– Consciência Ecológica

Crianças são maravilhosas pois nos surpreendem com a sinceridade delas. 

Minha filha resolveu fazer campanhas de preservação do meio ambiente. Ótimo que seja assim. Só não pode ser ativista radical!

Depois de cartazes, recados e outras coisas, resolveu me pedir para postar no blog a mensagem que ela própria fez com a foto que tirou no jardim

Pedido de filhota não se recusa. Abaixo: 

– A Europa ou o Brasil está correto na causa verde?

Os europeus ameaçam boicotar produtos brasileiros, devido ao desmatamento da Amazônia. Os brasileiros negam essa violência à natureza.

Sobre esse duelo de narrativas, abaixo, um ótimo texto:

(Extraído de: https://renatonalini.wordpress.com/2020/07/03/quem-esta-coma-a-razao/)

QUEM ESTÁ COM A RAZÃO?

O mundo está louco ou só os cientistas perderam a razão?

Isso porque a ciência indica um colapso ambiental, se não houver sérias restrições à emissão dos gases venenosos causadores do efeito estufa. Uma população crescente, cada vez mais acostumada com os bens da vida inexistentes há alguns séculos, faz com que o planeta se transforme num ambiente hostil para qualquer espécie de vida.

Reúnem-se os representantes das Nações, acordam tomar providências e nada, na realidade, providenciam. Continuam a vivenciar estilo insustentável, assistindo inertes à poluição que contamina todos os espaços. Atmosfera, solo, água, tudo comprometido com a insânia do bicho-homem.

O Brasil já foi promissora esperança na tutela ecológica. Enquanto o tema engatinhava no Primeiro Mundo, o notável Paulo Nogueira Neto já mostrava qual devia ser a atitude da espécie em relação ao seu habitat. Foi ele quem contribuiu para a elaboração do conceito de sustentabilidade. Além de assumir a responsabilidade de responder por um setor até então inexistente no governo: a Secretaria Especial, o futuro Ministério do Meio Ambiente.

Tivemos também o mais significativo preceito constitucional relativo ao meio ambiente: o artigo 225 da Constituição Cidadã. Ele converteu o nascituro em sujeito de direitos, um deles muito singular: o direito a um ambiente saudável.

Audaciosos, chegamos a ter uma grife verde no Ministério, a ex-seringueira Marina da Silva, alguém que vivia do extrativismo e que bem conhecia a necessidade da preservação.

A Eco-92 foi recebida, no mundo inteiro, como ocasião ímpar: o acordo entre todos os governantes de uma efetiva tutela ambiental.

Depois disso, o que ocorreu? Retrocesso acelerado. Rasgue-se o princípio constitucional da vedação do retrocesso. O atraso venceu. Com a revogação do Código Florestal, a flexibilização do licenciamento, o desmantelamento das estruturas de fiscalização, a autorização para centenas de herbicidas proibidos no mundo civilizado, mas aqui liberados.

Não se acreditava pudéssemos chegar a incêndios programados, à recusa de auxílios internacionais, à acusação de ONGs como inimigas do ambiente, assim como alusões grosseiras a chefes de Estado, primeiras damas, a covardia de atacar uma garota de dezesseis anos que tem coragem de falar a verdade e de pedir juízo aos insensatos.

Quem é que está com a razão? Os cientistas, que alertam quanto à inevitabilidade da tragédia ou aqueles que pregam a destruição da mata, sob os mais pífios e ridículos argumentos: a soberania brasileira, o excesso de reservas, parques nacionais e terras indígenas, a necessidade de produzir mais carne e mais grãos, o catastrofismo que é mania de quem não tem nada o que fazer. E por aí vai, no desfile de tolices e imbecilidades propagadas por todos os instrumentos de difusão das notícias.

O fato é que o Velho Continente já constatou a dimensão do drama. E ameaça o Brasil de não aceitar mais produtos cuja rastreabilidade aponte algum elo rompido na política planetária de preservação do ambiente.

O tiro pode sair pela culatra. O “celeiro do mundo” encontrará portas fechadas à sua produção crescente, se não prestar atenção àquilo que a ciência, os fatos, as evidências estão a mostrar como verdades inconfundíveis e inevitáveis.

Será que aí concluirão quem é que estava com a razão?

_ José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE, Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2019-2020.    

– Camarão Pink Floyd!

Você gosta de camarão?

Eu adoro! E feito de qualquer jeito. Saudável e gostoso, pode ser pescado no mar ou criado em cativeiro.

A mais nova descoberta (na costa do Panamá) é de um camarão de garras “rosa-choque”, que solta vibrações com um volume muito alto, capaz de matar outros peixes, batizado de Pink Floyd.

O que falta para a Ciência descobrir, não? E quantos outros seres vivos que ainda não conhecemos…

Extraído de: http://superabril.com.br/ciencia/nova-especie-de-camarao-e-batizada-com-nome-de-pink-floyd/

NOVA ESPÉCIE DE CAMARÃO É BATIZADA COM NOME DE PINK FLOYD

Crustáceo progressivo usa sua garra rosada para criar vibrações supersônicas e matar presas no fundo do mar

Por Guilherme Eler

Foi mais forte do que os próprios cientistas. Fãs de rock nas horas vagas, o grupo viu na descoberta de uma nova espécie de camarão a chance perfeita para homenagear uma de suas bandas preferidas. E a referência deixaria o Pink Floyd orgulhoso: assim como a histórica banda inglesa, o pequeno crustáceo faz também um barulho, digamos, conceitual. Com cerca de 5 centímetros, ele é capaz de paralisar e matar suas presas à distância, munido de sua arma supersônica – uma estilosa garra na cor rosa.

A escolha do nome da criança, Synalpheus pinkfloydi, une o útil ao agradável: com “pink”, tem-se uma referência perfeita à garra rosada do bicho. “Floyd”, que já vem no pacote, teve de ganhar o “i” ao final, em uma tentativa de ajustar a alcunha ao formalismo da taxonomia, que pede que novas espécies tenham nomes em latim. A variedade integra a família dos camarões-pistola, também conhecidos como camarões-de-estalo.

Sammy De Grave, pesquisador do Museu de História Nacional de Oxford, disse ser fã da banda inglesa desde a adolescência. “Ouço desde que o ‘The Wall‘ foi lançado em 1979, quando eu tinha 14 anos”, declarou à BBC. À NPR, o pesquisador revelou seu conhecimento aprofundado da banda. Segundo De Grave, a referência ao nome “é feita na linha ‘By the way, which one of you is Pink?’ da canção ‘Have A Cigar‘”, que integra o álbum Wish you were here.

Para completar a lista de coincidências, a espécie descoberta também tem sua veia sonora – utilizada para a sobrevivência. E a habilidade de produzir “música” (tecnicamente, ondas supersônicas) vem de sua garra rosada: o ato de abrir e fechá-la rapidamente causa um estouro na casa dos 210 decibéis, volume que, de tão alto, é capaz de matar até peixes pequenos que estiverem passeando desavisados pela região.

O ruído deixa no chinelo, por exemplo, o som causado pelo disparo de uma arma de fogo, uma turbina de avião ou mesmo shows de rock, que podem alcançar meros 120 dB“Shine on, S. pinkfloydi” – diria, provavelmente, Roger Waters.

A espécie é nativa da costa do Pacífico do Panamá. Sua descoberta foi descrita no periódico científico Zootaxa, e tem, inclusive, participação brasileira. Dentre os autores, estão uma equipe da Universidade Federal de Goiás, além de cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e de Seattle, nos EUA.

E o melhor: não é o primeiro crustáceo identificado pelos pesquisadores que leva um nome de astros do rock. Vocalista da banda Rolling Stones, o azarado Mick Jagger tem também no currículo uma variedade de camarão que faz referência ao seu nome. Explicar o porquê da Elephantis jaggerai ter ganhado esse nome, no entanto, parece ser uma tarefa ainda mais difícil. Quem sabe a espécie arrisque um ou outro passinho estranho de dança no fundo do mar.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem souber, informar para publicar o crédito.

– Ecologia Humana

Vejam que bela citação de Dom Odilo Scherer via Twitter:

Preservação Ambiental sem ‘ecologia humana’ não dá certo. Cuidar da natureza e cuidar do homem andam juntos”.

Pensamento honesto, coerente, racional e virtuoso.

– Carinho para com a Natureza!

Que bom ter tal consciência com 8 anos…

A cartinha da filhota (com seus erros de escrita) a respeito da Natureza!

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– Você daria Carta Branca ao Ministro Ricardo Salles depois do que foi visto na Reunião Ministerial?

Ricardo Salles, o Ministro do Meio Ambiente, não me convence! Depois do que pode ser visto no vídeo da reunião ministerial ao abordar seus métodos e suas ideias, tive por ele uma decepção total. Não me inspira credibilidade alguma e me parece sempre estar sob suspeita depois deste episódio.

Gostei dessa abordagem sobre o futuro de Salles e algumas observações dele, abaixo,

Extraído de: https://plamurbblog.wordpress.com/2020/05/27/se-aproveitar-da-desatencao-nao/

SE APROVEITAR DA DESATENÇÃO, NÃO!

Por Thiago Silva

Nos últimos dias, um vídeo de uma reunião ministerial conduzida pelo Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi divulgado em vários veículos de comunicação, como prova para as declarações do ex-ministro Sérgio Moro. De uma maneira geral, isso não é o foco do blog, até porque, não cabe a nós falar de política nesse contexto.

A questão aqui foi uma declaração do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e aí o tema é de nossa alçada, já que, como muitos sabem, a sustentabilidade é um dos assuntos que compõem a estrutura do Plamurb.

Salles, que até o ano passado era filiado ao Partido NOVO, foi escolhido por Bolsonaro e defendeu priorizar uma agenda ambiental urbana, o combate ao lixo marinho e a agilidade nos processos de licenciamento. São temas bem sensíveis e importantes, considerando a realidade brasileira.

Mas o que vimos na referida reunião ministerial, nos deixou, no mínimo, preocupados. Salles, quando teve a palavra, afirmou que o governo deveria aproveitar que a atenção da mídia estava voltada para a pandemia e fazer alterações de modo a afrouxar regras ou regulamentações na área ambiental.

“Oportunidade que nós temos, que a imprensa não tá … tá nos dando um pouco de alívio nos outros temas, é passar as reformas infralegais de desregulamentação, simplificação. Grande parte dessa matéria ela se dá em portarias e normas dos ministérios, inclusive o de Meio Ambiente. Enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”, disse Ricardo Salles.

Vale ressaltar que o referido ministro nunca foi unanimidade. Quando de sua nomeação, houve uma repercussão negativa até mesmo fora do país. Por outro lado, o setor do agronegócio festejou. Bolsonaro, na época, inclusive afirmou que se as entidades do setor estavam criticando, sinal de que a escolha de Salles foi acertada, argumento muito comum dentro da política, independente do espectro e ideologia.

Em 2018, quando fizemos uma análise sobre o plano de governo de todos os candidatos, no programa de Bolsonaro pouco ou quase nada se falava de questões ambientais, exceto pelo excesso de leis que burocratizam obras e ações.

Mas voltando a falar de Salles, sua declaração, no mínimo, é grave. É muita má fé sugerir se aproveitar de uma situação como a qual estamos vivendo, para fazer alterações. Se é necessária uma desatenção, no mínimo, elas são altamente questionáveis e, de certa forma, ilícitas.

Quem faz direito e corretamente não precisa se aproveitar de um momento como esse. Sabemos que há algumas burocracias, isso é fato, assim como outras em diversos setores do governo, mas o correto seria a clareza na discussão sobre esse assunto, já que o atual governo vendeu a ideia de clareza.

De uma maneira geral, o Brasil já teve grandes obras com um alto impacto ambiental e, na maioria delas, houve um cumprimento à risca, garantindo, assim, a liberação por parte dos órgãos ambientais.

Destacamos, neste caso, o próprio trecho norte do Rodoanel Mário Covas, que, nada mais, nada menos, passou no meio da Serra da Cantareira, uma das maiores florestas urbanas do mundo. Quer impacto maior que esse? Mas as obras foram aprovadas, apesar dos escândalos de corrupção envolvendo as construtoras e o governo estadual.

Há ainda outras obras bem conhecidas dos paulistas, como a Pista Sul da Rodovia dos Imigrantes, inserida na Serra do Mar, que contou com túneis e viadutos extensos para garantir o menor impacto ambiental possível. Para se ter uma ideia, o desmatamento na construção desta pista foi 40 vezes menor do que o da Pista Norte, inaugurada na década de 70.

Outro exemplo é o da Linha 13-Jade, que transpôs o Parque Ecológico do Tietê com o menor impacto possível. Houve até o resgate de espécies de animais e levadas para outros ambientes, preservando-as.

Como podemos ver, talvez o problema não seja o excesso de regras e leis. Talvez o ministro queira fazer as coisas de qualquer jeito, sem a preocupação adequada e, por isso, quer se aproveitar da pandemia para fazer aquilo que não tem competência suficiente para realizar em uma situação normal.

Dias após a entrevista, e vendo a repercussão negativa, Salles se defendeu em entrevistas a alguns portais de notícias.

Em seu Twitter, Salles se defendeu e disse que argumentou pela simplificação de normas “com bom senso e tudo dentro da lei“.

Para a página do UOL, Salles afirmou, entre outras coisas, que “Se soubesse que [o conteúdo da reunião] iria a público, apresentaria as mesmas ideias, porque são ideias importantes, de desburocratização, simplificação. Mas faria uma introdução para que o brasileiro primeiro soubesse que temos muita preocupação, sim, com a saúde das pessoas e com a pandemia. ”

“Eu não disse que pandemia é uma oportunidade. O que eu disse é que a forma como a imprensa tem feito a cobertura… Não tenho problema nenhum sobre a cobertura da imprensa. Mas o volume de crítica, o nível de manipulação, isso atrapalha enormemente. Não é cobertura justa. É militância. E isso atrapalha muito”, afirmou na mesma entrevista.

“O que temos observado nos últimos tempos: a cobertura da imprensa, que é democrática e não incomoda, mas tem uma cobertura ativista, que desinforma a sociedade. Não é verdade que somos insensíveis. O que eu falei ali é que seria hora efetivamente de revisar as regras normativas”, acrescentou.

Enfim, Salles sempre será um ministro com nível de desconfiança alto. E, a partir de agora, mais do que nunca, todas suas ações serão vistas com extrema suspeita.

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (Foto: Nacho Doce/Reuters)

– Chega de Queimada, poxa…

Mais queimadas… todo dia temos pessoas colocando fogo no mato para limpar terrenos aqui no Bairro Medeiros, em Jundiaí!

Acidentes e desleixos acontecem e geram incêndios, mas alguns locais estão manjados demais (vide os horários e locais nos quais as chamas surgem).

Com esse tempo seco, há a necessidade até mesmo dessa gente oportunista de ter compaixão com o próximo! Respirar esse ar poluído (especialmente na hora de dormir) não está dando mais…

– Defesa ambiental ecologicamente incorreta?

Recebi essa imagem (nem sei se é verídica / situação forçada) e ela nos dá uma boa oportunidade para discussão: atitudes como retratadas nela (cometer um ato incorreto para a defesa de situações corretas) são frequentes em nossa sociedade?

Se sim, isso acontece por “desaviso” (burrice, ignorância) ou consciente do erro?

A foto do corte da árvore para substitui-la por um outdoor de “defesa das árvores“, abaixo:

– As fumaças de queimadas da Austrália: como é respirar o ar de lá?

Um problema real remanescente dos incêndios da Austrália: a poluição do ar!

Veja como é viver neste pedaço da Oceania com tanta fumaça, hoje:

(Extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2020/01/exposicao-a-fumaca-das-queimadas-florestais-na-australia-gera-medo.shtml)

O MEDO DAS FUMAÇAS DE QUEIMADAS NA AUSTRÁLIA

Exposição à fumaça das queimadas florestais na Austrália gera medo
Máscaras e purificadores de ar sumiram das lojas; ao menos 28 morreram nos incêndios

A fumaça causada pelas queimadas florestais na Austrália virou parte da rotina da população que vive na costa Leste do país. Desde o fim do ano passado, a presença de uma densa camada de poluição no ar preocupa moradores de cidades próximas aos incêndios, responsáveis por uma tragédia ambiental sem precedentes na história de uma nação acostumada com fogos sazonais.

A capital Canberra, que fica a aproximadamente 300 km de Sydney, é um dos casos mais emblemáticos quando o assunto é neblina de fumaça. Cercada por queimadas, a cidade de 420 mil habitantes virou refém do vento, que, ao mudar de direção, traz consigo uma espécie de cortina para tapar as nuvens no céu e transformar a cor do Sol em vermelho na percepção de quem o enxerga.

Apesar de não haver registro de incêndios na região que compreende o Território da Capital Australiana (ACT, sigla em inglês), o medo de que uma pequena faísca possa provocar um fogo descontrolado é iminente. O governo estadual divulga de forma constante no rádio uma mensagem para os moradores,
alertando para o perigo.

“Estamos enfrentando condições extremas em nossa região. Com a fumaça de queimadas indo e vindo e incêndios cercando ACT, é fundamental que você siga as instruções de serviços de emergência e se prepare para agir em um possível fogo”, avisa o locutor. “Reservando 20 minutos do seu tempo para falar sobre isso com a sua família, você estará salvando não só a vida deles, mas também a sua e a sua propriedade”, diz outra mensagem.

Por pelo menos três vezes, Canberra figurou no topo do ranking produzido pela empresa IQAir Air Visual, que mede a qualidade do ar ao redor do mundo, ficando à frente de cidades com índices exorbitantes de poluição atmosférica, como Mumbai, na Índia, e Pequim na China.

No primeiro dia de 2020, por exemplo, a capital australiana atingiu a marca de 7.500 no índice. Qualquer número acima de 200 já é considerado perigoso para a saúde humana, de acordo com o departamento de saúde de ACT.

Diante deste cenário, milhares de pessoas recorreram ao comércio, particularmente às farmácias, para comprar máscaras de proteção facial e purificadores de ar.

A procura foi tanta que praticamente todos os estabelecimentos esgotaram seus estoques, e foi necessária uma intervenção imediata do governo estadual, que encomendou e distribuiu gratuitamente mais de 100 mil máscaras para a população de Canberra em janeiro, priorizando moradores com saúde vulnerável (crianças, idosos e pessoas com deficiência). O restante foi destinado às lojas.

O governo de ACT também passou a recomendar que a população ficasse, se possível, em ambientes internos, com portas e janelas fechadas, e que evitasse exercícios físicos na rua. Eventos esportivos foram cancelados, parte do comércio fechou as portas e muitos empregadores recomendaram que seus funcionários não fossem trabalhar.

Enquadrada no grupo de pessoas mais sensíveis aos efeitos da fumaça, a psicóloga brasileira Luna Aragon, de 32 anos, está grávida de 18 semanas do segundo filho. O primeiro, Kaio, tem um ano e quatro meses de idade. Ela e o marido vivem em Canberra desde 2017, mas agora estão cogitando arrumar as malas para fugir da capital australiana, tamanho incômodo que essa convivência forçada causa para a família dela.

“Por estar grávida e ter uma criança pequena, minha preocupação é muito maior. Pensei em voltar para o Brasil por um tempo ou sair de Canberra, mas meu marido ponderou que qualquer lugar aqui nesta região onde vivemos também pode ter fumaça. O baby que está dentro de mim não tem nem os pulmões formados ainda. E quanto mais informações busco, mais preocupada fico”, conta ela.

Luna explica que a batalha contra a fumaça é diária, dentro e fora de casa. Ela não permitiu que Kaio voltasse para a escola em janeiro, e a creche onde ele estuda também não estava preparada para enfrentar uma situação grave como essa. A estrutura é vazada, descreve Luna, permitindo uma grande circulação de ar e, consequentemente, uma maior exposição à fumaça.

“Checo todo dia o aplicativo de qualidade do ar. Se está ruim, nem saímos de casa. Faz muito tempo que não vamos brincar nos parques da cidade. Compramos um purificador de ar e máscaras para poder ter um ar limpo dentro da nossa própria casa. Mas, às vezes, nem isso ajuda.”

Escolas de Canberra foram orientadas a restringir a permanência de crianças em ambientes externos por tempo indeterminado.

“É bem desafiador manter as crianças dentro da escola. Estamos inventando coisas, brincadeiras novas, tudo para fazer os alunos se mexerem e gastarem energia. Todas elas ficam muito agitadas sem o ar livre, sem tantas atividades físicas a que estão acostumadas”, diz a educadora infantil Thayane Chaves, 30 anos, que trabalha em uma de escolas de Canberra.

Canberra é uma capital promissora, e o investimento na construção civil é alto. Bairros novos surgem a cada semestre, mas a fumaça que os trabalhadores respiram não estava nos planos. Assustou até mesmo os “tradies”, como são chamados os profissionais qualificados no ramo de serviços. O carpinteiro Jeremy Bradbury, de 22 anos, nascido em Canberra, diz que nunca havia passado por uma situação tão crítica, a ponto de não poder ir trabalhar por conta da poluição nas ruas.

“Inicialmente chegamos a zombar da situação por sermos caras durões na obra. Mas, à medida que as queimadas pioraram, passou de uma brincadeira para um perigo real para nossa saúde. Alguns dias fomos orientados a ficar em casa para evitar exposição”, diz. “Trabalhar em meio à fumaça me faz sentir um peso no peito e irritação nos olhos. Também afetou muito meu humor. Me sinto atingido fisicamente e emocionalmente por saber a destruição que está causando.”

Até agora, as queimadas já mataram ao menos 28 pessoas e devastaram mais de 10 milhões de hectares, destruindo cerca de 3.000 propriedades. Os estados mais afetados são Nova Gales do Sul e Vitória.

Especialistas estimam que problemas respiratórios e doenças mais graves surgirão devido à exposição prolongada à fumaça. No entanto, ainda é cedo para compreender inteiramente as consequências disso para o corpo humano.

A curto prazo, a inalação pode piorar condições asmáticas e doenças no pulmão e provocar coceira na pele e irritação nos olhos, como descreveu Jeremy. O hospital de Canberra registrou cerca de 120 atendimentos por problemas respiratórios, atribuídos à fumaça, desde o fim de dezembro no setor de emergência.

“Nos piores dias de fumaça, podemos dizer que é como fumar 30 cigarros por dia somente pela inalação, mas precisaríamos de uma exposição diária a este nível de poluição, por muitos meses, para podermos comparar aos efeitos causados pelo cigarro. Sabemos que teremos consequências sérias a longo prazo para a saúde da população, só que ainda não temos certeza quais serão”, diz Brian Oliver, professor especialista em biologia respiratória do Departamento de Tecnologia na Universidade de Sydney e membro da Associação Torácica da Austrália e Nova Zelândia.

O buraco negro em torno dos impactos da fumaça para a saúde humana levou o governo federal a anunciar um fundo de 5 milhões de dólares australianos a serem investidos em pesquisa oficiais relacionadas com o tema. Oliver estima que os resultados de estudos sobre o tema devam demorar de 10 a 20 anos.

Especialista em saúde ambiental e referência na Universidade Nacional da Austrália, Sotiris Vardoulakis explica que as cinzas contêm contém partículas minúsculas que podem causar sérios problemas ao corpo humano.

Ele diz que máscaras de proteção não são a melhor solução, porque há poucas evidências de que os filtros presentes nos itens realmente funcionam, mas elas podem ajudar a reduzir os danos.

“A melhor solução, na minha opinião, é permanecer em ambientes internos sempre que possível e ter purificadores de ar”, diz.

Na semana passada, a chuva chegou à Austrália e deu uma trégua aos incêndios florestais na costa Leste. A previsão dos serviços de emergência e saúde do país é de que as condições climáticas melhorem, colaborando no controle das queimadas e na redução da fumaça nas cidades australianas.

OS RISCOS DA EXPOSIÇÃO

A curto prazo, a inalação da fumaça dos incêndios pode piorar condições asmáticas e doenças no pulmão e provocar coceira na pele e irritação nos olhos

Os efeitos a longo prazo serão estudados; os resultados devem demorar anos

Especialistas recomendaram o uso de purificador de ar em casa e evitar ficar ao ar livre

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– A Lei que proíbe descartáveis em São Paulo é a ideal? Onde entrou a preocupação com a Educação?

Foi sancionada a Lei da Proibição dos Descartáveis na Capital Paulista, onde além dos canudos plásticos, também copos, talheres e pratinhos estarão proibidos, dentre outras coisas

Concordo com as causas ambientais, defendo o meio-ambiente, mas… será que não seria a melhor opção a Educação somada com a Coleta Seletiva?

Temo muito quando leio “proibição” e “lançamento de produtos alternativos”. O medo é que alguém possa estar faturando em cima, ao invés da real preocupação ecológica.

Mas o que vale discutir é: será que a medida ideal é essa? Imagine o custo em buffets, restaurantes e outros estabelecimentos com água e detergente (e que deverá ser repassado, irremediavelmente). Aliás, não estaríamos discutindo a troca de um tipo de poluição (plásticos) por desperdício de água e poluentes químicos, ao invés de investir na Conscientização e Educação Ambiental?

Os valores financeiros gastos serão infinitamente menores se forem investidos em formação desde já e nos alertas para a necessidade dos descartes corretos de produtos de materiais recicláveis. Afinal, as crianças são as herdeiras do planeta e, como sabemos, os recursos naturais escassos. Nada disso seria necessário se todos fizessem sua parte…

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– Baleias e Resíduos no Mar: não dá certo…

A poluição dos mares é um problema muito sério, talvez não tratado como deveria.

Digo isso pela matéria abaixo. Mais claro o exemplo, impossível!

Extraído de: https://vivimetaliun.wordpress.com/2019/10/31/baleia-e-encontrada-com-40-quilos-de-plastico-no-estomago-nas-filipinas/

BALEIA É ENCONTRADA COM 40 QUILOS DE PLÁSTICO NO ESTÔMAGO

Não é a primeira, mas podemos lutar para que seja a última vez que uma baleia é encontrada morta devido à ingestão de plástico. Em abril do ano passado, uma cachalote faleceu na Espanha após comer 29 kg do material. Mesmo antes disso, um vídeo emocionante divulgado pela BBC já mostrava uma mãe-baleia carregando seu filhote morto depois de ingerir plástico. Agora, um animal da espécie foi encontrado nas Filipinas com 40 kg de resíduos no estômago.

Encontrada no último sábado, 16 de março, a baleia estava na costa da cidade de Davau, na ilha filipina de Mindanao. O corpo do animal foi resgatado pelos biólogos e voluntários do D’ Bone Collector Museum, um museu aberto em 2012 com o objetivo de educar as pessoas a cuidar do meio ambiente.

“A causa final da morte desta jovem baleia-bicuda-de-cuvier que resgatamos no dia 16 de março de 2019 são 40 quilos de sacos plásticos, incluindo 16 sacos de arroz, quatro sacos utilizados na plantação de banana e várias sacolas de compras”, diz uma publicação na página do Facebook do museu. A organização informa ainda que uma lista completa dos resíduos encontrados no corpo do animal será divulgada nos próximos dias.

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D’ Bone Collector Museum Inc.

– Fé e Ecologia: “De Olho no Mundo”

Em tempos nos quais nos esquecemos da preservação do mundo e não encaramos a criação de Deus como presente para a humanidade, falar da Ecologia é fundamental!

Compartilho essa bela canção para uma boa reflexão. O Clip é dos “Cantores de Deus”, banda católica que acompanhava o padre Zezinho, SCJ, e fala magnificamente dessa relação de Meio Ambiente e Amor do Pai. Chama-se: “De olho no mundo“.

Abaixo:

– Canudinhos proibidos. Mas e copos plásticos?

Defendo a causa ambiental, e creio que não fazê-la é um tiro no pé para a sobrevivência. Entretanto, leio que a Lei Estadual que proíbe os canudinhos entrou em vigor  definitivamente / pra valer no dia 16 de Outubro. Desde julho, ela ordenava que os canudos plásticos fossem substituídos, e agora, vencido o prazo, prevê a multa.

Em um mundo ideal, isso seria bacana. Mas fica a questão: mais nocivo que os canudinhos (e em maior quantidade nas ruas como lixo) não são os copos de plástico e as garrafas Pet? Por quê a indústria dos refrigerantes não foi perturbada com a nova lei?

Fica a reflexão…

Aliás, não gosto de proibições. Não era melhor educar a população para jogar o lixo no lugar ideal, incentivar o descarte e a promoção de recicláveis?

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– A Praia dos Carneiros (a mais gostosa do mundo), suja de óleo…

Que triste… a mais bela praia (ou melhor experiência) que eu fui na vida é a “Praia dos Carneiros”. E, infelizmente, foi atingida pela mancha de óleo que vazou no Litoral do Nordeste.

Aliás, que tragédia ambiental, não?

Extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/10/praia-de-carneiros-joia-do-litoral-pernambucano-e-atingida-por-oleo.shtml

PRAIA DOS CARNEIROS, JOIA DO LITORAL PERNAMBUCANO, É ATINGIDA POR ÓLEO

A praia de Carneiros, um dos principais cartões postais do turismo pernambucano, no litoral sul do estado, amanheceu cheia de manchas de óleo nesta sexta-feira (18). O mesmo local, de acordo com órgãos ambientais, havia sido afetado de maneira bem mais branda no início de setembro.

A mancha desta manhã chegou com a maré cheia, por volta das 6h. Donos de pousadas, pescadores e servidores da prefeitura de Tamandaré realizam um mutirão para tentar remover o material da praia.

Um dos locais mais atingidos foi em frente ao Bora Bora, ponto bastante famoso da praia.

Na tarde desta quinta (17), após detectar a partir de um sobrevoo que havia uma grande mancha em deslocamento para a costa, o governo pernambucano conseguiu coletar mais de uma tonelada do material ainda no mar.

Desta vez, o plano emergencial preparado pelo governo para conter o avanço do petróleo não conseguiu evitar a poluição.

Na tarde desta quinta, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que integra o bloco nordestino de oposição ao governo Bolsonaro, cobrou uma resposta definitiva. “É fundamental que o governo federal identifique a fonte desses vazamentos para que novas contaminações não voltem a acontecer”, disse.

A grande preocupação agora é de que a mancha chega à praia de Porto de Galinhas, também uma das mais procuradas por turistas.

O óleo já atingiu 178 praias em 72 municípios de todos os nove estados nordestinos.

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Foto: Coelho Júnior (divulgação)

– Mais de 150 praias contaminadas por petróleo e o mundo não comenta a contento?

Quando tivemos o episódio das queimadas na Amazônia, a questão da vida selvagem e da floresta foi amplamente discutida, buscando os responsáveis pela devastação. Agora, com as manchas de óleo vazado de algum lugar não sabido (crê-se que seja petróleo venezuelano), não está se dando a ampla repercussão à vida marinha, aos caiçaras e ao Turismo do Nordeste.

Por quê seriam menos importantes, sendo que a extensão da trajédia ambiental é enorme?

Abaixo, extraído de: https://t.co/XKxQ3CxK01?amp=1

MANCHAS DE ÓLEO CHEGAM A SALVADOR

De acordo com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), 19 praias do Estado da Bahia já estão contaminadas pela substância identificada como petróleo cru.

O óleo que se espalha pelo litoral nordestino chegou na madrugada desta sexta-feira (11) às praias em Salvador. De acordo com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), foram observados resquícios da substância, apontada como petróleo cru, nas praias de Piatã, uma das mais frequentadas por banhistas, na capital baiana, e de Vilas do Atlântico, no município vizinho de Lauro de Freitas.

A Empresa de Limpeza Pública da cidade, a Limpurb, também observou manchas na Praia do Flamengo e Jardim dos Namorados, essa última localizada no bairro da Pituba.

A Limpurb informa que disponibilizou uma equipe de 75 agentes para realizar a limpeza dessas áreas. Eles estão trabalhando em regime de plantão de 24 horas para realizar o monitoramento de toda a orla da capital.

Segundo o Inema, em todo o Estado, já são 19 as praias contaminadas pelo óleo.

Um vazamento de petróleo cru se espalha pelos nove Estados do Nordeste. O poluente foi identificado em uma faixa de mais de 2 mil quilômetros da costa brasileira. O governo federal afirma que análises já apontaram ser petróleo cru, de origem desconhecida e de tipo não produzido no Brasil.

Considerado o maior episódio de vazamento de óleo no Brasil em termos de extensão, o desastre ambiental que atingiu pelo menos 139 pontos nos nove Estados do Nordeste pode causar impacto na saúde humana, ainda que em escala pequena, quando comparada aos danos ao ecossistema local.

*Com informações do Estadão Conteúdo

EFE/MARCOS RODRIGUES

– Sínodo da Amazônia não defende a internacionalização da Amazônia!

Como as coisas estão pilhadas no país! Está acontecendo o Sínodo Católico (um encontro de bispos) para a discussão da Amazônia.

Nele, se fala sobre a relação da Igreja com os índios, o respeito a esse povo, a preocupando com a natureza e a necessidade de cuidar do planeta. Em momento algum se discutiu internacionalizar a Floresta Amazônica, como alguns insistem em dizer. Ao contrário: se falou em respeito à soberania das nações que fazem parte da Amazônia Legal.

A quem interessa tumultuar uma questão de fé / evangelização e transformá-la em fato de divisão?

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– A Amazônia queima!

Há aqueles que alegam ser normal a queima da Floresta Amazônica nesta época do ano. Mas você já viu chover água escura, como ocorreu nesta semana?

Claro que não. A existência de queimadas amazônicas e também da região do Pantanal, sejamos justos, é constante e se avoluma vez ou outra, levando a esses fenômenos. Mas não podemos achar isso normal!

Me pesa ver que autoridades, ao invés de enfrentar tal problema com rigor, preferindo desdenhar de quem o critica. E não cito pelo fato de ser o Ministro X ou Y do Governo B ou L (mais claro, só escrevendo que independe de ser Lula, Bolsonaro, ou quem quer que seja). O desmatamento é algo que nunca foi levado a sério nesse país como se deveria.

Extraído, abaixo, de: https://earthobservatory.nasa.gov/images/145464/fires-in-brazil (site da Nasa, em 16/08)

FIRES IN BRAZIL

Fires in Brazil

13/08/2019

Fires in Brazil

16/08/2019

In the Amazon rainforest, fire season has arrived.

The Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) on NASA’s Aqua satellite captured these images of several fires burning in the states of Rondônia, Amazonas, Pará, and Mato Grosso on August 11 and August 13, 2019.

In the Amazon region, fires are rare for much of the year because wet weather prevents them from starting and spreading. However, in July and August, activity typically increases due to the arrival of the dry season. Many people use fire to maintain farmland and pastures or to clear land for other purposes. Typically, activity peaks in early September and mostly stops by November.

As of August 16, 2019, satellite observations indicated that total fire activity in the Amazon basin was slightly below average in comparison to the past 15 years. Though activity has been above average in Amazonas and to a lesser extent in Rondônia, it has been below average in Mato Grosso and Pará, according to the Global Fire Emissions Database.

NASA Earth Observatory images by Lauren Dauphin, using MODIS data from NASA EOSDIS/LANCE and GIBS/Worldview and VIIRS data from NASA EOSDIS/LANCE and GIBS/Worldview, and the Suomi National Polar-orbiting Partnership. Caption by Adam Voiland.

– O Ouro Verde da Cana Paulista: Tudo se Aproveita!

Cada vez mais a cana-de-açúcar demonstra ser o Ouro Verde (fazendo uma analogia ao petróleo, chamado outrora de Ouro Negro) no mercado agrícola e energético brasileiro. Da cana se produz o álcool, o açúcar, a garapa, a cachaça; do seu bagaço a energia elétrica, também biodiesel, e… pasmem… até água potável.

A Dedini, gigante do setor, está desenvolvendo um equipamento que explora simultaneamente 6 riquezas da cana-de-açúcar.

Abaixo, extraído de:
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/599/a-usina-seis-em-um-dedini-desenvolve-um-equipamento-que-129820-1.htm

A USINA 6 EM 1

A História da Dedini Indústrias de Base é marcada por altos e baixos. Em 1987, a companhia quase fechou as portas por conta da forte retração do setor sucroalcooleiro. De uma hora para outra praticamente todas as encomendas foram canceladas e a direção da Dedini se viu sem recursos para honrar os compromissos. Para escapar da falência, foi preciso vender terrenos e até a divisão siderúrgica, repassada à Belgo Mineira. No final de 2008, o cenário pelo lado da demanda praticamente se repetiu. A crise econômica global fez com que os clientes se retraíssem, causando uma redução de R$ 600 milhões na carteira de pedidos da fabricante de equipamentos, caindo para R$ 2,1 bilhões. A diferença é que a Dedini de hoje em nada lembra a de dez anos atrás. A começar pela estratégia de produção, fortemente diversificada na qual as usinas de etanol respondem por cerca de 45% das vendas totais. Na década de 1980 esse percentual era o dobro. Além disso, em breve sairá do forno um produto que a própria empresa classifica como a usina do futuro. Batizado de Usina Sustentável Dedini, será a arma da companhia para enfrentar uma eventual retração do mercado. Hoje, uma unidade padrão é capaz de gerar produtos como açúcar, etanol, biodiesel (extraído da palha e das folhas da planta) e energia (por meio da queima do bagaço).

A Usina Sustentável produzirá também fertilizante (da mistura de resíduos do processamento) e água para uso industrial e consumo humano. Hoje, este insumo é desperdiçado apesar de cada tonelada de cana ser composta de 70% de água. “A usina do futuro será praticamente autossustentável, com impacto ambiental próximo de zero”, diz Sérgio Leme dos Santos, presidente da Dedini, que assumiu o cargo em janeiro deste ano. O novo modelo de usina está em fase de testes e chegará ao mercado até o final de 2010. Para ampliar a receita, a empresa criou ainda uma divisão de automação. Ela é responsável pela montagem de equipamentos da marca e de outros fabricantes, uma tarefa que antes era entregue a terceiros e que já colabora com uma parcela expressiva do faturamento da Dedini.

Santos, porém, não acredita numa crise profunda para o setor. “A agroindústria vive um período de consolidação e deverá emergir desse processo ainda mais forte”, aposta. “A pressão global para o uso de tecnologias limpas deverá continuar favorecendo os investimentos em combustíveis renováveis, como o etanol.” Além disso, cerca de 95% dos pedidos estão em fase de produção nas cinco fábricas da Dedini e serão entregues até o final do ano. Com isso, a receita deverá se manter no patamar dos R$ 2 bilhões obtidos em 2008. Para especialistas, as perspectivas para o setor são realmente positivas. “O momento atual é delicado mas a expectativa é de que haja uma retomada no médio prazo”, opina Estefan Haddad, sócio- diretor da BDO Trevisan.

Mesmo que as previsões otimistas não se confirmem, a Dedini conta com a diversificação para superar possíveis dificuldades. Sua lista de produtos inclui esteiras para mineração, laminadoras para siderúrgicas, processadoras de biodiesel, usinas para tratamento de água e esgoto, tanques para cerveja e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A diversificação é resultado de um robusto plano de investimentos que consumiu R$ 300 milhões no período 2005/2008. A tecnologia da Usina Sustentável foi desenvolvida pela equipe composta pelos 20 pesquisadores “da casa”, todos com título de mestre ou doutor, que tiveram o reforço de técnicos ligados a universidades de São Paulo e parceiros globais como a alemã Siemens, a sul-africana Bosch Projects e a americana Rohm and Haas. “Agregamos à nossa linha produtos para os segmentos nos quais poderíamos ser competitivos no cenário brasileiro e internacional”, explica o presidente da Dedini. Mas isso não significa dizer, no entanto, que a área de açúcar e álcool será abandonada. Ao contrário. Esse nicho faz parte do DNA da empresa fundada em Piracicaba (SP) em 1920.

– Sobre Anhangá e os Ecoterroristas da SSS: até onde temer ou desdenhar?

Impressiona o surgimento de grupos terroristas brasileiros nos tempos atuais. Lamentavelmente, enquanto se deva buscar a paz, outros querem a violência e o ódioMas algo me perturba: a pouca repercussão a respeito da “Sociedade Secreta Silvestre” (SSS)! Seria mais fantasia do que verdade? Cuidado em não popularizar o grupo? Ou um certo constrangimento em tocar no assunto?

Digo isso pois a SSS está na capa da Veja nesta semana. A Revista entrevistou Anhangá, um líder desta rede terrorista que defende a ecologia pelas armas e mortes (o apelido dessa pessoa é em homenagem ao espírito que caça, sequestra e mata, sendo um metamorfo da cultura indígena).

Como se pode crer que pessoas ditas defensoras da natureza” desejam matar pessoas? Na reportagem, o terrorista reafirma o que já foi revelado antes, no começo do ano, pela Polícia Federal: o propósito de assassinar o presidente Jair Bolsonaro, o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e a Ministra dos Direitos Humanos Damares Silva (segundo ele, essa última por “promover uma evangelização branca”).

Por mais fantasiosa que a história possa ser, quando a loucura não tem limites, podemos ver inocentes pagando a conta. 

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– Os países mais poluídos do mundo!

Em tempos de necessidade de se falar cada vez mais sobre a preservação do planeta Terra, leio sobre os países mais poluidores do mundo.

Sabe quais são eles?

Felizmente, o Brasil não está na lista dos “TOP 5”. Mas essa relação de nações é preocupante…

Extraído de: https://veja.abril.com.br/revista-veja/os-campeoes-mundiais-de-mortes-por-poluicao/

OS CAMPEÕES MUNDIAIS DE MORTES POR POLUIÇÃO

1) China
O número de mortes provocadas pela inalação de micropartículas poluentes no país asiático ficou em 1,075 milhão em 2016, de acordo com o último relatório State of Global Air (Estado Global do Ar), publicado anualmente pelo Health Effects Institute, de Boston. O índice chinês de poluição é de 56 microgramas por metro cúbico, mais que o dobro do recomendado pela OMS, de 25. A principal causa da poluição é a queima de carvão.

2) Índia,

3) Rússia,

4) Paquistão,

5) Bangladesh

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– Mantenha a calma, São Pedro!

Será que só eu tive a impressão de que foi a noite mais “raivosa” deste ano?

Impossível não levantar para desligar todos os equipamentos elétricos / eletrônicos com tanto raio que caiu há pouco!

Jundiaí parecia “de dia”, com tanto clarão no céu, em plena meia-noite. E o que resta é isso: insônia…

Estamos já vivendo as consequências do aquecimento global ou tudo isso foi normal e eu que me impressionei demais com os “rebentos” da noite / madrugada?

– As capivaras de Jundiaí

Como as capivaras estão se multiplicando por aí! E com elas, os carrapatos.

Veja que interessante: no fundo do Condomínio Verdana, num bosque / alagado fazendo divisa com diversos sítios, estendendo-se até a Chácara Apolônia, as capivaras não só se multiplicaram assustadoramente como tem invadido as moradias!

E o que fazer? Não se pode matá-las por conta de crime ambiental?

Ficará a dúvida: permitir que a proliferação de capivaras se torne uma praga (atacando inclusive as hortas) ou evitar que o carrapato ataque os munícipes.

O que fazer?

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– Dia da Árvore

Quando eu era um garotinho, dia 21 de setembro sempre era um dia importante: o Dia da Árvore!

No primário, em todos os anos tínhamos aulas especiais e plantávamos alguma mudinha de qualquer coisa que fosse. Mas hoje, confesso que não li nem ouvi ninguém falando nada…

Está tudo virando concreto?

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– E Quando o Petróleo Acabar?

Olha que interessante: em matéria da Revista Época, 23/12/2009, por Camila Guimarães, um tema interessante: até quando a dependência do Petróleo irá ser sentida? E apesar do uso de energias alternativas, principalmente do Álcool Combustível, o futuro ainda é alarmante!

QUANDO A ERA DO PETRÓLEO VAI ACABAR?

De tempos em tempos, decreta-se o fim da era do petróleo. Há dez anos, o consenso era que em 2010 seria o início da queda na produção de óleo. Há dois anos, os governos começaram a considerar 2030. Há poucas semanas, Fatih Birol, economista-chefe da poderosa Agência Internacional de Energia, fez um alerta sobre o futuro do petróleo: as reservas estão acabando duas vezes mais rápido do que se imaginava. Segundo ele, o pico da produção dos paí­ses da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) – ou seja, o ponto máximo que os campos podem produzir, depois do qual a produção entra em declínio – já passou. Contando todos os poços do mundo, o pico estaria previsto para 2020, dez anos mais cedo que a última previsão. Em queda, a produção não daria conta de atender à demanda, que só faz crescer.

Hoje, consumimos 85 milhões de barris de petróleo por dia e, de acordo com a IEA, em 2030 serão 105 milhões. Birol diz que é possível que a queda na produção torne inviável até a recuperação da economia mundial nos próximos dois anos. Junte-se a isso a falta de investimento por parte dos países produtores em novas descobertas – e o quadro apresentado fica ainda pior. Em 2009, pela primeira vez na década, os investimentos do setor de energia caíram. Foram US$ 90 milhões a menos em projetos cancelados ou adiados, muito provavelmente por causa da crise mundial.

Birol é uma das maiores autoridades na área de energia, e suas palavras devem ser ouvidas com atenção. Mas será mesmo possível prever quando o petróleo vai faltar? E se, de fato, vai faltar? Especialistas, consultores, governos e indústria perseguem um alvo móvel. Basicamente, todos querem descobrir quando a demanda por petróleo vai superar a produção.

Mas, hoje, tanto uma como a outra sofrem a influência de uma série de fatores que tornam a questão muito mais complexa que a escassez de poços – e nem todos os relatórios e pesquisas oficiais conseguem captar todas as nuances das múltiplas facetas do petróleo. Desde que o óleo deixou de ser apenas um recurso físico para se tornar um ativo financeiro, que guia grandes investidores de Wall Street e políticas de governos, nunca seu futuro foi tão impreciso. Parece certo, porém, que, até o fim da era do petróleo, a agonia será lenta. E ele deverá sobreviver pelo menos por algumas décadas. “O que vai acabar não é o petróleo, mas a era monoenergética”, afirma Adriano Pires, diretor da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE).

Não há dúvida de que estamos falando de um recurso natural finito, nem de que nunca dependemos tanto do petróleo quanto agora. Perto de 80% do consumo de energia do mundo é baseado em combustíveis fósseis. A IEA e o Departamento de Energia dos Estados Unidos estimam um crescimento de 50% no gasto de energia mundial entre 2006 e 2030, mesmo considerando os esforços no ganho de eficiência energética. Daqui a três décadas, o petróleo deverá prover 30% dessa energia – outros 33% virão de biocombustíveis.

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– Incentivar as crianças a cuidarem do Meio Ambiente é necessário!

(REMEMORANDO… original publicado há 2 anos)

As crianças nos surpreendem.

Felizmente, minha filha está na fase da “curiosidade das coisas e causas do mundo“. E a preocupação ecológica é uma delas

Olha que legal: ela quer ter um Blog em breve chamado “Blog da Menininha”, onde deseja escrever sobre vários assuntos diferentes e importantes. 

Kkk… Que bom que ela tenha esse desejo!

Brincando comigo, rascunhou em uma folha de sulfite sua primeira postagem do Blog: “A Natureza”. Após pedir para eu corrigir os erros de português, quis que eu colocasse no meu blog a versão digital (copiada por ela mesma).

Pedido feito, pedido atendido!

A NATUREZA 

A Natureza é tão bela e singela.

Fauna e flora juntas formam ela.

Tão bela que vontade de dar um abraço nela.

Mas cuidando bem dela, ela devolve a beleza com amor.

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– O que faz a falta de mais espaços verdes…

O descaso com o meio ambiente tem sido grande, isso é sabido. E as cidades do Interior, aos poucos, vão perdendo suas áreas rurais e concretando tudo sem planejamento algum. Coitados dos animais “sem mato” e das pobres aves “sem ninhos”!

Eis que leio tal notícia inusitada: NA CAPITAL, dois filhotes de tucanos, com 15 dias aproximadamente, são resgatados após nascerem em um poste de eletricidade!

Imaginem como os tucaninhos estavam sofrendo para se ambientarem num local completamente diferente do seu habitat?

O problema é: uma hora a Natureza responderá tais desmandos ambientais…

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– Dia da Árvore foi esquecido?

Quando eu era um garotinho, dia 21 de setembro sempre era um dia importante: o Dia da Árvore!

No primário, em todos os anos tínhamos aulas especiais e plantávamos alguma mudinha de qualquer coisa que fosse. Mas hoje, confesso que não li nem ouvi ninguém falando nada…

Está tudo virando concreto?

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– Queimadas covardes ou acidentes na mata?

Coisas que enervam qualquer um e que trazem prejuízo à sociedade: as queimadas (especialmente nesse tempo seco e poluído). 

Imagine quem tem criança pequena em casa e vê o fogareiro ao lado, com cinzas e fumaça por todos os lados?

Pois bem: quero crer que tenha sido acidental, mas em dois pontos próximos da minha casa (na área ao fundo do Sítio Milani e no matagal restante do empreendimento imobiliário que está sendo construído com o adjetivo de “living house”, coincidentemente de propriedade do mesmo investidor) uma enorme queimada aconteceu em cada terreno. E covardemente foi à tardinha, para que a fumaça entrasse nas casas e judiasse dos moradores por toda a noite (isso, de 2a feira para 3a).

No dia seguinte, para ajudar, uma grande árvore que sobrevivia às tentativas de derrubada (uma icônica seringueira), acabou pegando fogo também. Mais uma vez, quero crer que tenha sido acidental. 

Olha o transtorno que isso dá: tem-se que acionar os bombeiros, pára-se o trânsito e custa dinheiro à sociedade. Claro, além disso tem o prejuízo ambiental.

As fotos (abaixo) mostram o incômodo. Mas o terreno ficou limpo…

Quer mais?

Durante a madrugada, da 3a para a 4a, a árvore voltou a pegar fogo e os bombeiros chegaram às duas e meia (sim, 2h30) para apagar o restante e com MOTOSERRAS para cortá-la definitivamente.

É muito prazeroso acordar nesse horário… obrigado, “tocadores de fogo”. O trânsito ficou interditado e só liberado depois das 06h da manhã da quarta-feira.

Quem pagará o transtorno e desconforto dos vizinhos, a fumaça nas nossas casas, o barulho da madrugada e o custo dos bombeiros?

4 fotos:

1- Os bombeiros apagando tudo:

2- O terreno bem limpo (puxa, parece “colocado à mão”):

3- O trabalho dos bombeiros na madrugada:

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4- O que sobrou da árvore (só o toco)…

Alguém descobrirá se o fogo foi acidental ou criminoso? Ou ficaremos só chupando o dedo…

– Pela Preservação do Instituto Agronômico em Jundiaí!

Os vereadores de Jundiaí tentarão barrar a venda (ou dificultar) da área pertencente ao Governo do Estado conhecida como CAIC (DEA).  A idéia é que se proíba a criação de loteamento naquele local.

Nessa, todos os envolvidos merecem nota 10 por tal propósito de conservação! E aqui reforço algo desde que surgiu a notícia, no ano passado: não se pode perder aquele patrimônio “verde” para a especulação imobiliária.

Compartilho o texto no qual defendo que se crie ali um campos acadêmico:

E A CAIC SERÁ VENDIDA?

Como legítimo ex-aluno da EEPG Irmã Úrsula Gherello, a querida “Escola da CAIC”, fico triste com a notícia: o Governo do Estado irá leiloar todas as terras onde estão o Instituto Agronômico de Jundiaí (o antigo DEA), onde está a escola, toda a área verde e o centro de pesquisa.

Puxa, a justificativa seria a de que o Estado precisa de dinheiro. Mas que tal tentar criar ali um campus da UNESP ou da UNICAMP, preservando o local e valorizando a Educação?

Penso que vender terras é menos interessante para um povo do que investir em ensino. E você?

Sobre o déficit do Governo?

Que se corte as mordomias, ora bolas!

E a lógica será: mais um condomínio residencial, com a já batida propaganda de vista privilegiada para a Serra do Japi”.

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– Rio 40oC ou Roma 43oC?

Quer prova maior de que o homem está destruindo o clima do planeta Terra?

Roma registou incríveis 43o. Na Sardenha, a temperatura chegou a 45oC!

O aquecimento global está aí, para quem ainda duvida.

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– Ecologicamente Corretos mas Encalhados?

A preservação do meio ambiente é uma necessidade, correto?

Criar produtos ecologicamente corretos é uma vantagem competitiva, ok?

Responsabilidade ambiental reforça e valoriza a imagem da empresa, certo?

Tudo isso é válido. Entretanto, compartilho uma interessante matéria da Revista Época sobre empresas que buscam mostrar a preocupação com o Verde e que acabaram não conseguindo o destaque que desejavam. Uma atenção maior para o desafio da rede WalMart para com o seu parceiro Johnson & Johnson, além de outros 9 fornecedores, em se tornarem ecologicamente mais corretos.

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI132395-15259,00-FALTA+COMBINAR+COM+O+CONSUMIDOR.html

FALTA COMBINAR COM O CONSUMIDOR

por Alice Ribeiro

As empresas estão fazendo produtos que agridem menos o meio ambiente, sem aumentar o preço. Parece ótimo. Então por que tão pouca gente compra?

Fazia todo o sentido. Quando a Unilever lançou a versão concentrada de seu principal amaciante, em maio de 2008, parecia ter escutado a demanda dos consumidores, que diziam querer comprar produtos mais ecológicos. Com meio litro, o novo produto rende tanto quanto 2 litros da versão convencional. Como a embalagem é menor, economiza 58% de plástico e, consequentemente, usa menos petróleo. Seu processo de produção consome 79% a menos de água. As caixas que o transportam acomodam mais unidades num mesmo espaço, reduzindo em 67% as viagens de caminhões para chegar aos pontos de venda. Mais: o amaciante concentrado é 20% mais barato. Com um belo esforço de comunicação – uma campanha de R$ 32 milhões em dois anos –, era de esperar que a essa altura o novo amaciante já tivesse desbancado o velho. Não foi o que aconteceu. A Unilever não divulga dados sobre vendas, mas um levantamento feito na rede de varejo Walmart mostra que o amaciante tradicional ainda vende 50% a mais que o concentrado. O amaciante da Unilever é apenas um dos casos de produtos criados para explorar o consumo ambientalmente correto. Há empresas que investiram em mudar sabão em pó, chá orgânico, papel higiênico. Sem contar as mudanças de embalagem. Em todos os casos, porém, o resultado tem sido dúbio. Por quê?

Há pouca dúvida de que o mundo enfrenta problemas ambientais sérios. Muitas empresas têm investido em ações responsáveis, seja como forma de economia (usando os recursos de modo mais eficiente), seja pelo apelo de marketing (projetando a imagem de empresa amiga da Terra). Mas a resposta a essas ações é fraca. “A sustentabilidade ainda é algo distante do que vivemos”, afirma Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu para o Consumo Consciente. Uma pesquisa do Akatu revela que 80% das pessoas dizem valorizar os produtos verdes. Mas só 30% delas concretizam suas intenções no ato da compra. Há uma longa distância entre propósito e ação.

Por um lado, alguns desses produtos ecologicamente melhores exigem mudanças de hábitos de consumo – e isso é um obstáculo. Em outros casos, como o do sabão em pó ecológico da Procter & Gamble, as pessoas resistem porque acham que suas empregadas domésticas não saberão usar o produto da forma correta. O detergente usa 30% menos água que um comum. Sua fórmula faz menos espuma e, assim, dispensa o último enxágue. Mas ele não fez o sucesso esperado. “As empregadas não leem rótulos”, diz a aposentada Cláudia de Vasconcellos Lameiro da Costa. “Não adianta explicar. Elas vão continuar achando que só com espuma se lava direito.”

Um amaciante mais ecológico custa 20% menos.
Mas ainda perde em vendas para o convencional

Em alguns casos, as empresas deixam de apostar em inovações que fariam sentido ecológico. Há dois anos a Natura estuda a criação de uma linha completa (com xampu, condicionador, creme hidratante…) em pó. A solução economizaria água na produção, plástico da embalagem e emissões de gases poluentes no transporte. Os produtos viriam em pequenos sachês para ser diluídos em casa. “O novo produto teria, em média, 10% do peso do original”, diz Daniel Gonzaga, diretor de pesquisa e tecnologia da Natura. Mas o destino do xampu em pó é incerto. A companhia ainda não está segura de que haja público para a invenção. “Precisamos chegar a um mix completo: fórmula testada, marca correta, embalagem e o aval do consumidor.”

Esse aval, de acordo com um levantamento feito no Walmart (leia o quadro) , é tímido. “Ainda estamos no começo de um processo de mudança de hábitos na decisão de compra”, diz Christiane Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart. Um papel higiênico da Kimberly Clark dá uma dimensão do problema. Feito com fibras de papel reciclado obtidas a partir de aparas selecionadas, tem os rolos compactados para caber em uma embalagem menor. Custa em torno de 25% menos que o papel tradicional. Mesmo assim, tem só um quarto das vendas.

Para vencer o apego ao costume, seria necessário um investimento eficiente em marketing. Um estudo feito pela agência de publicidade Euro RSCG mostra que as empresas abusam dos clichês. O levantamento encontrou ursos-polares em anúncios do HSBC, da Philips e dos sorvetes Ben & Jerry. “As imagens usadas confundem as pessoas”, diz Russ Lidstone, presidente da agência. “São projetadas para chamar nossa atenção, mas acabam nos distanciando do problema e nos tornando céticos.”

Mais devastador do que a falta de informação é a informação que não ajuda o consumidor a se orientar. A gente é bombardeada por informações sobre a degradação ambiental do planeta. Difícil é saber como transformar essa preocupação em critérios para discriminar os produtos no supermercado. O que é melhor, um alimento embalado em plástico (teoricamente reciclável), em lata (que se decompõe na natureza) ou em vidro (que pode ser reutilizado)? Não há resposta para isso hoje. s Se você quer economizar energia, procura o selo Procel (um índice elaborado pela Eletrobrás) nos eletrodomésticos. Mas não existe um selo geral para produtos verdes. O resultado? A criação de analfabetos ecológicos. “Recomendamos às marcas que sigam uma abordagem simples de comunicação”, afirma Nicholas Eisenberger, consultor da GreenOrder, especializada em negócios sustentáveis, cujo portfólio de clientes inclui GE e General Motors. Para divulgar seus esforços pró-planeta, as empresas precisam entregar a informação mastigada. Não é o que acontece.

Muitas empresas deixam de comunicar em detalhes suas ações positivas por temer cobranças em outras áreas. Outras, ao contrário, divulgam iniciativas sem nenhuma importância, como se fossem cruciais para a humanidade. Nessa confusão, os cidadãos comuns se perdem. A funcionária pública Roberta Cristina da Silva é um exemplo. Ela viu o comercial da TV do amaciante verde da Unilever e decidiu testá-lo. Gostou. Mas não por ser verde. “Gosto porque tem um cheiro mais forte”, ela diz. “Coloco o mesmo tanto do outro (da embalagem de 2 litros) . Em uma semana já acaba.” Ao consumi-lo da forma errada, Roberta está gastando mais e piorando o impacto ambiental, em vez de melhorá-lo.

A confusão dos consumidores fica clara numa pesquisa sobre 115 empresas encomendada pela revista britânica New Scientist. O levantamento cruzou cerca de 700 indicadores, como gasto de água ou poluição química, para avaliar o desempenho ambiental das companhias e comparou-o com a percepção de 30 mil pessoas sobre elas. Concluiu que há uma enorme lacuna entre a imagem e os fatos. Um dos casos de maior discrepância foi o da rede de supermercados Whole Foods Market. Das 36 empresas do setor listadas pela pesquisa, ela está entre as piores em relação a impacto ambiental, mas é a primeira em boa reputação. A Coca-Cola, ao contrário, tem o segundo menor custo ambiental entre os fabricantes de alimentos e bebidas da amostra, mas não é reconhecida por isso.

80% dos brasileiros dizem que valorizam os produtos ecológicos.
Mas só 30% cumprem isso nas compras

Todos esses dados apontam para uma falha de comunicação das empresas. Não só quanto às informações divulgadas. É preciso que alguém de fora mostre às pessoas que o produto é bom. Aí, entram as certificadoras independentes. A especialista em relações internacionais Marcela Porto Mello é fã de produtos ecológicos. Diz usar produtos sem agrotóxico, que tenham um selo orgânico de renome no mercado. Mas se nega a pagar mais por produtos com origem desconhecida. “Por que vou comprar um café que custa mais caro se não tenho certeza de quão sustentável é? Falta divulgar melhor os produtos. Os selos precisam ter credibilidade.”

Os consumidores de países desenvolvidos são mais preocupados em premiar empresas amigas do meio ambiente. Segundo uma pesquisa dos institutos Market Analysis e Akatu, 34% dos cidadãos de países ricos afirmam comprar de empresas ambientalmente responsáveis. No Brasil, o número cai para 12%. Compreensível. Em nações mais ricas, com educação melhor e bagagem ecológica mais robusta, os consumidores buscam informações sobre as marcas. Se o produto não tem selos, eles entram nos sites das empresas, vasculham sua reputação nas redes sociais, leem relatórios de sustentabilidade, recorrem à mídia.

No Brasil, algumas empresas já sabem que, no futuro, os atributos socioambientais vão ajudar a vender. Desafiados pelo Walmart, dez fornecedores da rede reinventaram e criaram produtos de modo que ficassem mais ecológicos. A convocação aconteceu em outubro de 2008. Hector Nuñez, presidente do Walmart, reuniu companhias parceiras para uma conversa. Durante sua exposição, chacoalhou uma caixinha de Band-Aid: “Nesta embalagem cabem três vezes mais curativos do que tem aqui”. A fabricante, Johnson & Johnson, acatou a provocação. Mudou processos e passou a colocar a mesma quantidade do produto numa caixa com 18% menos matéria-prima. E sem alterar as informações do rótulo. Detalhe: 90% de todo o Band-Aid consumido no mundo é feito no Brasil. Como contrapartida, o Walmart garantiu às empresas que vai dar mais espaço nas prateleiras para seus produtos ecológicos, mesmo com a redução nas embalagens. Ninguém tem dúvidas de que o consumo tende a ficar mais verde. Mas essa tendência só vai se confirmar se combinarem com os consumidores.

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– Eu tinha uma Dilênia…

Você sabe que planta é a Dilênia?

É um “pé-de-bola”, uma planta exótica, que dá umas frutas grandes e redondas. Também é chamada de fruta-cofre, maçã de elefante, bolsa de pastor e árvore da pataca. As dilênias chamam a atenção, mas de tudo isso, algo que eu não sabia: elas são comestíveis!

Meu pezinho de dilênia se foi. Mas fica a curiosidade: para quem conhece, vale a pena comer?

Compartilho, extraído de: https://is.gd/G8KHYc

DILÊNIA – O uso na cozinha

Parece que o uso da fruta como espécie comestível não vingou [no Brasil], diferente de outras espécies asiáticas como a jaca ou a fruta-pão. Talvez pela fartura de outras frutas ou o cheiro forte. O fato é que nos locais de origem a fruta é usada principalmente como ingrediente acidificante. Mordendo um pedaço da sépala tem-se a sensação de estar diante de um pedaço de maçã verde ainda não madura. A textura crocante só é interrompida pelas ínumeras fibras lenhosas – mais lenhosas que as da cana, por exemplo.Quando os frutos estão mais verdes ou no caso das sépalas mais internas é possível cortar a fruta transversalmente e depois em cubinhos de modo a deixar as fibras quase imperceptíveis, mas o mais recomendado é mesmo cozinhar, bater no liquidificador e passar por peneira para extrair a fibra. O caldo obtido é ácido, só um pouco adocicado e pode ser usado como um suco de tamarindo, para cozinhar carnes, fazer curries, temperar lentilhas, fazer molhos, juntar a outras frutas sem acidez pra fazer geleias etc.O bom de cozinhar antes de bater é que você pode aproveitar a parte amilácea não fibrosa, que passa cozida pela peneira, para espessar molhos e sopas. A cocção evita que o suco oxide, fato que acontece com o produto cru. Mas é possível também bater os pedaços de sépala crus leite – neste caso vira uma coalhada para ser tomada na hora, antes que escureça.O miolo ou o fruto propriamente dito, que se forma em gomos, é crocante, translúcido, azedindo e tem sabor de florzinhas de begônia. Como é babento e guarda muitas sementes, joguei à terra, para usar apenas as sépalas.

PASSO A PASSO PARA UMA RECEITA

Como você não vai encontrar os frutos em feiras nem em supermercados, fique de olho nos jardins públicos, como na cidade universitária – USP, por exemplo (veja comentários do post anterior, informação da Juba)

Com uma faca pesada, abra a fruta ao meio; tire o miolo (que, botanicamente, é o fruto verdadeiro) com uma faca ou colher – você vai usar as sépatas

O miolo é comestível, mas não é muito agradável pois tem muito muco pegajoso

Separe as sépalas e lave bem

A parte convexa pode ser descascada com um descascador de legumes

Já a pele da parte côncava pode ser puxada com uma faquinha. Veja que esta sépala, que estava localizada mais internamente, não tem muita fibra e pode ser usada em quantidade pequena, picadinha, como tempero (à moda do tomate, por exemplo)

Um fruto rendeu 273 g de polpa útil

… Que foi cozida por 20 minutos até amolecer, batida no liquidificador com a água de cocção ou um pouco mais e passada por peneira. Veja a quantidade de fibras – como fibras de cana, que não se desfazem com o simples mastigarO suco obtido pode ser usado para acidular, temperar, alimentar. Veja algumas dicas de uso nos próximos posts. Obrigada a todos os leitores que responderam e parabéns aos que acertaram!

 

– A prova de que o país esta abandonado… Temer na Noruega, gafes e insatisfação!

O presidente Michel Temer, acompanhado do Ministro do Meio Ambiente Sarney Filho (sim, você não leu errado) tomaram um puxão de orelha da premier norueguesa Erna Solberg. E com razão!

Estamos totalmente sem direção… Precisamos urgente passar o Brasil a limpo, prender os corruptos e colocar GENTE COMPETENTE no comando!

Leia só e entenda (abaixo, extraído do Estadão.com):

DIANTE DE TEMER, PRIMEIRA MINISTRA DA NORUEGA COBRA SOLUÇÃO PARA A CORRUPÇÃO NO BRASIL

Presidente cometeu gafe ao dizer que iria se reunir com ‘rei da Suécia’, país vizinho

OSLO – A primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, não poupou críticas à corrupção no Brasil em uma coletiva de imprensa ao lado do presidente Michel Temer. O brasileiro, durante sua fala, garantiu que a democracia está “plantada” e as instituições funcionando com “liberdade”. Mas cometeu uma gafe ao dizer que iria se reunir ainda nesta sexta-feira com o rei da Suécia – na verdade, ele estará com o monarca norueguês, Harald V.

Temer Noruega
Presidente Michel Temer se encontra com a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg Foto: HAKON MOSVOLD LARSEN/AP

“Estamos preocupados com a Lava Jato e é preciso fazer uma limpeza e encontrar uma solução”, disse a chefe-do-governo norueguês, que apontou que o Brasil vive um período “desafiados” e “turbulência”. Oslo investiga empresas locais que são suspeitas de terem feito pagamentos de propinas para ex-diretores da Petrobras, entre eles Jorge Zelada, da cota do PMDB dentro da estatal brasileira. No total, quatro contas já foram bloqueadas na Suíça.

Ao tomar a palavra, Temer se confundiu e ao citar seus comprissos, indicou que estaria com o “Parlamento Brasileiro” e com o “rei da Suécia”. A agenda estabelece um encontro com o parlamento e o monarca norueguês.

Temer também insistiu em dar um tom de normalidade. “As instituições funcionam com regularidade extraordinária e liberdade extraordinária”, disse. “A democracia é algo plantado formalmente pela Constituição e praticada na realidade”, insistiu. “Não é sem razão que as medidas tomadas são amparadas pela Constituição, prestigiadas e incentivadas pelo governo”, afirmou.

“É o pensamento dela. Nós respeitamos”, disse Antonio Imbassahy, ministro da Secretaria de Governo e que insistiu que não ouviu ela falar em Lava Jato. “Ela não falou de Lava Jato”, insistiu.

Segundo ele, Temer está “sereno” diante de uma eventual denuncia por parte do Ministério Público.  O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou disponível nesta quinta-feira, 22, uma cópia digital dos autos do inquérito aberto contra o presidente Michel Temer para a Procuradoria-Geral da República o que, na prática, abre um prazo de cinco dias para que o órgão apresente a denúncia contra o peemedebista.

O ministro também pediu para que a Polícia Federal remeta, “tão logo ultimados”, o relatório final sobre o caso e a perícia feita da gravação da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, do Grupo J&F. A PF havia pedido um prazo extra de cinco dias para concluir as investigações. Para economizar tempo, Fachin determinou ainda que, assim que a PF enviar os documentos faltantes, o conteúdo deverá ser automaticamente remetido ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

“Vamos esperar e, se sair a denúncia, veremos os autos para tomar as medidas”, insistiu Imbassahy. O ministro não acredita que o processo possa atrapalhar as votações no Congresso. “Tivemos isso com a Odebrecht e tudo que tinha de ser votado foi votado”, argumentou.

Temer, em sua fala, voltou a mencionar o fato de que tem “muito apoio do Congresso nacional” para realizar suas reformas e que o “suporte” do governo é o “diálogo”.

O presidente, mesmo ao falar com a imprensa brasileira de forma separada, não comentou a possibilidade da denúncia e disse que apenas falaria sobre sua agenda na Noruega.

Clima. Além de cobrar soluções sobre a corrupção, Solberg deixou claro que está “preocupada” com o desmatamento no Brasil e com as “forças que querem reduzir” a proteção ambiental no País. Ela confirmou que, diante da situação, haverá um corte do envio de dinheiro de Oslo ao Fundo da Amazônia, no valor de quase R$ 200 milhões. “Haverá um menor pagamento em 2017”, disse.

De acordo com ela, Temer “escutou” as preocupações do governo norueguês. “Esperamos que ele possa atuar”, disse.

Temer, por sua vez, voltou a insistir nas medidas tomadas pelo governo. Mas precisou de ajuda dos ministros para se lembrar do nome do parque nacional que foi ampliado em seu governo. Segundo ele, medidas que reduziriam áreas de proteção foram vetadas.

Depois, aos jornalistas brasileiros, ele minimizou o corte de recursos para a proteção ambiental. “Eles colaboram enormemente para o Fundo Amazônia. As explicações dadas por mim e pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, deixaram claro que há uma revisão desses aspectos”, completou.

– O Papa e a Questão Ambiental em Encíclica

Uma questão redundante e que não deveria existir polêmica: recentemente, o Papa Francisco alertou sobre a necessidade de preservar o Meio Ambiente, já que, segundo ele, “a Criação era algo que Deus confiou ao homem, e este deveria cuidar melhor para que ela não se destruísse” (coisa que a criatura não faz corretamente, devido ao desmatamento, poluição e desrespeito à Natureza).

Não é que há “xarope” que ousou rebater e criar um embate teológico sobre esse pensamento?

Alguns cientistas e muitos céticos descreditaram a responsabilidade do homem pelo aquecimento global, dizendo que os fenômenos climáticos são pela ação lógica do Universo, sem a mão de um deus qualquer, sendo que a vida neste planeta acabará no futuro, quer o Deus dos católicos queira ou não.

Pra mim, parece ser birra contra o Pontífice. Ninguém debateu “expectativa de vida” ou “imortalidade do Planeta Terra”. Foi um simples e responsável pedido para que o homem preserve o lugar em que habita! Um alerta ecologicamente correto e pertinente.

Ora, se o homem conservar a Natureza, independente de quando o Sol esfriar ou superaquecer, não teremos um mundo melhor?
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– Daqui 12 gerações, nossos descendentes não estarão mais na Terra?

Calma: não é profecia apocalíptica, crença alienígena ou estudo catastrófico. É apenas a relevante opinião de uma das pessoas mais respeitadas da ciência: Stephen Hawking, que aponta: o homem terá que morar em outro planeta em 1000 anos!

Extraído de: http://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano/67,378933,07,07,para-o-fisico-ingles-stephen-hawking-os-dias-da-terra-estao-contados.shtml?cmpid=tw-uolnot

PARA O FÍSICO INGLÊS STEPHEN HAWKING, ‘OS DIAS DA TERRA ESTÃO CONTADOS’

O renomado físico britânico Stephen Hawking – uma das mentes mais desenvolvidas do mundo – reafirmou na quinta-feira (7) ver com pessimismo o futuro da espécie e pontuou que a humanidade só tem uma alternativa para sobreviver: deixar a Terra e ir para o espaço em busca de outros planetas habitáveis.

Não creio que vivamos mais mil anos sem ter que deixar este planeta“, afirmou o cientista inglês em uma conferência realizada em Tenerife, Espanha, de acordo com informações do periódico El Mundo. Hawking relatou ao jornal espanhol que hoje há vários experimentos pendentes que poderiam levar a humanidade para outros planetas, como a cartografia da posição de bilhões de galáxias ou o uso de supercomputadores para entender melhor a posição da Terra.

EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO – “O futuro é um mistério“, diz ele, “mas a sobrevivência dos seres humanos envolve, imprescindivelmente, a exploração do espaço“, acrescenta. “Nossa imagem do universo mudou drasticamente nos últimos 50 anos e estou feliz por ter dado uma pequena contribuição“, pontuou Hawking. “Nós, humanos, não somos mais que coleções de partículas que, no entanto, estão perto de compreender as leis que nos governam, e isso é um grande triunfo“, enfatizou Hawking, que sofre de esclerose lateral amiotrófica.

“CADA DIA É UMA RECOMPENSA” – Ele garantiu que sua doença lhe ajudou a ver que “cada novo dia era uma recompensa“, e finalizou  a palestra com alguns “conselhos providenciais” para a plateia. “Lembre-se de olhar para as estrelas e não para seus pés. Pergunte a si mesmo o que é que faz o universo existir. Seja curioso. E por mais difícil que a vida possa parecer, sempre há algo em que se pode ter sucesso. O importante não é nunca se render“, completou o físico europeu.

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