Eu estou achando muito legal essa Copa do Mundo de Clubes. Que sacada genial da FIFA (motivada por muita grana).
Não esperava grande desempenho das equipes fora do eixo europeu. E me surpreendi positivamente com os brasileiros. E o que deu para perceber, foi:
- Subestimávamos demais os clubes brasileiros de ponta;
- Supervalorizåvamos na mesma proporção os europeus.
Porém, aqui precisamos tomar cuidado para não nos enganarmos: na Europa, temos os supertimes como PSG, Manchester City e Real Madrid (além de outros que não estão no torneio, como Liverpool e Barcelona). Eles são empresas de entretenimento, com elencos transnacionais. Se jogarem 10 vezes contra os melhores times sulamericanos, em igualdade de condições, vencerão a maior parte dos jogos.
Fora esses times, temos equipes europeias (como os portugueses) que são comuns. Nada de espetacular!
A verdade é que o abismo que vimos surgir entre europeus e sulamericanos no começo dos anos 2000, diminuiu hoje. É fato! Deve-se ao dinheiro, intercâmbio e novos treinadores. Mas a diferença, sejamos honestos, ainda é pertinente.
Em um torneio de tiro curto, se bem treinado e motivado, um improvável pode vencer. Vide a Eurocopa em que a Grécia ganhou em Portugal. Mas independente disso, é prazeroso ver a autoestima do futebol brasileiro ressurgir.
Em seus grupos, até a rodada 2, todos os brasileiros são líderes. E e contarmos os argentinos, idem ao River Plate.
A questão é: até 13 de julho, haverá chance de um brasileiro chegar à final, ou aí já é excesso de otimismo?

