O MAIOR MAL DO MUNDO CORPORATIVO: O CONHECIMENTO RASO
Por José Renato Sátiro Santiago
Vivemos a chamada “Era do Conhecimento” aquela sobre a qual Peter Drucker, ainda nos idos de 1960, afirmou que o diferencial competitivo iria estar presente nas pessoas que trabalhassem com as informações, as desenvolvessem, e de acordo com o contexto presente, as transformassem em conhecimentos a serem aplicados em suas atividades profissionais. O raciocínio que suporta este entendimento é claro. Apenas o conhecimento aplicado pode gerar aquilo que é essencial para qualquer organização e/ou profissional, a competência.
A grande evolução tecnológica tem impactado de forma consistente este cenário. Hoje em dia as mudanças ocorrem em grande velocidade, bem como seus impactos. Aquilo que ontem era de um jeito, hoje é desse e amanhã será de outro. Isto tem provocado a falta de previsibilidade dos eventos. Diante tudo isso, planejar tem sido algo ainda mais difícil e, ao mesmo tempo, longe de ser descartado. Cada vez é mais complexo afirmar que existe apenas uma resposta correta, mas sim diversas possíveis respostas para as situações, o que tem provocado também o surgimento de múltiplas interpretações para um mesmo fato. Diante disso, o conhecimento passou a ter um prazo de validade cada vez menor, um grande paradoxo para a “Era do Conhecimento”.
A necessidade de possuir conhecimentos específicos cada vez mais complexos vai na contramão de uma frequente constatação de muitos pseudo especialistas presentes no mercado corporativo, que diz respeito a “precisarmos ser generalistas”. Tempos atrás, o genial Ariano Suassuna afirmou que “… a massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto… Nunca vi um gênio com gosto médio.” Fazendo uma breve analogia, o ‘primo’ do gosto médio na arte é o conhecimento generalista no mundo corporativo. O conhecimento generalista, muitas vezes, é raso. Ele tem muito pouca valia no processo de geração de novos requisitos de riqueza, a inovação, que acontece, necessariamente, a partir do conhecimento profundo. Ainda que seja cabível considerar que a visão de alguém novo, ou de fora do processo, possa ser um importante gatilho, a inovação só acontece a partir da disposição daqueles que possuem muito conhecimento. Em tempos de redução da validade deste, saber quem sabe é a grande sacada para nos manter competitivos.
Há ainda aqueles que tendem a afirmar outros mantras que chegam a ser ainda mais constrangedores. Talvez por isso, ou certamente, por conta disso, vivemos uma epidemia de tantas práticas de autoajuda, disfarçadas, na maioria das vezes, com o título de coaching. Pessoas pobremente construídas de conhecimentos explicítos, em sua maioria formadas em barulhentos e caros cursos de finais de semana, e com parcos conhecimentos tácitos, frutos de inexpressivas ou quase nulas experiências pessoais e/ou profissionais, se acotovelam em buscar algo a ser conquistado, verdadeiramente, apenas por aqueles que construíram de forma efetiva seus pilares de aprendizado. Muitas das empresas e profissionais que constroem suas carreiras explorando este filão, levantam a bandeira em prol do conhecimento raso, o mal maior de nossa sociedade. Cabe prevenção. Esta injeção tem como princípio ativo o conhecimento. Com as bençãos de Drucker e Suassuna e sem qualquer contraindicação.
Ramon Abatti Abel foi cotado para apitar a final da Copa do Mundo de Clubes por uma grande virtude: coragem!Expulsou atletas sem fazer média ou ficar se preocupando se era “ainda primeiro tempo ou já segundo tempo”, acionou o protocolo anti-racismo e outras situações corretas. Não foi escalado, supostamente, por questões políticas: havia um iraniano (muito “bom de apito”, sejamos justos, e alinhado com o Ocidente) para ser escalado na Terra do tio Sam e ser cumprimentando por Donald Trump, desafeto da Pérsia (mas essa é outra história).
No jogo desse domingo, voltamos a ver o Abatti Abel do Brasileirão:
– Fausto Vera comete falta em Gonzalo Plata, que poderia ter ficado (popularmente) no “ele, a bola e o gooool” (ou seja: situação clara e iminente de gol).
Apesar do árbitro ter entendido pênalti, o VAR alertou que foi fora da área. E desde algum tempo, a Regra evita a chamada “dupla punição”, que significa: se for falta, Cartão Vermelho; mas se for pênalti, muda-se para Amarelo (goste ou não dessa regra, que eu não curto).
Porém, apesar da falta, o árbitro não expulsou Vera. E por quê?
Provavelmente por não ter entendido como situação clara e iminente de gol. E a FIFA orienta que se considere “os 4 Ds”:
– Direção do gol: Gonzalo Plata realmente partia para o gol.
– Distância da meta: Estava perto dela, tão perto que se pensou em pênalti inicialmente.
– Disputa: Não havia outro adversário de linha, a não ser Fausto Vera, para disputar a bola (penso que isso não se discute).
– Domínio: aqui o imbrolho! Existiu o domínio efetivo, pleno, total? A única explicação para o árbitro desconsiderar o Cartão Vermelho é entender que Gonzalo Plata não tinha essa bola totalmente em seu controle (o que eu discordo).
Diferente do que possa ter interpretado Abatti Abel, para mim o jogador foi impedido de ter domínio pleno pela falta cometida pelo adversário. Portanto, seria Cartão Vermelho. Assim, errou o árbitro.
Qual seria o placar, se o Flamengo tivesse jogado o restante da partida contra o Atlético com um jogador a mais por tanto tempo?
“Não se pode rezar a Deus como ‘Pai’ e depois ser duro e insensível para com os outros. Pelo contrário, é importante deixarmo-nos transformar pela sua bondade, pela sua paciência, pela sua misericórdia, para refletir o seu rosto no nosso como um espelho. “
Sejamos misericordiosos como o Pai é conosco!
IN ENGLISH –
Do we ask for forgiveness and yet fail to forgive? Do we truly pay attention to what the “Our Father” prayer says?
See Pope Leo XIV’s message on his Twitter:
“One cannot pray to God as ‘Father’ and then be hard and insensitive towards others. On the contrary, it is important to let ourselves be transformed by His goodness, by His patience, by His mercy, to reflect His face in ours like a mirror.”
Veja que situação complicada: a CBF promoveu uma intertemporada dos árbitros, visando melhor a arbitragem, e enfocou na Inteligência Emocional. Deu certo?
Avalie:
Sábado, em Fortaleza x Red Bull Bragantino, o árbitro Wagner Magalhãesdescumpriu a Regra ao não expulsar por segundo amarelo o defensor que colocou a bola na mão em lance de Isidro Pitta (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-18Xn), além de não marcar um pênalti legítimo ao Massa Bruta. Repare no patético momento entre árbitro e VAR, onde o camisa 17 tem a perna pisada e Wagner insistiu: “simulou, simulou, simulou” (aqui o áudio: https://share.google/JQqAodDXlSofiSryK).
Neste domingo, no Morumbi, o segundo gol são paulino (Bobadilla) foi anulado por uma bola que bateu no ombro do atacante Luciano! Não foi mão, o árbitro acertou e o VAR o fez mudar de opinião. Cadê a personalidade do bom juizão capixaba?
Here’s a complicated situation: the CBF (Brazilian Football Confederation) promoted an off-season training for referees, aiming to improve officiating, with a focus on Emotional Intelligence. Did it work?
Let’s evaluate:
On Saturday, in the Fortaleza vs. Red Bull Bragantino match, referee Wagner Magalhães violated the rules by not issuing a second yellow card to the defender who handled the ball during an Isidro Pista play (see here: https://wp.me/p4RTuC-18Xn). He also failed to award a legitimate penalty to Massa Bruta. Notice the pathetic moment between the referee and VAR, where the number 17 player’s leg is stepped on, and Wagner insisted: “simulated, simulated, simulated” (audio here: https://share.google/JQqAodDXlSofiSryK).
This Sunday, at Morumbi, São Paulo FC’s second goal (by Bobadilla) was disallowed because the ball hit striker Luciano’s shoulder! It wasn’t a handball, the referee initially got it right, but the VAR made him change his mind. Where is the personality of the good referee from Espírito Santo?
Amigos, compartilho um interessante artigo do Prof José Renato Santiago, a respeito da definição e das conseqüências de algo, infelizmente, corriqueiro em algumas organizações: o assédio moral!
Algo que nos envolve, que nos pressiona, que nos sufoca…
A verdade é que muitas vezes o assédio moral, por ser formado por uma série de pequenas ações, torna-se algo difícil de explicar.
No entanto, a maneira como ele nos atinge é algo claramente notado.
De repente pequenos pedidos e solicitações começam a nos aborrecer.
Não sabendo ao certo o motivo de se haver a necessidade de desenvolver algumas atividades, passamos a questioná-las.
Primeiro internamente, sendo que logo a seguir, aparecerem outras demandas que não possuem qualquer relação com as anteriores.
A confusão começa a fazer parte de nossa mente, e passamos a duvidar cada vez mais de nossa capacidade de entendimento.
Nossa capacidade de discernimento do ponto de vista profissional começa a fraquejar.
Quando enfim decidimos expor as razões de nossas dúvidas junto aqueles que, a princípio, são nossos líderes, nada mais é acrescentado.
Neste momento é quando mais notamos uma certa carência, e o pior, nos culpamos por isso.
E o fluxo parece sempre ser o mesmo, não há diretrizes, tão pouco objetivos claros a serem atendidos, apenas a manutenção de uma falida relação de chefia / subordinado.
Como se o subordinado não tivesse qualquer espaço para desenvolver seu raciocínio e utilizar de suas competências da forma mais adequada.
Aí vem o desanimo, a falta de vontade que é um trampolim para o comodismo.
Muitas vezes, infelizmente, muito embora estejamos dentro de um lema corporativo de defender e valorizar as pessoas, com certa frequência muitos profissionais adotam atitudes que, de firme mesmo, tem apenas o interesse de usar as competências de seus colaboradores de maneira míope sem qualquer preocupação em valorizá-los.
“Pode deixar que penso por você…” ou “Sei bem o que estou fazendo”….passam a ser mais do que simplesmente frases, mas sim diretrizes que limitam a usar de forma pejorativa o que existe de melhor das pessoas.
Cabe a cada um de nós, funcionários, colegas de trabalho e até mesmo “chefes” nos atermos a forma pelo qual estamos construindo nossas relações junto as atividades que desenvolvemos.
Somos pessoas que possuímos nossos valores, temos nossas competências e sendo assim, temos que ser incluídos, ou ao menos informados, das decisões sobre as quais estamos envolvidos de alguma forma… ainda mais que as relações atuais de trabalho não podem se limitar a serem uma evolução das antigas relações existentes ente os senhores e seus escravos.
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
IN ENGLISH –
Friends, I’d like to share an interesting article by Professor José Renato Santiago regarding the definition and consequences of something, unfortunately, common in some organizations: moral harassment!
Something that envelops us, pressures us, suffocates us…
The truth is that often, because moral harassment is made up of a series of small actions, it becomes difficult to explain.
However, the way it affects us is clearly noticeable.
Suddenly, small requests and demands begin to annoy us.
Not knowing exactly why certain activities need to be done, we start to question them.
First internally, and then, soon after, other demands appear that have no relation to the previous ones.
Confusion begins to take over our minds, and we start to doubt our capacity for understanding more and more.
Our ability to discern from a professional point of view begins to falter.
When we finally decide to expose the reasons for our doubts to those who, in principle, are our leaders, nothing more is added.
At this moment, we notice a certain lack most clearly, and even worse, we blame ourselves for it.
And the flow always seems to be the same: there are no guidelines, much less clear objectives to be met, just the maintenance of a failed boss/subordinate relationship.
As if the subordinate had no space to develop their reasoning and use their competencies in the most appropriate way.
Then comes discouragement, a lack of will that is a springboard for complacency.
Unfortunately, often, even though we adhere to a corporate motto of defending and valuing people, many professionals frequently adopt attitudes that, in their firmness, only aim to myopically use their collaborators’ skills without any concern for valuing them.
“Leave it to me, I’ll think for you…” or “I know exactly what I’m doing”… become more than just phrases, but rather guidelines that pejoratively limit the best in people.
It is up to each one of us—employees, co-workers, and even “bosses”—to pay attention to the way we are building our relationships within the activities we develop.
We are people who possess our values, we have our competencies, and as such, we must be included, or at least informed, of the decisions in which we are involved in some way… especially since current labor relations cannot be limited to being an evolution of the old relationships between masters and their slaves.
Ss. NAZÁRIO e CELSO, Mártires, S. VITOR I, Papa e Mártir, S. INOCÊNCIO I, Papa e Confessor / Festa de 3ª Classe – Missa “Intret” com orações e Epístola…
— Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 31 Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32 Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos.” 33 Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.
🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece a Nossa Senhora das Graças:
“- Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe, rogai por nós que recorremos a vós. Hoje, especialmente pelos que se sentem abandonados, ó Senhora bondosa. Amém.”
Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.
🙏🏻 As I run, I meditate and offer a prayer to Our Lady of Grace:
“— O Virgin Mary, Mother of God and our Mother, pray for us who have recourse to you. Today, especially for those who feel abandoned, O kind Lady. Amen.”
Pray, and if what you ask for is for your good, God will answer.
👊🏻 Olá amigos! Tudo bem? S’imbora começar mais uma semana com bastante ânimo?
Por aqui, tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina (controlando o cortisol)?
👊🏻 Hey friends! How are you doing? Ready to kick off another week with plenty of energy?
Over here, everything’s set to sweat it out once again in pursuit of health. Let’s run to produce and enjoy that much-needed endorphin (while keeping cortisol in check)?