milhões), a receita multiplicou-se por dez (hoje são US$ 583 milhões por ano), e os funcionários fora de 200 para 2.300. No início de novembro, o Twitter entrou na Bolsa de Valores com valor de US$ 25 bilhões.

A transição da adolescência para a fase adulta corporativa parece ser inescapável às companhias digitais. Nesse período, jovens empreendedores descolados se transformam em capitalistas preocupados com prazos, resultados e capitalização da companhia. A lenda original desvanece e dá lugar à gestão profissional e aos conflitos de acionistas. Mas o mito original ainda circula, como imagem externa (e eterna) da empresa.

Dois outros livros citados por Heller – um sobre a Amazon, outro sobre a disputa entre Apple e Google – revelam que o exemplo do Twitter não é exceção. Os fundadores dessas companhias se consideram sujeitos excepcionais, que abriram empresas para criar um jeito novo de fazer negócios e mudar o mundo. Aos poucos, suas empresas foram assumindo contornos tradicionais. Seus objetivos nobres deram lugar às metas que guiam corporações desde a fundação da Companhia das Índias Orientais. Se fazem um bom trabalho, conseguem manter um verniz de irreverência, enquanto sua imagem pública se descola cada vez mais da realidade do dia a dia.

O Google afirma ter surgido com a missão de organizar e oferecer informação por meio de um sistema de busca. Hoje, mais de 90% de seu faturamento vem de uma das mais antigas fontes de receita: publicidade (foram US$ 50 bilhões em 2012). Seu lema – “não seja mau” – é uma forma de dizer que age com ética e pensa antes no interesse público. Mas a ética do Google foi questionada neste ano, quando a presidente do Conselho de Contas Públicas do Reino Unido, Margaret Hodge, acusou a empresa de vender publicidade por meio da filial na Irlanda e receber por isso pela filial nas Bermudas, para evitar pagar de impostos. Também não parece ter pensado no interesse público quando foi flagrada bisbilhotando a conexão de internet de americanos enquanto seus carros fotografavam as ruas para seu serviço de mapas.

Em Dogfight: como Apple e Google foram à guerra e começaram uma revolução, o autor Fred Volgstein adiciona outro fato desabonador à biografia da empresa. Conta como Steve Jobs sentiu-se traído com o lançamento do sistema de celulares Android pelo Google. Larry Page e Sergey Brin, seus fundadores, se consultavam com Steve Jobs. Eric Schmidt, presidente do Google na época, era membro do conselho da Apple e assegurara a Jobs que fazer programas para o iPhone era mais importante do que o Android, um projeto secundário. Sentindo-se traído, Jobs prometeu ir à guerra com o Google. Não adiantou. O Android lidera como software para smartphones, com 80% do mercado.

A Apple não escapa ilesa no relato de Volgstein. A empresa – que cresceu sob o slogan “Pense diferente” – ganha dinheiro com versões aperfeiçoadas de produtos criados por outras companhias. O iPod, diz Volgstein, surgiu três anos depois que o mercado de tocadores de música fora desbravado pela fabricante Rio. Nem o iPhone foi o primeiro smartphone nem o iPad o primeiro tablet – embora ambos tenham inventado seus respectivos mercados. Volgstein diz que a Apple se promove como uma marca que incentiva o livre-pensamento e a criatividade, quando, na verdade, é uma empresa paranoica por controle, que patenteia tudo o que pode para bloquear a concorrência. A liberdade proporcionada por seus produtos não se reflete em sua forma de fazer negócio. O livro conta como Jobs optou por um tipo incomum de parafuso, para que só técnicos credenciados pela Apple fossem capazes de abrir seus produtos. Até mesmo a imagem visionária de Jobs sai arranhada. Ele não gostava de lidar com empresas de telecomunicação nem da ideia de unir um telefone a um tocador de mídia. Teve de ser empurrado a fazer o iPhone, assim como a incluir a letra “i” no nome do aparelho. Mesmo os computadores brancos, hoje ícones da Apple, foram, de início, recusados por ele.

Um dos principais capitalistas de risco americano, John Doerr dá um conselho aos empreendedores: “Seja missionário, não mercenário”. Entre os beneficiários do dinheiro (e dos conselhos) de Doerr está Jeff Bezos, da Amazon. Em The everything store, o jornalista Brad Stone conta como Bezos acredita seguir o mantra de Doerr ao estabelecer como missão da Amazon simplificar o comércio eletrônico. A Amazon transformou o comércio on-line numa indústria bilionária. Conquistou admiração por seus preços baixos e eficiência – e virou um gigante global que fatura US$ 75 bilhões por ano. Mas o livro sobre a Amazon mostra como ela pode ser agressiva.

Um episódio foi a compra da Quidsi, dona do site Diapers.com, de produtos para bebês. Depois que sua oferta foi recusada, a Amazon baixou em 30% os preços de seus produtos para bebês. A Quidsi reajustou seus valores. A Amazon baixou ainda mais os dela, arcando com milhões de dólares em prejuízo. A Quidsi cedeu. A postura belicosa da Amazon é tão conhecida no mercado de tecnologia que os investidores seguem uma regra: só investir em empresas que não estejam no caminho de Bezos. A atitude hostil não começa da porta da empresa para fora. Stone retrata  a Amazon como um lugar difícil de trabalhar, onde a retenção de funcionários é a menor entre as companhias de tecnologia. Segundo ele, isso reflete uma cultura em que todos são incentivados a desafiar uns aos outros. Bezos é o primeiro a deixar a civilidade de lado. É descrito como bem-humorado e cativante, mas é capaz de explodir se algo sai errado, de dizer: “Você é preguiçoso ou só incompetente?” ou “Desculpe-me. Será que tomei minhas pílulas de estupidez hoje?”. Bezos pode ser visionário, mas age como um tirano da velha guarda. Isso não quer dizer que seja uma farsa. Os criadores de Google, Apple, Amazon e Twitter realmente acreditam trabalhar por um objetivo maior. O equívoco é pensar que seus ideais se refletem nas práticas corporativas.

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– A Briga do S da Seara e da Sadia

Está “divertida” a briga na Justiça entre Seara e Sadia pela propaganda do presunto. Quando eu era garoto, existia o comercial do “S” da Sadia. Também a do garotinho que passava o dedo no presunto e fazia o teste cego, mas sempre com o S em destaque. Hoje, a Sadia é BRFoods, dona da Perdigão e de diversas outras marcas, e reclama do seu concorrente, a Seara, justamente pela propaganda ter… S!

Pois é: quem se lembra dos anos 80 e 90, verá os anúncios da televisão e imaginará que o garotinho do filme dirá “que começa com S de…” e ao invés do esperado Sadia, dirá Seara!

As propagandas, em si, são bem diferentes. Mas o S da lembrança se faz presente em ambas.

Os filmes estão disponíveis em: http://www.youtube.com/watch?v=7QuPal27vD0 e http://www.youtube.com/watch?v=Aj0joNSQJY0

– As Camisas Politicamente Corretas do time espanhol

O pequeno Rayo Vallecano, que disputa o Campeonato Espanhol, resolveu inovar e se tornar um clube engajado em motes sociais. Está promovendo novos uniformes “politicamente corretos”.

As duas novas camisas são: a 1a, contra os preconceitos racial e homossexual, trazendo o preto e o arco íris; a 2a, grafite e rosa, trazendo como símbolo o combate ao câncer.

O que você acha dessa ação sócio-política: correta (de responsabilidade social), demagoga (querendo apenas repercussão), ou comercial (simplesmente para vender mais camisas)?

Aprovaria se o seu time fizesse algo assim?

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– Paulista de Jundiaí: quem vive o Galo e quem especula fatos!

Na semana passada, uma polêmica desnecessária criada por via indireta pelo jornalista Milton Neves. Na abertura de uma das jornadas esportivas da Rádio Bandeirantes, Milton acreditou na bravata do presidente bugrino Horley Senna, que declarou estar fechando o Guarani FC no último dia 27. Não fechou, e o time campineiro ainda venceu a Tombense fora de casa pela série C. A reboque, divulgou a “notícia-lamento” de que o “Paulista de Jundiaí, Paulista Campeão da Copa do Brasil de Vágner Mancini, centenário time da Terra da Uva” estava fechando a porta pois os investidores não aguentavam mais colocar dinheiro na equipe da rica cidade que não ajuda.

De onde ele tirou tal fato?

Claro, torcedores do Galo da Serra do Japi se revoltaram, e depois de críticas nas redes sociais do próprio Milton, ele se manifestou dizendo que “o Paulista poderia sim fechar” e citou uma matéria do Jornal Jundiaí Notícias.

Ora, “poder fechar” é diferente de “vai fechar”. E aí a gente percebe o sensacionalismo barato versus o bom jornalismo.

O “Jundiaí Notícias” nada fez de errado: entrevistou o Pitico, Luiz Roberto Raimundo, um dos vice-presidentes do Paulista, que fez um fiel e transparente relato da pindaíba que o clube se encontrava e as dificuldades atuais que o time tem.

Aí veio o site Futebol Interior (que tem sido acusado de cobrar dinheiro de treinadores e clubes para falar bem) com uma matéria apocalíptica do Galo. Antes de qualquer manifestação de protesto, o jornalista Heitor Freddo escreveu sabiamente as correções e verdades sobre algumas bobagens escritas pelo FI (visite o blog do Heitor Freddo e esse ótimo texto em: http://heitorfreddo.wordpress.com/2015/06/26/bomba-paulista-de-jundiai-esta-vivo/).

Enfim: mesmo capengando, o Paulista luta, vive e sobrevive. E não é fácil um time de 106 anos se manter! A própria riqueza de Jundiaí e suas indústrias fortes não colaboram. Sim, você NÃO leu errado: Jundiaí possui outros lazeres, parques, shoppings, cidades vizinhas, recantos de veraneios e atrações diversas que tiram público do estádio Jayme Cintra. A falta de uma equipe competitiva idem, já que no Brasil, quando o time está bem, a torcida vai; quando agoniza, o torcedor foge.

Sem bom time, pouco valeu reduzir o preço do ingresso, promover a entrada grátis de mulheres e crianças ou ainda a realização de preliminares com as equipes sub 11 e sub 13. É um caminho, mas muito pouco!

Dificilmente, nos dias atuais, haverá investidores para equipes que disputam torneios de 3 meses como o Paulistão. A série D (na qual o Paulista não está) também é de pouca duração. A Copa Paulista, promovida pela FPF, não é atrativa e composta de apenas 19 equipes, que jogam a competição com times de reservas, juniores ou de empresários que as arrendam.

Mais do que tudo isso: o produto “futebol” tem sido ruim de se vender no Brasil! A CBF está desacreditada e envolta nos escândalos de corrupção; a Seleção Brasileira decepciona; os grandes times de futebol do Brasil perdem mercado para os estrangeiros – é só observar o sem-número de crianças com camisas do Barcelona, Chelsea, PSG…

Como nem toda torcida do planeta Terra tem a “sorte” de um bilionário tailandês comprá-lo (como o Milan, vendido a Bee Taechaubol), ou por endinheirados árabes do petróleo (como o Manchester City ou o PSG), ou ainda por mafiosos russos (como o Chelsea de Abramovich), a torcida do Paulista (que no estádio e nas redes sociais são quase sempre os mesmos apaixonados e abnegados que lutam pela sua sobrevivência) espera ansiosamente que a comunidade jundiaiense abrace o time. O projeto “Novo Paulista” tem feito isso, com muita dedicação e esforço, buscando destacar a identidade do time com a cidade, instigando as forças vivas de Jundiaí a ajudarem na reconstrução do time.

Dará certo?

Tomara que sim, e se não der, reforço o temor do Pitico, relatado no Jundiaí Notícias: “será a hora de passar o cadeado”, como ele mesmo disse! Embora, sejamos justos: o trabalho tem sido forte e a esperança não morre: vejam a ótima matéria do Estadão (“A Penúria do Futebol do Interior de São Paulo”), onde o Diretor de Marketing do Paulista, Jurandir Segli Jr, mostrou que com trabalho e criatividade pode se ter uma luz!

Que os clubes do interior consigam reverter a triste situação em que se encontram!
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– A Azul compra a quase falida TAP. E agora para pagar as dívidas?

O consórcio luso-brasileiro Gateway, formado pela Azul Linhas Aéreas e o conglomerado de transportes Barranqueiro, comprou a Cia Aérea TAP. No processo de privatização da empresa (a TAP era uma estatal à beira da falência), a Gateway venceu a Avianca.

Herdará as rotas de maior ligação ente o Brasil e a Europa. Para isso, pagou 350 milhões de euros ao Governo de Portugal e assumiu uma dívida de 1 bilhão!

Uau… bomba.jpg

– A Volta da Perdigão, agora Popular

Depois de ter que “matar” alguns produtos a pedido do CADE para aceitar a fusão entre Perdigão e Sadia, criando a BRFoods, chega ao fim o prazo para que a Perdigão possa retornar alguns produtos à prateleiras, como Lasanhas, Presuntos e Frangos.

Claro, concorrerá com marcas da sua própria dona, como a Sadia. Mas a diferença é: visando aproveitar a crise, lançará alimentos congelados para micro-ondas em porções menores e mais baratas, tentando atingir o consumidor “mais econômico”. E nessa onda estão: os solteiros!

Já percebeu que as marcas estão desenvolvendo produtos cada vez mais baratos e individualizados?

Parece uma tendência…

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– Abílio Diniz como número 1 do Carrefour, mundialmente falando?

Uau!

Leio na Época Negócios (ed Abril 2015, pg 30) que Abílio Diniz, ex-Pão de Açúcar e que após vender o conglomerado ao Casino comprou a operação do Carrefour no Brasil, negocia com o homem mais rico da França, Bernard Arnault, além de entrar em contato com a família Moulin (os maiores acionistas do Carrefour mundo afora), a COMPRA das suas ações para se tornar o maior acionista do planeta!

Imaginar que o Carrefour era seu inimigo número 1 e hoje pode ser seu maior ativo é incrível. Coisas de um empreendedor de sucesso! bomba.jpg

– Os Executivos “Dois-em-Um”!

A onda na Administração de Empresas agora é essa: executivos com Dupla Responsabilidade no Gerenciamento.

Ser hábil em uma área e “dar conta de outra” é cada vez mais necessário…

Sobre os “Executivos Dois-em-Um”, abaixo,

extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1455826-companhias-agora-buscam-por-executivos-dois-em-um.shtml

COMPANHIAS AGORA BUSCAM POR EXECUTIVOS ‘DOIS-EM-UM’

Empresas reduzem salários e benefícios para pessoal do alto escalão, além de preferir profissionais que liderem mais de uma área.

por Joana Cunha

O desaquecimento do mercado de trabalho e o fraco desempenho da economia brasileira se refletem agora no alto escalão das empresas, que estão reduzindo remunerações e benefícios de executivos e preferindo profissionais que abracem mais de uma área.

É o “dois em um” na busca por “sinergias” e “habilidades para cada momento econômico”, segundo Carla Rebelo, diretora da empresa de recrutamento Hays.

No nível diretivo, dos salários que superam R$ 30 mil, já se verifica queda de até 10% no volume de contratações no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2013, segundo a empresa de recrutamento PageGroup.

“A expressão é reestruturar e deixar a operação mais enxuta para reduzir custo e aumentar a produtividade, ganhar rentabilidade. É um retrato do momento econômico”, afirma Sócrates Melo, diretor de operações da recrutadora Robert Half.

“Estão substituindo profissionais que não estavam ajustados por outros de perfil mais completo. Em algumas áreas de suporte, substituem dois por um”, diz Carla.

A unificação de áreas é mais difícil de ser implementada em companhias de grande porte devido à complexidade dos processos. Mas as pequenas e médias já começaram a subordinar departamentos de recursos humanos e tecnologia a um diretor administrativo-financeiro.

Telma de Mônaco, do laboratório SalomãoZoppi, foi contratada há pouco mais de um ano para tocar apenas o departamento de marketing, mas acabou assumindo neste ano a área de produtos. “A empresa certamente fará mais movimentos como este nos próximos meses.”

Na incorporadora Maxhaus, Luana Rizzi responde pelas áreas de marketing, relacionamento com clientes e recursos humanos.

“Esse movimento de acúmulo de responsabilidades busca perfis mais empreendedores do que técnicos. É uma visão sistêmica e a questão econômica acaba forçando mais esse modelo.”

O pacote de remuneração fixa e variável dos diretores contratados caiu em média 35% desde o período de maior aquecimento dos salários inflacionados, segundo a Michael Page. A maior parte da queda está nos bônus.

“Notamos que uma parcela importante das contratações agora é consequência da necessidade de substituição por performance, ou seja, as empresas estão se cobrando mais por eficiência devido à redução dos fatores de crescimento da economia”, afirma Marcelo de Lucca, diretor-geral da Michael Page no Brasil.

Existem três pilares que motivam trocas de diretores e costumam ser um retrato do momento econômico: criação de novos projetos, mudanças societárias e substituição por performance.

Neste ano, o principal motor de trocas de diretores é a busca por melhor performance, que cresceu de 55% para 65% das contratações realizadas, segundo Lucca. Juntos, os recrutamentos de diretores devido a mudanças societárias ou para investimento em novos projetos somam agora 35%.

Quando se abrangem os cargos de diretoria e gerência há registros de queda de 25% no recrutamento nos últimos três anos. “O volume de oportunidades era muito maior entre 2010 e 2011. Era um período de expansão maior do PIB, em contraponto ao PIB tímido de hoje”, diz Lucca.

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– O assassinato da Série A

Acompanho em gênero, número e grau as idéias do jornalista Heitor Freddo sobre o Brasileirão e a importância que a CBF deu (ou melhor, não deu) a ele.

Segue texto e link para o post e blog de Heitor (abaixo):

Avatar de Heitor FreddoHeitor freddo

Grandes clubes dependem de ídolos. A torcida precisa para se animar e a história exige, para fazer jus ao peso daquela camisa.

Grandes jogadores formam as seleções nacionais. Logo, se o seu time tem um ídolo, nada mais natural do que torcer para que ele dispute os principais torneios entre países.

O problema é que no Brasil isso significa a morte do Campeonato Brasileiro.

Vem aí a Copa América. Ontem foi o último dia para os técnicos entregarem as listas dos convocados. Última chance de dar uma facada no peito do torcedor de grandes clubes brasileiros.

A seleção de Dunga já era conhecida e o torcedor do Santoa já sabe o peso de ter Robinho entre os convocados. P Peixe vai perder seu melhor jogador, o cara que ganhou o Paulistão, por 8 jogos. E veja quais são os adversários: Sport, São Paulo, Ponte Preta, Atlético-MG, Corinthians, Internacional, Fluminense e…

Ver o post original 220 mais palavras

– Os 3 pontos da Rodada 1 valem tanto quanto os da 38

No Campeonato Brasileiro de pontos corridos, há alguns detalhes que passam despercebidos. Um deles é a questão das vitórias nas primeiras rodadas, quando o torneio “ainda não pegou” e podem “acumular gordura”.

Vide São Paulo e Corinthians: arriscaram com seus times reservas/ mistos e conseguiram 3 pontos. E é inevitável não refletir a decisão do Cruzeiro em levar o jogo para Cuiabá. Entenda: mesmo jogando em casa (com time reserva), perdeu para o Corinthians e levou um pequeno número de torcedores cruzeirenses. Marcelo Oliveira, o treinador, reclamou que havia mais torcedores do Timão na Arena Pantanal do que do time mandante.

Já imaginaram se na Rodada 38 do Brasileirão estiverem empatados na liderança o Cruzeiro e o Corinthians? Os 3 pontos necessários para um título na última rodada valerão a mesma coisa dos 3 pontos da Rodada Inicial. Aí vai doer no coração ter jogado com time reserva e ter vendido o mando de jogo…

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– Hoje não era dia para ter a Abertura do Brasileirão!

Em um calendário utópico e ideal, hoje não era para ter “Rodada de Abertura” do Brasileirão.

Justo no Dia das Mães?

Pense: Quantas pessoas estariam indispostas a deixar o convívio do seu lar para ir a uma partida de futebol?

Almoço mais tarde, confraternização mais longa, tudo levando à diminuição de público. Mais: logo na Rodada 1, por culpa da Libertadores, São Paulo, Corinthians; Cruzeiro; Atlético Mineiro e Internacional jogando com equipes reservas.

A Primeira Rodada deveria ser com festa, pompa, com todos os clubes mostrando força máxima e em dia ideal. Nunca hoje!
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– Planejamento é com a CBF! Gallo que o diga…

E não é para criticar?

Marco Polo Del Nero bancou Alexandre Gallo na Seleção Sub20. O fortaleceu ainda na gestão Marin. Disse que ele estava garantido no cargo quando balançou no final do ano e, justo agora que o treinador convocou a equipe para o Mundial da Categoria, às vésperas da competição, demitiu-o.

Isso é planejamento?

O gozado é que o novo técnico (seja ele quem for) vai para a Copa do Mundo Sub 20 com jogadores que ele não convocou.

Fica valendo o sentimento: #GER7x1BRA.
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– Inovação: para colocá-la em Prática, precisa-se de Grana ou Competência?

Sempre questione a relação Competência Financeira X Competência Intelectual/Administrativa. Nem sempre ter dinheiro significa ter sucesso.

Veja só: o conhecidíssimo Clemente Nóbrega, em seu enésimo excepcional artigo, escreveu a respeito dos investimentos minguados no Brasil em INOVAÇÃO. E desafia: se investirmos mais dinheiro, teremos mais inovação?

Ele duvida. Responde que nem sempre dinheiro se transforma em bons resultados.

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177094-16644,00-O+FATOR+DECISIVO.html

O FATOR DECISIVO

O Brasil investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB. Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido.

por Clemente Nóbrega

Em um artigo publicado em 2007, mostrei a correlação entre incompetência para inovar e instituições fracas – não há inovação sem que na sociedade haja confiança institucionalizada. Pesquisas mostram que não melhoramos nisso, mas temos outros pecados também. Fala-se que o país investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB (países ricos, duas ou três vezes mais). Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido. Eu não aumentaria investimentos, rearranjaria recursos que já estão no sistema. Veja só. No mundo da gestão (de qualquer coisa, privada ou pública), só o que legitima é resultado – output, não input. Sucesso não é medido pelo que entra no sistema, mas pelo que sai dele. Não número de policiais nas ruas, mas redução de crimes. Não campanhas de vacinação, mas diminuição de doenças. Claro que inputs são aproximações – proxys, como dizem, para resultados esperados, mas um gestor que se limita a proxys não é um gestor, é um burocrata.

A Apple – empresa mais inovadora do mundo – investe bem menos em inovação do que a média das empresas de tecnologia, mas obtém muito mais resultado. É mais produtiva em inovar. Numa empresa, os dirigentes estabelecem diretrizes (metas a atingir e meios para que sejam alcançadas). Ex: “Queremos que, dentro de cinco anos, 20% de nossas receitas estejam sendo geradas por produtos que não existem hoje”. Os recursos que vão ser alocados para que a diretriz seja cumprida dependem da meta a alcançar, não é simples? O que as empresas inovadoras têm são processos gerenciados em função de metas de output de inovação. Assim: “Se tudo continuar sendo feito como vem sendo feito, cresceremos ‘x%’ ano que vem. Mas se quisermos inovar, então, em cima de ‘x%’, colocaremos, digamos, mais um ou dois pontos percentuais, que têm de vir de inovações. Ficando no ‘papai &mamãe’, cresceríamos 20%, mas a meta é 22%. Esses 2% além do ‘esperado’ são inovação na veia. O investimento para chegar lá será um percentual desse ‘extra’ que espero obter (um percentual aplicado aos 2%). Os 2% de inovação terão de ser desdobrados por todas as áreas produtivas da empresa. Cada uma dará sua contribuição para o todo. Não sabem como fazer? Treine-os, há método para isso. A unidade bateu sua meta de inovação? Prêmios, bônus, fanfarras. Não bateu? Bem, o que acontece com um vendedor que não vende? Com um financeiro que não planeja o fluxo de caixa? Não há mistério. É gestão pelas diretrizes. Tem meta, prazo, responsabilização e plano de ação. A cada período tudo se repete – um delta além do ‘papai & mamãe’, incorporando os ganhos do período anterior”.

A Apple investe bem menos em inovação do que
 a média, mas obtém muito mais resultado

Órgãos fomentadores de inovação devem parar de se medir pelo dinheiro que injetam no sistema, como se isso garantisse resultado. Sem gestão, não garante. O input que conta é conhecimento, mais que dinheiro. Atenção: o investimento em inovação (como percentual do resultado) tem de diminuir com o tempo, mas riqueza nova tem de ser criada continuamente. Possível, mas só com gestão da inovação.

* Clemente Nobrega é físico, escritor, consultor de empresas e autor do blog Ideias e Inovação no site de Época NEGÓCIOS

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– Campeonatos Estaduais em Números Falimentares

O que dizer da pouca atratividade dos torneios estaduais?

Vejam que interessante esse número: o jornal Correio Braziliense fez um levantamento sobre os públicos dos 4 principais campeonatos estaduais do Brasil e, descobriu números assustadores.

A média de 2010 até hoje do Paulistão, Cariocão, Mineirão e Gauchão é de apenas 4.273 pagantes. Pelo pouco público, esses “ãos” não justificam o adjetivo superlativo, pois perdem para a média de público da Indonésia, do Uzbequistão, da 2a divisão do Japão, para a 2a divisão da Escócia, da 3a divisão da Alemanha e da 4a divisão da Inglaterra.

Ok, se quisermos melhorar esse comparativo, vamos usar os dados com o melhor dos estaduais: o Campeonato Paulista!

Em São Paulo, a média é de 5.604 torcedores (entre pagantes e não pagantes).

No Irã: 9.702; Vietnã: 7.236; Israel: 7.027; Malásia: 6.914.

Se o futebol do estado mais rico da federação, que tem 4 grandes clubes no Brasileirão e 2 times na Libertadores da América, não consegue organizar uma disputa onde tenhamos mais gente na arquibancada do que o “pujante” futebol vietnamita ou malaio, algo está errado…
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– Corretores Insistentes

Aguenta a “enchição”…

A cada lançamento imobiliário novo, as caixas de entrada nos e-mails e os telefonemas fervem de corretores oferecendo imóveis. Mesmo não cadastrando os dados pessoais e recusando ofertas, a insistência é grande.

Recentemente, eram diários telefonemas de corretores de imóveis para o ”Casas da Toscana” (e nenhuma casa foi construída ainda); há pouco o “Tons de Ipanema”; e agora, o “Alphaville Jundiaí”.

No meio do trabalho, já recebi 2 telefonemas no número corporativo; 3 ligações no celular e 8 emails – todos de corretores de imóveis diferentes, que não conheço e que conseguem os dados “sei-lá-como”. Mesmo dizendo que não quero, que não tenho dinheiro, e pedindo para não insistir, alguns persistem e você é obrigado a ser mais rude.

Que pé-no-saco!
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– O iWatch foge do ideário de Jobs?

A Apple divulgou nesta 2a feira seu relógio inteligente.

Inteligente, diferente e… caro! US$ 10,000.00 para o modelo mais sofisticado.

Será que Tim Cook está mudando a filosofia de Steve Jobs? Abaixo, extraído do Estadão:

O RELÓGIO DE 10 MIL DÓLARES 

Por Bruno de Oliveira, especial para o Estadão PME

Por que a Apple cobra R$ 30 mil por um relógio e por que Jobs não gostaria nada disso?

Além de chamar a atenção pela faixa de preço, que varia entre US$ 350 e US$ 10 mil (ou R$ 31,1 mil), o relógio inteligente Apple Watch, da Apple, destaca uma mudança de filosofia de mercado em relação ao que era pregado por aquele que fundou e transformou a empresa em um fenômeno econômico, de design e marketing: Steve Jobs.

Um dos fundadores da empresa, Jobs, morto em outubro de 2011, tratava com mãos de ferro dentro da empresa a ideia de que os produtos da Apple deveriam pertencer a linhas com poucas opções, já que acreditava que isso atrapalhava a avaliação do consumidor entre preço e o valor agregado do produto.

“Jobs sempre foi contra ideia de oferecer um grande número de escolhas aos usuários. Sob sua ótica, quando isso acontece ele não consegue avaliar as diferenças que existem entre um e outro produto e isso impacta em sua percepção de valor”, explica o professor de empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa.

“Para dar um exemplo real, seria como dizer ao cliente qual é a melhor água em função do preço de cada purificador que existe no mercado. A associação entre preço, qualidade e finalidade do produto podem provocar uma confusão no momento da compra”, completa.

Com relação à amplitude de preço divulgada pela Apple nesta segunda-feira (9), Nakagawa acredita que a grande variação deve fazer parte de uma estratégia da empresa de chamar a atenção dos consumidores.

“O relógio mais caro, o de US$ 10 mil, é feito de ouro e o preço pode ser alto em função do metal empregado no produto, mas já é algo recorrente a Apple utilizar uma manobra assim para chamar atenção do mercado para um lançamento seu”, explica o professor.

A linha de relógios inteligentes é dividida em três modelos, cada um disponível em uma série de cores e tipos de pulseiras, por exemplo. São os modelos: Watch, Watch Sport e o Watch Edition.
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– Sílvio Santos e a Netflix: um interessante estudo de caso!

Nesta última semana, Sílvio Santos disse que não assistia televisão, só a Netflix! E isso trouxe inúmeras observações curiosas do mercado.

Compartilho, extraído de: http://exame2.com.br/mobile/rede-de-blogs/branding-consumo-negocios/2015/03/03/a-aula-que-silvio-santos-deu-a-netflix/

A AULA QUE SILVIO SANTOS DEU À NETFLIX

Por Marcos Bedendo

Silvio Santos não tem conta pessoal no Facebook, Twitter e LinkedIn. Silvio Santos não deve usar todos os “features” do seu smartphone. Silvio Santos provavelmente não sabe quem é “hype” na blogosfera. Mas ele continua na vanguarda da comunicação.

Silvio Santos tem e representa tudo aquilo que se faz necessário na comunicação contemporânea. Como gestor da própria marca, ele continua sendo fiel aos seus princípios, e comprometido com os seus valores. Ele é consistente na maneira que se comunica e presente no dia a dia do seu público-alvo. Ele é diferenciado, pois não há ninguém remotamente parecido com o Silvio Santos.

A maneira como ele estabelece diálogo com os seus consumidores é única. Ao falar com os convidados de seu auditório ele os trata como pessoas, “colegas de trabalho”, na célebre expressão cunhada por ele. E a dona de casa (como ele as trata) em suas casas se sentem representadas e valorizadas por aquela mulher que conversa com ele no auditório.

As “escorregadas” que viram motivo de piada em alguns círculos nada mais são do que a sua autenticidade vindo à tona, que não diminui o seu prestígio e a sua relevância para seus consumidores. Silvio Santos é um exemplo de construção de marca, e o grande comunicador do Brasil.

Depois das redes sociais e outras ferramentas permitirem um dialogo mais direto e espontâneo com o consumidor, todas as marcas querem ser um pouco mais Silvio Santos. Quando elogiamos aquela troca de mensagens bem-humorada via twitter entre empresa e consumidor, elas estão apenas dialogando de maneira humana, como o Silvio Santos faz há tantos anos com suas colegas de trabalho.

Um olhar mais aprofundado sobre esta última polemica de Silvio Santos anunciando a Netflix mostra o quanto sua espontaneidade é latente, e a Netflix, apesar de ter participado de maneira exemplar deste dialogo, ainda viu a ação como uma forma de assessoria de imprensa. Vamos aos detalhes da aula de Silvio Santos.

Silvio falou que não assistia televisão quando estava em casa, mas assistia ao Netflix. Ele deu o preço do serviço, e também falou de um dos programas do qual gostava – a minissérie “A Bíblia”. Foi tão espontâneo que uma ação de merchandising paga não teria o mesmo efeito. Ele genuinamente estava recomendando o conteúdo, como um amigo faz com o outro.

A repercussão aconteceu, e foi rapidamente respondida pelo Twitter da Netflix, que disse estar avaliando o pedido feito por Silvio para que ele ganhasse o mês de graça. Seria o básico.

Mas a empresa foi além. Provavelmente avisado da importância do figura do Silvio Santos no Brasil, o próprio CEO da Netflix, Reed Hasting, resolveu fazer um vídeo direcionado ao Silvio, oferecendo não apenas o mês grátis, mas uma assinatura vitalícia. A resposta foi certeira, adequada e também pessoal. Quase como do dono da padaria para o seu cliente: entendeu a necessidade e dialogou. Perfeito até aí.

Mas infelizmente Hastings não conseguiu se segurar e acabou fazendo uma divulgação do “House of Cards”, série que estava estreando a terceira temporada naquele dia. Com isso, a quase “conversa entre amigos” acabou se tornando uma ação de assessoria de imprensa. Simpática e adequada, mas pouco pessoal. Afinal, o dono da padaria sabe o gosto do cliente, e me parece que oferecer “House of Cards” para quem assiste “A Bíblia” é similar ao dono da padaria oferecer um bolo de chocolate como cortesia à cliente de regime.

Mas isso não tira o brilhantismo da aula que Silvio Santos deu a todas as empresas “moderninhas”, e nem o rápido e certeiro aprendizado do aluno Netflix, que conseguiu dialogar com quase a mesma simpatia e desenvoltura do professor.
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– Gasolina brasileira terá 27% de Álcool na sua fórmula

Está confirmado: o Álcool, que subiu quase R$ 0,20 na bomba nos últimos dias (devido a entressafra, a baixa produtividade e o alto consumo), aumentará a sua proporção na formulação da Gasolina!

Pois é. Era 20%, aumentou para 25% e a partir de 16 de março será 27% a quantidade de Álcool na Gasolina.

Portanto, o motorista que usa Gasolina sentirá que seu carro terá menor autonomia, já que não renderá tanto como antes (afinal, a Gasolina Brasileira é cada vez menos “Gasolina Pura”). Já o motorista que usa Álcool sentirá no bolso outro aumento, pois se precisará de mais Álcool para atender a mistura da Gasolina nas distribuidoras e o produto tenderá a ter a oferta diminuída.

Lembrando que não vale acreditar que não acontecerá nada a quem tem carro flex, pois se ele usa Gasolina, sentirá o efeito da mudança também: afinal, o álcool das bombas é o Álcool Etílico (Etanol) e o da mistura é o Álcool Anidro.
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– Uma Vitória da Pinga Brasileira nos EUA!

Ufa! Depois de muito tempo brigando com os EUA, uma vitória da pinga brasileira!

A nossa Aguardente era classificada como Rum, sofrendo com isso uma alta carga de impostos. Alguns chamavam a bebida pura pelo nome de Caipirinha. Mas, enfim, os americanos aceitaram a classificação como “Cachaça”.

Extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/113073_EUA+RECONHECEM+A+CACHACA+COMO+BEBIDA+BRASILEIRA

EUA RECONHECEM A CACHAÇA COMO BEBIDA BRASILEIRA

Por Carla Jimenez

Depois de anos de negociações, a Tax Tariff Bureau, divisão responsável pela regulamentação tarifária de produtos comercializados nos Estados Unidos, chancelou a classificação da aguardente brasileira como “cachaça”, abandonando o rótulo improvisado pelos importadores estrangeiros de “rum brasileiro”.

Segundo Ricardo Gonçalves, diretor superintendente da Cia Muller de Bebidas, que fabrica a caninha 51, o Brasil tentava o reconhecimento nos Estados Unidos, com apoio de entidades, desde o ano 2000. “Agora, só as bebidas destiladas no Brasil terão essa denominação”, diz Gonçalves, que também é presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).
 
O reconhecimento da bebida brasileira era esperada desde que a presidenta Dilma Rousseff visitou o presidente Barack Obama, em abril do ano passado. Na ocasião, ficou acertado que os americanos certificariam a ‘branquinha’, e o Brasil fariam o mesmo para o bourbon, o uísque americano.
 
Hoje o Brasil exporta, globalmente, apenas US$ 14 milhões em cachaça. Com a nova denominação, há oportunidades de aumentar esse número, avalia Cesar Rosa, presidente das Indústrias Reunidas de Bebidas, que produz a Velho Barreiro. “Este foi um grande passo, mas é apenas o primeiro”, diz Rosa. “O setor ganha mais força para ganhar a denominação oficial da cachaça em todo o mundo, a partir de agora.”

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– Premier League receberá quase 8 Bilhões de dólares da TV. No Brasil…

A Sky Sports e a BT Sport, juntas, pagarão US$ 7,8 bi por 3 anos de campeonato inglês (A Sky transmitirá 126 jogos e a BT 42 por temporada). Na ponta do lápis, cada clube que jogar com transmissão da televisão receberá 15,5 milhões de dólares/jogo.

Aqui no Brasil, por 4 temporadas, a Globo pagou R$ 4 bi por todos os jogos em TV aberta.

Diferença sensacional, hein?

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– A Febre dos Los Paleteros vencerá o inverno?

Estão na moda os sorvetes mexicanos. Algumas empresas criaram o conceito de picolés grandões de temática mexicana e estão ganhando mercado. Talvez a principal seja a “Los Paleteros”, a base de leite condensado e cujo preço da franquia é de R$ 300.000,00!

A questão é: venderá a mesma coisa no inverno? Afinal, sorveteira é um dos empreendimentos que mais sofrem com sazonalidade. E no caso de sorveteria temática, mais ainda!
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– Abasteçam o seu carro urgentemente!

Hoje divulgou-se que o balanço não auditado da Petrobrás mostrou Lucro Líquido de 3 bilhões. Claro, não está incluído o custo-corrupção, o que “arrebentaria” as contas da empresa.

Como o mercado sabe que só se cobrirá o déficit da verdadeira conta (aquela que contabiliza o roubo bilionário saqueado há anos) com aumento de combustíveis, todos estão ansiosos para saber quando e como ele acontecerá.

A verdade é que: para equilibrar as contas, necessita–se de 13 bilhões de reais. Então, no próximo dia 01 de fevereiro haverá o aumento do PIS e da COFINS na Gasolina e no Diesel. E em até aproximadamente 60 dias, o da CIDE.

Portanto, atenção: SERÃO 2 AUMENTOS! Isso deve impactar, ao final, em R$ 0,25 a R$ 0,28 na Gasolina e R$ 0,15 a R$ 0,18 no Diesel.

Lembrando: nos últimos dias, com o aumento do consumo de Etanol e a baixa produção, o produto JÁ AUMENTOU ENTRE R$ 0,15 a R$ 0,20.

O cenário, infelizmente, é ruim!

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– Até quando se modificará nome de time?

A Globo não aceita, de jeito algum, o tal de “Marketing de Emboscada”. Ou seja: citar nome ou filmar anúncio de empresa que não é sua parceira.

Exemplos?

Às vésperas da Copa de 1994, a Bhrama patrocinava o futebol da emissora. Em um dos amistosos da Seleção Brasileira, a Kaiser resolveu comprar todas as placas publicitárias em um jogo do Canadá. Lembram-se dessa partida? Foi transmitida grande parte com o lateral esquerdo sendo filmado da cintura para baixo, cortando o atleta para não parecer a marca da cervejaria concorrente nas placas em volta do gramado.

Quando o Paulista de Jundiaí foi arrendado pela Parmalat, a empresa colocou uma das suas marcas no nome do time: Etti Jundiaí! Claro, para a Globo virou Jundiaí FC…

E o Pão de Açúcar? Quando Abílio Diniz resolveu investir no futebol e começou a fazer sucesso, em especial nas categorias de base, qualquer menção ao clube (em especial na Sportv durante a Copa SP de anos atrás), referia-se ao time como PAEC (paéqui).

Neste último domingo, seguindo a lógica da Fórmula 1 onde a equipe Red Bull Racing se transforma em “RBR”, no jogo amistoso entre Palmeiras x Red Bull o time virou “RB Brasil”!

Se não bastasse isso, mudaram o distintivo do time sem o nome da empresa de energéticos que é dona do time. Aí a Globo se superou…

Sem contar que ela não costuma citar estádios com Namings Rights: Arena Itaipava? Allianz Parque? Esqueça!

Será que se a Red Bull comprasse uma cota do Paulistão ela mencionaria o nome?

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– Incoerência sobre a Regra do Patrocínio no Futebol?

Me custa entender: se o Ituano quiser usar a marca de cervejas Schincariol em sua camisa (empresa símbolo da cidade de Itu) ou o Paulista desejar usar espumantes Cereser (tradicional fabricantes de bebida de Jundiaí), não poderão. Motivo: bebidas alcoólicas não podem ser patrocinadoras de camisas de clubes de futebol. Esqueça ver a Bhrama e todo o seu poderio financeiro nas costas do uniforme do São Paulo ou da Antártica na do Palmeiras. Isso graças a uma regulamentação do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que proíbe anúncios de bebidas e cigarros em equipes esportivas.

Entretanto…

Por muito dinheiro, Marco Polo Del Nero assinou um acordo com a Cervejaria Petrópolis, dona de diversas marcas de cervejas, entre elas, aquela cujo naming rights estampará o torneio: Paulistão Itaipava 2015, desbancando a Chevrolet, último patrocinador.

Só para eu entender a legislação brasileira: não se pode patrocinar quem corre com a bola nos gramados com marcas de bebidas alcoólicas no uniforme; mas, ao mesmo tempo, se pode colocar placas publicitárias estáticas mostrando o nome da cerveja a todo instante?

Aliás: mais um patrocínio milionário que a FPF recebe. Os clubes devem estar contentes com a divisão do bolo, não é? Afinal, a Federação é a união dos clubes cuja função é servi-los.
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– Ambev comprará a Pepsi por 140 bi?

João Paulo Lemann é um midas. Seu grupo, o 3G Capital, é realmente impressionante.

De dono da cervejaria Bhrama, investiu na aquisição do seu maior concorrente, a Antártica e formou uma empresa detentora das maiores e mais numerosas marcas de bebidas, a Ambev. Depois se juntou à multinacional belga Interbrew e formou a Inbev. Na sequência, fez algo impossível: comprou a mítica líder de mercado norte-americana, a Budweiser (do grupo Anheuser Busch) e a transformou em AB Inbev. Sem contar que ele é dono do principal concorrente do McDonald’s, o Burger King, além do grupo B2W, formado por Lojas Americanas, Submarino e Shoptime.

Agora, quer comprar briga com outro grande gigante: a Coca-Cola! Fala-se no mercado que Lemann estaria preparando uma oferta de 140 bilhões de dólares pelo grupo PepsiCo, que congrega a Pepsi e todas as outras empresas da área alimentícia.

Uau!!!

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Panettone Bauducco é mais caro no Brasil do que no Japão!

A Pandurata é a dona da marca Bauducco, e nessa época natalina, os preços dos seus panettones estão em alta.

Eu prefiro o Chocottone, mas gosto dos outros também. Mas o curioso é: o panettone Bauducco é exportado para o Japão atravessando o planeta, pagando impostos de alfândega e…. pasmem: é mais barato lá!

A empresa justifica que os impostos brasileiros para os comerciantes é o grande vilão dos preços. Será?

Abaixo, a comparação do mesmo produto no supermercado brasileiro e no japonês (extraído da Veja.com)!
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– A mentira da publicidade do Sorvete da Dilleto! O Conar não gostou…

Já viram aqueles carrinhos de caríssimos sorvetes italianos da Dilleto, no qual aparece a figura de um velhinho, supostamente o pioneiro na produção de gelatos em sua família e que há quase 100 anos iniciou a produção de sorvetes artesanais, propagada nas embalagens?

Pois é… TUDO MENTIRA.

A empresa – que não tem 10 anos – misturou marketing, história e invenção publicitária. Agora, a mentira está custando caro…

Veja o que eles diziam:

“La felicità è un gelato” – Com essa frase, o Nonno Vittorio Scabin resumia toda a sua dedicação ao Diletto, um sorvete artesanal, feito com frutas frescas e neve. o ano era 1922, e o local era o pequeno vilarejo de Seppada, na região do Vêneta. O cuidado no preparo e na seleção dos ingredientes naturais fazia do Dialetoo um sorvete delicioso e saudável. Mas veio a grande guerra, e Vittorio viu-se obrigado a deixar sua Itália e construir uma nova vida no Brasil. Hoje, quase um século depois, a tradição continua pelas mãos de seus netos, que uniram as evoluções da indústria às sutiliezas do processo artesanal desenvolvido pelo nonno. Diletto: esse é o legado que Vittorio Scabin deixou para seus netos, que mantém a mesma dedicação, perfeccionismo e paixão que são fundamentais para transformar simples picolés em raras e deliciosas porções de felicidade.”

Agora, veja a realidade,

em: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20141212/diletto-tera-admitir-que-vovo-marca-ficticio/216273.shtml

A MENTIRA DO VOVÔ QUE NUNCA EXISTIU

A história fictícia que era contada como verdadeira pelos sócios da empresa de sorvetes Diletto deverá ser mudada, de acordo com decisão divulgada nesta quinta-feira, 11, pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (#Conar).

Na prática, explicaram fontes do mercado publicitário, isso significará que a marca de sorvetes terá de explicitar em toda a sua comunicação – incluindo site institucional, propaganda e embalagens – que o personagem não existe.

Um dos sócios da empresa, Leandro Scabin, contou durante anos a história de que o negócio recriava versões das receitas de seu avô, #VittorioScabin, um italiano que fazia sorvetes no início do século 20.

Além de estar disponível no site da companhia, a trajetória do “#nonno Vittorio” foi reproduzida por vários jornais e revistas. Na verdade, o vovô saiu da imaginação de outro sócio da empresa, Fabio Meneghini, ex-publicitário que por anos trabalhou na WMcCann. O avô de Scabin, na vida real, nunca viveu de produzir sorvetes.

Depois que o fato de a história ser fictícia ter vindo à tona, a Diletto divulgou nota afirmando que a história de Vittorio em nada afetava a #qualidade do produto. A companhia afirma que todo o resto de sua publicidade era real, incluindo o fato de usar limões sicilianos, coco da Malásia e baunilha de Madagascar na fórmula de seus produtos.

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– Empresas que realmente atendem bem o cliente!

Empresa séria não enrola o cliente que está com problema: ela simplesmente resolve!

Quer uma relação delas?

A Revista Época (17/11/2014) trouxe uma edição em conjunto com a ONG “Reclame Aqui” sobre boas e exemplares práticas na relançar entre consumidores e fornecedores. Compartilho:

Não basta atender bem

Algumas empresas não medem esforços para ter consumidores satisfeitos e superam suas expectativas

CINTIA MARCUCCI
01/12/2014 14h44 – Atualizado em 01/12/2014 15h06
Mara  Galiani (Foto: Letícia Moreira/ÉPOCA)(Foto: Letícia Moreira/ÉPOCA)
MARA GALIANI – 52 ANOS
O que comprou?
Detergente CIF
O produto manchou a pia da cozinha de seu filho. O problema era a impermeabilização do granito, mas a Unilever pagou o polimento da pedra assim mesmo

Em junho deste ano, a comerciante Mara Galiani, de São Carlos, no interior de São Paulo, comprou um produto de limpeza da marca Cif, da Unilever. Aplicou o líquido para limpar o granito da pia da cozinha da casa de seu filho. Depois de algumas horas, surgiram manchas esverdeadas na superfície. “Fiquei desesperada”, diz ela. “Liguei para o SAC para reclamar, e o pessoal foi muito atencioso. Eles vieram avaliar o problema, levaram o produto para análise e informaram que não havia nada errado.” A recomendação da Unilever foi que Mara falasse com o fornecedor da pedra sobre a impermeabilização, provável causa do problema. Mais uma vez, nenhuma falha foi encontrada. Mesmo tendo comprovado em laboratório que as manchas não foram provocadas pelo seu produto, a Unilever pagou pelo serviço de polimento da pedra. “Não esperava que bancassem essa despesa”, afirma Mara. “Estou muito satisfeita com a postura deles.”

>> As 72 campeãs de 2014

A Unilever assumiu a despesa por uma razão simples: valia mais a pena resolver o problema e ver o consumidor satisfeito do que simplesmente lavar as mãos. “Nossa missão é manter o foco no bem-estar do consumidor”, diz Betânia Gattai, gerente do serviço de atendimento da Unilever. “Consideramos essa decisão de assumir a despesa do polimento como geração de valor para a marca e para a Unilever. Nosso consumidor sabe que, se for possível, o ajudaremos de alguma maneira.”

>> O consumidor é quem manda

O SAC da Unilever recebe com frequência casos que não representam exatamente um problema provocado pela empresa. Betânia conta que uma consumidora entrou recentemente em contato e informou que gostaria de casar usando o vestido de casamento da mãe. Na hora de lavá-lo, as manchas amareladas provocadas pelo tempo não saíram com o sabão em pó Omo. A Unilever retirou o vestido na casa da cliente, analisou o tecido em laboratório, desenvolveu uma solução específica para o caso, e o tecido voltou à cor normal.
Consumidores atendidos com esse grau de atenção desenvolvem uma relação de fidelidade com a marca. Uma pesquisa da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, feita com 70 mil consumidores, mostrou que, se alguém tem um problema com uma empresa e é bem atendido, tem 28% de chances de continuar preferindo aquela marca. “É por isso que avaliamos quantos consumidores dizem que voltariam a fazer negócio com a empresa que reclama”, diz Maurício Vargas, presidente do ReclameAqui.

Bruna  Gomes (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)(Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
BRUNA GOMES – 28 ANOS
O que comprou?
Vestido da HERING
A empresa mobilizou a equipe para disponibilizar em seu site um vestido exclusivamente para ela

A publicitária Bruna Gomes, de São Paulo, também viveu momentos de expectativa por causa de um vestido. No verão passado, ela se encantou com um modelo da Hering, mas não encontrou o produto com seu manequim. Assim que Bruna explicou a situação a um atendente do SAC, a Hering agiu. “Havia só uma peça no interior de Santa Catarina”, diz Bruna. “Eles me orientaram a entrar no site e forneceram o vestido durante meu acesso, para que eu comprasse sem correr o risco de outro consumidor passar na minha frente. Nunca recebi um atendimento como esse.” Ela diz que voltaria a comprar da Hering. Para Ronaldo Loos, diretor comercial da Hering, a ação contribui para a boa imagem da marca.

>> A reconquista do cliente

Para as Lojas Americanas, ir além daquilo que o cliente espera é uma das razões para a empresa ter chegado aos seus 85 anos com clientes fiéis. O diretor de relações com investidores, Murilo Correa, lembra um caso que mobilizou parte da equipe em plena véspera de Natal, a data mais concorrida do ano. Um casal de Belém, no Pará, queria comprar uma boneca específica. Já vasculhara todas as prateleiras da loja. Faltavam dez minutos para o fim do expediente. A gerente ligou para outras lojas até encontrar a boneca. Enquanto o produto não chegava, os funcionários ficaram de prontidão. “A gerente poderia simplesmente informar que o produto havia acabado e encerrado a conversa”, diz Correa. “Nossa filosofia é fazer com que o cliente saia sempre feliz.”

Juliana Ferri (Foto: Milton Dória/Época )(Foto: Milton Dória/Época )
JULIANA FERRI – 35 ANOS
O que comprou?
Sabonete líquido
A Johnson & Johnson aceitou sua sugestão de mudar a embalagem do produto para facilitar o banho do bebê

A relação dos consumidores com o SAC das empresas pode se transformar também numa oportunidade para aprender. Clientes satisfeitos podem dar boas sugestões. Foi o que aconteceu com Juliana Ferri, professora de informática de Cornélio Procópio, no interior do Paraná. Ela dava banho em seu bebê com o sabonete líquido Johnson’s Baby e percebeu um problema. “Não conseguia segurar meu filho na banheira e abrir a embalagem ao mesmo tempo”, diz. “Como moro sozinha e não tenho ninguém para ajudar, comprei um porta-sabão com válvulas de apertar. Funcionou.”  Juliana escreveu para a Johnson & Johnson.  Dias depois, ela recebeu uma mensagem de agradecimento. A surpresa mesmo veio quando viu na TV um comercial que falava sobre a troca de embalagem para facilitar o banho dos bebês. Juliana entrou em contato mais uma vez, para elogiar a mudança e dizer que estava feliz por ter contribuído para a melhora do produto. “É grande o número de pessoas que procuram nossa área de atendimento para dar sugestões de melhorias”, diz Sílvia Alvarez, gerente de relacionamento com o consumidor da Johnson’s. “A recente linha Johnson’s Baby Cheirinho Prolongado, exclusiva do Brasil, foi criada justamente para atender o desejo das mães que diziam querer que o bebê ficasse com cheiro de banho o dia inteiro.”

Quando alguém entra num hospital para cuidar da saúde, não é chamado de consumidor, e sim de paciente. A relação é a mesma: trata-se de alguém que foi ao mercado em busca de um prestador de serviço de qualidade, para atender a uma necessidade específica. Um paciente com dor não gosta de esperar. Quer ser atendido rapidamente e colocar um ponto final em seu sofrimento. “Sabemos que nem sempre corresponderemos à expectativa, em especial quando se trata de cura de doenças”, diz Ivana Lucia Siqueira, superintendente de operações de atendimento do Hospital Sírio-Libanês. “Nossa estratégia é demonstrar calor humano no atendimento e procurar compreender todas as necessidades do paciente, algo muito mais amplo que apenas a doença dele naquele momento.”

>> Passei um dia no SAC das sandálias Havaianas

Ivana lembra uma paciente que não tinha familiares. Sua única companhia era um cachorro. Como era caso para internação, surgiu o dilema: quem cuidaria do animal durante a ausência da dona? A saída foi encontrar alguém para cuidar do cachorro durante a permanência da mulher no hospital. Deu tudo certo. “Já ajudamos até mesmo a reorganizar viagens, reuniões e assinaturas de documentos dos pacientes”, diz Ivana. Outro caso curioso foi um paciente que precisava passar por uma cirurgia. Um ano antes, sua mulher morrera no hospital, e ele associava o lugar a esse momento ruim. Para deixar o ambiente mais leve, a equipe do Sírio decorou o quarto dele com balões coloridos e imagens dos personagens infantis preferidos de suas filhas. Ele disse depois que a iniciativa o ajudou a se recuperar mais rapidamente.

– Real Madrid: quando o dinheiro fala mais alto que a fé e a tradição!

Futebol cada vez mais é business. Prova disso é que as tradições dos clubes passam a ser suplantadas por excepcionais acordos mercadológicos.

Um atual exemplo é o espanhol Real Madrid. O poderoso clube acaba de vender por R$ 1,2 bilhão o naming rights do seu estádio à petrolífera Ipic, dos Emirados Árabes. O atual nome Santiago Bernabéu Yeste (ex-soldado franquista condecorado, ex-jogador de futebol que defendeu o clube e considerado o maior presidente da história do time madrilenho) perdeu a vez para o dinheiro árabe.

Ontem, outra prova de força monetária frente a tradição: o Real Madrid mudou o seu escudo, em troca da parceria com o Banco Nacional de Abu Dhabi, que lhe financiará 2,5 bilhões para a construção de um resort em uma ilha, o Parque Temático “Real Madrid Resort Island”, além do lançamento de cartões de créditos globais. A exigência é de que a cruz sobre a coroa real fosse retirada já que os patrocinadores muçulmanos não estariam felizes por bancar alguém que carregasse um símbolo cristão.

E aí, o que lhe parece tudo isso?

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– A Penalty e o SPFC em desacordo

A fornecedora de material esportivo do São Paulo FC, a Penalty, tem um uniforme especial confeccionado para a aposentadoria de Rogério Ceni. Para isso, marcou uma coletiva dizendo que seria a última entrevista do goleiro antes do fim da carreira.

– Rogério Ceni sempre disse em entrevistas que iria parar.

– Treinador e Jogadores sempre declararam a torcida para que ele não pare.

– Imprensa sempre deixou no ar uma expectativa.

A verdade é que Rogério vai se aposentar, mas não quer misturar festejos com o Brasileirão e a Sulamericana em disputa.

Ué, clube e patrocinador não combinaram direito, ou houve amadorismo do patrocinador?

Julio Casares, do Marketing tricolor, declarou que:

Estou repugnando veementemente. Nenhum patrocinador pode falar em nome do clube. Não foi previamente autorizado pelo São Paulo, nem pelo atleta. Foi uma falta grave. Não tem cabimento. Já falei com o presidente (Carlos Miguel Aidar) e com todo mundo envolvido. É um absurdo.”

Se o São Paulo já teria manifestado desejo de romper o contrato, mais um motivo foi dado…

Aliás, quem sabe perdendo o SPFC, a Penalty se dedicará mais à sua volta como patrocinadora da FPF, após ter desbancado a Topper? E quanto a isso, fica o repúdio: os árbitros não terão a opção de usar o uniforme preto no Paulistão-2015, pois a empresa não o fabricará.

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– Ciclovias e Ciclofaixas: o erro da Prefeitura Paulistana

Quando vou a São Paulo, me irrita profundamente ver o desprezo que a o prefeito da Capital, Fernando Haddad, dispensa aos motoristas de carro.

Sim, desprezo! Onde já se viu eliminar faixas para os carros e transformá-las em faixas para bicicletas? Deveria-se construir ciclovias e acrescentá-las à estrutura viária, e não eliminar o espaço para os veículos automotores.

Se o transporte público fosse ótimo, se sentiria pouco tal efeito. Mas com o péssimo sistema de ônibus e obsoleto de metrô, não há como sacrificar ainda mais o motorista.

Adoro bike. Mas sejamos justos: não dá para tirar espaço dos carros e substitui-las com um passe de mágica.

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