Cá entre nós: Palmeiras ou Flamengo conseguirão o título do Brasileirão em qual rodada?
Do jeito que estão (jogando bem), imagino que a briga será cabeça-a-cabeça até a última rodada. Ou não?
Parabéns ao Rogério Ceni, que resolveu falar de arbitragem mesmo vencendo.
Disse o treinador:
“Temos que deixar o árbitro trabalhar com mais tranquilidade. O jogador brasileiro é muito chato, os treinadores também. Goleiros fazem cera, todo mundo reclama demais. Precisamos dar mais condições e profissionalizar o setor (…) O VAR erra demais, atrasa o jogo, interfere onde não deve. Eles têm todos os ângulos e, ainda assim, cometem muitos equívocos. O árbitro fica com várias vozes no ouvido e acaba se perdendo”.
Na fala, ainda defendeu a “remuneração mais segura” (salário decente, para não ficar refém das escalas) e melhor estrutura para treinamento.
Alguém discorda dele?
IN ENGLISH, by IA Gemini:
Congratulations to Rogério Ceni, who chose to speak about refereeing even after winning.
The coach said:
“We need to let the referee work with more tranquility. Brazilian players are very annoying (or ‘very fussy’), and so are the coaches. Goalkeepers waste time, everyone complains too much. We need to provide better conditions and professionalize the sector (…) VAR makes too many mistakes, delays the game, and interferes where it shouldn’t. They have every angle, and still, they commit many blunders. The referee has several voices in his ear and ends up getting lost.”
In his speech, he also defended a “safer remuneration” (a decent salary, so they don’t have to depend on match assignments) and better structure for training.
Does anyone disagree with him?
E para o confronto do Massa Bruta contra o Baêa,
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique – CE
Árbitro Assistente 1: Guilherme Dias Camilo – MG
Árbitro Assistente 2: Renan Aguiar da Costa – CE
Quarto Árbitro: Fábio Augusto Santos Sá Júnior – SE
Assessor: José Antônio Chaves Franco Filho – RS
VAR: Antonio Magno Lima Cordeiro – CE
AVAR: Diogo Carvalho Silva – RJ
AVAR2: Yuri Elino Ferreira da Cruz – RJ
Observador de VAR: Sérgio Cristiano Nascimento – RJ
Quality manager: Paulo Roberto da Rocha Camelo – RJ
Uma escala diferente: No apito e como bandeira 1, veteraníssimos. No VAR e como bandeira 2, novatos. Como “fiscal de procedimento do VAR”, um respeitado preparador físico da CBF. E como AVAR 2, um jovem árbitro que até o começo do ano estava apitando.
Está difícil entender os critérios…
Enfim: o experiente Marcelo de Lima Henrique (com 54 anos) está muito bem fisicamente. Mas alternou boas e más atuações nesse ano. No meio do Brasileirão, anunciou a aposentadoria, trabalhou como AVAR e… desaposentou-se logo em seguida!
Hoje, conhece os atalhos do campo, tem um histórico sem-igual de partidas apitadas, mas, evidentemente, não basta um árbitro saber apitar: tem que estar em um bom dia de trabalho…
Torço para uma boa arbitragem e um grande jogo.
Acompanhe conosco o jogo entre Bahia x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 02/11, 16h00. Mas desde às 15h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!
O árbitro Fernando Antônio Mendes de Salles Nascimento Filho agarrou a oportunidade que Rodrigo Martins Cintra lhe deu, e expulsou corretamente Everton Araújo no Flamengo x Sport.
Alguns amigos me perguntaram: se o Gustavo Gómez não foi expulso no Palmeiras x Cruzeiro, porque agora o flamenguista foi?
Porque o árbitro daquele jogo errou (naquela oportunidade, foi um carrinho frontal por cima que pegou bola e depois adversário).
No lance de Everton Araújo, o atleta atinge o adversário com a sola da chuteira na perna dele, no clássico lance chamado de jogo brusco grave. É muito comum (e errado) observarmos árbitros contemporizando e aplicando Cartão Amarelo.
Quando há acerto, deve-se aplaudir. E que outros juízes cumpram a regra também.
Coisas da Arbitragem Brasileira: Anderson Daronco apitou a semifinal da Sulamericana no Chile numa quinta-feira, e no sábado estava na Copa Floresta em São Sebastião de Uatamã, no meio da Floresta Amazônica (um torneio de várzea), viajando 15 horas de barco.
Nada contra ele, mas contra o sistema. Se a CBF tivesse árbitros profissionais (nos direitos e nos deveres), Daronco teria cumprido seu compromisso com a Conmebol, voltado ao Brasil e seguido um treino recuperativo, preparando-se para o Brasileirão, sem precisar ganhar renda extra de tal forma.
Árbitros renomados da FIFA, pela exposição, cobram taxas, invariavelmente, mais altas do que nos campeonatos oficiais, pois estão expostos a riscos nos torneios amadores, além de aproveitar seu momento de celebridade num evento como esse.
Vale a leitura, em: https://ge.globo.com/google/amp/rs/futebol/noticia/2025/10/28/daronco-sai-do-chile-e-encara-15h-de-barco-para-ser-recebido-como-popstar-no-coracao-da-amazonia.ghtml
E para o confronto do Massa Bruta contra o Baêa,
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique – CE
Árbitro Assistente 1: Guilherme Dias Camilo – MG
Árbitro Assistente 2: Renan Aguiar da Costa – CE
Quarto Árbitro: Fábio Augusto Santos Sá Júnior – SE
Assessor: José Antônio Chaves Franco Filho – RS
VAR: Antonio Magno Lima Cordeiro – CE
AVAR: Diogo Carvalho Silva – RJ
AVAR2: Yuri Elino Ferreira da Cruz – RJ
Observador de VAR: Sérgio Cristiano Nascimento – RJ
Quality manager: Paulo Roberto da Rocha Camelo – RJ
Uma escala diferente: No apito e como bandeira 1, veteraníssimos. No VAR e como bandeira 2, novatos. Como “fiscal de procedimento do VAR”, um respeitado preparador físico da CBF. E como AVAR 2, um jovem árbitro que até o começo do ano estava apitando.
Está difícil entender os critérios…
Enfim: o experiente Marcelo de Lima Henrique (com 54 anos) está muito bem fisicamente. Mas alternou boas e más atuações nesse ano. No meio do Brasileirão, anunciou a aposentadoria, trabalhou como AVAR e… desaposentou-se logo em seguida!
Hoje, conhece os atalhos do campo, tem um histórico sem-igual de partidas apitadas, mas, evidentemente, não basta um árbitro saber apitar: tem que estar em um bom dia de trabalho…
Torço para uma boa arbitragem e um grande jogo.
Acompanhe conosco o jogo entre Bahia x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 02/11, 16h00. Mas desde às 15h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!
Repercutiu bastante na Espanha a fala do ex-árbitro da FIFA Iturralde González, colocando a arbitragem espanhola em discussão.
Em entrevista à rádio Cadena SER, disse sobre os árbitros:
“90% [dos juízes de futebol] torcem pelo Real, 10% pelo Barcelona. Quer os torcedores do Barça gostem ou não, 70% da população espanhola, excluindo a Catalunha, torce pelo Real Madrid. Agora, há mais torcedores do Barça porque os jovens viram os títulos sob o comando de Guardiola. Mas antes da “Era Messi”, quantas pessoas na Espanha torciam pelo Real Madrid? Cerca de 70% Quanto a mim, não me interessam nem o Real, nem o Barcelona, sou Athletic Bilbao e todo mundo sabe disso. Mas, na ânsia de ser justo, acabei os prejudicando algumas vezes“.
Acho isso preocupante e desnecessário. Mas é só um ponto de vista (o meu, óbvio). Respeito quem queira revelar seu time do coração, mas depois tem que arcar com as consequências (pessoais e para a categoria).
Primeiro, falemos de jornalistas e seus clubes, depois dos árbitros:
1- Quando um jornalista revela o seu clube, ele pode fazer por diversas razões: para acabar com especulações, para ser transparente na sua relação com o seu seguidor, ou, ainda, para direcionar um trabalho profissional (se especializar numa equipe, por exemplo). É muito importante ressaltar que revelar seu time, não faz o profissional mais competente ou menos correto, isso independe. O grande incômodo pode ser o fanatismo do torcedor do time rival, que não aceita comentário por achar supostamente que determinado jornalista use o coração (afinal, esse tipo de irracional costuma ser um tremendo hater).
2- Quando um árbitro revela seu time, aí é mais complicado. Na ativa, impossível manter a carreira em paz (se é que ela terá prosseguimento, caso o faça). Se aposentado, aí vão querer puxar pela lembrança algum jogo polêmico para dizer que “apitou com o coração“. Ou, ainda, se vira comentarista de arbitragem… sai de baixo!
Conto “a minha experiência”:
Todo mundo que gosta de futebol, tem o seu time do coração. E qual criança apaixonada por futebol não terá? E qualquer jovem do Interior Paulista tem sempre dois times: o da sua cidade (o meu, o querido Paulista FC, o Galo da Japi, Tricolor da Terra da Uva, orgulho de Jundiaí) e um time grande (que me reservo a permanecer guardado). Exceto, evidentemente, os interioranos de Campinas, por motivos lógicos.
Quando você entra para o futebol profissional, a Federação local tem no seu cadastro o seu time (quem coloca que não tem, não apita – e era assim nos 90). Não quer dizer que você não será escalado em jogos dele, é apenas para uma observação / estatística / resguardo. E a minha preocupação sempre foi: quando eu apitar um jogo do meu time, como procederei? O problema nunca foi “favorecer”; ao contrário, era de evitar “prejudicá-lo inconscientemente”, no ímpeto de me mostrar honesto. E isso normalmente vai acontecer na categoria de base, quando você terá contato pela primeira vez com algum dos 4 grandes paulistas.
E no dia que aconteceu… foi maravilhoso! ZERO preocupação se um dia torci para aquele time, era o time X contra o Y, e assim foi. E fica a consideração, que ganhei com a experiência: árbitro não tem time, árbitro torce para ele próprio, pela sua carreira, para ter mais escalas! Não existe, no futebol profissional, árbitro que num clássico dê um pênalti ao seu time de infância, de maneira injusta e por vontade que ele vença. Até porque, sabemos e vemos, todos os times grandes pressionam, reclamam, pedem veto de vários nomes e não dão sossego ao juiz. Como torcer?
Isso ficou bem claro a mim, quando pela primeira vez apitei um jogo no estádio do clube mandante que eu torcia (Pacaembu, Palestra Itália, Morumbi ou Vila Belmiro). O presidente do clube chutava a porta do vestiário e xingava (essa irá para meu livro de causos): “Deus é grande, seu f***o da p**a, se Deus quiser você capota na Anhanguera e não chega vivo em Jundiaí, seu morf****o”. Os demais membros da minha equipe de arbitragem, quando me encontram, recordam dessa história… e ficou a questão: como um dia, eu pude torcer para esse time?
Enfim: não há perigo de árbitro favorecer o time de infância. O risco maior, confesso, foi quando eu estive escalado no Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí. Quem é do Interior, não pode trabalhar em time da sua cidade, por questão ética da FPF (os árbitros da Capital não são submetidos a isso). Por 3 vezes (Paulista x Santo André, Paulista x Mogi Mirim e Portuguesa x Paulista) fui escalado como 4º árbitro, e comuniquei à FPF que eu não poderia. Mesmo assim, a escala foi mantida (e o complicado foi: os torcedores xingavam o árbitro e gritavam o meu nome, pedindo para eu trocar de lugar com ele – e tal “intimidade” incomodava o adversário). No Canindé, contra a Lusa um fato hilário: quando entrei em campo, amigos da torcida do Paulista gritaram meu nome. Wilson Luís Seneme, o árbitro, ficou constrangido…
No pós-carreira, muitos árbitros voltam a torcer, pois gostam de futebol. Outros (como eu), acabam se interessando mais pelo futebol e suas nuances diversas e acabam torcendo não mais para clube, mas para amigos (separando o trabalho profissional das amizades, ainda assim).
Eu sempre fui ao Jayme Cintra assistir jogos com meu pai na geral e depois nas cativas (meu jogo inesquecível foi Paulista 1×0 Palmeiras de São João da Boa Vista, pela divisão intermediária, com gol do Ricardo Diabo Loiro); apitei jogos-treinos e amistosos (incluindo alguns internacionais: Paulista x Rubin Kazan da Rússia e Paulista x Seleção de Trinidad Tobago, de Sebastião Lazaroni). E hoje comento a arbitragem pela Rádio Difusora AM 810, com o “Time Forte do Esporte” do consagrado Adilson Freddo. E isso não me impede de falar que o árbitro acertou a favor ou contra o Galo, meu trabalho é profissional.
Idem na Rádio Futebol Total, em Bragança Paulista, com a equipe do grande Sérgio Loredo, onde tenho carinho especial por terem me acolhido nos anos que lá morei, comentando os jogos do Red Bull Bragantino. A honestidade e a seriedade é a mesma, e independem da simpatia que tenho com os queridos amigos de lá.
O grande problema será: o torcedor “do adversário”. Por não revelar o time grande da infância, se comento um lance polêmico que o Palmeiras possa ter sido favorecido, por exemplo, sou corintiano. Se comento em jogo do Corinthians, sou são-paulino. Se é com o SPFC, viro palmeirense. E semanalmente “haters” mudam o meu clube…
Claro, respeito árbitro que revele seu clube, mas diferente de jornalista, a importunação talvez seja ainda maior, por tudo o que a arbitragem brasileira vive atualmente.
Na minha modesta opinião, Eduardo Iturralde González criou uma confusão ainda maior do que já acontece na Espanha…
Seria a lógica, pois tudo é proporcional: a maior parte dos árbitros será flamenguista, depois corintiana, na sequência são-paulina ou palmeirense (dependendo da pesquisa). Idem ao número de jornalistas torcedores, ao de homens torcedores, mulheres torcedoras, LGBTs torcedores… e por aí vai.
Iturralde Gonzales (Getty Images). Ele colocou “fogo no palheiro na Espanha…”
Não faz sentido a nova expulsão de Plata!
A primeira, equivocada contra o Estudiantes, por Andrés Rojas, falamos em: https://professorrafaelporcari.com/2025/09/19/andre-rojas-no-flamngo-2×1-estudiantes/
A segunda, agora contra o Racing, por Piero Maza, foi forçada. Não era lance para Cartão Vermelho, foi uma reação de Amarelo. Criou-se uma situação para prejudicar o time, “a là Amarilla”.
Falamos dias atrás sobre as teorias conspiratórias a respeito da Conmebol. Relembre aqui: https://professorrafaelporcari.com/2025/09/21/voce-acredita-em-teorias-conspiratorias-da-conmebol-2/
Enfim, se percebe: a final dos sonhos da entidade, seria uma final Brasil x Argentina, o que o Flamengo conseguiu evitar. Alertamos ontem: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/29/palmeiras-e-flamengo-passarao-a-final-da-libertadores-da-america-um-pitaco-sobre-a-arbitragem-2/
Parabéns, Flamengo. Eliminou o rival e venceu o árbitro.
Coisas da Arbitragem Brasileira: Anderson Daronco apitou a semifinal da Sulamericana no Chile numa quinta-feira, e no sábado estava na Copa Floresta em São Sebastião de Uatamã, no meio da Floresta Amazônica (um torneio de várzea), viajando 15 horas de barco.
Nada contra ele, mas contra o sistema. Se a CBF tivesse árbitros profissionais (nos direitos e nos deveres), Daronco teria cumprido seu compromisso com a Conmebol, voltado ao Brasil e seguido um treino recuperativo, preparando-se para o Brasileirão, sem precisar ganhar renda extra de tal forma.
Árbitros renomados da FIFA, pela exposição, cobram taxas, invariavelmente, mais altas do que nos campeonatos oficiais, pois estão expostos a riscos nos torneios amadores, além de aproveitar seu momento de celebridade num evento como esse.
Vale a leitura, em: https://ge.globo.com/google/amp/rs/futebol/noticia/2025/10/28/daronco-sai-do-chile-e-encara-15h-de-barco-para-ser-recebido-como-popstar-no-coracao-da-amazonia.ghtml
Veio por email a pergunta: o que é “analisar os 4D’s para se caracterizar uma DOGSO?
Nesses tempos modernos, criam-se alguns “modismo”. E DOGSO é o acróstico formado pelas iniciais em inglês da expressão “situação clara e iminente de gol” (o típico lance em que o jogador iria fazer um tento, tinha chance aberta para isso e alguém lhe comete uma falta para Vermelho).
Vamos lá: os 4 D’s significam uma abreviação de 4 fatores para se avaliar uma expulsão nessa circunstância. São:
Direção: o atleta estava indo para o gol, ou cortava a jogada para a lateral?
Domínio: ele tinha a bola em seu domínio, ou ainda ele não tinha total controle sobre ela?
Defensores: algum outro atleta, exceto aquele que cometeu a falta, tinha chance de disputar a bola alcançando-o na corrida?
Distância da meta: realmente estava próximo o suficiente para chegar ao gol, ou a distância era demasiada e não era tão óbvio que pudesse fazê-lo?
Se alguma das respostas mostrar que não era tão claro o gol, se dá Cartão Amarelo. Caso contrário, Vermelho.
Eu não confio na Conmebol, por tudo o que já aconteceu historicamente (e num passado recente) envolvendo prisões, golpes, FIFAGate, arbitragem e outras tantas coisas.
Para esses jogos decisivos de volta da Libertadores, escalou-se os supostamente mais experientes árbitros do continente (não necessariamente os dois melhores): Wilmar Roldán em Palmeiras x LDU e Piero Maza no Racing x Flamengo (o mesmo de Estudiantes x Flamengo).
Sobre Roldán, aqui, de outros jogos: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/08/09/wilmar-roldan-no-olimpia-x-flamengo-o-que-esperar/
Sobre Maza, idem: https://youtu.be/bIQc8Dexcm8 (está no final desse vídeo da outra fase).
Ambos sabem apitar. Ambos gostam de uma confusão. Ambos são “espertos”…
Teremos mais uma final com dois brasileiros decidindo? Eu acho que não.
Teremos uma final sem brasileiros? Duvido-e-o-dó.
Aguardemos. Imagino que a final dos sonhos da entidade, seria uma final com times de dois países... (e de preferência, para ela, brasileiro x argentino).
Repercutiu bastante na Espanha a fala do ex-árbitro da FIFA Iturralde González, colocando a arbitragem espanhola em discussão.
Em entrevista à rádio Cadena SER, disse sobre os árbitros:
“90% [dos juízes de futebol] torcem pelo Real, 10% pelo Barcelona. Quer os torcedores do Barça gostem ou não, 70% da população espanhola, excluindo a Catalunha, torce pelo Real Madrid. Agora, há mais torcedores do Barça porque os jovens viram os títulos sob o comando de Guardiola. Mas antes da “Era Messi”, quantas pessoas na Espanha torciam pelo Real Madrid? Cerca de 70% Quanto a mim, não me interessam nem o Real, nem o Barcelona, sou Athletic Bilbao e todo mundo sabe disso. Mas, na ânsia de ser justo, acabei os prejudicando algumas vezes“.
Acho isso preocupante e desnecessário. Mas é só um ponto de vista (o meu, óbvio). Respeito quem queira revelar seu time do coração, mas depois tem que arcar com as consequências (pessoais e para a categoria).
Primeiro, falemos de jornalistas e seus clubes, depois dos árbitros:
1- Quando um jornalista revela o seu clube, ele pode fazer por diversas razões: para acabar com especulações, para ser transparente na sua relação com o seu seguidor, ou, ainda, para direcionar um trabalho profissional (se especializar numa equipe, por exemplo). É muito importante ressaltar que revelar seu time, não faz o profissional mais competente ou menos correto, isso independe. O grande incômodo pode ser o fanatismo do torcedor do time rival, que não aceita comentário por achar supostamente que determinado jornalista use o coração (afinal, esse tipo de irracional costuma ser um tremendo hater).
2- Quando um árbitro revela seu time, aí é mais complicado. Na ativa, impossível manter a carreira em paz (se é que ela terá prosseguimento, caso o faça). Se aposentado, aí vão querer puxar pela lembrança algum jogo polêmico para dizer que “apitou com o coração“. Ou, ainda, se vira comentarista de arbitragem… sai de baixo!
Conto “a minha experiência”:
Todo mundo que gosta de futebol, tem o seu time do coração. E qual criança apaixonada por futebol não terá? E qualquer jovem do Interior Paulista tem sempre dois times: o da sua cidade (o meu, o querido Paulista FC, o Galo da Japi, Tricolor da Terra da Uva, orgulho de Jundiaí) e um time grande (que me reservo a permanecer guardado). Exceto, evidentemente, os interioranos de Campinas, por motivos lógicos.
Quando você entra para o futebol profissional, a Federação local tem no seu cadastro o seu time (quem coloca que não tem, não apita – e era assim nos 90). Não quer dizer que você não será escalado em jogos dele, é apenas para uma observação / estatística / resguardo. E a minha preocupação sempre foi: quando eu apitar um jogo do meu time, como procederei? O problema nunca foi “favorecer”; ao contrário, era de evitar “prejudicá-lo inconscientemente”, no ímpeto de me mostrar honesto. E isso normalmente vai acontecer na categoria de base, quando você terá contato pela primeira vez com algum dos 4 grandes paulistas.
E no dia que aconteceu… foi maravilhoso! ZERO preocupação se um dia torci para aquele time, era o time X contra o Y, e assim foi. E fica a consideração, que ganhei com a experiência: árbitro não tem time, árbitro torce para ele próprio, pela sua carreira, para ter mais escalas! Não existe, no futebol profissional, árbitro que num clássico dê um pênalti ao seu time de infância, de maneira injusta e por vontade que ele vença. Até porque, sabemos e vemos, todos os times grandes pressionam, reclamam, pedem veto de vários nomes e não dão sossego ao juiz. Como torcer?
Isso ficou bem claro a mim, quando pela primeira vez apitei um jogo no estádio do clube mandante que eu torcia (Pacaembu, Palestra Itália, Morumbi ou Vila Belmiro). O presidente do clube chutava a porta do vestiário e xingava (essa irá para meu livro de causos): “Deus é grande, seu f***o da p**a, se Deus quiser você capota na Anhanguera e não chega vivo em Jundiaí, seu morf****o”. Os demais membros da minha equipe de arbitragem, quando me encontram, recordam dessa história… e ficou a questão: como um dia, eu pude torcer para esse time?
Enfim: não há perigo de árbitro favorecer o time de infância. O risco maior, confesso, foi quando eu estive escalado no Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí. Quem é do Interior, não pode trabalhar em time da sua cidade, por questão ética da FPF (os árbitros da Capital não são submetidos a isso). Por 3 vezes (Paulista x Santo André, Paulista x Mogi Mirim e Portuguesa x Paulista) fui escalado como 4º árbitro, e comuniquei à FPF que eu não poderia. Mesmo assim, a escala foi mantida (e o complicado foi: os torcedores xingavam o árbitro e gritavam o meu nome, pedindo para eu trocar de lugar com ele – e tal “intimidade” incomodava o adversário). No Canindé, contra a Lusa um fato hilário: quando entrei em campo, amigos da torcida do Paulista gritaram meu nome. Wilson Luís Seneme, o árbitro, ficou constrangido…
No pós-carreira, muitos árbitros voltam a torcer, pois gostam de futebol. Outros (como eu), acabam se interessando mais pelo futebol e suas nuances diversas e acabam torcendo não mais para clube, mas para amigos (separando o trabalho profissional das amizades, ainda assim).
Eu sempre fui ao Jayme Cintra assistir jogos com meu pai na geral e depois nas cativas (meu jogo inesquecível foi Paulista 1×0 Palmeiras de São João da Boa Vista, pela divisão intermediária, com gol do Ricardo Diabo Loiro); apitei jogos-treinos e amistosos (incluindo alguns internacionais: Paulista x Rubin Kazan da Rússia e Paulista x Seleção de Trinidad Tobago, de Sebastião Lazaroni). E hoje comento a arbitragem pela Rádio Difusora AM 810, com o “Time Forte do Esporte” do consagrado Adilson Freddo. E isso não me impede de falar que o árbitro acertou a favor ou contra o Galo, meu trabalho é profissional.
Idem na Rádio Futebol Total, em Bragança Paulista, com a equipe do grande Sérgio Loredo, onde tenho carinho especial por terem me acolhido nos anos que lá morei, comentando os jogos do Red Bull Bragantino. A honestidade e a seriedade é a mesma, e independem da simpatia que tenho com os queridos amigos de lá.
O grande problema será: o torcedor “do adversário”. Por não revelar o time grande da infância, se comento um lance polêmico que o Palmeiras possa ter sido favorecido, por exemplo, sou corintiano. Se comento em jogo do Corinthians, sou são-paulino. Se é com o SPFC, viro palmeirense. E semanalmente “haters” mudam o meu clube…
Claro, respeito árbitro que revele seu clube, mas diferente de jornalista, a importunação talvez seja ainda maior, por tudo o que a arbitragem brasileira vive atualmente.
Na minha modesta opinião, Eduardo Iturralde González criou uma confusão ainda maior do que já acontece na Espanha…
Seria a lógica, pois tudo é proporcional: a maior parte dos árbitros será flamenguista, depois corintiana, na sequência são-paulina ou palmeirense (dependendo da pesquisa). Idem ao número de jornalistas torcedores, ao de homens torcedores, mulheres torcedoras, LGBTs torcedores… e por aí vai.
Iturralde Gonzales (Getty Images). Ele colocou “fogo no palheiro na Espanha…”
Repercutiu muito pouco, mas a notícia é assustadora: a Federação Turca de Futebol tem 571 árbitros em seu quadro (a CBF tem 736), e descobriu que somente 200 não tinham contas em sites de apostas.
Dos 371 que possuíam cadastro nessas bettings, 152 estavam com contas ativas! Apostavam regulamente, mesmo sendo isso proibido pela FIFA.
Dez deles realizaram mais de 10.000 apostas, e um deles foi recordista: apostou 18.227 vezes.
Será que só acontecesse lá na Turquia?
Enquanto isso, aqui no Brasil, a CBF está preocupada em “levantar a moral” dos árbitros, criticados pela deficiência técnica. Para isso, criou uma força-tarefa liderada por Netto Góes, presidente da Federação do Amapá, visando melhorar a situação. E a primeira medida foi enviar Rodrigo Martins Cintra, da Comissão de Arbitragem, para a Inglaterra. Lá, observou in loco como funciona o modelo profissional da Premier League, visitando a Professional Game Match Officials Limited (PGMOL)
É preciso desmistificar alguns detalhes da Regra:
Sobre “Carrinho e Cartão Vermelho”, além de “quando posso disputar uma bola” (corrigindo alguns erros falados no lance de Gustavo Gómez e de Cássio), no link em: https://youtu.be/5LZ97Fx2zGY?si=vFOxFKR9ez63xWc9
Quando você está na Escola de Árbitros, logo na primeira lição sobre Cartões, você ouve: CARRINHO (seja frontal, por áreas ou lateral), se não pegar na bola e atingir o adversário, é VERMELHO.
O árbitro faltou nessa aula (idem ao VAR), e por isso Gustavo Gómez não foi expulso?
Por coerência: se o zagueiro reclamou de Wilton Pereira Sampaio no último jogo (alegou até que o árbitro desligou o microfone, mas por ética não diria as ofensas que sofreu), agora tem que ir à TV e reclamar que a regra não foi cumprida…
Ou só se reclama quando é contra, e a favor se faz vista grossa?
Aguardemos a coletiva de Abel Ferreira. Tomara que não diga que não viu… ou que foi acidental.
IMPORTANTE: pegar BOLA + JOGADOR em carrinho, é Cartão Vermelho.
SOBRE O GOL ANULADO DO PALMEIRAS: Se o Cássio conseguiu colocar a mão na bola, ela não pode ser tocada e deve ser marcada falta se o adversário chutar – não precisa nem o palmeirense tocar no goleiro, somente tocando na bola, deve-se anular (me parece que ele coloca a mão).
Se na câmera mais aproximada mostrar que o Cássio não chegou a tocar na bola, aí foi “fazer média com o Cruzeiro”…
Em 26 de outubro de 1863, findava em Londres uma vitoriosa campanha encabeçada por universitários e pelo jornalista John Cartwright: a da padronização das diversas práticas de ‘football’.
Como o esporte era jogado sob a orientação dos diversos colégios e associações esportivas, não haviam regras únicas para o futebol. Há mais de um século e meio, na Freemason’s Tavern, dessa união de esforços nasceu a “The Football Association” (a FA é a ‘CBF inglesa’), que visava, como mote maior, divulgar um único conjunto de medidas para que o jogo de futebol fosse disputado uniformemente em toda a Grã-Bretanha.
Nascia assim o livro The Simplest Play, que nada mais eram as Regras do Jogo de Futebol, com 14 capítulos.
Vamos a algumas curiosidades? Selecionei 11 itens, já que em 1870 o futebol passou a ser jogado com esse número de atletas, definido pela regra 3 até hoje.
1) As traves (Regra 1) eram compostas apenas por postes; o travessão (ou seja, a parte de cima da meta) só surgiu 2 anos mais tarde, tamanha era a confusão para se determinar se os chutes muito altos tinham sido gol ou não;
2) Infrações (Regra 12) eram resumidas como: ‘são proibidas rasteiras, caneladas e cotoveladas, bem como golpear ou segurar a bola com a mão’; simples assim!
3) Não existia a figura do árbitro (Regra 5), que só surgiu em 1868, e ficava sentado numa cadeira, na sombra, servindo para tirar as dúvidas dos capitães das equipes (que eram as pessoas que decidiam se havia alguma falta ou não em comum acordo). Somente em 1878 é que surgiu o apito, mas ainda não servia para marcar faltas, mas para avisar sobre o começo e término dos jogos. Em 1881, enfim o árbitro entrou em campo e começou a decidir sobre infrações sem a consulta de capitães, fazendo parte da regra.
4) O tempo de jogo (Regra 7) é definido em 90 minutos (1893), com intervalo e acréscimos. Antes, se desse o tempo, encerrava a partida imediatamente, quer a bola esteja no ataque ou não.
5) O pênalti (Regra 14) surge em 1891. Até então, nas faltas próximas ao gol, os jogadores se aglomeravam em cima da linha de meta e formavam um muro sobre ela.
6) Diversas infrações poderiam deixar de serem marcadas, caso a equipe que sofresse a falta achasse que não importava a marcação. Ou seja, nascia em 1903 a “lei da vantagem” (não era o árbitro quem determinava se seguia ou não o lance).
7) O goleiro podia segurar a bola com a mão por toda a sua metade do campo. Em 1907, radicalizou-se e o arqueiro só podia colocar as mãos dentro da grande área. Mas somente em 1921 alguém teve a idéia de que eles deveriam usar roupas diferentes dos jogadores de linha, para não confundir as pessoas.
8) Preocupada com a saúde dos atletas, decidiu-se em 1924 que, se o árbitro considerasse que um jogador estivesse contundido, deveria parar o jogo para que ele fosse atendido. Antes, o lesionado deveria se arranjar sozinho para deixar o campo e o jogo não deveria ser interrompido.
9) Uma revolução aconteceu em 1925: o impedimento (Regra 11) passou a exigir que ao menos 2 atletas (antes, eram 3) estivessem dando condição para que o jogo prosseguisse.
10) Em 1938, numa ‘reengenharia’ esportiva, definiu-se as 17 regras do futebol que persistem até hoje, com algumas alterações ao longo do século.
11) Somente em 1970 permitiu-se substituições de atletas universalmente (Regra 3). Antes (desde 1966), eram permitidas somente em partidas que envolvessem clubes. Também temos a adoção dos cartões amarelos e vermelhos (Regra 12).
É claro que ao longo do século XX outras tantas modificações surgiram, como o tempo de 6 segundos da posse do goleiro com a bola nas mãos, mesma linha deixar de ser impedimento, 3ª substituição, área técnica, entre outras. E no século XXI, o VAR.
E você, teria alguma sugestão para mudanças de Regra do Futebol, no dia do seu aniversário?
Deixe seu comentário:
Eu não confio na Conmebol, por tudo o que já aconteceu historicamente (e num passado recente) envolvendo prisões, golpes, FIFAGate, arbitragem e outras tantas coisas.
Para esses jogos decisivos de volta da Libertadores, escalou-se os supostamente mais experientes árbitros do continente (não necessariamente os dois melhores): Wilmar Roldán em Palmeiras x LDU e Piero Maza no Racing x Flamengo (o mesmo de Estudiantes x Flamengo).
Sobre Roldán, aqui, de outros jogos: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/08/09/wilmar-roldan-no-olimpia-x-flamengo-o-que-esperar/
Sobre Maza, idem: https://youtu.be/bIQc8Dexcm8 (está no final desse vídeo da outra fase).
Ambos sabem apitar. Ambos gostam de uma confusão. Ambos são “espertos”…
Teremos mais uma final com dois brasileiros decidindo? Eu acho que não.
Teremos uma final sem brasileiros? Duvido-e-o-dó.
Aguardemos. Imagino que a final dos sonhos da entidade, seria uma final com times de dois países... (e de preferência, para ela, brasileiro x argentino).
E para o confronto do Massa Bruta contra o Vascão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio – DF
Árbitro Assistente 1: Bruno Raphael Pires – GO
Árbitro Assistente 2: Daniel Henrique da Silva Andrade – DF
Quarto Árbitro: Deborah Cecilia Cruz Correia – PE
Assessor: Anderson Carlos Gonalves – PR
VAR: Diego Pombo Lopez – BA
AVAR: André da Silva Bitencourt – RS
AVAR2: Anderson da Silveira Farias – RS
Observador de VAR: Regildênia de Holanda Moura – SP
Quality manager: Paulo Ricardo Alves de Oliveira – SP
Sávio é irmão de Wilton Pereira Sampaio. Já esteve em importantes jogos da Série A e foi aspirante à FIFA.
Irregular, foi “rebaixado” de divisão por más atuações. Por exemplo: uma enorme lambança em Internacional x Botafogo (vide aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2022/06/19/o-penalti-inexistente-de-internacional-x-botafogo/), e depois em Palmeiras x Red Bull Bragantino (pênalti inexistente de Cleiton em Endrick, vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2023/05/13/penalti-de-cleiton-em-endrick-no-palmeiras-1×1-red-bull-bragantino-ou-nao/).
Como falta árbitro no Brasil, dias atrás Sávio voltou à série A. Tomara que dê conta do jogo.
Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Vasco da Gama pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 26/10, 18h30. Mas desde às 17h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!
Já falamos em outra oportunidade sobre “o imbróglio que envolveu as Associações de Árbitros do Brasil” nos últimos anos. Está aqui: https://wp.me/p55Mu0-3Jd.
Agora, ANAF e ABRAFUT estão juntas no STJD, visando punir criminalmente quem ofender os árbitros.
Abaixo, a nota divulgada:
ANAF E ABRAFUT DECLARAM TOLERÂNCIA ZERO CONTRA ATAQUES À ARBITRAGEM
O futebol brasileiro vive há anos um festival de transferência de responsabilidade, em que erros de gestão, falhas técnicas e falta de planejamento são mascarados por ataques covardes a quem carrega o apito.
Nos últimos dias, no Rio de Janeiro, a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) e a Associação Brasileira dos Árbitros de Futebol (ABRAFUT) apresentaram ao procurador-geral do STJD, Paulo Emílio Dantas Nazaré, uma carta de intenções que institui uma força tarefa nacional em defesa da arbitragem e, consequentemente, em prol do futebol brasileiro.
A iniciativa atuará dentro e fora dos tribunais, com o objetivo de proteger a categoria e responsabilizar civil e criminalmente quem ultrapassar os limites da crítica, da esportividade e da civilidade.
“A ANAF vai à Justiça contra quem atacar veladamente ou publicamente a arbitragem. O tempo da covardia cessou. O respeito não se pede, se impõe.” — Salmo Valentim, presidente da ANAF.
A nova CBF, sob a presidência de Samir Xaud e a direção de arbitragem de Rodrigo Cintra, tem investido e transformado a forma de planejar, projetar e renovar o setor, que herdou uma categoria desestruturada, desmotivada e desacreditada.
O trabalho agora é de reconstrução total, perceptível pelos seminários em todo o país e concentrações mensais no Rio de Janeiro. A cobrança imediata que tem ocorrido é semelhante à de um clube que sai da Série D e luta para chegar diretamente à Série A sob nova direção.
É claro que já sentimos a mudança nestes poucos meses, na organização, no investimento, em projetos e em uma governança de primeira divisão. Como em qualquer processo sério de reconstrução, os resultados mais visíveis não são imediatos, mas é evidente que há rumo, comando, apoio e coragem para mudar.
A ANAF e a ABRAFUT defendem o profissionalismo, a valorização e o respeito aos árbitros brasileiros, mas não aceitarão mais a cultura da intimidação e do linchamento moral que corrói o futebol nacional.
Crítica é parte do jogo. Difamação, não.
Quem ultrapassar esse limite vai responder nos tribunais.
ANAF — Associação Nacional dos Árbitros de Futebol ABRAFUT — Associação Brasileira dos Árbitros de Futebol
Em defesa da arbitragem. Em defesa do futebol brasileiro.
Dois pênaltis inexistentes contra brasileiros, a favor de equatorianos nessa semana.
Pela Sulamericana, Independiente del Valle x Atlético Mineiro: Ruan não comete falta em mercado, ao contrário! Foi falta de ataque. É exatamente aquela situação em que chamamos na várzea de “inverteu a falta”. E dentro da área, o erro virou pênalti.
Pela Libertadores da América, LDU x Palmeiras: apesar do “baile / vareio de bola” que o time brasileiro sofreu, não foi pênalti de Andreas Pereira. Ele não tem intenção alguma de tocar a mão / braço na bola, e seu movimento é natural. Não vale justificar que o “braço estava aberto”, isso não é problema; o problema é estar aberto antinaturalmente, ao invés de naturalmente (e não foi o caso).
Enfim: nos jogos de ida, ambos brasileiros (dessa vez) podem reclamar.
E para o confronto do Massa Bruta contra o Vascão, a CBF escalou a seguinte equipe de arbitragem:
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio – DF
Árbitro Assistente 1: Bruno Raphael Pires – GO
Árbitro Assistente 2: Daniel Henrique da Silva Andrade – DF
Quarto Árbitro: Deborah Cecilia Cruz Correia – PE
Assessor: Anderson Carlos Gonalves – PR
VAR: Diego Pombo Lopez – BA
AVAR: André da Silva Bitencourt – RS
AVAR2: Anderson da Silveira Farias – RS
Observador de VAR: Regildênia de Holanda Moura – SP
Quality manager: Paulo Ricardo Alves de Oliveira – SP
Sávio é irmão de Wilton Pereira Sampaio. Já esteve em importantes jogos da Série A e foi aspirante à FIFA.
Irregular, foi “rebaixado” de divisão por más atuações. Por exemplo: uma enorme lambança em Internacional x Botafogo (vide aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2022/06/19/o-penalti-inexistente-de-internacional-x-botafogo/), e depois em Palmeiras x Red Bull Bragantino (pênalti inexistente de Cleiton em Endrick, vide aqui: https://professorrafaelporcari.com/2023/05/13/penalti-de-cleiton-em-endrick-no-palmeiras-1×1-red-bull-bragantino-ou-nao/).
Como falta árbitro no Brasil, dias atrás Sávio voltou à série A. Tomara que dê conta do jogo.
Acompanhe conosco o jogo entre Red Bull Bragantino vs Vasco da Gama pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Domingo, 26/10, 18h30. Mas desde às 17h30 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!
Já falamos em outra oportunidade sobre “o imbróglio que envolveu as Associações de Árbitros do Brasil” nos últimos anos. Está aqui: https://wp.me/p55Mu0-3Jd.
Agora, ANAF e ABRAFUT estão juntas no STJD, visando punir criminalmente quem ofender os árbitros.
Abaixo, a nota divulgada:
ANAF E ABRAFUT DECLARAM TOLERÂNCIA ZERO CONTRA ATAQUES À ARBITRAGEM
O futebol brasileiro vive há anos um festival de transferência de responsabilidade, em que erros de gestão, falhas técnicas e falta de planejamento são mascarados por ataques covardes a quem carrega o apito.
Nos últimos dias, no Rio de Janeiro, a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) e a Associação Brasileira dos Árbitros de Futebol (ABRAFUT) apresentaram ao procurador-geral do STJD, Paulo Emílio Dantas Nazaré, uma carta de intenções que institui uma força tarefa nacional em defesa da arbitragem e, consequentemente, em prol do futebol brasileiro.
A iniciativa atuará dentro e fora dos tribunais, com o objetivo de proteger a categoria e responsabilizar civil e criminalmente quem ultrapassar os limites da crítica, da esportividade e da civilidade.
“A ANAF vai à Justiça contra quem atacar veladamente ou publicamente a arbitragem. O tempo da covardia cessou. O respeito não se pede, se impõe.” — Salmo Valentim, presidente da ANAF.
A nova CBF, sob a presidência de Samir Xaud e a direção de arbitragem de Rodrigo Cintra, tem investido e transformado a forma de planejar, projetar e renovar o setor, que herdou uma categoria desestruturada, desmotivada e desacreditada.
O trabalho agora é de reconstrução total, perceptível pelos seminários em todo o país e concentrações mensais no Rio de Janeiro. A cobrança imediata que tem ocorrido é semelhante à de um clube que sai da Série D e luta para chegar diretamente à Série A sob nova direção.
É claro que já sentimos a mudança nestes poucos meses, na organização, no investimento, em projetos e em uma governança de primeira divisão. Como em qualquer processo sério de reconstrução, os resultados mais visíveis não são imediatos, mas é evidente que há rumo, comando, apoio e coragem para mudar.
A ANAF e a ABRAFUT defendem o profissionalismo, a valorização e o respeito aos árbitros brasileiros, mas não aceitarão mais a cultura da intimidação e do linchamento moral que corrói o futebol nacional.
Crítica é parte do jogo. Difamação, não.
Quem ultrapassar esse limite vai responder nos tribunais.
ANAF — Associação Nacional dos Árbitros de Futebol ABRAFUT — Associação Brasileira dos Árbitros de Futebol
Em defesa da arbitragem. Em defesa do futebol brasileiro.
Grande Nilson César, obrigado pelo carinho!
Sobre o lance do pênalti de Brazão em Santos x Vitória: https://youtu.be/Iygf3srlChs?si=Omsn3uHzhxPN0FeY
E para o confronto do Massa Bruta contra o Juventude em Caxias do Sul, a CBF escalou,lou a seguinte equipe de arbitragem:
Árbitro: Felipe Fernandes de Lima – MG
Árbitro Assistente 1: Leila Naiara Moreira da Cruz – DF
Árbitro Assistente 2: Felipe Alan Costa de Oliveira – MG
Quarto Árbitro: Maguielson Lima Barbosa – DF
Assessor: Sílvio Eduardo Silva e Silva – MA
VAR: Marco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira – MG
AVAR: Marcus Vinicius Gomes – MG
AVAR2: Rodrigo Carvalhaes de Miranda – RJ
Observador de VAR: Vidal Cordeiro Lopes – BA
Quality manager: Mikael Silva de Araujo – CBF
Felipe Fernandes de Lima já teve altos e baixos na carreira. Começou muito bem, brigou pelo escudo FIFA (representando MG), mas “subiu no salto” na hora errada: debochou de um jogo do Vasco quando estava na série B, teve alguns problemas em campo (como conversar demais com atletas) e caiu de divisão.
Porém, voltou a figurar em jogos da Série A na gestão de Rodrigo Cintra na CBF, e tem feito um boa temporada tecnicamente (exceto em Athletico Paranaense x SPFC, pela Copa do Brasil, pelo polêmico pênalti marcado). Continua com o defeito: conversar em campo (embora tenha diminuído).
Recentemente, se envolveu em outra polêmica: apitou Corinthians x Mirassol no sábado à noite, e no domingo cedo (após viajar na madrugada de carro), apitou um jogo na várzea em Brumadinho (tendo desmaiado ainda no primeiro tempo). Isso não é profissionalismo…
A propósito, sobre profissionalismo na arbitragem, falamos nesse link: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/13/afinal-o-que-e-profissionalizar-os-arbitros-2/
Desejo boa sorte ao árbitro e um grande jogo.
Acompanhe conosco o jogo entre Juventude x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Seguinda-feira, 20/10, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!
Obviamente, qualquer árbitro brasileiro que apitasse o jogão do Maracanã, teríamos polêmica. Árbitros, jogadores, treinadores e cartolas não se ajudam e não ajudam o espetáculo.
Antes dos lances: eu traria (do árbitro ao AVAR 2) uma equipe da Inglaterra, Alemanha ou Itália. E da América do Sul, o argentino (número 1 da Conmebol hoje) Facundo Tello (que apitará LDU x Palmeiras pela Libertadores da América).
Wilton Pereira Sampaio tentou apitar à europeia. Mas se não sabe ou não consegue fazer, dá problema. Porém, é inegável que, ao menos no primeiro tempo, foi bem criterioso em contato físico (e essas foram as discussões – ele quase não marcou lances de disputas mais viris).
No começo da partida, o lance de Jorginho em Gustavo Gómez: o flamenguista não salta com as mãos em movimento de impulso para disputar a bola, mas está com os braços para se apoiar nas costas do palmeirense. Aqui, é muito interpretativo: aquela mão teve impacto na jogada? Qualquer coisa que fosse decidida, geraria polêmica. Eu entendo que o contato (apesar de leve, quase sutil) desequilibra suficientemente para atrapalhar o paraguaio. Eu marcaria pênalti (mas respeito quem fez a leitura de que não impactaria). A única afirmativa que não se pode é: “claramente errou” ou “claramente acertou“.
O lance de Gómez em Arrascaeta: aqui, entendo que não tão viril, eu mandaria seguir a jogada. Wilton manteve o critério.
O pênalti de Fuchs em Pedro: que houve um toque infracional, lógico que houve (tiro livre direto, sem cartão, por imprudência; e na área, pênalti). Acertou o árbitro. Entretanto, segundos antes, Pedro faz o que chamava-se antigamente de “obstrução”. Pedro parou e obstruiu propositalmente o adversário? Ou Fuchs tentou passar por cima dele? Igualmente muito interpretativo (mas eu marcaria a falta, me pareceu intencional – respeitando opiniões contrárias).
Sobre o VAR: não chamou por entender serem lances interpretativos (e isso foi coerente).
Esse jogo dará discussões para a semana toda…
Acréscimo: meu amigo Zé Boca de Bagre disse: “Se o Abel falou que o zagueiro palmeirense derrubou o sãopaulino sem querer há dois domingos, deveria falar que o Pedro trombou com o Fuchs sem querer também, né? Usando de coerência…”
Assim como os jogadores, também o árbitro precisa se preparar para um jogo importante.
Aqui, o “pré-jogo” do juizão. Tomara que ele não apareça no “pós-jogo”… (pois será sinal de que os protagonistas foram os atletas).
Em: https://youtu.be/d1Xdwd-YhOc?si=CX_G5-DUeM0giEPA
Poucos árbitros têm aplicado a Regra dos 8 segundos como limite para o goleiro colocar a bola em jogo, após a sua posse, no Brasileirão.
Na 5ª, no Maracanã, o goiano Jeferson Ferreira fez a contagem contra Jandrei (Juventude) e marcou o escanteio ao Fluminense. Desse escanteio, resultou em um gol…
Que fase do goleiro, hein?
Mas aqui, um porém: na minha contagem, foram 9,5 segundos (contra 11 da TV). Não é a primeira vez que vejo essa situação. E explico:
Devemos contar os segundos a partir da posse definitiva, seguida do equilíbrio. Não é porque o goleiro está em pé com a bola em sua mão, que ele está pronto para recolocá-la em jogo. A contagem deve acontecer a partir da posse com domínio efetivo / equilíbrio (que pode ser ele no chão ou em pé).
Vale tomar cuidado, para não termos marcações equivocadas.
E para o confronto do Massa Bruta contra o Juventude em Caxias do Sul, a CBF escalou,lou a seguinte equipe de arbitragem:
Árbitro: Felipe Fernandes de Lima – MG
Árbitro Assistente 1: Leila Naiara Moreira da Cruz – DF
Árbitro Assistente 2: Felipe Alan Costa de Oliveira – MG
Quarto Árbitro: Maguielson Lima Barbosa – DF
Assessor: Sílvio Eduardo Silva e Silva – MA
VAR: Marco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira – MG
AVAR: Marcus Vinicius Gomes – MG
AVAR2: Rodrigo Carvalhaes de Miranda – RJ
Observador de VAR: Vidal Cordeiro Lopes – BA
Quality manager: Mikael Silva de Araujo – CBF
Felipe Fernandes de Lima já teve altos e baixos na carreira. Começou muito bem, brigou pelo escudo FIFA (representando MG), mas “subiu no salto” na hora errada: debochou de um jogo do Vasco quando estava na série B, teve alguns problemas em campo (como conversar demais com atletas) e caiu de divisão.
Porém, voltou a figurar em jogos da Série A na gestão de Rodrigo Cintra na CBF, e tem feito um boa temporada tecnicamente (exceto em Athletico Paranaense x SPFC, pela Copa do Brasil, pelo polêmico pênalti marcado). Continua com o defeito: conversar em campo (embora tenha diminuído).
Recentemente, se envolveu em outra polêmica: apitou Corinthians x Mirassol no sábado à noite, e no domingo cedo (após viajar na madrugada de carro), apitou um jogo na várzea em Brumadinho (tendo desmaiado ainda no primeiro tempo). Isso não é profissionalismo…
A propósito, sobre profissionalismo na arbitragem, falamos nesse link: https://professorrafaelporcari.com/2025/10/13/afinal-o-que-e-profissionalizar-os-arbitros-2/
Desejo boa sorte ao árbitro e um grande jogo.
Acompanhe conosco o jogo entre Juventude x Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Seguinda-feira, 20/10, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!
Jovens árbitros como Davi Lacerda, aspirante à FIFA, são o retrato perfeito de um mal da arbitragem brasileira: a transferência de responsabilidade ao VAR!
Por ter “crescido” no mundo do futebol com VAR, nunca apitaram jogos importantes sem ele. Não batem no peito, não assumem a bronca e se omitem. No pênalti de Sabino (Grêmio x SPFC), é somente apontar a marca da cal e mandar o gremista bater.
Qual o motivo de esperar um chamado do VAR? O VAR que faça a parte dele, e o árbitro, avise que a sua decisão de campo está tomada pelo lance claríssimo.
Viramos “árbitros de video-game”. Sem uma telona, não sabe tomar decisões.
Poucos árbitros têm aplicado a Regra dos 8 segundos como limite para o goleiro colocar a bola em jogo, após a sua posse, no Brasileirão.
Ontem, no Maracanã, o goiano Jeferson Ferreira fez a contagem contra Jandrei (Juventude) e marcou o escanteio ao Fluminense. Desse escanteio, resultou em um gol…
Que fase do goleiro, hein?
Mas aqui, um porém: na minha contagem, foram 9,5 segundos (contra 11 da TV). Não é a primeira vez que vejo essa situação. E explico:
Devemos contar os segundos a partir da posse definitiva, seguida do equilíbrio. Não é porque o goleiro está em pé com a bola em sua mão, que ele está pronto para recolocá-la em jogo. A contagem deve acontecer a partir da posse com domínio efetivo / equilíbrio (que pode ser ele no chão ou em pé).
Vale tomar cuidado, para não termos marcações equivocadas.
Assim como os jogadores, também o árbitro precisa se preparar para um jogo importante.
Aqui, o “pré-jogo” do juizão. Tomara que ele não apareça no “pós-jogo”… (pois será sinal de que os protagonistas foram os atletas).
Em: https://youtu.be/d1Xdwd-YhOc?si=CX_G5-DUeM0giEPA
Ô, Abel… você é vitorioso, mas não precisa ser cara-de-pau e fazer um escândalo com um pênalti corretamente marcado contrário ao seu time. Quando é a favor…
Falamos em: https://youtu.be/NV5WmLRlVfo?si=k5FDolEWRyC2hb5r
Jovens árbitros como Davi Lacerda, aspirante à FIFA, são o retrato perfeito de um mal da arbitragem brasileira: a transferência de responsabilidade ao VAR!
Por ter “crescido” no mundo do futebol com VAR, nunca apitaram jogos importantes sem ele. Não batem no peito, não assumem a bronca e se omitem. No pênalti de Sabino (Grêmio x SPFC), é somente apontar a marca da cal e mandar o gremista bater.
Qual o motivo de esperar um chamado do VAR? O VAR que faça a parte dele, e o árbitro, avise que a sua decisão de campo está tomada pelo lance claríssimo.
Viramos “árbitros de video-game”. Sem uma telona, não sabe tomar decisões.
E para o confronto do Massa Bruta contra o Verdão, a CBF escalou a seguinte equipe de árbitros:
Árbitro: Raphael Claus – SP
Árbitro Assistente 1: Alex Ang Ribeiro – SP
Árbitro Assistente 2: Maira Mastella Moreira – RS
Quarto Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento – MG
Assessor: Adriano de Carvalho – TO
VAR: Daniel Nobre Bins – RS
AVAR: André da Silva Bitencourt – RS
AVAR2: Marcelo de Lima Henrique – CE
Observador de VAR: Péricles Bassols Pegado Cortez – RJ
Quality manager: Larissa Ramos Monteiro – CBF
Claus dispensa apresentações, tem experiência e é bom árbitro (embora, em 2025, não esteja na mesma fase que o levou à Copa do Mundo de 2022). Porém, o Palmeiras reclamou bastante da sua atuação no ano passado, contra o São Paulo, quando houve muita confusão.
João Martins, por exemplo, foi expulso pelos dizeres: “Tem que apitar para os dois lados, seu critério é uma vergonha. A arbitragem aqui é uma vergonha”. E após o relato na súmula, o auxiliar de Abel Ferreira o chamou de mentiroso.
Não bastasse isso, Anderson Barros, diretor do Palmeiras, também foi citado na súmula e prometeu provar que não disse o que Claus relatou:
“Claus, qual o seu problema com a nossa comissão técnica? Você tem problema, é melhor não apitar mais. Você é tendencioso.”
Enfim: nessa rodada, os FIFAs disponíveis estão escalados e o critério mudou: ao invés de árbitros de outros estados nos clássicos regionais (quando possível), agora locais (Flávio Souza no Santos x Corinthians, Alex Stefano em Botafogo x Flamengo e Zanovelli em Atlético x Cruzeiro).
Tomara que tenhamos uma rodada tranquila…
Acompanhe conosco o jogo entre Palmeiras vs Red Bull Bragantino pela Rádio Futebol Total, acessando:
YouTube: https://www.youtube.com/c/CANALDOLOREDO, ou
Twitter: https://twitter.com/futeboltotalbra,
ou ainda pelo site: http://radiofuteboltotal.com.
Narração de Sérgio Loredo, reportagens de Pietro Loredo, comentários de Lucas Salema e Léo Naja, análise da arbitragem com Rafael Porcari. Quarta-feira, 15/10, 19h00. Mas desde às 18h00 estaremos no ar para levar a melhor transmissão para você!