– Respeite! Não fique “de mal”…

Li em alguma postagem do Facebook e achei sensacional:

“Conversar com gente inteligente é muito bom. Você pode pensar diferente, discordar e não correr o risco de ficar de mal ou virar inimigo”.

No entanto… não se vê isso nas Redes Sociais!

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Imagem extraída da internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar.

– Elogiar e Criticar Bolsonaro: a árdua missão de ser ponderado. Sobre Deus e o Diabo na Política.

Texto de 2 anos, mas que se faz necessário a repostagem: amar político (defender com unhas e dentes Lula, Bolsonaro, Dória, Boulos, Amoedo, ou qualquer outro nome) é uma insanidade. Para a reflexão:

Quando você elogia alguma coisa do presidente, vira Bolsominion. Se critica, vira comunista. Culpa (insisto sempre nisso) dos algoritmos do Facebook, que te levam a interpretar do jeito que lhe melhor agradar e visualizar coisas seletivas.

Está difícil ser sensato e manter-se honesto às opiniões. O mundo ficou chato e o ambiente virtual, desvirtuado (ou se preferir: fanático).

Deus para seus radicais e Diabo para seus opositores: esse é o Jair Bolsonaro, que para o cidadão que tem os pés no chão e fala sem paixão, simplesmente é o Presidente da República, um homem que erra, acerta, divide, e que faz muita coisa polêmica, não sendo nem Jesus e muito menos Lúcifer.

Mas esse humano Messias dá medo? Claro que dá! Quer prova disso? A manifestação em Brasília neste domingo…

Vamos lá:

Me recordo muito dos atos pró-Lula: ai de você se falasse mal de Luís Inácio (principalmente antes da descoberta de todos os esquemas de corrupção). Ele era o Antonio Conselheiro dos anos 2000! Criou no seu auge uma legião de fanáticos, que abarca até mesmo quem não conheceu sua história e os mais jovens que pensam ser ele um cara “honesto”. Não nos esqueçamos das suas condenações e dos seus processos… Um “quase Maluf”, expressão que os mais antigos entenderão bem.

Bolsonaro imita Lula no discurso demagógico e no trato com seus eleitores. Tem carisma para aqueles que votaram nele, isso é inegável, e um presidente precisa de apoio para governar. As reformas realizadas e a estruturação econômica são graças a esse voto de confiança da população que nele apostou. Entretanto, Collor, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro tem algo em comum: não ganharam os votos da maioria dos brasileiros, mas de uma maior parte deles. Afinal, some-se o número de votos contrários, brancos e nulos. Dessa forma, saber atender os anseios de quem não votou no vencedor é tarefa também do presidente, que governa não para os seus eleitores, mas para o Brasil (contrariando o ditado de que “A Voz do Povo é a Voz de Deus”).

Quando era criticado, Lula detonava a Rede Globo (“O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”). Agora, Bolsonaro faz o mesmo com a emissora (“Globolixo” e outros trocadilhos ruins). E se socorre à parte da imprensa que se apoia nele (vide a Record, por exemplo, de Edir Macedo).

Entre críticas ao comportamento (principalmente de desdém ao Novo Coronavírus, beirando a irresponsabilidade em atos não-exemplares) e elogios (às ações da equipe econômica e a diminuição da criminalidade), há muita contradição.

  • Defender a honestidade mas blindar os filhos e os aliados que estão na mira da Polícia Federal? Olha aí a história de Deus e o Diabo
  • Sair na rua em ato contra os Poderes Legislativo e Judiciário como hoje e ao mesmo tempo falar em harmonia dos três poderes? Deus e o Diabo na contradição presidencial…
  • Falar como há pouco em defender a Constituição e a Democracia mas ficar alardeando que tem apoio das Forças Armadas (e Dudu Bolsonaro tendo exaltado o AI-5 dias atrás)? Deus e o Diabo

Enfim: a semelhança maior do que se pode imaginar de Bolsonaro como um Lula de Direita, tirando a corrupção e reforçando a personagem de líder popular em referência aos seus apaixonados seguidores, é o fato de exaltar a condição de “NÓS contra ELES”.

Nós quem, cara-pálida?

Somos um só Brasil, de diversas culturas num mesmo pedaço gigante de terra. A mesma história vivida por 14 anos de lulismo (8 de Lula e 6 de Dilma Russef) não pode se repetir agora, só trocando a Esquerda pela Direita.

Tomara que as ameaças feitas nesse Dia Internacional da Liberdade de Expressão (Deus e o Diabo novamente apareceram, pois tivemos, ao invés de respeito à data, agressões a jornalistas) tenham ficado só no discurso. Lula quís um dia controlar a mídia, assim como Bolsonaro fala sobre concessão de TV e militarismo.

Que Deus tire da cabeça dos políticos os desejos do Diabo de que os homens se achem iguais em imagem, semelhança e poder ao Altíssimo. É esse o medo que tenho do presidente: o Poder, gerando desvios como birra e vaidade!

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

Ops: opine a vontade sobre esse texto, mas respeite a opinião alheia – sem sobrepor / querer impor sua opinião a fim de mudar a dos outros.

– Imprensa russa suspensa.

A liberdade de imprensa é um dos pilares da democracia. (O post Imprensa russa suspensa apareceu primeiro em DricaRibas – Vida Europa).

Continua em: Imprensa russa suspensa

– Saudade do Orkut! Faça o teste e comprove: Lula, Bolsonaro, Coronavírus e outros temas espinhosos ganham corpo com os Algoritmos do Facebook

O antigo Orkut tinha uma timeline que permita personalizar assuntos que surgissem em primeiro lugar de interesse, além de, simplesmente ocorresse a aparição conforme cada amigo publicasse (sequencialmente, por ordem de postagem), à escolha do usuário.

Mais ou menos assim é também a timeline do Twitter. Você escolhe o que quer que apareça primeiro: os assuntos principais (que estão “bombando”) ou as postagens por ordem cronológica de todos os seus seguidos.

Já o Facebook… permite que vejamos preferencialmente as publicações de pessoas que escolhemos como principais ou, caso não desejemos, automaticamente nos empurra o que os seus algoritmos impõe a nós. Nada de ver as postagens por ordem e dia de cada um dos seus amigos virtuais. É por isso que de repente surge uma publicação de 3 dias atrás, mas não a publicação da última meia hora.

Por culpa disso, o Facebook acaba sugestionando preferências que sua inteligência artificial escolhe para nós. Quer maior prova disso? Os temas que envolvem política!

Se você tem interesse objetivamente em notícias do presidente Jair Bolsonaro ou do ex-presidente Lula, você verá com muita frequência essas publicações. Se você tem preferência em temas de louvação da Direita ou da Esquerda, sua timeline vai mostrar várias postagens desses assuntos. É por isso que para muitos, o mundo correto é o da Direita e para outros é o da Esquerda porque o Facebook lhe quer agradar com sua vontade!

Mas há um problema nisso: as pessoas que procuram ser ponderadas e que nas Redes Sociais escrevem os nomes de Bolsonaro, Lula, Dória (usando hashtags especialmente), emitindo opiniões independente de ideologia, receberão carga de visualizações de todos os lados! Assim, ao invés da sua postagem ser “isenta”, passará a ser vista como “comunista” por fanáticos de Bolsonaro e como “chapa-branca” por radicais de Lula.

A boa notícia é: as pessoas centradas e ponderadas visualizarão as diversas linhas e poderão entender que se fala sem paixão ou adoração a Político X ou Político Y, independente de ele gostar de Lula ou de Bolsonaro (os extremos ideológicos).

A má notícia: cada vez mais um fanático verá aparecer postagens com tendência de crítica ao seu político de estimação, seja qual for a linha – e sem respeitar a opinião alheia, querer sobrepor.

Você poderá ter 50 publicações num mesmo dia, sendo 49 mais importantes de diversos assuntos abordados, mas 1 (a que tem a maior importância nas Redes pelo Facebook, e no caso é a de assuntos da política) ganhará destaque muito maior!

Assim, antes de rotular alguém de Direita ou de Esquerda, veja a linha do tempo dele e as publicações que aparecem na sua própria timeline. Você descobrirá que está sendo iludido pelas preferências (muitas vezes inconscientes por sua parte mas eleitas pelo Facebook) de um computador com inteligência artificial que quer justamente a polêmica – afinal, esse computador quer que a Rede Social tenha audiência…

Insisto: saudade do Orkut…

Em tempo: não sou fanático por político algum, elogio Bolsonaro, Dória, Ciro, Marronzinho, Lula, Enéas e até Boulos se forem merecedores; se minha opinião for crítica a qualquer um deles, idem. Sou apartidário (embora, no Facebook sou rotulado de petista ou de bolsonarista, dependendo a quem os algoritmos distribuem a postagem).

O brasileiro que se orgulha de ser “burro” é o retrato da tragédia ...

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Protestar na Rússia contra a Ucrânia? É “cadeia”!

Já são 15.000 pessoas presas na Rússia pela Polícia local por… protestar contra a Guerra!

Reclamar de Putin dá cadeia. E para que se evitem reclamações e protestos organizados, Facebook, Twitter, WhatsApp e Instagram são bloqueados.

Essa é a democracia que inexiste por ela… pobre povo russo, sem liberdade de expressão, governado por um louco que quer ressuscitar a URSS. Pobre povo ucraniano, vítima maior dessa loucura.

Polícia russa reprime manifestações em Moscou contra a invasão da Ucrânia

KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP

– A Globo é de Direita ou de Esquerda?

Vários amigos que eu tenho, quando os consulto, me respondem conforme suas convicções. Mas a essa pergunta não tem resposta sem viés de muitos e/ou opinião fechada. Confira:

  • Se você perguntar a um eleitor de Jair Bolsonaro o que ele acha da Rede Globo, dirá que a emissora é Globolixo, esquerdista, petista e outros adjetivos.
  • Se você perguntar a um eleitor de Lula a mesma coisa, dirá que a emissora do Plim-Plim é chapa-branca, golpista e outras qualificações.

Ambos curiosamente, darão inúmeros argumentos (reais ou não). Parece torcida de futebol: todo mundo reclama que o juiz só erra contra o seu time, nunca se vê reclamação de erro a favor…

E para você? O que pensa sobre as críticas (inúmeras e de todos os lados) feitas contra a Rede Globo (especialmente pelo pessoal mais fanatizado)?

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– Argumentar e discutir é ótimo, mas IMPOR a sua opinião é desrespeito, fanatismo ou falta de educação.

Se você for de Esquerda ou de Direita, gay ou hétero, crente em qualquer crença ou ateu, palmeirense ou corintiano, caipira ou caiçara, moderninho ou conservador, que seja. MAS… respeite quem não pensa igual! Não insista para que eu tenha a mesma opinião que a sua, que aja como você e tampouco tenha os seus mesmos anseios e valores.

A minha opinião é minha, sem viés, sem manipulação de ninguém. Só minha. Assim como creio que a sua, seja qual for, seja somente de você – sem influência de Fake News ou de lavagens ideológicas de quem for.

Mais especificamente, não estou nem aí se você é Bolsonaro, Lula, Dória, Marronzinho, Enéias ou Eymael. Seja da ARENA ou do PCO, respeitarei seu direito de expressão. Respeite o meu também.

Vivemos numa sociedade onde a pessoa quer ser seu amigo em Rede Social (seja qual for), mas vai lá encher o saco dela. E depois fica “magoadinha” porquê é bloqueada. Mas por quê isso ocorreu? Sou obrigado a aguentar chato tentando me catequisar, converter, lavar minha mente?

O pior: você emite educadamente sua ideia, procura manter o bom senso e, de repente, aparecem as pessoas que discordam de você que, ao invés de recíproca e educadamente escrever no mesmo tom de educação que leu, enche seu espaço de CTRL C + CTRL V com um monte de argumentos dos outros, já prontos e com palavras raivosas. Abarrota de palavrões, ofensas, e outras bobagens, achando que é natural fazer isso (sim, sou politicamente correto e entendo ser necessária a boa conduta). Se a pessoa não teve tom ofensivo mas sim opinativo, que raio de sanha maldosa e imbecil que o outro tem em perder tempo e ir te ofender gratuitamente? Eu não vou na sua página escrever coisas que você possa se ofender, não vá à minha também. E se veio, por quê insiste em ser amigo virtual?

O cara escreve te chamando de vários “nomes”, mas depois diz que não se referiu a você. Então cite a quem! Saiba escrever, arranhe e arrisque algumas palavras entendíveis e inteligentes. Mas o principal: seja educado, cidadão, democrático e justo.

As pessoas falam nas Redes Sociais como se “tudo pudesse”, um mundo sem escrúpulos nem leis de convivência. “Rasga a saia” e desanda a digitar o que não tem coragem de falar no frente-a-frente. Se dói por qualquer coisa. Liberdade de expressão não é direito de calúnia!

Insisto: argumentar e discutir é ótimo, mas IMPOR a sua opinião é desrespeito, fanatismo ou falta de educação.

Enfim, vida que segue onde as pessoas gratuitamente perdem tempo de entrar na postagem alheia simplesmente para exercer a atividade da imbecilidade, sem entender que se pode opinar contrariamente e não percebendo e nem tendo a sensibilidade de que não pode é atacar simplesmente por ignorância.

Que necessidade idiota é essa de atacar? A maldita ideia do “nós contra eles” dos anos 2000 voltou a todo vapor em 2022.

O apelo é: cada um respeitando o próximo, é o mínimo que a cidadania exige.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor avisar para informar o crédito.

– Tolerar nas Redes Sociais é importante!

Gostei demais dessa imagem, que retrata uma grande realidade: as Redes Sociais estão muitíssimo intolerantes!

Educação, Democracia, Empatia… aceitar o pensamento diferente (que não significa concordar com ele, mas respeitar a opinião alheia) é questão de cidadania.

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– O Presidente Jair Bolsonaro e a homenagem ao Soldado Comunista.

É claro que um Chefe de Estado deve ter uma postura irrepreensível onde estiver. E o presidente Jair Bolsonaro, hoje, em visita à Rússia, cumpriu um protocolo usual: visitar o túmulo e homenagear o “soldado soviético desconhecido”, representado ali pelos militares comunistas mortos durante a Segunda Guerra Mundial.

Não é irônico que, tantas críticas que ele faz ao Comunismo, estar ali prestando honras a um dos grandes símbolos da extinta União Soviética?

Aliás: detesto qualquer coisa anti-democrática e qualquer regime totalitário. Discussões sobre comunismo, socialismo e capitalismo me cansam! O Mercado deve regular a Economia e o Governo assegurar condições mínimas para a população, como Educação, Segurança e Saúde – e sem rótulos ou ideologias.

Brazils President Jair Bolsonaro (3rd R) attends a wreath-laying ceremony at the Tomb of the Unknown Soldier by the Kremlin Wall in Moscow, Russia on February 16, during an official visit to Russia. (Photo by MAXIM SHEMETOV / POOL / AFP) Caption – (crédito: MAXIM SHEMETOV / POOL / AFP)

– Sobre o protesto curitibano que invadiu uma igreja…

Há coisas sem sentido e que repercutem muito pouco. Por exemplo: a invasão à Igreja em Curitiba para protesto contra o congolês morto no Rio de Janeiro.

Resumidamente: o Brasil ficou chocado com a cruel morte do refugiado Moïse Kabagambe, covardemente espancado até perder a vida e amarrado numa escada. Racismo, xenofobia e intolerância contra um humilde trabalhador que foi reclamar seu salário atrasado.

Porém, na semana passada, no Paraná, o vereador Renato Freitas (PT) convocou uma manifestação em desagravo ao ocorrido, e o fez nas escadarias da porta da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (na hora da Missa).

Perguntas pertinentes:

1- Um vereador curitibano montando manifestação de um problema acontecido em terras cariocas? É lógico que podemos e devemos nos manifestar contra a barbárie, mas não cheira um pouco de… oportunismo?

2- Com tanto lugar para protestar, fazer em frente a uma igreja, na hora da Missa que requer respeito e silêncio para a manifestação religiosa / espiritual?

3- Após o pedido do Pároco local para que se respeitasse a celebração sem fazer barulho até o término dela, os manifestantes entraram no templo e continuaram seus atos. Não é um pedido de respeito a partir de um gesto de desrespeito?

Tá tudo errado! E ciente disso, o próprio vereador pediu desculpas pelos seu erro, em: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2022/02/10/vereador-que-participou-de-invasao-em-igreja-durante-protesto-em-curitiba-pede-desculpas-nao-foi-intencao-ofender-o-credo-de-ninguem.ghtml

Fica a questão: as pessoas estão perdendo o respeito para com o seu próximo? É morte gratuíta de um inocente, protestos em hora de oração, demagogia política em época de ano eleitoral… que coisa.

Manifestação contra o racismo, em Curitiba, foi registrada em vídeo, com entrada do grupo em igreja — Foto: Reprodução

– Nazismo, Fascismo, Comunismo, Capitalismo… diferentes, mas que se deve discutir.

Devido à enorme repercussão sobre as declarações do youtuber Monark sobre a defesa de um Partido Nazista legalizado, houve muitas pessoas pegando “carona” na polêmica e, para ganharem pontos / curtidas na web, diz-se serem “contra” – mas ressaltaram a necessidade de criminalizar o Comunismo também. 

Por isso… surgiram inúmeros debates condenando e defendendo tal discurso, com narrativas de 8 a 80!

Basicamente,

  • Nazismo de Hittler e Fascismo de Mussolini são meios onde o Estado Totalitário crê em raças melhores do que as outras, culminando nos crimes hediondos e campos de concentração para utilizar / testar como cobaia / matar “gente inferior”. Pelas ideias explícitas discriminatórias, é crime defender as suas ideias (já que atentam contra a vida).
  • Comunismo, em tese, defende a igualdade numa sociedade de bem, controlada pelo Estado / Proletariado. Na prática, vimos ditaduras que mataram milhares de pessoas (como na Polônia, onde o Comunismo é proibido devido aos crimes cometidos pelos soviéticos), falta de liberdade (Coreia do Norte ou Cuba que o digam) e fiscalização rigorosa do Estado com ausência de democracia multipartidária (China).
  • Capitalismo, em tese, onde as pessoas têm liberdade e democracia, mas que na prática não criou apenas um sistema de ricos e pobres, mas na sua chamada versão “selvagem”, milionários e miseráveis.

Considere ainda alguns reinados / principados árabes, onde o Monarca com sua família real são donos dos países, igualmente a algumas nações africanas onde ditadores exploram seus povos.

A verdade é: nenhum rótulo / sistema / ideologia é o ideal, e vivemos num “menos ruim” aqui no Brasil…

Poderia ser melhor se não fossem os políticos?

Distância entre mais ricos e pobres aumentou em 2018, aponta ONG -  Muzambinho.com

Imagem extraída de: https://muzambinho.com.br/2019/01/21/distancia-entre-mais-ricos-e-pobres-aumentou-em-2018-aponta-ong/

– Não retire o vídeo do Monark não, MP! Calma, explico…

O Ministério Público quer retirar da Internet o vídeo do YouTube Monark, onde ele defende um partido nazista legalizado (já falamos sobre essa sandice aqui, neste link: https://wp.me/p4RTuC-ALb). 

Eu não faria isso! Ao contrário, o vídeo deve ser mantido pois justamente mostra os dois lados: um cara bobo, visivelmente alterado (por alguma droga legal ou ilegal) falando idiotices (a defesa do nazismo) e uma moça estudada, batalhadora, argumentando sabiamente dentro da sua sobriedade (Tábata Amaral).

Esse momento é perfeito: um desqualificado dando mal exemplo e uma exemplar pessoa o corrigindo. Deve ser visto por todos, para que os mais jovens possam se espelhar e inspirar.

Depois de fala de Monark, autoridades repudiam nazismo - Notícias - R7  Brasília

Imagem extraída de: https://noticias.r7.com/brasilia/depois-de-fala-de-monark-autoridades-repudiam-nazismo-08022022

– O vai e vem da conta e Luciano Hang no Twitter.

Se temos liberdade de expressão e democracia, nos é dado o direito de nos comunicarmos pelas Redes Sociais – e o dever de arcarmos com as consequências.

Digo isso pois dias atrás a contra do empresário Luciano Hang, dono da Havan, foi suspensa pelo Twitter. Ele compartilhou um vídeo do Dr José Augusto Nasser onde o médico dizia a barbaridade de que a vacina da Pfizer contra a Covid poderia desenvolver “câncer para as crianças.

Lógico, pais ficaram com medo. Mas é a opinião de um antivax, que despreza a Ciência e a maioria absoluta de outros médicos e estudos. O twitter considerou fake news e retirou a conta do ar.

Ora, eu penso que isso é censura! Se escreveu uma idiotice, as pessoas sensatas devem respirar fundo, avaliar a bobagem e desprezá-la. Mas a Rede Social chegar a esse ponto?

Eu sei que o twitter é privado e que isso é uma infração às suas regras. Ou seja: não gostou, não participa dela. Mas imagino que ao invés de apagar, deveria colocar um alerta de que há uma impressão de notícia sensacionalista, ou algo que o valha.

A verdade é: nestes tempos polêmicos, as pessoas se tornam irresponsáveis na divulgação de algumas coisas (e obviamente não deveriam). Mas me preocupa quem avalia “o que pode e o que não pode”, pois radicalismos ocorrem por vários lados.

Twitter suspende conta de Luciano Hang, dono da Havan | VEJA

Crédito da Imagem: Alan Santos/PR, extraído de: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/twitter-suspende-conta-de-luciano-hang-dono-da-havan/

– China proíbe tatuagens em jogadores de futebol.

Ditadura é ditadura! 

O que dizer da China, que novamente mostra sua falta de democracia e proíbe tatuagens em jogadores de futebol?

E há quem defenda esse regime totalitário…

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/china-proibe-que-jogadores-de-futebol-da-selecao-facam-tatuagem/?utm_source=social&utm_medium=twitter-feed&utm_campaign=internacional-cnn-brasil&utm_content=link

CHINA PROÍBE QUE JOGADORES DE FUTEBOL UTILIZEM TATUAGENS

O país ordenou àqueles que já possuem que removessem ou cobrissem o desenho para dar um “bom exemplo para a sociedade”

A China proibiu os jogadores de futebol que jogam na seleção nacional de fazerem tatuagens, de acordo com uma diretiva emitida pela Administração Geral do Esporte da China (GAS).

O país asiático ordenou que aqueles que já possuem tatuagens devem remover ou cobrir os desenhos para “dar um bom exemplo para a sociedade”.

A diretiva, intitulada “Sugestões para fortalecer a gestão de jogadores de futebol”, estabelece requisitos disciplinares para jogadores de seleções nacionais.

“Atletas da seleção nacional e da seleção sub-23 estão estritamente proibidos de fazer novas tatuagens”, diz a diretriz, emitida na terça-feira.

“Aqueles que têm tatuagens são aconselhados a removê-las por conta própria. Em casos de circunstâncias especiais, as tatuagens devem ser cobertas durante o treinamento e competição, após o consentimento da equipe.”

A diretriz ainda informa que as seleções de escalões sub-20 estão proibidas de recrutar novos atletas com tatuagens.

Segundo comunicado do GAS, as medidas “demonstram plenamente o espírito positivo dos jogadores de futebol chineses e são um bom exemplo para a sociedade”.

A diretriz aponta que as seleções devem organizar atividades que “fortaleçam a educação patriótica” dos atletas para “aumentar o senso de missão, responsabilidade e honra, e criar uma seleção nacional capaz de vencer e lutar bem com excelente estilo de jogo”.

Esta não é a primeira vez que a China tem como alvo as tatuagens. Em 2018, o regulador de mídia da China emitiu um decreto dizendo que a televisão chinesa “não deveria apresentar atores com tatuagens”, durante uma repressão à “cultura hip hop, subcultura e cultura imoral”.

As imagens com tatuagens deveriam ser desfocadas antes de serem exibidas na TV.

Zhong Zhi / Getty Images

– 30 anos do fim da União Soviética.

Há exatamente 30 anos, um monstrengo chamado União Soviética – felizmente – deixou de existir. Uma ditadura (não importa se foi comunista, capitalista, ou o que tivesse sido – a censura e a ausência de democracia é sempre algo condenável) que enganou muita gente e que ilude pessoas com uma história mentirosa até hoje.

Uma matéria interessante sobre o acontecido (eu me recordo muito bem desse dia) aqui: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/12/26/5-razoes-pelas-quais-a-uniao-sovietica-entrou-em-colapso-ha-30-anos.ghtml

5 RAZÕES PELAS QUAIS A URSS ENTROU EM COLAPSO

Em dezembro de 1991, o maior país do mundo — e o primeiro Estado comunista — oficialmente deixou de existir. E isso teve efeitos profundos sobre como a Rússia hoje enxerga a si mesma e interage com o resto do mundo.

Em 25 de dezembro de 1991, Mikhail Gorbachev renunciou formalmente ao cargo de presidente da União Soviética (URSS). No dia seguinte, em 26 de dezembro, o Parlamento do país — o Soviete Supremo — reconheceu formalmente a independência de 15 novos Estados, encerrando assim a existência da União Soviética.

Gorbachev havia chegado ao poder em 1985, aos 54 anos. Ele iniciou uma série de reformas para dar um novo fôlego ao país, que estava estagnado.

Muitos argumentam que essas reformas, conhecidas como Perestroika (reconstrução e reestruturação) e Glasnost (abertura e liberdade de expressão), provocaram o fim do bloco soviético. Outros dizem que não havia salvação para a União Soviética, dada sua estrutura rígida.

Neste texto, a BBC examina as razões subjacentes a um colapso que teve efeitos profundos sobre como a Rússia hoje enxerga a si mesma e interage com o resto do mundo.

Uma economia em colapso era o maior de todos os problemas da União Soviética. O país tinha uma economia planificada, ao contrário da economia de mercado da maioria dos outros países.

Na URSS, o estado decidia quanto iria produzir em cada setor (quantos carros ou pares de sapatos ou pães, por exemplo).

Também decidia o quanto desses produtos cada cidadão precisava, quanto tudo deveria custar e quanto deveria ser pago às pessoas.

A teoria era que esse sistema seria eficiente e justo, mas na realidade ele teve dificuldades para funcionar.

A oferta sempre ficou atrás da demanda, e o dinheiro não rendia na mão da população.

Muitas pessoas na União Soviética não eram exatamente pobres, mas simplesmente não conseguiam comprar itens básicos porque nunca havia dinheiro o suficiente.

Na União Soviética, as pessoas não falavam em comprar algo (kupit), mas em conseguir (dostat).

O que piorou a situação foram os gastos com a exploração espacial e a corrida armamentista entre a União Soviética e os Estados Unidos, que começou no final dos anos 1950.

A URSS foi o primeiro país do mundo a colocar um homem em órbita e possuía um arsenal de armas nucleares e mísseis balísticos altamente avançados, mas produzir tudo isso custou muito caro ao país.

A União Soviética dependia de seus recursos naturais, como petróleo e gás, para pagar por essa corrida, mas, no início da década de 1980, os preços do petróleo despencaram, atingindo duramente a economia já debilitada do bloco.

A política da Perestroika de Gorbachev introduziu alguns princípios de mercado, mas a gigantesca economia soviética era pesada demais para ser reformada rapidamente.

Os bens de consumo permaneceram escassos, e a inflação disparou.

Em 1990, as autoridades introduziram uma reforma monetária que eliminou as poupanças, por mais parcas que fossem, de milhões de pessoas.

A frustração com o governo cresceu.

Por que isso importa hoje?

A escassez de bens de consumo teve um efeito duradouro no pensamento da população depois da queda do bloco soviético.

Mesmo agora — uma geração depois —, o medo de ficar sem produtos básicos ainda persiste.

Esse é um temor poderoso que pode ser facilmente manipulado durante as campanhas eleitorais.

A política de Glasnost de Gorbachev visava permitir maior liberdade de expressão em um país que passou décadas sob um regime opressor, onde as pessoas tinham muito medo de dizer o que pensavam, fazer perguntas ou reclamar.

Gorbachev começou a abrir arquivos históricos que mostravam a verdadeira escala da repressão sob Joseph Stalin (líder soviético entre 1924 e 1953), que resultou na morte de milhões de pessoas.

Ele encorajou um debate sobre o futuro da União Soviética e suas estruturas de poder, sobre como elas deveriam ser reformadas para seguir em frente.

O político até contemplou a ideia de um sistema multipartidário, desafiando o domínio do Partido Comunista.

Em vez de apenas ajustar a ideia soviética, essas revelações levaram muitos na URSS a acreditar que o sistema governado pelo Partido Comunista — onde todos os funcionários do governo eram nomeados ou eleitos por meio de eleições não contestadas — era ineficaz, repressivo e aberto à corrupção.

O governo de Gorbachev tentou apressadamente introduzir alguns elementos de liberdade e justiça no processo eleitoral, mas era tarde demais.

Por que isso importa hoje?

O atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, percebeu desde cedo a importância da ideia de uma nação forte, especialmente para um governo que não é totalmente transparente e democrático.

Ele utilizou um ideário de várias épocas do passado russo e soviético para promover um sentimento nacional de reverência ao seu governo: a riqueza e o glamour da Rússia Imperial, o heroísmo e o sacrifício da vitória na Segunda Guerra Mundial sob Stalin e a calma estabilidade dos anos 1970. A era soviética é ecleticamente misturada para inspirar orgulho e patriotismo, deixando em segundo plano os numerosos problemas da Rússia atual.

A União Soviética era um estado multinacional, sucessor do Império Russo.

Consistia em 15 repúblicas, cada uma teoricamente igual em seus direitos como nações irmãs.

Na realidade, a Rússia era de longe a maior e mais poderosa, e a língua e a cultura russas dominavam muitas áreas.

A Glasnost revelou a extensão da repressão na época de Stálin — Foto: Getty Images.

A Glasnost revelou a extensão da repressão na época de Stálin — Foto: Getty Images.

– #tbt 2: o Vitimismo e o não-aceite de críticas.

Há 2 anos… mas atual:

É difícil conviver com quem não aceita críticas – e esse tem sido um problema da sociedade.

Desqualificar as pessoas, tergiversar e se dizer perseguido… De onde vem esse fenômeno anti-democrático e extremista?

Compartilho, em: https://youtu.be/itlU4PNzvdo.

– E aos poucos, os corruptos vão vencendo. E a culpa é de todos!

Depois de Lula ter o imbroglio do Triplex prescrito, de crimes dos Petroleiros serem relevados, de delatores e réus confessos como Vaccari e Palloci soltos, chegou a vez de Sérgio Cabral ter relaxamento com prisão domiciliar.

E não se culpe o STF exclusivamente ou outras instâncias da Justiça. Afinal, um dos críticos da Lava Jato tem sido o presidente Bolsonaro!

Do jeito que vai, Sérgio Moro vai ser considerado corrupto e Bolsonaro com Lula os símbolos da honestidade e democracia…

O que está acontecendo com esse país?

Informações da CNN, por Isabelle Rodrigues, em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/justica-concede-prisao-domiciliar-a-cabral-ex-governador-continuara-em-presidio/

Cabral tem 21 condenações, que somam 399 anos e 11 meses de prisão

Cabral tem 21 condenações, que somam 399 anos e 11 meses de prisão Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (30.nov.2010) (citação acima).

– Multipartidarismo sem pluralismo ideológico.

Gostei do que ouvi sobre o sem-número de partidos políticos no Brasil, dias atrás:

Temos 28 partidos políticos na Câmara dos deputados e não temos 28 correntes de opinião no Brasil”.

Frase do senador Aloysio Nunes, em entrevista a Danilo Gentile no SBT. Não dá para discordar. E em tempo: hoje, há muito mais partidos!

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Imagem extraída de: http://www.botequimdahistoria.com.br/2018/

– O “Bolsoverso” versus o “Dilmaverso”: como conseguem? A China é luz?

Se reclamamos de atitudes e pronunciamentos irreais do mundo que vivemos, num universo paralelo como o de Bolsonaro (com tremendos equívocos no combate à pandemia, frases infelizes e outras coisas a se evitar), lembremos que Lula e Dilma navegam em outro igualmente não-real.

Não é que o Governo da China, uma ditadura que persegue quem é contrário aos seus propósitos, censura as pessoas e maltrata a democracia, foi chamado de “Luz para o Ocidente” pela ex-presidente Dilma?

Caramba… 

Extraído de: https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/china-representa-luz-contra-decadencia-ocidental-diz-dilma-rousseff.html

CHINA REPRESENTA “LUZ CONTRA DECADÊNCIA OCIDENTAL”, DIZ DILMA ROUSSEFF

por Fernando Martins

A ex-presidente da República Dilma Rousseff elogiou o modelo chinês de sociedade e afirmou que o país representa uma luz contra decadência ocidental. Os elogios foram feitos na última segunda-feira, 22, durante um debate virtual para o lançamento de um livro sobre a China. Dilma não escondeu a admiração pela maneira que o país é gerenciado. “E a China, eu acho que ela representa uma luz nessa situação de absoluta decadência, escuridão, que é atravessada pelas sociedades ocidentais”, afirmou.

A China possui regime de um partido único, sem democracia e com perseguição a muitas pessoas, mas nenhum desses pontos foi abrangido no debate. Dilma acrescentou que a área econômica chinesa merece elogios. “Não se pode deixar de admirar um país que sai do feudalismo, do colonialismo, do mais brutal controle colonialista, para se tornar a segunda economia do mundo e a primeira já em termos de paridade de poder de compra. Tudo indica que nessa década de 20 a 30 nós poderemos ver a China se transformar na maior economia do mundo”, comentou. A ex-presidente ainda disse que há preconceito e falsas informações sobre o Partido Comunista Chinês.

Ex-presidente Dilma Rousseff participou de debate online, no qual fez elogios à China. Reprodução: Facebook. Extraído de: https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/china-representa-luz-contra-decadencia-ocidental-diz-dilma-rousseff.html

– A repressão em Cuba contra a democracia.

Novos protestos (ou tentativa de protestos) ocorreram por parte da população cubana contra o regime ditatorial de Havana. E novamente muita repressão, corte de Internet e intimidação.

Até quando as pessoas serão privadas de democracia, e o mundo se calará (não só em Cuba, mas em outros países independente de qual ideologia seja)?

Sobre as manifestações, uma matéria interessante em: https://jovempan.com.br/noticias/mundo/republicanos-denunciam-repressao-em-cuba-e-pedem-acoes-de-joe-biden.html

Cuba País Bandeira - Imagens grátis no Pixabay

Imagem extraída de: https://pixabay.com/pt/illustrations/cuba-pa%C3%ADs-bandeira-nacional-nação-1460633/

– O LinkedIn vai deixar a China.

E o LinkedIn vai fechar sua operação na China, lançando um site genérico sem postagens.

Motivo?

Exigências do Governo Chinês (as mesmas que foram feitas ao Facebook, Twitter e tantas outras Redes Sociais). Ou seja: aceitar censura e controle das autoridades locais contra qualquer coisa que possa ser crítica ao Partido Comunista.

Viver numa ditadura, seja de Esquerda ou de Direita, deve ser horroroso, não?

Sobre esse tema, em: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2021/10/14/microsoft-vai-fechar-linkedin-na-china-e-criar-versao-sem-posts-de-usuarios.ghtml

– Roberto Jefferson e a Praga contra Xandão.

Já ouviu o termo de que quando uma pessoa quer o mal à outra, ela “roga praga”?

É o que Roberto Jefferson fez. Usando da Bíblia, tirando fora de contexto as palavras da Sagrada Escritura, “amaldiçoou Alexandre de Moraes”, o juiz que o mandou prender. Na “oração dele”, coisas que um cristão não deve desejar ao seu próximo (se referindo ao Juiz como “Xandão”).

Aliás, como pode um cara que confessou os crimes de corrupção, esteve ao lado de Lula (Mensalão e Petrolão) e hoje se relaciona com Bolsonaro, ser considerado “vítima da Justiça”? Vide, além de tudo isso, os vídeos de intolerância publicados.

É óbvio que Alexandre de Moraes é igualmente polêmico, com outros atos igualmente discutíveis, mas usar Deus para maldizer alguém… aí é dose…

O incrível é que tem gente que aplaude os dois lados. Como?

O vídeo pode ser assistido no link em: https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/jefferson-diz-que-reza-contra-alexandre-de-moraes-oro-em-desfavor-do-xandao?amp

Ops: o vídeo foi feito de dentro da cadeia.

– A China ameaça Taiwan novamente.

A ditadura chinesa não poupa seus alvos. Nesta semana, Xi Jinping declarou que anexará em breve Taiwan, a ilha que se recusa a seguir a cartilha comunista de Pequim e que há décadas ficou conhecida como “China Capitalista”.

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/taiwan-nao-se-curvara-perante-china-diz-presidente-do-pais/

TAIWAN NÃO SE CURVARÁ PERANTE A CHINA, DIZ O PRESIDENTE DO PAÍS

por Eick Cheung

Taiwan não cederá à pressão e ninguém pode forçá-lo a aceitar o caminho que a China traçou para a democracia autônoma, disse a presidente Tsai Ing-wen no domingo (10), enquanto a ilha celebrava seu Dia Nacional em meio ao aumento das tensões com Pequim.

Durante seu discurso diante do gabinete presidencial na capital Taipei, Tsai alertou que Taiwan enfrenta a “situação mais complexa” dos últimos 72 anos, desde o fim da guerra civil chinesa.

Seu discurso foi feito dias depois que a China lançou um número recorde de aviões de guerra em sua zona de defesa, em uma escalada significativa das tensões militares. O presidente chinês, Xi Jinping, no sábado, prometeu buscar o que Pequim chamou de “reunificação” com Taiwan por meios pacíficos.

“Aqueles que esquecem sua herança, traem sua pátria e buscam dividir o país não terão sucesso”, disse Xi. Ele também reiterou os apelos para que Taipei se unifique a Pequim sob um modelo de “um país, dois sistemas”, semelhante ao usado em Hong Kong — mas geralmente oposto a Taiwan.

Em resposta, Tsai disse no domingo que Taiwan espera “um alívio nas relações” e não “agirá precipitadamente”, mas enfatizou que “não deve haver absolutamente nenhuma ilusão de que o povo taiwanês se curvará à pressão”.

“Continuaremos a reforçar nossa defesa nacional e demonstrar a nossa determinação em nos defender para garantir que ninguém possa forçar Taiwan a seguir o caminho que a China nos traçou”, disse ela nas comemorações do Dia Nacional, que marcou 110 anos de uma revolução que acabou com a última dinastia imperial chinesa.

“Isso ocorre porque o caminho que a China quer não oferece um modo de vida livre e democrático para Taiwan, nem soberania para nossos 23 milhões de habitantes.”

Tsai acrescentou que a posição de Taiwan sobre as relações através do Estreito permanece inalterada.

“Manter o status quo é nossa posição e faremos o possível para evitar que ele seja alterado de forma desigual”, disse ela.

O Taiwan e a China continental são governadas separadamente desde o fim de uma guerra civil, há mais de sete décadas, na qual os nacionalistas derrotados fugiram para Taipei.

No entanto, Pequim vê Taiwan como uma parte inseparável de seu território — embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha governado a ilha democrática.

Em seu discurso, Tsai apresentou Taiwan como estando na vanguarda da batalha entre a democracia e o autoritarismo, ecoando o tema das comemorações deste ano — “uma aliança democrática, fazendo amigos ao redor do mundo”.

“Neste momento, os países livres e democráticos foram alertados para a expansão do autoritarismo e Taiwan está na linha de frente da linha de defesa de outras democracias”, disse ela, após uma manhã de apresentações musicais e de dança.

A cerimônia, realizada fora do escritório presidencial em Taipei, contou com a presença de centenas de pessoas, incluindo membros do público e convidados estrangeiros — uma participação menor do que nos anos anteriores devido às preocupações da Covid-19.

No domingo, as principais estradas da capital taiwanesa estavam repletas de bandeiras nacionais. A comemoração também viu a maior bandeira nacional já feita ser erguida sobre a multidão por um helicóptero, já que o hino nacional foi executado no início da cerimônia.

Como parte das comemorações, o ministério da defesa nacional de Taiwan disse que exibiria quatro tipos de mísseis domésticos, incluindo o lançador múltiplo Thunderbolt 2000, Sky Sword II e Sky Bow III de médio alcance, bem como mísseis de cruzeiro Hsiung Feng II e III .

Durante o desfile, no entanto, o público não viu os mísseis reais quando os caminhões militares passaram pelo palco.

Tensões aumentadas

Pequim se recusou a descartar a força militar contra Taiwan, se necessário, e as tensões aumentaram nas últimas semanas depois que o Exército de Libertação do Povo Chinês enviou o maior número de aviões de guerra — incluindo caças e bombardeiros com capacidade nuclear — para a Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan (ADIZ) na semana passada.

As incursões não violaram o espaço aéreo soberano de Taiwan, que se estende por 12 milhas náuticas de sua costa. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos define um ADIZ como “uma área designada do espaço aéreo” onde um país “requer a identificação imediata e positiva, localização e controle de tráfego aéreo” para proteger sua segurança nacional.

No fim de semana passado, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um comunicado pedindo à China “que cesse a pressão militar, diplomática e econômica e a coerção contra Taiwan”.

“Os Estados Unidos estão muito preocupados com a atividade militar provocativa da República Popular da China perto de Taiwan, que é desestabilizadora, arrisca erros de cálculo e mina a paz e a estabilidade regionais”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price. “O compromisso dos Estados Unidos com Taiwan é sólido como uma rocha e contribui para a manutenção da paz e da estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e na região.”

O Ministério das Relações Exteriores da China posteriormente criticou os EUA por fazerem “comentários irresponsáveis”, acrescentando que os norte-americanos “minaram seriamente o Princípio de Uma China”.

Apesar da constante ameaça militar, analistas apontam que Taiwan tem expandido continuamente sua presença internacional nos últimos anos.

Na quinta-feira passada, Tsai deu as boas-vindas ao ex-primeiro-ministro australiano Tony Abbott e a um grupo de senadores franceses em Taipei, enquanto ela prometia aprofundar as colaborações com “democracias amantes da liberdade” em todo o mundo.

“É um ato de equilíbrio”, disse J. Michael Cole, pesquisador sênior do Global Institute Taiwan. “Taiwan tem, nos últimos anos, aproveitado a oportunidade de expandir seu espaço internacional, vimos isso com os Estados Unidos, mas cada vez mais outras democracias — grandes e pequenas — também estão dispostas a desafiar o que é justo. Há alguns anos havia linhas vermelhas inacessíveis definidas por Pequim.”

Por exemplo, a Lituânia anunciou em julho que permitiria a Taipei abrir um novo escritório de representação sob o nome de “Taiwan” — apesar de não ter relações diplomáticas formais com a ilha autônoma. Pequim se opôs fortemente à medida, e tanto a China quanto a Lituânia posteriormente chamaram de volta seus embaixadores em meio ao agravamento dos laços.

Desfile militar

O desfile militar no domingo é uma demonstração de força sem precedentes para marcar o Dia Nacional de Taiwan, com o objetivo de “mostrar a determinação, responsabilidades e obrigação do exército nacional em defender Taiwan”, disse o ministério da defesa nacional da ilha em um comunicado.

Na última quarta-feira, o ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, estimou que a China poderia ser capaz de montar uma invasão “em grande escala” até 2025 .

“No que diz respeito a preparar um ataque a Taiwan, eles atualmente têm capacidade. Mas [a China] tem que pagar o preço”, disse ele, acrescentando que o preço será menor nos próximos quatro anos.

Chang Yan-ting, ex-vice-comandante da Força Aérea de Taiwan, disse à CNN que acredita que a exibição de mísseis está ligada a uma recente proposta de aumentar os gastos com defesa da ilha.

O ministério da defesa propôs no mês passado um orçamento extra de US$ 8,7 bilhões nos próximos cinco anos para atualizar as armas — incluindo o desenvolvimento de novos mísseis.

Chang disse que o desfile de domingo provavelmente foi direcionado ao público doméstico para angariar apoio para o aumento dos gastos militares, acrescentando que o desenvolvimento de mísseis de longo alcance e móveis seria uma parte importante para Taiwan aumentar sua capacidade de guerra assimétrica.

“A melhor arma para elevar nossa capacidade de ataque de precisão é o desenvolvimento de mísseis”, disse ele, porque eles podem ser eficazes para mirar em aeroportos e portos caso um conflito militar aconteça.

“Não podemos controlar se o Partido Comunista Chinês tem ou não a capacidade de atacar Taiwan, mas podemos controlar e garantir que ele não tenha a motivação para fazer isso”, acrescentou Chang. “Precisamos ser capazes de nos defender contra a primeira onda de ataques — seja por meio mês, um mês ou dois meses, então podemos esperar pela ajuda do mundo internacional.”

– No Afeganistão, agora é proibido fazer a barba!

E o Talibã está proibindo que os homens limpem o rosto, cortando a barba. É mole?

O fim da liberdade do povo afegão voltou a ser uma realidade. Veja abaixo:

Extraído de: https://jovempan.com.br/noticias/mundo/taliba-proibe-que-saloes-cortem-barbas-de-homens-no-afeganistao.html

TALIBÃ PROÍBE QUE SALÕES CORTEM BARBAS DE HOMENS

Proibição feita para barbeiros na região de Helmande afirma que retirada dos pelos faciais é ‘infração à interpretação das leis islâmicas’

O Talibã, grupo fundamentalista que governa o Afeganistão desde o dia 15 de agosto, proibiu que cabeleireiros e barbeiros da província de Helmande, na região sul do país, raspassem as barbas de homens na região por “infração à interpretação das leis islâmicas”. A informação foi divulgada pela imprensa internacional nesta segunda-feira, 27, e teria sido imposta pela polícia religiosa do país. Segundo eles, avisos pregados nas paredes dos salões de beleza afirmam que “ninguém tem o direito de reclamar” e dizem que qualquer um que quebrar a regra sofrerá “punições”, que não foram detalhadas pelo governo. O aviso também teria sido colocado em algumas barbearias da capital, Cabul. A proibição da retirada de barbas e até mesmo de alguns estilos de cabelo no Afeganistão foram algumas das marcas do primeiro período no qual o Talibã governou o país, no fim da década de 1990. Segundo as interpretações extremas da lei islâmica, as barbas são uma forma dos homens ficarem mais próximos dos costumes de Maomé.

– Penso igual sobre erros de Lula e de Bolsonaro:

Não tenho partido político, mas não é por isso que sou apolítico (sou apartidário). Não vejo um nome sequer com competência, credibilidade e honestidade para presidir o Brasil (infelizmente, estou sem candidato até agora para as próximas Eleições).

Comungo do mesmo pensamento abaixo, extraído do Twitter do consultor renomado Ricardo Amorim:

“Impressionante como a história se repete. A incapacidade da maioria dos lulistas de reconhecer os erros do Lula elegeu o Bolsonaro. Agora, a maioria dos bolsonaristas faz exatamente a mesma coisa. Parece até que estão se esforçando para eleger o Lula.”

E não é verdade? Todos são deuses imaculados para seus apaixonados eleitores (óbvio, não me refiro ao cara ponderado que escolheu um desses nomes e sabe separar os erros, mas ao fanático que se cega).

– De novo, Lula fala em “regular a mídia”. Isso não incomoda?

Me admiro em ver tanta gente acomodada, quieta, sem levantar um “A” sobre a enésima fala de Lula sobre “regular a mídia”.

Ora, que negócio é esse de controlar a imprensa? Com todos os “defeitos que tem” e “as groselhas que fala”, Bolsonaro não fala tal barbaridade. Ele ofende lamentavelmente os profissionais, ameaça tirar a concessão da Globo mas… já imaginaram se é ele quem diz tal idiotice?

E o que é regular a imprensa? É dizer o que o Governo quer, no melhor estilo chinês, norte-coreano ou cubano?

Isso é censura, e deve-se alertar desse risco e cobrar Lula de tais bobagens. Aliás, repararam que até as denúncias do Petrolão, Lula não falava disso. Quando a Revista Veja conseguiu mostrar os constantes desvios de dinheiro, veio o “lenga-lenga”. Com o impeachment de Dilma, os petistas começaram a chamar a Globo de “Globolixo” (igual ao que fazem os bolsonaristas quando as manchetes mostram erros do Governo atual).

Não deixe essa ideia macabra – de regular a mídia – prosperar. A não ser se você quiser uma ditadura de esquerda na imprensa

– Escola sem Partido: o que você pensa sobre isso?

De novo ele vem à tona? E você sabe a que se refere?

Muita gente polemizando (como sempre) sobre o Projeto de Lei Escola Sem Partido (como já aconteceu no ano passado e no anterior). Em tese, os professores não poderiam emitir opinião política no ensino.

  • Quem é contra, afirma ser censura e que está sendo cerceada a liberdade de expressão.
  • Quem é a favor, alega que se evite a “doutrinação partidária” em sala de aula.

Ambos tem certa razão. O ensino deve ser pleno e adequado. Devemos expor a realidade político-social em sala de aula sim, mas sem partidarismo. E aí é que eu prefiro a ideia de uma Escola sem Partido (apartidária), mas politizada (com espírito crítico independente).

Aqui um testemunho: já tive professores que eram verdadeiros cabos eleitorais. Não acho isso ético tampouco correto. É muito chato perceber que um lado só da situação é exposto. Isso seria “Escola COM Partido”.

Não vacilo em afirmar: o pluralismo de ideias é válido, sou contra doutrinadores. O que um professor fala é de extrema influência na formação do adolescente / jovem. Dessa forma, deve-se abordar todos os lados e incentivar o espírito crítico/analítico.

– “Se eu voltar, vai ter regulação dos meios de comunicação”, disse Lula.

Em 2018, Lula fez essa declaração acima (a de controlar “melhor” a imprensa, desejada com Franklin Martins, o Ministro das Comunicações da época). Fernando Haddad, quando candidato, abordou isso também. E o assunto volta à tona.

Ora, cercear a sagrada liberdade de expressão é algo temeroso. Para mim, é censura. Não gosta de uma emissora, então assista outra. Leu numa revista e não se simpatizou com o tom, busque outra.

Bem claro: pela Globo, o Brasil está um caos. Pela Record, viramos a Suíça! E o cara inteligente, vai filtrar essas abordagens e interpretar corretamente. Mas o que não pode, é: privilegiar um ou outro, ou ainda querer impor o que não pode reportar ou não.

Em tempo: Jair Bolsonaro, sem dizer isso, vive em briga com a imprensa. E aí se conclui: qualquer político gosta de elogios, mas na hora das críticas…

– A Vaidade dos 3 Poderes.

Em alguns momentos, a harmonia que deveria existir entre Legislativo, Executivo e Judiciário, parece ser uma grande utopia.

Veja só:

1- Alguns deputados (como os que foram presos), ameaçam com discursos indevidos (mas não praticáveis) as instituições democráticas. Estão errados, pois incentivam e fomentam saudosistas da ditadura.

2- O presidente, vira-e-mexe, ameaça com bobagens do tipo: “se não mudar o sistema de votação não vai ter Eleição”. É ameaça ao Sagrado Direito do Voto? Pare com isso!

3- Os juízes, para piorar, se sentem acima do bem e do mal e, a cada crítica recebida, ameaçam os outros poderes como as prisões citadas, abusando da autoridade.

Fico imaginando: ao mesmo tempo que se faz mal uso da Liberdade de Expressão, contraditoriamente se mostra a anarquia que o país está, com atitudes aitatoriais.

Não é uma loucura? Anarquia e Ditadura em meio a vaidade, deturpando a Democracia.

– Roberto Jefferson pediu para ser preso?

o polêmico Roberto Jefferson já fez de tudo depois da primeira vez que foi preso. E agora, “pediu para voltar à cadeia”.

Ou não?

O cara grava vídeo com discurso de ódio, expõe armas falando sobre “passar por cima da lei”, usa termos homofóbicos, e pra lhe “auto-complicar”, chama o STF de “organização criminosa” e deixa vazar áudio ofendendo o juiz Alexandre de Moraes (saiba mais aqui: O Globo.Após ordem de Moraes, PF prende Roberto Jefferson por ataques às instituições democráticas.7 horas atrás).

Cá entre nós: ele ainda queria estar solto?

Tudo o que ele fez, não parece que era pra provocar e ser preso mesmo?

Desconfie desses caras… O Supremo Tribunal (que não é santinho e está politizado) costuma ser altamente autoritário, mas nessa situação não se pode criticá-lo. Roberto Jefferson cutucou “um leão com a vara curta”, consciente desse desfecho.

– Pra quê, Bolsonaro?

Desfile militar de blindados (e com um emblemático e velho tanque de guerra como destaque, por esfumaçar demais) próximo à votação de temas importantes para a democracia, em dia útil, e com o apoio do chefe da nação?

  • Pra quê, presidente…? Sinaliza chantagem e vira chacota.

Cada vez mais me decepciono com Bolsonaro. Isso é um ato hostil, uma indireta desnecessária e truculenta. Totalmente dispensável.

– Os Árbitros e a Orientação para Cuidados com Jornalistas!

Há exatos 6 anos…

Está na coluna Painel da Folha de São Paulo (08/08/15, por Marcel Rizzo):

Espiões na Rede – Árbitros receberam recomendações da CBF, por meio de documento da FIFA, de como se portar em redes sociais. Entre os pedidos para tomar cuidado com postagens pessoais, principalmente fotos, há uma orientação inusitada: tomar cuidado com os ‘amigos’ que aceita, já que podem ser JORNALISTAS.

É sabido que os comandantes da arbitragem nacional (e os da estadual também) detestam qualquer manifestação de árbitro, orientando informalmente que não se dê entrevista e que fuja de microfone, câmera ou computador. Mas a impressão é que eles querem transformar jornalistas em vilões para com os árbitros.

Uma pena pensar assim…

– Evite tais constrangimentos, presidente Bolsonaro… reunir-se com neta de Ex-Ministro de Hitler?

O presidente Jair Bolsonaro precisa ter uma melhor assessoria. Hoje, por exemplo, ele se encontrou com a deputada de Extrema Direita da Alemanha, sra Beatrix von Storch, neta do Ministro das Finanças de Adolf Hitler, Schwerin von Krosigk.

Precisava aceitar tal encontro? Tão visado que ele é, e foi justamente se reunir com ela… Totalmente evitável.

Beatrix é considerada xenófoba, neonazista e extremista. O seu avô foi quem confiscou as propriedades dos judeus durante o Governo Hitler. Por tudo isso, era melhor manter distância dela. E para piorar, a deputada declarou após o encontro que “estava impressionada com a ‘clara compreensão dos problemas da Europa e dos desafios políticos do nosso tempo’ demonstradas pelo presidente Bolsonaro.

Vindo de quem veio, esse elogio é ofensa!

A Confederação Israelita do Brasil se manifestou, no texto em: https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2021/07/26/entidade-israelita-repudia-reuniao-de-bolsonaro-e-deputada-extremista-alema.htm

Beatrix von Storch, do partido de extrema-direita AfD, da Alemanha, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do marido, Sven von Storch

– E não há indignação contra a ditadura cubana no Brasil?

Desde que aconteceu a Revolução Cubana, há adoradores e revoltos contra o sistema comunista da Ilha. Da família Castro, passando pelo atual presidente Miguel Díaz-Canel, a verdade é que a liberdade de expressão deixou de existir.

Sou contra qualquer tipo de regime ditatorial (não importa a ideologia), e me pesa ver que os protestos do povo cubano, que cada vez mais se levanta e clama por democracia, são ignorados por parte dos que ainda, depois de tudo, idolatram Fidel Castro e seus seguidores aqui no Brasil.

Em particular, cadê Gleise Hoffmann, Lula, Marcelo Freixo, Rui Falcão e outros que insistem em aplaudir tudo o que ocorre em Cuba?

E se fosse aqui no Brasil – onde não existisse alimento à vontade, sem acesso à livre internet e proibição de manifestação contrária? Sem contar, logicamente, com outras barbaridades e direitos ignorados (sem bem que temos muitos problemas também – mas felizmente há democracia).

Por demagogia, essas pessoas se calam. É muita hipocrisia...

– Administração Democrática ou Participativa

Muita conversa e bons resultados: é assim que empresas como a Mercedes-Benz têm conseguido bons resultados, se reunindo e ouvindo seus funcionários. Com uma filosofia aberta à negociação constante, bons resultados têm aparecido. Veja abaixo, extraído de: Revista Exame, Ed 25/06/2012, pg 56

É TUDO NA CONVERSA

Com reuniões semanais entre funcionários e diretores, a Mercedes-Benz se livra de parte das amarras da lei trabalhista – e o sindicato dos metalúrgicos aplaude a estratégia.

por Márcio Kroehn

Quarta-feira, 14 horas. O dia e o horário têm um significado especial na principal fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz no Brasil, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. E a partir desse horário que um comitê com representantes eleitos pelos funcionários e executivos indicados pela direção da montadora se reúne para discutir – e tentar resolver – os problemas que afetam a empresa. A quarta-feira 13 de junho foi dedicada a uma questão espinhosa: conversar com 1.500 dos 12.700 funcionários da unidade que foram selecionados para tirar uma licença de cinco meses a partir de 18 de junho. O desligamento temporário foi decidido após a redução brusca na venda de veículos registrada desde janeiro. Para esse tipo de folga forçada, a lei prevê que o funcionário faça cursos de especialização e o governo garanta uma bolsa no valor de 1163 reais do Fundo de Amparo ao Trabalhador. No caso da Mercedes-Benz, o acordo foi além. A empresa aceitou manter o pagamento integral dos salários durante a licença, fato inédito numa montadora. Os funcionários, em contrapartida, abriram mão dos encargos trabalhistas no período. As duas partes comemoraram a decisão: os trabalhadores preservaram o emprego e a Mercedes-Benz não terá de arcar com os custos de treinar novos funcionários quando a demanda esquentar. “Além de economizarmos por não demitir, ainda preservamos a mão de obra especializada que garante nossa produtividade”, diz Fernando Garcia, vice-presidente de recursos humanos da empresa.

Quando a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi promulgada, em 1943. a percepção reinante era que os trabalhadores não tinham condições de negociar em pé de igualdade com seus empregadores. Por isso, a livre negociação era considerada um caso excepcional. O tempo passou, a CLT continuou a mesma, mas a realidade se impôs. Hoje, em Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, região conhecida como ABC, o berço do sindicalismo no Brasil, a negociação direta entre empresas e trabalhadores está presente em cinco montadoras e 84 fabricantes de autopeças. “O comitê que reúne trabalhadores e empregadores é um instrumento moderno e respeitado”, diz Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

De todos, o modelo da Mercedes-Benz é tido como o mais avançado. Primeiro porque não considera nenhum tema como tabu. Nas reuniões semanais, os funcionários é os diretores discutem desde se haverá cerveja no churrasco de fim de ano até a necessidade de demissões – um assunto normalmente tratado com os sindicatos, mas não com os comitês de trabalhadores. Além disso, o diálogo no chão de fábrica não costuma ficar no blá-blá-blá. Como os acordos na Mercedes-Benz têm alto nível de adesão, a empresa é pouco acionada na Justiça do Trabalho. O quê é decidido acaba, na maioria das vezes, sendo cumprido. Nos últimos cinco anos, apenas 10% dos trabalhadores entraram com ações para questionar uma decisão – a média do setor é de 40%. Essa peculiaridade chamou a atenção da Justiça trabalhista. Em fevereiro, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, visitou a montadora para avaliar se o modelo pode ser replicado para aliviar a Justiça do Trabalho. Com 3 milhões de novos processos apenas em 2011, a manutenção da Justiça trabalhista consumiu 11 bilhões de reais e as pendências judiciais custaram 22,5 bilhões às empresas. “O comitê da Mercedes-Benz oferece a agilidade que as relações do trabalho precisam hoje”, diz Dalazen.

A livre negociação é corriqueira na Alemanha desde a década de 70. Em 1985, após as greves do ABC, a montadora decidiu importar a prática para o Brasil. Nos primeiros anos, não foram poucas as conversas que mais pareciam cabos de guerra, principalmente quando envolviam a definição de horas extras – opção que os trabalhadores não queriam. A medida que os resultados começaram a agradar a ambos os lados, o nível de atrito foi reduzido. A maior conquista dos funcionários foi nos anos 90. quando conseguiram o aumento do adicional de férias de um terço do salário para 50%. No caso da empresa, uma vitória importante foi ter evitado o ponto eletrônico, medida exigida pelo Ministério do Trabalho a partir deste ano. Com o apoio dos trabalhadores, a montadora ficou livre de comprar catracas e adotar todo um novo sistema de TI, o que acarretou a economia estimada de 600 000 reais.

Apesar do sucesso, a livre negociação ainda sofre com a insegurança jurídica. Muitos acordos, inclusive no caso da Mercedes-Benz. são questionados pelo Ministério do Trabalho. Para os fiscais do ministério, alguns temas – como redução de horas – não podem ser resolvidos entre empresa e funcionários. Na Casa Civil, há um projeto que pretende privilegiar o entendimento no chão de fábrica. O texto, infelizmente, não tem data para ir para o Congresso. O capitalismo brasileiro avançou muito nas últimas sete décadas. Mas, ao que parece, o governo e o Legislativo não têm pressa para sair do passado.